terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 | Autor:

Oi De, essa foto foi tirada há uns dois anos atrás. Foi exatamente neste dia que conheci o boi e sua família. Eles estavam no quintal de minha casa de praia. Não sabíamos se eram mansos ou não, pois pertencem a um pescador que invadiu o terreno. Assim, eu o Serginho resolvemos sentar perto deles e fazer amizade. Nandi, foi o nome que demos naquele dia. Também tinha a Parvatí e a Láskshmí.

Bjs Regina Wiese Zarling

Clique na foto para ampliá-la.

__________________

Que foto linda, Regina! Na Índia, conseguimos fotos assim, mas no Brasil os bois costumam fugir dos seres “humanos”. Esse aí deve ter sentido o seu olor agradável de quem não come carne e percebeu que não havia perigo em ficar do seu lado. Merece um poster. Beijinho.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010 | Autor:

Há algum tempo conversava com um amigo sobre a relação do consumo de carnes e o meio ambiente. Ele por sua vez, comentou comigo sobre um artigo que estava escrevendo para conclusão do curso de Pós Graduação em Ecodesign, pela Universidade Positivo de Curitiba. Achei interessante e resolvi compartilhar um trecho que inevitavelmente aos mais sensíveis e conscientes, dói o coração.

Impacto Ambiental do Consumo Animal
Por: Alexandre Tomasoni
[email protected]

(…) O Impacto na vida animal

Todos os anos bilhões de animais são confinados, torturados e mortos para que alguém possa sentar-se à mesa e saborear um pedaço de carne. Este massacre poderia ser perfeitamente evitado apenas com uma mudança no hábito alimentar para uma dieta mais saudável a base de vegetais.
Segundo o Ministério Norte-Americano da Agricultura (2009), só os Estados Unidos abatem mais de oito bilhões de animais por ano, para alimentação. Sendo assim, mais de 22 milhões são sacrificados nos abatedouros americanos por dia, isto é: mais de 950 mil por hora; 16 mil por minuto. Apesar dos progressos dos últimos anos, os animais continuam a ser mantidos em condições de criação precária, mutilados de diversas maneiras, sem anestésicos, transportados por longas distâncias em compartimentos exíguos e insalubres, para serem finalmente executados aos gritos, das formas mais cruéis possíveis.
Os animais criados para consumo, são privados de todos os seus instintos naturais, confinados por toda a vida, desde o nascimento até a morte. A grande maioria desses animais, jamais veem a luz do sol ou pisam em terra, nem tampouco podem mover-se livremente e interagir com seus parceiros e crias.
Segundo Sônia Felipe, (2008), professora de ética e filosofia política da Universidade Federal de Santa Catarina, aves criadas para o abate não tem possibilidade de selecionar os alimentos que desejam consumir, vendo, cheirando. Elas são criadas em gaiolas coletivas, por isso não ciscam. O stress gerado resulta num dos principais problemas que é o canibalismo. Para evitar isso se faz a desbicagem, que nada mais é do que a degeneração do comportamento da galinha (…).
De outro lado, a reprodução artificial faz com que as vacas leiteiras produzam leite ininterruptamente, enquanto seus filhotes são alimentados em tigelas para não engordar e não desenvolver músculos. este bezerro desmamado, ainda é trancado e amarrado num pequeno espaço para que não se mova, permanece no escuro durante seus quatro meses de vida, até ser abatido sem sequer ter visto a luz do sol, tudo isso para produzir a famosa carne nobre de vitelo.
Por sua vez, o sistema de produção da carne suína não é diferente, os porcos tem sus rabos arrancados, seus dentes removidos e assim como os bois, são castrados sem anestesia. Vivem em situações deploráveis até serem abatidos sem piedade, com muita dor e sofrimento. Em países como a China, cães e gatos são considerados animais de consumo, e da mesma forma que tratamos nossos bois, suínos e frangos, os chineses os criam e abatem com inimaginável crueldade.
Os animais são seres sensíveis e inteligentes, capazes de sentir dor, medo e afeto. O consumo da carne tornou-se a causa de maior impacto na vida desses animais, porém existem diversas outras formas de ultrapassar a barreira ética e expor esses seres aos mais diversos tipos de tortura, dor e sofrimento.
A indústria de peles é uma das mais cruéis do mundo, sendo a China fonte mundial da maioria dos produtos de pele, conforme Relatório do Ministério Norte-Americano da Agricultura (2005). Como não poderia ser diferente da produção da carne a produção de artigos de pele utiliza-se de métodos chocantes de colocação de armadilhas, transporte, confinamento e matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados ou estrangulados, nem todos morrem imediatamente, alguns chegam a ser esfolados ainda vivos. Mais de 40 milhões de animais são mortos a cada ano da forma mais hedionda e covarde possível para o uso de suas peles.
(…) O impacto ao animal ainda se estende aos circos que torturam e mantém em condições precárias seus animais, as touradas, rodeios, aos parques aquáticos de golfinhos e baleias, as barbatanas de tubarão que fornecem substância afrodisíaca, enfim, são inúmeras as atrocidades cometidas pelo homem perante os animais e que conduzem o planeta a uma situação dramática de perda de diversidade, extinção animal e aquecimento global. (…)

