sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009 | Autor:

Castre seu animal

Não, não é maldade. Maldade é deixar o animal desesperado pelo instinto de reprodução e depois permitir que transe uma ou duas vezes na vida. Costumo escutar: “Preciso arranjar um namorado para ele (ou ela), porque nunca cruzou.” Isso significa deixar o animal experimentar algo que nunca mais vai poder fazer! Uma crueldade. Já imaginou você só poder transar uma vez ou duas em toda a sua vida? No caso das fêmeas, é comum o câncer de mama e de útero que pode ser evitado com a castração antes da primeira menstruação. No caso dos machos, a castração os deixa menos territoriais (menos marcadores de território com a urina), menos agressivos, menos competidores com a autoridade dos donos. Isso significa mais tranquilidade para o cãozinho e menos broncas que ele receberá por seu comportamento inadequado à convivência com outros cães e com o dono. A operação é indolor e de fácil recuperação. O animal continua com vivacidade, será brincalhão e garotão por muito mais anos. Jaya é um bom exemplo dessa vitalidade e brilho no olhar. Com esta atitude, você estará contribuindo para reduzir a população canina e consequentemente poupar a esses animaizinhos tão doces o sofrimento do abandono. Lembre-se de que a prefeitura de muitas cidades os recolhe para sacrificá-los ou para doá-los a “pesquisas científicas”, o que é um destino pior que a morte, de torturas indescritíveis pelo resto das suas vidinhas. Já recolhemos e adotamos vários cachorros que estavam abandonados. No caso do Wilson (da vivi e do Gabriel), que já foi adotado quase adulto, sentimos nítidamente a gratidão dele em suas atitudes. No caso da Sampa (da Mariana Rodrigues), ela foi adotada com dias de vida. A piquerrucha nem sabe que foi abandonada no lixo.

Regina Wiese Zarling
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As minhas duas filhotas, tanto a cachorra quanto a gata são castradas.
Segundo a WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), uma única cadela, com uma vida reprodutiva de 6 anos, pode gerar 100 (cem) descendentes, enquanto uma gata em apenas 2 anos pode deixar 200 (duzentos) descendentes. São números realmente assustadores, desconhecidos da maioria das pessoas. Mas estes números provam que tentarmos reduzir a população com apreensão e eutanásia é, no mínimo, falho, além de ser um crime.

Além do método ser falho, a apreensão pode determinar a disseminação de várias doenças.
Imaginemos a situação em que o seu animal de estimação foge para um passeio na rua, sendo apreendido juntamente com outros animais, alguns dos quais, de rua. Algum destes animais errantes pode estar doente, e contaminar o seu. Quando você vai ao depósito retirar o seu animal, você pode estar levando para dentro da sua casa, para a sua rua, para o seu bairro, doenças que, por não serem usuais da região, encontrarão terreno adequado para se alastrar, contaminando toda uma população que antes não estava doente.

. a solução para estes problemas todos seria a castração
. A CASTRAÇÃO É UMA OPERAÇÃO RELATIVAMENTE SEGURA, QUANDO FEITA POR UM BOM MÉDICO VETERINÁRIO. OS ANIMAIS, GERALMENTE, SE RECUPERAM DA CASTRAÇÃO EM APROXIMADAMENTE UMA SEMANA, COM DESCONFORTO MÍNIMO.

.VANTAGENS:
– EVITAR NINHADAS NÃO DESEJADAS
Ah!, você diria: “Eu jamais colocaria uma ninhada de minha cadela / gata na rua”.
. Está certo, mas o que fazer com os filhotes se ninguém os quiser? E os futuros donos, tratarão tão bem seus “netinhos” como você? Não esqueça que as vezes um filhote só é atraente enquanto é filhote, ou enquanto não destroi o sofá da casa nem faz xixi no tapete novo, ou enquanto não fica doente.
. E os machos que tem dono que fogem de casa e acabam cruzando com uma fêmea de rua? Além de aumentar a população de rua teríamos o perigo também da transmissão de doenças venéreas. Uma doença venérea muito comum nos cães é um tipo de tumor, que é maligno (câncer)

– ANIMAIS CASTRADOS SÃO MAIS SAUDÁVEIS
.Tanto machos comos fêmeas têm menos chances de desenvolver problemas de tumores e infecções nos órgãos reprodutivos.
. Os machos, depois de castrados, têm menos chances de desenvolver problemas de próstata e tumores de testiculares.
. A castração reduz o risco da cadela ter tumor de mama. Se a cadela foi castrada antes do primeiro cio, (aproximadamente seis meses), o risco dela desenvolver tumores mamários é muito reduzido. O Tumor Mamário é, normalmente, um tipo de câncer muito comum em cadelas idosas que não foram castradas. Além disso, cirurgia na fêmeas imaturas é menos propensa a complicações. A remoção completa dos ovários elimina a possibilidade de cânceres ovarianos ou uterinos, que são ocorrências comuns em fêmeas não castradas.
. Com relação às fêmeas, pode ser que elas não sejam boas mães, implicando em risco para a ninhada e em trabalho extra para você. Ou ainda, ela pode precisar de auxilio de emergência durante o parto [por exemplo, uma cesariana] colocando em risco sua vida, e aumentando sua despesa.

