segunda-feira, 4 de julho de 2016 | Autor:

Há uma experiência muito convincente que costumo fazer em sala de aula e você pode reproduzi-la na sua casa. Material necessário: um ser humano e uma vaca. Coloque o ser humano diante da vaca. Peça que o ser humano mate a vaca com os recursos que a natureza lhe dotou, ou seja, sua força, suas mãos, seus dentes etc. O ser humano vai tentar por todos os meios, vai querer estrangular a vaca, vai dar socos na vaca e não vai conseguir matá-la. Talvez consiga aborrecê-la e acabe levando uma chifrada. Fim da experiência científica. Conclusão: o ser humano não foi projetado para caçar. Além do mais, na natureza ele nem conseguiria se aproximar o suficiente para agarrar o bicho, pois também fomos privados da velocidade que o predador necessita.

Contestação da validade da experiência acima

O ser humano contrapõe que ele é um animal inteligente. Como tal, teve condições de fabricar ferramentas e, com elas, caçar. Já não é lá muito verdadeira essa afirmação, pois estamos tentando provar que por natureza não fomos dotados dessas ferramentas, mas vamos aceitar a contestação e refutá-la com outra demonstração.

Impugnação da contestação

Desta feita, entregamos uma ferramenta de abate – uma faca – e solicitamos que o sujet mate a vaca na nossa frente para provar que, com instrumentos, a experiência anterior ficaria invalidada. Mas, então, o que é que verificamos estupefatos? Noventa e nove por cento dos humanos não têm coragem de enfiar a faca na jugular do bovino! Seria prova suficiente de que não somos predadores naturais? Pelo sim, pelo não, vamos além. Tomo a faca da mão daquele espécimen covarde. “Se você não tem coragem, mato eu a vaca.” Introduzo a lâmina na garganta da desditada. O sangue jorra. E o ser humano… Onde está ele? Ah! Lá está, no canto, vomitando!
Se fosse carnívoro, o simples cheiro do sangue ou a sua visão já daria água na boca. Mas, se ele não é capaz de matar e ainda lhe embrulha o estômago quando outro mata, isso demonstra claramente que nossos instintos são bem diferentes. Aquele reflexo de “pôr para fora” é exatamente o oposto da reação de comer. Talvez não sejamos carnívoros. Quem sabe, somos carniceiros?

Veja esta história narrada com muito humor, em vídeo ou pelo podcast:

youtu.be/3kGfe5EIMMY

segunda-feira, 27 de junho de 2016 | Autor:

O carnívoro é o animal que mata a própria presa e a devora com o sangue ainda quente. O carniceiro é o animal que não tem capacidade ou coragem de matar a própria presa. Espera que outro a mate e devora-a mais tarde, com o sangue já frio.
Exemplos de carnívoros: leão, leopardo, onça, tigre etc. Exemplos de carniceiros: abutre, urubu, hiena… É, parece que estamos em má companhia. Afinal, os seres humanos não matam a própria presa e sim devoram-na com o sangue já frio. Com uma diferença. Os abutres, os urubus e as hienas devoram as carnes em início de putrefação, com algumas horas do animal morto. Os humanos comem as carnes com meses ou anos de estocagem da carne nos frigoríficos. Quando ela é retirada para consumo está verde. Torna-se necessário, então, revitalizá-la com nitratos, nitritos e salitre, que devolvem a coloração avermelhada. Os dois primeiros são conhecidos cancerígenos. Já o salitre é célebre pelo seu uso em colégios internos, mosteiros e quartéis, pela sua capacidade de reduzir o estímulo sexual.

youtu.be/wEBKGrgkZBE

sexta-feira, 2 de setembro de 2011 | Autor:

Acho que você vai gostar do conceito deste blog:

http://contrafile.org/

Além de ter um nome bem-humorado, a ideia é listar e analisar estabelecimentos não-vegetarianos para não-carnívoros. Pelo menos, é o que ele faz na maioria dos posts.

É de um publicitário curitibano.

Beijo do Ale!

