sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 | Autor:

Lerivan Ribeiro
http://www.YogaKobrasol.com.br | [email protected] | 201.3.221.215

Pessoal,
Vamos escrever uma carta de opinião elogiando a matéria ao Fórum dos Leitores. O e-mail deles é [email protected].
Se eles gostarem, podem até publicar a sua carta no jornal ou no site. O importante é mostrarmos nossa presença.
Para eles aceitarem o e-mail, você deve colocar a identificação completa – nome, sobrenome, endereço, telefone e RG.

Caio Melo
http://www.paraviverbem.com.br | [email protected] | 201.3.221.215

Grande Mestrão!

Parabéns pela entrevista. Ficou excelente, como de costume. Precisamos, ainda, aparecer muito mais na mídia. Não só o DeRose, mas cada um de nós, para mostrarmos que de fato somos muitos.

E o trabalho continua!

Um abração do Caio

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 | Autor:

Que inconveniente! Parou tudo… nada funciona. Terá sido um virulento vírus? Ou um protozoário virtual? Ataque de hackers?

Não, nada disso, pois o computador em que trabalho não é conectado à internet. Também não entra nenhum disquete que não tenha a virgindade atestada. 

Foi mesmo uma fatalidade, bem comum nesse tipo de máquina primitiva.

Por que não estou arrasado, arrancando os cabelos? Ora, porque faço back-ups constantes, como todo o mundo sabe que deve fazer!

Então, prossigamos (com os outros computadores) o nosso trabalho como se nada tivesse ocorrido.

José Afonso
http://www.espaceenergie.fr | [email protected] | 88.166.184.241

Este programa gratuito permite configurar back-ups automáticos (diarios, semanais, mensais, etc ) para um disco externo ou mesmo para um servidor na internet por ftp:

http://www.educ.umu.se/~cobian/cobianbackup.htm

abraços,

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009 | Autor:

Não só o nosso hino foi feito em Portugal (pelo Zé Paulo), como também a nossa bandeira. Também foi lá que tivemos a nossa primeira e única medalha comemorativa. E também foi em Portugal que se elaborou a estola acadêmica, chiquérrima, para usar sobre o traje de noite em solenidades de gala. Parabéns, portanto, à nossa Terra-Mãe e ao Luís Lopes que, tirando o hino, foi quem realizou todas as outras iniciativas citadas.

Vamos pedir ao querido Luís Lopes que coloque aqui no post a nossa bandeira, a fim de que todos a conheçamos. O Miguel de Castro, da Uni-Yôga, fez a melhor aplicação de cores no nosso brasão. Luís aplicou essa versão do brasão da Uni-Yôga em cores, do Miguel, no ponto de honra da bandeira. Ficou lindíssimo. Nós merecemos ver o resultado do trabalho desses dois artistas.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 | Autor:

Tenho a certeza de que eu não precisaria lembrar você a respeito da antecedência de chegada, afinal, você é um praticante do Método DeRose, logo, é uma pessoa “lúcida e acordada”.

Faça o cálculo: se levarmos apenas 6 segundos para recepcionar, credenciar, encaminhar ao salão e indicar o local reservado a cada um dos 600 inscritos, se nós formos bem organizados, precisaremos de no mínimo uma hora. Isso, se levarmos apenas 6 segundos por pessoa! Então, precisamos muito, muito mesmo, da sua colaboração.

Como queremos começar pontualmente às 15, será imprescindível que você compareça antes das 14 horas já vestido para a prática, pois não haveria vestiários nem toiletes suficientes para tanta gente trocar de roupa em tempo hábil. Pense em facilitar ao máximo a fluidez.

Leve seus sapatos para dentro do salão e coloque-os junto à parede, o mais próximo possível de você, pois se não fizer isso e deixá-los na entrada, teremos uma montanha de mil e duzentos sapatos. Para encontrar os seus debaixo da pilha, com mais 599 pessoas também querendo achar os seus calçados, nós teríamos que declarar estado de calamidade pública.

Como nossos alunos e instrutores são pró-ativos, sei que gostariam de ajudar a organização. Como ajudar? Não fique esperando convite para entrar. Deixe para conversar lá dentro, enquanto a prática não começa. Eu sei que dá vontade de abraçar e cumprimentar todos os amigos que você não encontra há tanto tempo. Mas deixe para o final. Na saída você poderá abraçar, dar beijinhos, conversar, contar as novidades e convidar seu amigo para jantar ou para sair. Na entrada, terá que ser vapt-vupt.

Lembre-se de que haverá uns 400 automóveis para estacionar, mais alguns ônibus de turismo trazendo os inscritos de outras cidades. Se você comparecer de carro, chegue ainda mais cedo, caso contrário, seu veículo ficará a dez quilômetros de distância. Não deixe objetos, bolsas, pastas, sacolas, livros, nada dentro do carro. Eu desenvolvi uma técnica para que não me quebrassem os vidros à procura do conteúdo do porta-luvas: passei a deixar o porta-luvas aberto e vazio! Não coloque nada no porta-malas depois que chegar ao destino. Se for absolutamente inevitável deixar algo na mala do carro, coloque-o antes de estacionar, longe do local onde vai deixar o automóvel.

