sexta-feira, 15 de abril de 2011 | Autor:

Às vezes, não temos noção de como o Método vem influenciando o comportamento das pessoas de vários países ao longo das décadas. Conseguirmos influenciar o mundo a partir de propostas divulgadas em língua inglesa, é fácil. No entanto, tê-las tornado conhecidas a partir do português, isso foi realmente algo de que podemos nos orgulhar pela validade e impacto que contêm.

A partir da década de 1960, inspirados na filosofia Shakta e em esculturas hindus, começamos a propor a depilação pélvica total como sinal de civilidade, por razões estéticas e higiênicas. Como surgira no Rio de Janeiro, cidade de praia, a ideia foi muito bem aceita, pois facilitava a vida das mulheres. A partir do Rio, centro gerador de modas e tendências, costume se espalhou pelo país. No início, somente as praticantes femininas aderiram. Os homens queriam permanecer peludos. Depois, como é natural em uma cultura matriarcal, as mulheres passaram a educar os homens ensinando-lhes a adotar essa atitude, mais elegante e civilizada. Passados uns anos, essa prática brasileira ganhou o mundo e hoje é conhecida em vários países como brazilian waxing.

O brazilian waxing teve origem na Nossa Cultura, na escola do Rio de Janeiro, na década de 1960. Mas não foi só esse conceito comportamental que tivemos o privilégio de inserir no mundo. Continue frequentando nosso blog e você ficará impressionado com a abrangência e relevância do Método.

terça-feira, 1 de março de 2011 | Autor:

Entenda que não estamos propondo trocar o nome do produto cultural com que trabalhamos. Chamar de Método DeRose, mas continuar apenas dando classes de ashtánga sádhana terças e quintas das seis às sete, isso não é ensinar o Método. Isso é ensinar SwáSthya. O que caracteriza o Método DeRose é a ênfase nos conceitos comportamentais transmitidos pelo exemplo e aplicados na vida real. Para tanto, é preciso incrementar as atividades culturais dentro e fora da escola, a fim de que os alunos possam conviver com os mais antigos já identificados com o nosso modus vivendi e, dessa forma, assimilar uma Cultura.

O Método DeRose não é o SwáSthya com outro nome. Método DeRose uma urdidura de técnicas e conceitos, da qual os conceitos são muito mais relevantes.

CONCEITOS

Os conceitos são subjetivos e não devem ser assimilados por doutrinação. Eles são transmitidos pelo exemplo, através da convivência e de atividades culturais, tais como:

Atividades na escola:

noite de cine (exibição de filmes que tenham uma mensagem, mas que sejam muito interessantes – recomendamos principalmente as comédias);

círculo de leitura;

gourmet (reuniões de degustação, incluindo a elaboração conjunta dos pratos que têm o sabor da nossa Cultura);

círculos de mentalização (para a criação ou reforço de arquétipos);

sat sanga (grupos festivos);

cursos na escola;

conversas do Sistematizador com os alunos.

Atividades externas:

jantares em pizzarias, lanchonetes, churrascarias e restaurantes finos para ensinar o que nós comemos e que podemos encontrar nossas preferências em praticamente qualquer lugar;

saídas com os alunos para concertos, vernissages, inaugurações, lançamentos de livros, teatro e cinema;

ações voluntárias em comunidades carentes;

cursos noutras escolas da rede;

passeios com cães em parques;

caminhadas;

praia;

viagens;

solenidades;

festivais e outros eventos culturais.

Mas os conceitos estão registrados em algum lugar para servir de orientação?

Sim, eles estão ensinados nos livros:

Eu me lembro…

Método de Boas Maneiras

Método de Alimentação Inteligente

Método de Educação para Cães (e Humanos)

Alternativas de Relacionamento Afetivo

Quando é Preciso Ser Forte

Código de Ética

Mensagens

Pensamentos

e futuramente:

Manual de Civilidade

Coisas que a vida me ensinou

 

sábado, 26 de fevereiro de 2011 | Autor:

Boa tarde Mestrão. Acabei de ver esse vídeo e achei sensacional. Quem dera não fosse preciso um empurrão tão grande para que todos sorrissem assim. Um grande beijo. Felipe Camargo — Unidade ITU

quarta-feira, 17 de novembro de 2010 | Autor:

Mestre,

Sei que o seu tempo é ultra-corrido, mas dê uma olhada neste vídeo, FANTÁSTICO:

mahá abraço…

Murilo — Uni. Vila Mariana

terça-feira, 15 de junho de 2010 | Autor:

Na verdade, não mudamos nada. A grande novidade é que não temos novidade nenhuma. Com o incremento do Método DeRose, apresentamos uma nova abordagem, mas o conteúdo é antigo e nada mudou. Trata-se de apenas uma visão mais expandida, uma outra percepção da mesma cultura, só que agora, sem estarmos espremidos e asfixiados pelos estereótipos da civilização ocidental que não nos permitiam ser compreendidos pelos nossos amigos e familiares, pela sociedade e pela Imprensa, que nos enxergavam sob a lente colorida e distorcida de um fundo de garrafa por causa do rótulo oriental carregado de pré-concepções.