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Na verdade, o blog é feito por 4 pessoas. Descobri em uma leitura mais atenta.

O conceito que eles elaboraram para o blog está aqui: http://contrafile.org/contrafile/

sexta-feira, 15 de julho de 2011 | Autor:

Querido Mestre, como havia mencionado, envio ao blog 21 razões para não comer carnes, texto do Dr. Coleman, ele também tem um livreto muito interessante sobre a Medicina “moderna” e seus interesses escusos, este livreto se chama “Seu corpo sabe”, basta digitar desta forma, entre aspas no Google e você terá acesso a versão digital. Vale a pena ler este livreto, tem apenas 8 páginas mas nos ensina muita coisa.
Grande abraço.

Marcello Oliveira
Unidade Savassi

21 Motivos Para não comer carnes

Dr. Vernon Coleman

1- Evitar carne é um dos melhores e mais simples caminhos para cortar a ingestão de gorduras. A criação moderna de animais provoca artificialmente a engorda para obter mais lucros. Ingerir gordura animal aumenta suas chances de ter um ataque cardíaco ou desenvolver câncer.

2- A cada minuto todos os dias da semana, milhares de animais são assassinados em abatedouros. Muitos sangram vivos até morrer. Dor e sofrimento são comuns. Só nos EUA, 500.000 (meio milhão) de animais são mortos a cada hora!

3- Há milhões de casos de envenenamento por comida relatados a cada ano. A vasta maioria é causada pela ingestão de carne.

4- A carne não contém absolutamente nada de proteínas, vitaminas ou minerais que o corpo humano não possa obter perfeitamente de um sistema não-carnívoro.

5- Os países africanos – onde milhões morrem de fome – exportam grãos para o primeiro mundo para engordar animais que vão parar na mesa de jantar das nações ricas.

6- “Carne” pode incluir rabo, cabeça, pés, reto e a coluna vertebral de um animal.

7- Uma salsicha pode conter pedaços de intestino. Como alguém pode estar certo que os intestinos estavam vazios quando utilizados? Você realmente quer comer o conteúdo do intestino de um porco?

8- Se comêssemos as plantas que cultivamos ao invés de alimentar animais para corte, o déficit mundial de alimentos desapareceria da noite para o dia. Lembre-se que 100 acres de terra produzem carne suficiente ara 20 pessoas, porém grãos suficientes para alimentar 240 pessoas!

9- Todos os dias dezenas de milhões de pintinhos de apenas 1 dia de vida são mortos apenas por que não podem botar ovos. Não há regras para determinar como ocorre a matança. Alguns são moídos vivos ou sufocados até a morte. Muitos são utilizados como fertilizantes ou como ração para alimentar outros animais.

10- Os animais que morrem para a sua mesa de jantar morrem solitários, em pânico e terror, em profunda depressão e em meio a grande dor. A matança é impiedosa e desumana.

11- É muito mais fácil ser e manter-se elegante quando se é não-carnívoro.

12- Metade das florestas tropicais do mundo foram destruídas para fazer pasto para criar gado para fazer hambúrguer. Cerca de 1000 espécies são extintas por ano devido à destruição das florestas tropicais.

13- A cada 6 segundos alguém morre de fome por que pessoas no Ocidente estão comendo carne (Quer dizer que no Oriente não conta? Na China, na Rússia, no Leste Europeu, no Japão, no Oriente Médio…  ) . Cerca de 60 milhões de pessoas morrem de fome por ano. Todas essas vidas poderiam ser salvas, porque estas pessoas poderiam estar comendo os grãos usados para alimentar animais de corte se só os norte-americanos comessem 10% a menos de carne.

14- As reservas de água fresca (erro de tradução: não é fresca, é água doce ou potável) do mundo estão sendo contaminadas pela criação de gado de corte. E os produtores de carne são os maiores poluidores das águas. Se a indústria de carne no EUA não fosse subsidiada em seu enorme consumo de água pelo governo, algumas (alguns!) gramas de hambúrguer custariam US$ 35.