Por favor, divulgue este aviso para aqueles colegas que não têm o bom hábito de visitar diariamente o nosso blog e com isso ficam sempre desatualizados. Obrigado pela colaboração.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 | Autor:

Se você tem certificado ou selinho a receber, procure imediatamente a Federação para se inscrever na solenidade que se realizará no dia 13 às 19 horas. Se você é instrutor e for receber certificado, providencie sua beca (toga) com a Federação. Se você for amigo ou parente e comparecerá para assistir, o traje é social, também chamado de passeio completo (masculino: terno escuro, gravata, camisa branca ou azul muito clara, sapatos pretos; feminino: conjuntos ou tailleurs, vestidos mais longos, saltos altos e bolsa pequena).

É muito importante que você participe e traga seus familiares e amigos para que percebam a seriedade da carreira que você escolheu. Leia, abaixo, o post sobre a formatura do Paraná e os consulte comentários a respeito do evento.

Parabéns aos instrutores do Paraná! Tive a alegria de participar da solenidade de formatura dos novos instrutores do Método DeRose em Curitiba, com a presença de autoridades, familiares e amigos dos formandos. Foi um lindo evento, coroado com um jantar, no qual tive a oportunidade de conversar bastante com os pais dos alunos, agora instrutores. Foi muito bom conhecê-los e acho que eles sentiram a mesma coisa. Eu ficaria muito contente se as demais Federações seguissem esse bom exemplo e também realizassem as solenidades de formatura em seus respectivos estados.

Márcia Cordoni
[email protected] | 189.62.43.168

Olá Mestre
Foi muito bom aquele chá na Federação em sua companhia.
Gostaria de pedir prá você postar um recadinho sobre a nossa colação de grau. Há muitos instrutores que ainda não se inscreveram.
Um grande beijo e tenha um lindo dia.
Márcia

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 | Autor:

Rosana Ortega, Presidente do Sindicato Nacional dos Profissionais de Yôga, enviou-nos este link:

httpv://www.youtube.com/watch?v=mYoPqerXHuI 

Já mencionei noutro post que achei uma coincidência (ou sincronicidade) interessante que algumas semanas antes de ser divulgado o nome da novela O Caminho das Índias, eu tenha sido agraciado em Portugal com o título de Grão-Mestre da Ordem do Mérito das Índias Orientais. Acontece que ninguém mais utiliza a forma “Índias”, nem cá no Brasil, nem lá em Portugal. Hoje, chama-se “Índia”, no singular (isso, no Ocidente, já que o nome do país é Bhárata, em sânscrito, ou Bhárat, em hindi). Pois tanto o título da novela, quanto o título honorário a mim concedido, ambos aplicam a forma arcaica, no plural.

Não bastasse isso, dando continuidade aos livros menores que constituem extratos dos livros maiores (como ocorreu com os livros Karma e dharma, Chakras e kundaliní, A síntese do SwáSthya Yôga, ÔM – o mais poderoso dos mantras, Yôga tem acento) acabo de concluir um sobre as viagens à Índia.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 | Autor:

Os Himálayas

Chegando ao meu destino, a cidade de Rishikêsh, fiquei apaixonado pelo lugar. O rio Ganges corre límpido e caudaloso nessa região montanhosa, relativamente próxima da nascente. Pode-se meditar às suas margens, banhar-se em suas águas, cruzar o rio de barco ou pela ponte pênsil. (Ah! Quando conheci essa região a ponte nem sequer existia…)

Rishikêsh é uma cidade muito bonita e imantada com a magia dos séculos. Era uma emoção simplesmente estar ali e saber que aquele solo foi pisado por alguns dos maiores iluminados dos últimos 5000 anos. Ainda hoje, swámis (monges) e saddhus (ermitões) são vistos com frequência. Há dezenas de mosteiros, templos e Mestres de Yôga, de Vêdánta e de outras disciplinas. Os curiosos geralmente deixam-se seduzir pela multiplicidade de escolas e começam a agir como crianças à solta numa loja de chocolates. Misturam tudo, fazem uma bruta confusão e não aprendem nada.

Eu sabia o que queria. Estava indo para o Sivánanda Ashram (pronuncie Shivánanda Ashrám), um dos mais conceituados mosteiros da Índia. Nenhum outro chamariz iria me desviar da meta. Lá encontrei coisas realmente muito boas, tanto que voltei a essa entidade quase todos os anos a partir de então, durante mais de vinte anos. Nesse ashram tive a oportunidade de aprimorar mantras, conhecer mais variedades de pújá, melhorar o sânscrito (especialmente a pronúncia), desenvolver Karma Yôga, Bhakti Yôga, Rája Yôga, sat sanga, meditação, teoria Vêdánta e travar contato com o verdadeiro Hatha Yôga da Índia.