Como algumas pessoas só leem os posts mas não se deteem nos comentários dos colegas, vou transcrever, abaixo, aos nossos leitores, algumas respostas dadas por eles. Acho que elas podem vir a ser úteis e esclarecedoras para muita gente.

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Fiquei bem feliz com o seu comentário, Emerson. É isso mesmo. Você compreendeu cem por cento. Eu só não diria que “hoje mudou”, porque na verdade não mudou nada. Apenas tomamos consciência de que nestes 50 anos de magistério o Método foi se formatando e se expandindo muito gradualmente, de forma natural, e num dado momento assumimos que fazemos outra coisa. Mas que essa coisa, o Método, continua contendo o Yôga em seu acervo, na parte das técnicas. Por isso, em sala de classe, continuamos pronunciando a palavra mágica. Por isso, continuamos escrevendo e publicando livros sobre esse assunto. Apenas precisamos compreender que o Método engloba essa filosofia hindu milenar, mas não se restringe às suas técnicas e abrange muito mais. O “muito mais” são os conceitos, proporcionando uma visão livre de estereótipos, sem sânscrito e que nos permitirá mudar o mundo. Os conceitos são propostas comportamentais que nos permitem reeducar todos quantos estiverem receptivos para melhorar e crescer, inclusive em civilidade, responsabilidade social e consciência ambiental. Os conceitos juntamente com as técnicas constituem uma cultura. Por isso é importante ter claro que não mudamos nada. Não há nenhuma novidade no conteúdo. É uma nova abordagem de um conteúdo antigo que preservamos com muita reverência. Um beijão para você e seja bem-vindo de volta à egrégora que lhe tem muito afeto.

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luis roldao
Unidade Marquês de Pombal – Lisboa – Portugal

Bom dia, Mestre!

Os jovens hoje estão a começar todas as experiências mais cedo, inclusive as mais destrutivas. Mas entre as aceites pela sociedade, estão sempre a inventar outras, como por exemplo misturar medicamentos.
Mas a ideia que me vem à cabeça é o título daquele post “Nós não temos ideia da nossa relevância”. Com toda a segurança é muito mais forte do que nós nos apercebemos, diariamente. Mesmo há pouco tempo, uma das novas alunas comentava isso comigo, a alegria de todos sem ser preciso beber álcool ou tomar drogas. É lindo!

Grande abraço
Luís Roldão – Unidade Marquês de Pombal/Lisboa

Sempre digo que se tudo o que propomos (respiratórios, técnicas orgânicas etc.) fosse uma inóqua ilusão, ainda assim nosso trabalho mereceria todo o apoio dos pais, da sociedade e da imprensa unicamente pelo fato de manter tantos jovens longe das drogas, do fumo e do álcool.
Um forte abraço, Luís.

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Sou praticante do Centro Cívico.
Vamos ver se eu entendi…
Afirmo, ao indagador, que pratico o Método DeRose no lugar de Swásthya Yôga. Que faço coreografia do Método DeRose e não coreografia de Swásthya Yôga. Não digo a palavra mágica (Yôga) quando mencionar o Método DeRose.
Estou com uma dúvida: No dia 18 de fevereiro que é o dia do Yôga, tenho que evitar associar o termo Yôga com o Método no dia ou vai ser mudado para dia do Método DeRose? Ou então o que digo, uma vez que eu sempre faço a prática no parque aqui em Curitiba neste dia e sempre tem a imprensa entrevistando os praticantes?
Abraço. Alceu

Muito boa questão, Alceu. Muita gente deve estar com a mesma dúvida. Lá vai o esclarecimento:
Quando se tratar de Yôga (por exemplo, quando se comemora o Dia do Yôga) não se menciona Método DeRose. Continuaremos publicando livros de Yôga. Neles, a palavra Yôga, obviamente, aparece. Nesse caso, evitamos usar Método DeRose no texto dos livros. Esse tropeço ainda acontece, mas vamos limpando aos pouquinhos. Numa aula de Yôga, de SwáSthya, dizemos essa palavra várias vezes porque aí estamos tratando da parte técnica do Método e o Yôga está embutido aí, na parte técnica. Assumimos com os nossos alunos que essa palavra pode ser usada sem restrições dentro das nossas escolas, pois quando um de nós verbaliza “Yôga” o outro entende e sabe a quê estamos nos referindo; mas da porta da escola para fora, não usaremos a palavra mágica com os nossos amigos, conhecidos, desconhecidos, colegas de trabalho ou familiares, porque eles entendem outra coisa completamente diferente por essa mesma palavra – e talvez seja isso que ainda está faltando: que os nossos instrutores dêem esta explicação, desta forma, aos seus alunos.
Obrigado por nos ajudar. Um forte abraço para você.