15- Se você come carne, está consumindo hormônios que foram administrados aos animais. Ninguém sabe os efeitos que estes hormônios causam à saúde. Em alguns testes, um em cada 4 hambúrgueres contém hormônios de crescimento originalmente administrados ao gado.

16- As seguintes doenças são comuns em comedores de carne: anemias, apendicite, artrite, câncer de mama, câncer de cólon, câncer de próstata, prisão de ventre, diabetes, pedras na vesícula, gota, pressão alta, indigestão, obesidade, varizes. Vegetarianos há longo tempo visitam hospitais 22% menos que carnívoros e por pouco tempo. Vegetarianos têm 20% menos colesterol que carnívoros e isso reduz consideravelmente ataques cardíacos e câncer.

17- Alguns produtores usam calmantes para manter os animais calmos. Usam antibióticos para evitar ou combater infecções. Quando você come carne, está ingerindo estas drogas. Na América do Norte 55% de todos os antibióticos são dados a animais de corte, e a porcentagem de infecções por bactérias resistentes a penicilina avançou de 13% em 1960 para 91% em 1998.

18- Num período de vida um comedor de carne médio terá consumido 36 porcos, 36 ovelhas e 750 galinhas e perus. Você deseja tanta carnificina em sua consciência?

19- Os animais sofrem dor e medo como nós. Passam as últimas horas de sua vida trancados em um caminhão, encerrados com centenas de outros animais, igualmente apavorados, e depois são empurrados para um corredor da morte ensopado de sangue. Quem come carne sustenta o modo como os animais são tratados.

20- Animais com um ano de vida são freqüentemente muito mais racionais – e capazes de pensamento lógico do que bebês humanos de 6 semanas. Porcos e ovelhas são muito mais inteligentes do que criancinhas. Comer esses animais é um ato bárbaro.

21- Vegetarianos são mais aptos fisicamente do que comedores de carne. Muitos dos mais bem-sucedidos atletas do mundo são vegetarianos.

O homem implora a misericórdia de Deus, mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder.

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Bom dia Mestre e amigos!

Estes são 21 dentre muitos outros motivos, alguns não muito educados de se dizer por causarem constrangimento as pessoas que comem carne – e a nossa intenção não é criar esse sentimento de culpa momentâneo, e sim de educar e conscientizar.
Essa semana apareceu no jornal o caso da égua que se desequilibrou da carroceria de uma caminhonete, caiu e foi arrastada por alguns metros. Segundo a notícia, os responsáveis serão penalizados respondendo pela submissão de um animal a maus-tratos, ferimento ou mutilação. (matéria de 14/07 na globo.com)
Eles podiam ter lembrado também que milhares de vacas, porcos, galinhas, carneiros, etc. são submetidos a essas barbaridades todos os dias.

Michele T. Souza
Unidade Londrina

sexta-feira, 7 de agosto de 2009 | Autor:
 

 

Rogério Chimionato – Método DeRose Centro Cívico

Se fôssemos seguir à risca todas as recomendações dos médicos, teríamos que voltar a comer carne, pois a maioria deles a considera imprescindível.

O vídeo a seguir, em inglês e sem legendas, contém uma entrevista com uma vegetariana estadunidense de 70 anos (!) que foi eleita como a “PETA’s Sexiest vegetarian over 50″.

Abraços!!!

Rogério Chimionato

 

 

Ana Ribeiro

Olá Mestre,

Concordo e assino por baixo. De há uns 5 anos até hoje que tenho viajado bastante e não posso imaginar como teria sido a minha vida se não tivesse viajado tanto. Conhecer outras culturas e outras formas de viver faz-nos crescer muito, alarga os nossos horizontes e estimula a nossa imaginação. Quanto à leitura curiosamente comecei a ler muito mais quando comecei a viajar. Todos os minutos que por vezes eram horas esperando o avião partir, aproveitei para ler mais e mais. Curiosamente os livros que mais gosto, depois dos da Nossa Cultura, são precisamente os que contam histórias passadas em outros lugares, muitas vezes envolvendo eles mesmo viagens.