Uma coisa que me chamou a atenção nas práticas de Yôga da Índia, foi o fato de não encontrar lá aquela insistente repetição dos estribilhos comuns nas aulas do Ocidente, recitados com voz doce e de impostação hipnótica, tais como: “calma… não force… suavemente… ótimo, muito bem… cuidado… isso é perigoso…” Ao invés, encontrei ordens severas: “Força! Você pode fazer melhor do que isso! Quero ver mais empenho nessa execução! Aguente mais!”

Eu era jovem, desportista e praticava muito bem os ásanas. Não obstante, às vezes ficava com o corpo todo dolorido depois de uma aula, coisa que no Ocidente não se admite. Mais tarde concluí que a maneira deles era mais coerente, pois Hatha significa força, violência[1].

Na minha primeira prática de Yôga no Sivánanda Ashram, o instrutor mandou-me executar exercícios adiantados, como padmásana, nauli, sírshásana, vrishkásana, mayurásana e outros. E isso sem pedir nenhum exame médico, o que denota um espírito muito mais descomplicado da parte deles. Falou-se livremente sobre a kundaliní (pronuncie sempre com o í final longo), sem o professor assustar ninguém, nem exagerar seus eventuais perigos.

Outra demonstração da descontração reinante no Yôga da Índia é o fato de as aulas serem dadas num clima informal, no qual está aberta a possibilidade do diálogo e até mesmo a de uma anedota posta por um aluno em classe, como ocorreu nesse inverno de 1975. Havia um monge velhinho, cuja função era a de tocar o sino a cada hora certa. Estando muito frio às cinco da manhã em pleno inverno dos Himálayas, ele se refugiou na nossa sala de prática, onde o calor dos corpos de muitos yôgins aquecera o ambiente. No meio da aula ele começou a cochilar e pender a cabeça. Um aluno não perdeu a oportunidade de brincar:

– Olhe lá, professor! O swámiji entrou em samádhi!

O professor riu, todos riram e, em seguida, retomaram a aula com muita disciplina. Aliás, só conseguem essa descontração por existir simultaneamente um profundo senso de disciplina, respeito e hierarquia que falta na maior parte das escolas do Ocidente.

Em suma, gostei do Hatha Yôga e do Rája Yôga experimentados no Sivánanda. Para dar uma ideia do quanto esse ashram (mosteiro) me agradou, basta dizer que ele é de tendência Vêdánta e, apesar disso, recebi lá boas aulas de Sámkhya, o que constitui um raríssimo exemplo de tolerância.

Mais um eloquente exemplo é o fato de que um dos melhores livros de Tantra Yôga foi escrito pelo fundador Srí Swámi Sivánanda, sendo ele de linha oposta (brahmáchárya). Tudo isso contribuiu para, em meus retornos posteriores à Índia, acabar frequentando muito mais essa instituição do que qualquer outra, durante vinte e quatro anos de viagens à Índia.

Depois do Sivánanda Ashram, tive o privilégio de visitar e participar de aulas no Kaivalyadhama, de Lonavala; Iyengar Institute, de Puna; Yôga Institute de Srí Yôgêndra, em Bombaim (atualmente denominada Mumbai); Muktánanda Ashram, de Ganêshpuri; Aurobindo Ashram, de Delhi; todas muito boas escolas, de renome mundial, mas cada qual apresentando uma interpretação, um método e até mesmo uma nomenclatura diferente das outras. Isso me foi tremendamente educativo e ampliou minha tolerância em 360 graus. Nessas viagens conheci pessoalmente e recebi ensinamentos diretamente de grandes Mestres como Chidánanda, Krishnánanda, Nádabrahmánanda, Turyánanda, Muktánanda, Yôgêndra e outros. Segundo os hindus, eles foram os últimos Grandes Mestres vivos, os derradeiros representantes de uma tradição milenar em extinção[2].

 


[1] A palavra hatha é traduzida como violência, força, pelos conceituados autores e livros:

Tara Michaël ‑ O Yôga, Zahar Editores, página 166;

Iyengar ‑ A Luz do Yôga, Editora Cultrix, página 213;

Georg Feuerstein ‑ Manual de Yôga, Editora Cultrix, página 96;

Renato Henriques ‑ Yôga e Consciência, Escola de Teologia, pág. 276 (da 1a. edição);

Mircea Eliade ‑ Inmortalidad y Libertad, La Pléyade, página 223;

Theos Bernard ‑ Hatha Yôga una tecnica de liberación, Siglo Veinte, página 13;

Monier-Williams ‑ Sanskrit-English Dictionary, página 1287.

[2]  No momento em que esta edição é publicada já estão todos falecidos.