quarta-feira, 12 de dezembro de 2012 | Autor:


Nunca perca contato visual com a sua bagagem. Há mais de trinta anos eu viajo sistematicamente para países próximos e distantes, das Américas, Europa e Ásia. Jamais me furtaram coisa alguma.

Nos aeroportos existem quadrilhas especializadas em roubar as malas que são despachadas. A maioria trabalha do lado de dentro. Em viagens diretas, eles têm que trabalhar rápido para sumir com a mala ou para abri-la, mas eles têm experiência. Por outro lado, nas viagens com escala, em que você tem que descer de um avião e embarcar noutro – e suas malas também – eles trabalham mais sossegadamente. Primeiro, porque dispõem de mais tempo. Depois, porque você nunca poderia afirmar com certeza em que aeroporto ocorreu o furto.

Sempre que viajo acompanhado presencio os amigos despachando tudo, pelo ilusório conforto de embarcar com as mãos abanando. Várias vezes testemunhei o resultado: chegando ao destino, a bagagem roubada ou extraviada, meus amigos não tinham nem uma muda de roupa. Nada!

Mas não é só a mala despachada que vira fumaça. Basta olhar para o lado e adeus bagagem. Levando grupos de amigos para a Índia, percebi porque as pessoas são furtadas. A maioria se virava de costas para a bagagem para falar com alguém, olhar alguma coisa que lhes chamara a atenção ou para responder a algum espertinho contratado para desviar suas vistas da mala. Felizmente, eu estava por perto para evitar que o distraído ficasse sem a equipagem.

O truque é nunca perder contato visual com a sua mala. Mas melhor mesmo é jamais perder contato físico. Tem que fazer check-in? Ponha o pé em cima da mala. Vai tomar um lanche no bar ou pagar algo no caixa? Pé em cima da mala. Vai esperar o próximo vôo, sentado mais ou menos confortavelmente, num marasmo que pode dar sono? Recoste-se sobre a mochila, enrosque a alça da bolsa no seu braço, apoie-se na mala de tal jeito que se alguém a mover você caia.

Nos restaurantes, tanto em viagem quanto na sua cidade, mantenha a bolsa não apenas à vista, mas presa da melhor forma possível no encosto. Se alguém tentar levá-la embora, a cadeira vai junto.

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terça-feira, 26 de junho de 2012 | Autor:

 

 

No Canadá, um empresário de sucesso conseguiu projetar e fabricar, na década de 50, um avião, Avro Arrow, que atingia a incrível marca de duas vezes e meia a velocidade do som e uma altitude de 50.000 pés! Era indiscutivelmente o melhor avião de combate do mundo. No entanto, por inveja e politicagens, os inimigos do empresário, para prejudicá-lo, conseguiram passar uma lei que interrompia a fabricação da aeronave.

Quando a fabricação foi proibida pelo Governo Canadense chegou a notícia de que a França fizera um pedido de 400 unidades das turbinas do Arrow e os Estados Unidos queriam comprar todos os aviões disponíveis. Diante disso, a anta que era então Primeiro Ministro declarou que iriam fazer papel de idiotas perante o mundo se a França e os Estados Unidos tivessem o melhor caça jamais construído e eles, canadenses que o construíram, não o possuíssem. Então, recusou-se a vender àqueles dois países e deu ordens de que destruíssem todos os aviões, arquivos, filmes, fotografias, pesquisas, projetos, documentos, qualquer coisa que pudesse atestar a existência de semelhante aeronave.

O empresário que projetou e construiu o Avro Arrow morreu na miséria poucos anos depois da falência. Dez anos depois, a Inglaterra construiu o supersônico Avro Vulcan, segundo algumas fontes, baseando-se em dados obtidos dos engenheiros que haviam participado do projeto Canadense. Inacreditável? Pois é uma história real que virou filme, Arrow – o desafio. Recomendamos que assista a película como apoio de documentação. Para mais informações, consulte o Google.

 

Se você conhecer outros casos semelhantes, por favor, informe-nos. Obrigado.