Aproveito para deixar um link para um video de um cartoon que demonstra que não somos de facto carnívoros.

 

Beijinhos e abraços fortes cheios de saudades
Ana Ribeiro
Lisboa

marcos.pletsch

Querido Mestre

Deixo o link de uma matéria sobre alimentação.

O que já se sabia dentro do nosso método está cada vez mais confirmado com este estudo atual.

http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php?acao=bu&id=394

Um grande abraço e um beijão!!

Marcos Pletsch – Unidade Bento Gonçalves – RS

Alexandre Montagna

Mestre, veja que interessante este texto sobre a memória do boi no matadouro. O post é de Lawrence Estivalet, extraído do blog pelotense Defensores dos Direitos Animais. O negrito foi por minha conta.

“Um etólogo (psicólogo de animais) examinou a memória de um boi, que após dois anos não havia esquecido o que havia visto no matadouro.

O psicólogo de animais Patfield comprou um bezerro e um boi em um matadouro em Chicago. Antes, havia combinado que ambos os animais fossem “presenciar” a matança de 150 bois. Em seguida, foram colocados em um caminhão e levados para um pasto com estábulo, que Patfield havia alugado. Patfield conseguiu que cinco abatedores que trabalharam no matadouro de Chicago fossem mostrados, seguidamente, ao bezerro e ao boi durante a matança. Ao longo de dois anos seguintes, os dois animais adquiridos do matadouro não tornaram a ver os abatedores.

Enquanto o boi ficou sozinho, o bezerro foi incorporado, após um ano, a um rebanho. Antes, Patfield lhe havia feito grandes marcas nas orelhas.

Após dois anos, o etólogo convidou os abatedores e os levou de carro até o pasto, onde o boi calmamente estava deitado na relva. Quando os homens desceram do carro, o boi se espantou. Levou apenas 12 segundos. Em seguida, enfureceu-se, devastou o estábulo e jogou-se contra a cerca alta e forte de arame, onde caiu ferido. Ele gemia e urrava de medo, ao ver os homens se aproximarem.

No rebanho (no pasto), o bezerro marcado foi o único que fugiu quando se aproximaram os cinco homens que estavam gravados em sua memória. Ele desembestou em pânico. Esperaram, de propósito, 24 horas para procurar o animal. A equipe de busca encontrou o bezerro após cinco dias, a uma distância de 190 km, onde havia se juntado a um rebanho estranho. Havia perdido 55 kg do seu peso.”

Fonte: Informationskreis gegen
Tierversuche, Konstanz, Suíça

Olá. Vi esta notícia e achei interessante partilhá-la. É sobre uma mulher que viveu na Faixa de Gaza (isso mesmo) durante 110 anos. Segundo o neto dela a senhora era forte e lúcida até o dia de sua morte. Ele diz que tamanha longevidade e força era devido ao fato dela ser vegetariana.
Forte abraço.
http://br.noticias.yahoo.com/s/02112009/40/mundo-morre-gaza-mulher-110-anos.html