Beijos

Milena Rosolen
[email protected] | 189.96.99.7

Olá pessoal, segue mais um site para quem quiser adotar um cachorrinho: http://www.adotaretudodebom.com.br
Bjs Milena

Chrystine Omori
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Konbanwa, pessoal!^-^
Esse aqui é para adotar, mas quem não puder, pode ajudar apadrinhando ou fazendo doações!
E nem precisa ser daqui de São Paulo ;)
http://www.viralataedez.com.br/

 

 

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009 | Autor:

Ela é uma vira-latinha linda, tem dois meses e estava abandonada com fome e com frio dentro de uma caixa de papelão na rua, jogada num canto qualquer. Mariana Rodrigues adotou-a e está toda mamãe. A primeira coisa foi apresentá-la à Jaya, sua irmã de criação mais velha. Para que a Jaya não ficasse triste por sentir que a pequenina estava monoplizando as atenções, fiquei dando-lhe carinho. Depois fatiei uma banana, que é a fruta que Jaya mais ama, e fui brincar de adestrá-la. Ela faz qualquer gracinha por um pedaço de banana. Mariana pegou um pedacinho e colocou ao lado da boquinha da Sampa (esse é o seu nome). Mas, tão pequenina, não sabia o que era e deixou ali. Jaya veio, olhou aquele pedaço apetitoso de banana dando sopa, cheirou e se afastou! Não acreditávamos! Jaya não tocou na comida da nenén… Então peguei um naco da fruta e lhe ofereci. Ela imediatamente abanou o rabinho e aceitou. Que pessoa incrível é essa Jaya! A cada dia eu a admiro mais.

Para que você não tenha que procurar, vou colar aqui a resposta ao comentário do Alessandro Martins, no qual conto a história de adoção do Wilson:

Alessandro, você me emocionou profundamente com o seu texto. Sou um admirador do seu talento. Você é um grande escritor. Gostei muito também do comentário feito pelo Alexandre Kovacs, que reproduzo:

Recomendo um livro excelente sobre cães: “Da dificuldade de ser cão” de Roger Grenier, onde ele apresenta várias histórias sobre famosos autores como Camus, Sartre, Voltaire, Kafka e seus amigos cães.

Este trecho, por exemplo, citação de Maeterlink sobre o privilégio de ser cão é fantástico: “Ele é o único ser vivo que encontrou e reconhece um deus incontestável, tangível, irrecusável e definitivo. Ele sabe a quem dedicar o melhor de si, sabe a quem se dar acima de si mesmo. Ele não precisa buscar uma força perfeita, superior e infinita nas trevas, as mentiras sucessivas, as hipóteses e os sonhos”.

Sobre vira-latas, tenho uma história para lhe contar. Chegando ao Brasil de uma viagem ao exterior, encontramos no aeroporto internacional um serzinho pequeno que ia de passante em passante pedindo para ser adotado. Saltando como uma molinha, como se quisesse se aboletar no colo das pessoas, o rabinho abanando intensamente e um olhar suplicante, não havia como ignorá-lo. Quando veio pulando em mim, fiz-lhe carinho e senti receptividade. Dei-lhe comida. Olhei nos seus olhinhos negros e não consegui deixá-lo lá. Fernanda e Vivi apoiaram minha sugestão de levá-lo para casa e foram, por sua vez, respaldadas pelo Gabriel (que passou a ser o pai do Wilson) e pela Andréa (irmã da Fée). Deixamo-lo durante uma semana em uma clínica, em observação, tomando todas as vacinas. Não caberia mais um ente querido de quatro nem de duas patas em nosso apartamento.
Quando fomos buscá-lo no veterinário sua alegria por nos rever era inacreditável. Vivi se apaixonou por ele e adotou-o. Quando perguntam sua raça digo que é street terrier. Mas é bem possível que tenha mesmo algum ascendente com pedigree. Ele tem uma índole ótima, é ultra educado, logo tornou-se vegetariano com prazer e parece estar nos dizendo o tempo todo “Obrigado, obrigado por me darem um larzinho!”. Quando fomos viajar para passar o Ano Novo no Rio, Vivi teve que deixá-lo na casa da treinadora. Ao retornarmos para buscá-lo, soubemos que ele ficou no portão até as onze da noite esperando que sua dona voltasse. Peça à Vivi para colocar aqui uma foto dele e vai constatar como seu olhar é expressivo.

Mais histórias de cachorros? Leia os posts: Jaya, minha weimaraner vegetariana; Pessoinhas de quatro patas; O seu carro tem cheiro de cachorro? Dê-lhe ração vegetariana!; 100 maneiras de melhorar o mundo (1): adote um animal.

Milena Rosolen

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Chrystine Omori

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E nem precisa ser daqui de São Paulo ;)
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Leilane Lobo

Mestre,

Olha que linda ação!

Você assiste ao vídeo e a PEDIGREE doa um prato de ração para cães abandonados.

Já são + de 100 mil pratos doados.

Vale a pena assistir!

http://www.youtube.com/watch?v=2DR6XqBKkSM

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008 | Autor:

O MELHOR AMIGO

“Existem pessoas que não gostam de cães. Estas, com certeza, nunca tiveram em sua vida um amigo de quatro patas. Ou, se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos para perceber quem estava ali.

Um cão é um anjo que vem ao mundo ensinar amor! Quem mais pode dar amor incondicional, amizade sem pedir nada em troca, afeição sem esperar retorno, proteção sem ganhar nada, fidelidade vinte e quatro horas por dia?

Ah! Não me venha com essa de que os pais ou filhos fazem isso, porque os pais e os filhos são humanos, irritam-se, afastam-se…

Um cão não se afasta, mesmo quando você o agride. Ele retorna cabisbaixo pedindo desculpas por algo que talvez não tenha feito, lambendo suas mãos a suplicar perdão.

Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência.

Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (os com asas) e se dedicam aos seres humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se.

O bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão.”

 

Alguém me enviou este texto, um grande amigo meu, certamente. Mas não assinou. Nem informou de quem era a autoria. Assim, não posso dar o crédito a quem enviou nem a quem escreveu esse texto tão delicado e sensível. De qualquer forma, meu agradecimento a ambos.

DeRose Leia mais »