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domingo, 24 de junho de 2012 | Autor:
     

    Arrow – o desafio

    Sinopse do filme – No Canadá, um empresário de sucesso consegue projetar e fabricar, na década de 50, um avião, Avro Arrow, que atingia a incrível velocidade de duas vezes e meia a velocidade do som e uma altitude de 35.000 pés! Era indiscutivelmente o melhor avião de combate jamais construído em todo o mundo. No entanto, por inveja e politicagens, os inimigos do empresário, para prejudicá-lo, conseguiram passar uma lei que interrompia a fabricação da aeronave. Quando a fabricação foi proibida pelo Governo, chegou a notícia de que a França fizera um pedido de 400 unidades das turbinas do Arrow e os Estados Unidos queriam comprar todos os aviões disponíveis. Diante disso, a anta do Primeiro Ministro declarou que iriam fazer papel de idiotas perante o mundo se a França e os Estados Unidos tivessem o melhor caça jamais construído e eles, canadenses que o construíram, não o possuíssem. Então, recusou-se a vender àqueles dois países e deu ordens de que destruíssem todos os aviões, arquivos, filmes, fotografias, pesquisas, projetos, documentos, qualquer coisa que pudesse atestar a existência de semelhante aeronave. O empresário que projetou e construiu o Arrow morreu na miséria poucos anos depois da falência. Inacreditável? Pois é uma história real.

      

    Cesar Campello
    [email protected] | 189.24.137.193

    Este é de um documentário da rede CBC:

    Esse aqui eu acho que é do filme que você indicou no Yôga Cine. Não sei também se fizeram um outro com o mesmo nome.

    Esse outro também é do filme:

    Aliás nunca consegui encontrar esse filme em locadoras.

    Mais filme

    Avro Arrow (CF105) Tribute

    Há ainda outros videos. Digite”avro arrow” no youtube.

    abraços

domingo, 18 de setembro de 2011 | Autor:

Uma hora e meia no site e por telefone para conseguir comprar uma passagem de ponte aérea Rio/São Paulo é um desrespeito com o passageiro. No final, só conseguimos pagando um ágio de dez por cento sobre o preço da passagem para que aceitassem realizar venda por telefone. Se o site está com problemas (e já não é de hoje!) deviam, no mínimo, fazer a operação por telefone sem cobrar uma sobretaxa. Como essa consideração não foi praticada, o passageiro sente-se extorquido. Extorquido no seu dinheiro e no seu tempo, afinal, uma hora e meia é um desacato ao consumidor.

quinta-feira, 28 de julho de 2011 | Autor:

Este homem estava naquele avião que fez um pouso forçado no Rio Hudson, em janeiro de 2009, e conta sua experiência:

Em certo momento, ele fala sobre como ele, de repente, não se assustou com a possibilidade da morte. Embora ele dê a entender que não ficou assim tão sereno, lembrou-me um pouco aquele seu relato sobre quando o avião em que estava quase caiu.

segunda-feira, 6 de julho de 2009 | Autor:

Aproveitando o tema dos últimos posts, é óbvio que o Fest-Yôga de Buenos Aires vai ocorrer da forma programada. Primeiro, porque setembro é daqui a alguns meses. Segundo, porque a cada dia o vírus da gripe muta e está se tornando cada vez mais inofensivo. Terceiro, porque – oh! gente vulnerável à manipulação da mídia! – é só uma gripe!

Como o Ministério da Saúde sempre recomendou que os cidadãos com mais de 60 anos tomem vacina contra as gripes comuns, consultei alguns alunos médicos sobre se já tínhamos vacinas contra esta gripe da moda. Todos me disseram que não precisava tomar

Só recomendo que os argentinos que vivem no Brasil, antes de viajar para Bs.As. verifiquem como está o mise-en-scène na imigração para evitar que sejam barrados ao querer voltar para cá.

Os procedimentos de aeroportos são só mise-en-scène. Quantas vezes vi pessoas tendo que jogar fora um canivetinho suiço ou tesoura de cabelo para poder embarcar no avião. “Medidas de segurança, senhor.” E dentro da aeronave, receberem facas de aço para cortar a comida! Outras vezes, receberam facas de plástico. Mais uma encenação: se a faca pode cortar um bife, também pode cortar uma jugular. E uma caneta esferográfica ou um lápis bem apontado, de grafite duro, nas mãos de um terrorista treinado, pode ser uma arma mortal.