Instrutora Thais Lopes
 

E agora um outro texto para compartilhar com vocês…

A melhor alimentação, é a ovolactovegetariana. Pois para o praticante conseguir realizar diversas técnicas mais aprofundadas no Yôga, deve-se estar limpo, de dentro para fora. Sem contar que as carnes em geral trazem dor e sofrimento. Pois o animal que morre, também possui corpo emocional. E carrega consigo em sua morte estas impressões. A vontade de viver está latente em todo ser vivo. E matar algo para comer não faz parte da nossa espécie. Basta colocar uma vaca e um porquinho à sua frente. Colocar uma faca em sua mão. Trancá-lo em uma sala e falar a você: Mate estes animais, ou opte por uma maçã que tenho aqui em mãos. Pois bem… Tenho certeza que sua opção não seria o assassinato. E tenho mais certeza ainda que você não salivaria ao ver a pobre vaquinha e o pobre porquinho, vivos à sua frente. Ainda mais se eu lhe contar que eles possuem os mesmo sentimentos que o seu cachorrinho ou o seu gatinho…
Ah… E os peixinhos? São tão saudáveis… Tanto que são os primeiros a estragar em seu lindo corpinho. Os peixes possuem mais putreficina e carnificina do que os outros animais que você está habituado a comer quando mortos. Vamos fazer um teste? Imagine-se na feira próxima à sua casa. Em frente à barraca que vende peixes. E então exatamente ao meio dia, faça uma inspiração profunda e sinta aquele odor maravilhoso de peixe podre. E olha que aqueles peixes ainda estão ali fresquinhos… E você pode observar as pessoas comprando-os à sua frente… E eles? Também não tinham a mamãe peixe e o papai peixe? Também não queriam viver para permanecerem com as suas famílias? Ou vai me dizer que você adora a natureza… Ah o mar… Como são lindos os peixinhos… Os golfinhos, os salmõezinhos, e você se torna um tubarãozinho… Que mata os pobres peixinhos para comê-los, muitas vezes ainda crus… e quanto mais frescos melhor!!! Pois estragam bem rápido não… É exatamente isso… Estragarão muito mais rápido dentro de você… E produzirão tantas toxinas quanto o resto dos animais que você costuma comer, ou mais…
Ah, mas e os camarões… tão caros… bom… preciso explicar que eles são os lixeiros do mar? Hum… agora você entende perfeitamente o porquê que as pessoas mais sensíveis possuem alergia por comê-los…
Mas será que vou ficar fraco sem comer carnes? E sem a tradicional “Mistura”, vou comer o que?
Garanto que a sua alimentação vai ficar muito mais rica e saudável. Pois você terá uma maior variedade de cores e sabores em seu prato.
Aquele gosto forte de carne, que lhe tira o paladar verdadeiro dos outros alimentos não estará mais presente. E você saberá definir exatamente com um paladar muito mais refinado todos os gostos de tudo que estará em seu prato.
Uma alimentação com vida. Com energia. Com Prána, bioenergia proveniente do Sol.
Imagine a grande diferença de alimentar-se com vida, ou com morte.
Vá naquela mesma feira e veja que linda a barraca de frutas, sinta os aromas, veja a beleza das hortaliças, dos legumes, das ervas e temperos. E mais adiante passe na barraca que vende carnes, lingüiças, mortadelas, presuntos, e sinta este cheiro de morte. De putrefação. E procure observar que o presunto que está ali, fora um dia um porquinho, e as costelas, foram um dia uma vaquinha, e que o franguinho, foi um dia um pintinho lindo, que cortaram o bico, prenderam em uma jaulinha, deram ração com hormônios e antibióticos para ele crescer forçosamente mais rápido, e ser logo abatido para chegar ao seu prato.
Aproveite estas dicas e inove o seu jeito de pensar. Permita-se escolher os alimentos que farão parte de você. Você escolhe de uma forma consciente o que quer colocar dentro do seu corpo.
E tenha orgulho em dizer: eu não faço parte desta matança. Posso não ser “todo o mundo”, e por isso mesmo é que sou única e diferente. Pois a minha parte eu farei nesta mudança.

  

Thiago Madruga

Oi Mestre,

Acho que os Coreanos e Chineses precisam ver o vídeo que está no final desse texto e rever seus conceitos de cultura, uma vez que lá comem carne de cachorro, além de outras carnes também. Ainda bem que o povo brasileiro, jamais aceitaria colocar no seu prato e comer, alguém que sustenta o título “o melhor amigo do homem”.

Cultura é uma coisa engraçada, como se tivesse diferença da vaca para o cachorro. São animais, sentem dor e morrem, são todos iguais. Perante a um acidente ou morte, sentem muito mais dor, porque são muito mais sensíveis que nós, já que dependem de instinto e sentidos aguçados para sobreviverem. Além de terem emoções, inteligência, senso de trabalho em equipe e compaixão com os demais seres

Esse vídeo mostra um cachorro que foi atropelado na rodovia e um outro cachorro entra no meio da pista, que está muito movimentada, fazendo um resgate. Ele consegue o perigoso e difícil trabalho de tirar seu amigo do meio da pista e levar até o acostamento. Repare que ele foi tão inteligente na hora de resgatar, que não arrastou com a força da boca, para não machucar e ferir mais o pobre coitado, mas sim com a força das patas!