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Luisa Sargento

Mudando um paradigma

Dizem que o Homem é um animal de hábitos e, como tal, usamos isso como desculpa para sistematicamente não acompanharmos o ritmo DeRose, sem perceber o quanto isso prejudica o trabalho geral da egrégora e todo o esforço do mentor para nos levar na direcção certa.

Quem já utiliza o Método DeRose, quando se refere à Nossa Cultura, sabe o interesse que desperta no outro e como isso marca o diferencial, abrindo portas para actuarmos e mostrarmos quem somos e o que é a Nossa filosofia de vida.

Já todos comprovámos o que a palavra mágica induz no outro e como isso prejudica o nosso envolvimento na sociedade e fico muito admirada quando observo que, apesar disto, alguns de nós continuam a usar a dita palavra que se refere apenas à técnica e não engloba os conceitos comportamentais nem teóricos usados por nós.

Ora se nós estamos a caminhar para uma Nova Abordagem de três filosofias ancestrais, cujo nome erudito engloba a tal palavra mágica, mas não queremos que os estereótipos de abordagens diferentes nos acompanhem, temos de urgentemente mudar o paradigma e usar o nome real daquilo com que trabalhamos, sem confundir quem nos ouve.

Um exemplo:
eu chego a uma loja de cupcakes e pergunto à empregada se são queques e ela responde: são uma espécie de queques!
O que é q eu vou pensar: ah afinal são só queques!!!

A mesma situação com resposta diferente:
eu chego a uma loja de cupcakes e pergunto à empregada se são queques e ela responde: não, são bolos que levam estes ingredientes e são ornamentados desta forma, conferindo um aspecto fantástico e um sabor maravilhoso!
O que é que eu vou ficar a pensar: uau vou experimentar, até que os ingredientes são parecidos com os dos queques mas parece-me que são algo mais e não apenas um queque banal.

Assim, acho que temos todos seriamente que pensar no assunto e fazer tudo com a consciência que o Nosso Método nos induz, tendo em atenção os detalhes e actuando de forma profissional, atenta e responsável, pois se assim não for prejudicamos uma egrégora inteira.

beijinhos para todos

Luísa.

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Mario Vendas

Olá Mestre,

Como está? Espero que esteja tudo maravilhoso!

Aproveitando o link deste assunto, será que não corremos o risco da imagem visual do nosso logótipo (o yôgin) passar uma mensagem associada à famigerada palavra mágica?

Queremos afastar a ligação da palavra mágica do Método porém, na mensagem visual podemos criar uma brecha para que possa acontecer isso mesmo, isto pela forte associação da imagem com a palavra em questão.

Penso que ao mantermos o desenho do yôgin ligada à nova abordagem, seria como querer que as pessoas associassem a cor vermelha do semáforo com uma nova perspectiva: de avançar.

Espero que tenha conseguido passar esta perspectiva da melhor forma.

Com admiração,

Mário Vendas

Querido Amigo, ainda estamos em fase de transição. Quase concluída, é verdade, mas todas estas dúvidas que estão sendo respondidas nos trazem à realidade de que a mudança de paradigma está em curso. O ícone do yôgin estabelece o link. Está previsto para em algum momento no futuro não usarmos mais esse ícone. Talvez seja substituído pela nossa flor-de-lis. Talvez por outra coisa. Talvez por nenhum símbolo. Ou, ainda, talvez, quem sabe, permaneça – já que ficou tão bonito. Esperemos que no futuro a palavra mágica e os conceitos a ela atrelados passem a ocupar uma posição mais justa e perfeita na percepção da opinião pública e da Imprensa.

Quanto ao fato de que a presença do yôgin no logo do Método seria como se acendêssemos a luz vermelha de um semáforo e quiséssemos que as pessoas avançassem, devo lhe informar que no Brasil é assim. A luz vermelha do semáforo significa  avançar com cuidado (extra-oficialmente, é claro!). É o que estamos fazendo com o ícone do yôgin.

Um beijão para você, Mário. Suas contribuições neste blog são sempre muito importantes.

sexta-feira, 28 de maio de 2010 | Autor:

Estou escrevendo um novo livro. Ele se denomina Manual de Civilidade. Pensei que fosse sair um pocket, mas há tanta coisa interessante relacionada ao tema que, parece, vai sair um livro de porte maior. Por outro lado, todos os dias quando releio para prosseguir, descubro que havia mais tópicos a ser abordados e que eu havia deixado de fora. Assim, me ocorreu que você pode me auxiliar, sugerindo temas e até inserindo sa sua opinião a respeito. Dessa forma, tenho a certeza, o livro vai ser mais abrangente e conterá também a sua participação. O que você acha?

terça-feira, 23 de março de 2010 | Autor:

Querido Mestrão

Passeando por blogs e sites, encontrei a matéria abaixo. Serve para refletirmos sobre tolerância, civilidade e boa convivência.

httpv://www.youtube.com/watch?v=tdfac5OQZ4k

http://colunas.globoesporte.com/estevesjunior/2010/03/23/reflexao-para-o-classico/

Um mahá abraço do Caio Melo
Unidade Kobrasol – Florianópolis – SC
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