O que ocorre é que as autoridades aeronáuticas precisam mostrar à opinião pública que estão cumprindo a sua obrigação de proteger a sociedade. Lembre-se dos nossos axiomas. Axioma Número Sete: Nada é aquilo que parece ser.

Portanto, vamos logo providenciando com a devida antecedência as passagens aéreas para conseguir bons preços e as inscrições no Festival. Aliás, devido ao carnaval dos noticiários, as passagens estão baratíssimas. Da maior parte das cidades do Brasil, está mais barato pagar uma passagem para Buenos Aires do que para São Paulo. Não deixe passar essa oportunidade!

Fernanda Neis
[email protected] | 201.6.53.176

Vamos aproveitar, porque a passagem, pela Gol, estava por menos de 200 reais o trecho, partindo de São Paulo.
Mais barato que ir pra praticamente qualquer lugar!
Eu também vou!
Beijossssssssssss

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segunda-feira, 1 de junho de 2009 | Autor:

Embora saibamos que os familiares não chegarão a ler estas palavras, sinto que preciso escrevê-las por uma questão de solidariedade, um sentimento que eu necessito expressar. Sofri na alma a notícia, pois viajo de São Paulo a Paris várias vezes por ano. É uma rota familiar. É um aeroporto em que chego e do qual parto tantas vezes desde 1975.

Como vivo em aviões o ano inteiro há mais de trinta anos e realizo várias travessias do Atlântico por ano, sinto a tragédia muito próxima da minha própria realidade. Por várias vezes, senti de perto o que é uma pane ou um outro inconveniente qualquer a bordo.

Certa vez, eu estava viajando para Paris em companhia do Prof. António Pereira e da instrutora Mariana Rodrigues e quando íamos aterrissar no Aeroporto Charles De Gaule algo deu errado. O piloto arremeteu com tanta força que o ruído das turbinas parecia entrar pela cabine, a aeronave verticalizou tanto que pensamos fosse estolar. Passageiros gritavam, bagagens caíam. Dali a alguns minutos ouvimos a voz trêmula de um assustado comandante dizendo-nos que estava tudo bem, que não acontecera nada. Foi aí que muita gente tomou consciência do quanto chegamos perto de ter acontecido alguma coisa.

De outra feita, um raio atingiu a asa do nosso avião. Foi um clarão ofuscante, um estrondo terrível, um sacolejão na aeronave, tudo isso seguido de indescritível preocupação dos passageiros e comissários de bordo. As pessoas se seguravam instintivamente em seus assentos, como se isso fosse adiantar em caso de acidente. Pouco depois, o comandante avisou que caíra um raio, mas havíamos saído ilesos. Bem, isso, já havíamos percebido!

E quando entraram passageiros que jurávamos ser terroristas (mas deviam estar viajando para explodir alguma coisa noutro lugar); e quando a turbulência parecia partir o avião ao meio; e quando pessoas mal-educadas bebiam demais e geravam tumultos a bordo; e mais isto e mais aquilo e mais os sequestros já descritos no meu livro Quando é Preciso Ser Forte. Não sei como não desisti e ainda estou viajando tanto. Já era para ter fincado pé num só lugar. Contudo, noblesse oblige.

Assim, quando recebi a notícia do sinistro, projetei minha consciência para dentro do avião e revivi cenas pelas quais já havia passado. Mentalmente tentei acalmar os passageiros, onde quer que estivessem, vivos ou não. Depois, passei a dirigir minha atenção aos entes queridos que ficaram em terra, que se despediram deles desejando boa viagem, bem como dos que os aguardavam no destino, esperando sua chegada para cobri-los de carinhos. Que dizer a essas pessoas, senão apenas abraçá-las em respeitoso silêncio?

 

Joao Marcelo

P.S.: se alguém pode fazer as palavras do Mestre chegarem de alguma forma a estas pessoas, ou mesmo a poucas delas, por favor, faça!!!!

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