Link do vídeo -> http://www.youtube.com/watch?v=eDJM-gNNKGU

Abraços

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segunda-feira, 22 de junho de 2009 | Autor:

Comíamos muitos cereais, raízes, frutas e hortaliças, ovos, leite, coalhada, queijo e manteiga. Algumas tribos do noroeste alimentavam-se também de peixes, mas na nossa região considerávamos primitivismo agarrar um animal, ave ou peixe, matá-lo brutalmente e devorá-lo como fazem os mais selvagens predadores.

Nós nos afeiçoávamos às cabras e búfalos, mas não conseguíamos sentir afeição pelos tigres que matavam e dilaceravam nossos animais e parentes. A maior parte das famílias já havia perdido pelo menos um ente querido morto por algum animal carnívoro. Não podíamos descer ao mesmo nível animalesco dessas feras.

Como observávamos muito a natureza à nossa volta, percebíamos que os animais vegetarianos eram amistosos e podiam ser amansados a ponto de trabalhar conosco; e os deixávamos dormir ao nosso lado sem perigo de sermos atacados por eles no meio da noite. Nenhum animal carnívoro pôde ser domesticado para trabalhar para nós, para ser montado ou para puxar uma carroça. Somente o cão se afeiçoou ao homem e, mesmo assim, não nos dava leite nem puxava nossos arados e só servia para a guarda, muitas vezes representando perigo para nossos vizinhos.

Notamos também diferenças entre as tribos, que podiam ser atribuídas aos hábitos alimentares. O corpo dos que não abatiam animais para se alimentar de suas carnes mortas era mais saudável, a pele bonita e macia, o semblante apaziguado e amistoso. Os do noroeste, além de serem fisicamente mais rudes, quando algo os desagradava aceitavam tranqüilamente sangrar o desafeto, pois estavam habituados a derramar sangue dos animais.

Nossas comidas também eram mais saborosas e aromáticas. Certa vez provamos da comida feita por um clã nômade que nos visitara. Às carnes, é claro, tivemos repulsa e não admitimos colocá-las na boca, até por uma questão de higiene. Mas alguns vegetais que as acompanhavam, aceitamos. Não tinham gosto de nada. Era como se eles achassem que comida era a carne, e que esta não precisava de temperos. O resto não merecia nenhum cuidado especial. Quando lhes oferecemos nossos vegetais preparados em fornos, com leite e manteiga, condimentados com ervas e sementes aromáticas, largaram de lado a deles e preferiram a nossa comida. Também nos pareceu que não conheciam a arte de fazer pão, pois, sendo nômades, não plantavam os cereais e, assim, davam preferência à caça e à pesca.

Tínhamos vários tipos de pão, cada qual com uma seleção de grãos e ervas, e com um formato diferente. Porém, era sempre pesado e duro. Quando perguntei à minha mãe se não podia ser mais macio, ela riu, fez uma careta e não me respondeu. Fiz-lhe outra careta e continuei mastigando meu pedaço de pão. Mais tarde, descobri que podia deixá-lo um pouco no leite e conseguia a maciez desejada.

Uma iguaria que preparávamos era uma combinação de grãos, deixados de molho em água e ervas aromáticas durante a noite. No verão, comíamos esse prato cru, acompanhado de coalhada. No inverno, o cozinhávamos e nos servíamos dele ainda fumegando.

Nossa família tinha um carinho especial por um arbusto que dava umas sementes redondas, escuras e brilhantes, que eram moídas e guardadas para serem adicionadas a algumas receitas. Além de perfumar o alimento e enriquecer o sabor, dizia-se que tinha a propriedade de aumentar a energia para o trabalho e evitar doenças.

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