É uma pena termos que compartilhar toda esta realidade, mas tapar o sol com a peneira não dá mais!

Um beijo carinhoso!

Lu

Unidade Centro Cívico – Curitiba – PR
http://www.derosecentrocivico.org

quarta-feira, 23 de junho de 2010 | Autor:

Felipe Camargo

Olá Mestre. Acabo de fazer minha inscrição para o DeRose Festival o que me dá uma enorme alegria. Mas, meu dia não é de todo feliz por conta de mais uma barbárie cometida pelos “animais racionais” que somos nós. Segue reportagem realizada pelo G1.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL180189-5598,00-ANIMAIS+SAO+ESPANCADOS+EM+DISPUTA+VIOLENTA+NO+INTERIOR+DO+RS.html

Animais são espancados em disputa violenta no interior do RS

Prática acontece em fazenda da família do prefeito de Vale Verde.
Lanças com pregos nas pontas são usadas para bater em touros.

 Do G1, em São Paulo, com informações do Jornal da Globo

O espancamento de animais faz parte de um brutal jogo de apostas que atrai dezenas de pessoas no município de Vale Verde, interior do Rio Grande do Sul.

O acesso à fazenda onde acontece a prática é congestionado. É lá que existe a corrida de bois de carga, uma disputa que mede a força entre touros.

Veja o site do Jornal da Globo
Os animais são presos à canga, uma estrutura de madeira usada para amarrar os touros que puxam os carros de boi. Vence aquele que derrubar o outro e se manter em pé por 45 segundos. Quando a prova termina, o povo comemora.

Para garantir a diversão do público, os peões batem nos animais. A pauladas, homens tentam reanimar touros que já estão caídos com lanças que têm pregos nas pontas. Pessoas que assistem ao espetáculo de horror dizem que o espancamento já foi até mais cruel.

Feridos e sangrando, os animais não resistem e perdem a disputa. Enquanto isso, os jogadores recebem o dinheiro que apostaram no touro vencedor. Toda a movimentação acontece na propriedade da família do prefeito de Vale Verde, Emir Rosa da Silva, que confirma a participação na corrida dos bois de canga.

“Eu vou quando dá tempo e quando a gente tem disponibilidade de horário. Não tem nada de agenda. A gente vai lá assistir… Nessas medidas de força, eu não notei, assim, que houve maus tratos aos animais”, afirmou o prefeito.

A promotora de justiça, Andrea Almeida Barros, assistiu às imagens das agressões e disse que vai apurar a prática de jogos de azar e a participação do prefeito nas disputas. Os envolvidos devem responder por crime ambiental.

“A própria aposta já é contravenção penal. Pode ser considerado jogo de azar. Os maus tratos estão visíveis e, aí, o crime ambiental está bem confirmado, bem configurado com essas imagens”, disse a promotora.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009 | Autor:

É um contador que informa quantos animais (bois, porcos, frangos e outros infelizes) foram trucidados pela insensatez humana desde que você abriu o blog.
Leia mais »