segunda-feira, 6 de julho de 2009 | Autor:

Aproveitando o tema dos últimos posts, é óbvio que o Fest-Yôga de Buenos Aires vai ocorrer da forma programada. Primeiro, porque setembro é daqui a alguns meses. Segundo, porque a cada dia o vírus da gripe muta e está se tornando cada vez mais inofensivo. Terceiro, porque – oh! gente vulnerável à manipulação da mídia! – é só uma gripe!

Como o Ministério da Saúde sempre recomendou que os cidadãos com mais de 60 anos tomem vacina contra as gripes comuns, consultei alguns alunos médicos sobre se já tínhamos vacinas contra esta gripe da moda. Todos me disseram que não precisava tomar

Só recomendo que os argentinos que vivem no Brasil, antes de viajar para Bs.As. verifiquem como está o mise-en-scène na imigração para evitar que sejam barrados ao querer voltar para cá.

Os procedimentos de aeroportos são só mise-en-scène. Quantas vezes vi pessoas tendo que jogar fora um canivetinho suiço ou tesoura de cabelo para poder embarcar no avião. “Medidas de segurança, senhor.” E dentro da aeronave, receberem facas de aço para cortar a comida! Outras vezes, receberam facas de plástico. Mais uma encenação: se a faca pode cortar um bife, também pode cortar uma jugular. E uma caneta esferográfica ou um lápis bem apontado, de grafite duro, nas mãos de um terrorista treinado, pode ser uma arma mortal.

O que ocorre é que as autoridades aeronáuticas precisam mostrar à opinião pública que estão cumprindo a sua obrigação de proteger a sociedade. Lembre-se dos nossos axiomas. Axioma Número Sete: Nada é aquilo que parece ser.

Portanto, vamos logo providenciando com a devida antecedência as passagens aéreas para conseguir bons preços e as inscrições no Festival. Aliás, devido ao carnaval dos noticiários, as passagens estão baratíssimas. Da maior parte das cidades do Brasil, está mais barato pagar uma passagem para Buenos Aires do que para São Paulo. Não deixe passar essa oportunidade!

Fernanda Neis
[email protected] | 201.6.53.176

Vamos aproveitar, porque a passagem, pela Gol, estava por menos de 200 reais o trecho, partindo de São Paulo.
Mais barato que ir pra praticamente qualquer lugar!
Eu também vou!
Beijossssssssssss

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segunda-feira, 29 de junho de 2009 | Autor:

Anahi Flores

Aproveito para avisar que amanhã segunda feira 29 de junho é o aniversário da “Vecina”, também chamada Silvina Tenenbaun, diretora da Sede San Isidro, na Argentina.
Parabéns!
Feliz cumple!
Happy birthday!

Anahí – Buenos Aires
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domingo, 21 de junho de 2009 | Autor:

Martin Pereira

Buen día Mestre!

Hoy es el Día del Padre en Argentina.

Un saludo grande para todos los padres!!!!

Martín
Sede Palermo – Buenos Aires

 

Mis saludos afectuosos a los padres de nuestros alumnos y visitantes deste blog, y a todos los papás de Argentina. Besos cariñosos a todos, desde este abuelo (abuelo es padre en doble). DeRose.

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terça-feira, 2 de junho de 2009 | Autor:

Este diploma já havia sido mencionado, mas não dispúnhamos de imagem. Agora aí está para registro e satisfação de todos nós pela honra e pelo privilégio.

Como a imagem é pesada, coloquei-a em tamanho pequeno. Mas se clicar em cima ela cresce um montão.

quinta-feira, 21 de maio de 2009 | Autor:

Quando estive na Argentina, recebi um diploma do Ministério da Cultura com os dizeres:

Al Maestro De Rose, por su aporte a la cultura y a la educación se le otorga el presente diploma.

Buenos Aires, mayo de 2009.

É sempre simpático compartilhar com os amigos, não é mesmo?

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sexta-feira, 8 de maio de 2009 | Autor:

Voltamos a Paris. A Paris das Américas! Acordamos de madrugada para tomar o desjejum e surprise! É um dos melhores que já degustei. Eu execro os cafés-da-manhã dos hotéis. São medíocres, impera a pobreza de espírito, mesmo nos bons hotéis. Portanto, passei a não descer para o petit déjeneur. Mas a Fée gosta. Então, voltei a descer…

Dos melhores desjejuns, podemos citar os seguintes:

Hotel Sofitel Luxory, de Buenos Aires. Hotel Alvear, Buenos Aires. Hotel Renaissance, São Paulo. Palácio de Vila Flor, o Pestana Palace, Lisboa.

Ontem dei uma charla na Unidad Recoleta. Os alunos eram lindos, jovens e de altíssimo nível. Meus cumprimentos! Depois um jantar no Sirop Folie, que me surpreendeu positivamente. É logo abaixo da Unidade Recleta. Recomendo vivamente.

 

Nota: Nossa profissão é ótima para quem gosta de viajar!

 

 

 

terça-feira, 5 de maio de 2009 | Autor:

Há um fato ao qual dou muita importância. É que algumas pessoas antes de se envolver com a nossa profissão me conheceram como pessoa e só depois de conhecer o ser humano é que decidiram tornar-se alunos ou instrutores do nosso Método. Isso é muito lisonjeiro e me mostra que, afinal, não devo ser tão ruim assim…

Dentre muitos casos assim, há dois em especial que gosto de citar. Ambos eram, respectivamente, o marido e o namorado de instrutoras nossas. São eles o Edgardo Caramella, da Argentina, e o Sandro Nowacki, de Porto Alegre. Esses dois homens me proporcionaram o elogio mais importante desta fase da minha vida. Ambos tinham tudo para antipatizar comigo e para me rejeitar ou mesmo sentir ciúme, afinal, suas parceiras dedicavam parte do tempo que devia ser deles para estar em meus cursos e eventos. Mas ocorreu justamente o contrário. Brotou uma simpatia e um carinho à primeira vista.

Todos conhecem o caso do Edgardo, mas acho que poucos conhecem a história do Sandro. Então vou começar por ela.

Nossa instrutora era a Cleyde Alberti, de Caxias do Sul (RS). Conheci Cleyde em 1979 e logo ficamos muito amigos. Cleide tinha duas filhas que eu conhecia desde pequenas, sete ou oito anos de idade. E agora estavam adultas. Naiana, lindíssima e sempre bem querida, decidiu tornar-se instrutora e mudou-se para Porto Alegre. Seu namorado, Sandro, sempre foi um cara bonitão, louro de olhos azuis, alto, corpo atlético, de dar inveja a qualquer barbado. Sempre que podíamos saíamos os três para jantar, comer uma pizza, ou ficar conversando e ouvindo música no apartamento da Cleyde. Sinto muita saudade daqueles tempos. Desde que nos conhecemos, Sandro sempre me tratou com tanto carinho que carrego o peso na consciência de nunca ter conseguido retribuir, pelo fato de estar sempre trabalhando e não conseguir tempo para saborear momentos de pura descontração ao lado dos que eu amo. Jamais me esquecerei de uma noite em que estávamos Naiana, eu e o Sandro, conversando no apê.  Ele era, na época, fisioterapeuta com clínica instalada e uma carreira garantida. Naquela noite Sandrão me olhou com um sorriso que jamais esquecerei, um brilho doce no olhar e me perguntou (mais ou menos assim): “De, você acha que eu poderia me tornar instrutor e junto com a Naiana abrirmos uma escola do seu Método em Porto Alegre? Nós faríamos um trabalho como você sempre sonhou.” Ah! Sandrão, você nunca vai conseguir avaliar o que eu senti naquela noite. Naquele momento depositei meu coração nas suas mãos. Queria tanto que pudéssemos conviver mais e compartilhar mais a vida, enquanto ela ainda está por aqui… 

O caso do Edgardo foi igualmente emocionante. Sua mulher era representante do nosso Método em Buenos Aires. Ele era o maridão. Um dia foi a um curso para conhecer esse tal de DeRose, de quem a esposa vivia falando. Não poderia ocorrer situação mais propensa a que o marido não gostasse de mim. No entanto, não há nada como conhecer as pessoas, conversar olhos nos olhos. Ambos percebemos que estava ocorrendo um desses encontros que mais parecem reencontros. Rolou uma sintonia, um diálogo de almas, e começou uma relação muito bonita de pura amizade. Quando saíamos juntos ou quando viajávamos os três, com a esposa, falávamos de profissão. Com Edgardo, falávamos de tudo. Até que um dia Edgardo me consultou: “DeRose, você acha que eu daria um bom instrutor de SwáSthya?” E foi assim que ele primeiro se tornou meu amigo e só depois me escolheu como Mestre.

No meu livro Quando é Preciso Ser Forte eu escrevi o seguinte trecho:

“Edgardo gosta de contar que antes de adotar DeRose como Mestre, conheceu o homem DeRose, o ser humano cheio de defeitos, mas que para ele soavam como qualidades. Normalmente, quando alguém entra para o Yôga já passa a olhar DeRose como se fosse um guru, um santo, um ser sobre-humano, que não erra, que não fica triste ou zangado, que não cai doente, que não come nem vai ao banheiro. Com Edgardo ocorrera o contrário do que acontece com os demais que, primeiro adotam DeRose como Mestre e depois se tornam seus amigos. Edgardo conheceu primeiro o outro lado. Pelo fato de ter-se tornado primeiramente meu amigo, todas as fantasias e expectativas mirabolantes dos demais no seu caso não existiram. Viu um DeRose que ficava triste e zangado e todas as outras facetas. E gostou do que viu. Em função disso, um dia me perguntou se eu o aceitaria como discípulo. E, para o bem de todos nós, assim foi.”

Hoje Edgardo é um dos meus melhores amigos, a quem devoto uma grande admiração e um carinho que não cabe no meu peito. E como primeiro me conheceu sem me colocar num pedestal, a possibilidade de se decepcionar comigo é quase nula.

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