domingo, 10 de maio de 2009 | Autor:

Durante quase cinquenta anos, nós nos esforçamos por corrigir falsos estereótipos (para mim, todos os estereótipos são falsos) sobre a nossa filosofia e sobre o nosso trabalho. Fomos bem-sucedidos sob um certo aspecto, pois conseguimos definir muito bem o que não somos. Não somos terapia, não somos seita, não somos ginástica, não somos zen, não somos auto-ajuda, não somos esoterismo…

Mas não conseguimos dizer de maneira resumida, simples e clara o que somos. Talvez com mais cabeças pensantes consigamos uma definição do Método DeRose que seja facilmente compreendido pelo público leigo e possa mobilizar as pessoas certas a visitar uma escola do Método.

Para ajudar você na elaboração da sua sugestão, vou-lhe fornecer alguns dados. Não é para mencioná-los, mas apenas para que você se situe:

1) Método DeRose é constituído por técnicas e conceitos.

2) Nenhum dos dois é moderno. As técnicas e os conceitos são inspirados em um período muito antigo.

3) Sabemos que a meta dessa Cultura é o estado de consciência expandida que nos proporcione o autoconhecimento; sabemos que durante o percurso ocorrem consequências benéficas para o organismo e psiquismo do praticante; sabemos que não trabalhamos com foco nos benefícios. Como explicar isso em uma frase de até dez palavras?

4) Quem está dentro sabe que o mais importante é a coisa em si, Nossa Cultura, nossa belíssima proposta de revolução comportamental que torna as pessoas melhores e mais felizes. Fazemo-lo por que nos dá prazer, não para receber qualquer tipo de benefício. Mas como classificar ou resumir isso aos nossos amigos e familiares?

5) Queremos compartilhar nossa descoberta com os entes queridos, mas não desejamos doutrinar nem convencer ninguém de coisa alguma. Como expor isso em uma pequena definição que seja cativante, mas não queira vender nada?

Pelos itens acima, você percebeu que é muito mais simples agarrar um rótulo que já tenha seus estereótipos, seu fã-clube, como é o caso do Yôga, aceitar oferecer benefícios e não questionar os mitos, as farsas e o mesmismo. No entanto, esse ônus seria muito pesado para a nossa consciência. Teríamos que abrir mão daquilo em que acreditamos e nos prostituir à sociedade de consumo. Queremos prosseguir – e cada vez mais – fazendo um trabalho sério, digno, elegante, ensinando uma filosofia de vida.

Aguardo as suas sugestões de definição daquilo que somos e do que propomos. Mas lembre-se: tem que ser abrangente, clara, simples, curta. E, é claro, que não escorregue no paradigma: não mencione o rótulo que queremos evitar. Lembre-se de que essa frase não é para ser um slogan e sim uma definição curta que tenha o poder de motivar uma pessoa que pertença ao nosso público alvo a se mobilizar, levantar-se e ir até uma escola do Método DeRose para experimentar. Nosso público alvo é aquele que não gosta de “ióga”. Nosso público alvo é adulto-jovem, dinâmico, saudável e descomplicado. Não está doente, não está deprimido, não precisa de terapia, não quer uma seita, não admite doutrinação nem manipulação. E vai adorar o ambiente!

Ao elaborar uma explicação curta, mostre a algumas pessoas que não praticam e pergunte-lhes se essa definição teria o poder de mobilizá-las a sair de casa e procurar uma escola do Método.

Leia também as respostas que dei aos primeiros que enviaram comentários com suas sugestões.

 

 

Veja abaixo a opinião enviada pelo companheiro Juliano Paganini:

 

Juliano Paganini

Mestrão,

Refletindo sobre este tópico, gostaria de compartilhar uma experiência pessoal…

Infelizmente, já conclui que o termo “Yôga” gera uma rotulagem estereotipada quase impossível de ser revertida, e, para o intelecto popular, representa exatamente aquilo que não somos: naturebas, pseudo-hindus, místicos, “espiritualizadíssimos”, etc.

Contudo, acredito que com os termos “SwáSthya”, “DeRose”, e “Uni-Yôga”, ocorre coisa diversa: por conta de sua perpetuação pelas pessoas integrantes desta poderosa egrégora, através de um exemplo cotidiano de virtuosidade, levado a cabo pelos representantes fiéis daquilo que o SwáSthya significa (dinamismo, saúde, alegria sincera, companheirismo, apreço pelo conhecimento, etc.), o público em geral pode construir uma opinião mais fiel a respeito da Nossa Cultura, ainda que dela não participe diretamente. Tanto pode como já o vem fazendo! (Pelo que posso observar…)

Por isso, pessoalmente, sempre faço questão de deixar claro ao público leigo que tudo isso de bom tem nome (Swásthya!), e que aquelas “Pessoas” se unem por um ideal em comum (são alunos do DeRose e dos professores por ele formados, que estudam e trabalham na Universidade de Yôga!).

Grande abraço! Aguardamos sua vinda a Curitiba !

Juliano Paganini
(Aluno do Ricardo Poli)

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quarta-feira, 22 de abril de 2009 | Autor:

Fiquei muito sensibilizado e orgulhoso pelo companheirismo demonstrado pelas escolas do Norte, pois compareceram TODAS ao jantar que se realizou no Sul, e também 60% das escolas de Lisboa. Isso constituiu apoio ao colega Nuno, que organizou o evento, e muito mais, apoio a mim que vim do outro lado do Atlântico. Apoio ao nosso nome, à nossa marca, ao nosso trabalho. Foi bonito. Foi profissional. Foi Quinta Característica do nosso Método: sentimento gregário.  Grande exemplo. Estou emocionado e orgulhoso pela atitude. É disso que precisamos em Portugal, no Brasil e no mundo inteiro.

domingo, 18 de janeiro de 2009 | Autor:

Só recebi três propostas, todas boas. Mas precisamos de mais participação. Não posso crêr que de tantos milhares de pessoas que nos lêem só três tenham talento para compor uma letra impactante para o Hino da Uni-Yôga. A Pri ficou de enviar um ajuste. À Regina eu solicitei uma gravação para saber encaixar a letra na música. E aos outros, tímidos, vai aqui uma injeção de coragem. Imagine o seu nome imortalizado como autor da letra! Lembre-se, no entanto, do que solicitamos. Vou reproduzir aqui o texto do post em que eu pedia colaborações:

Sugestão de conceitos para o nome do hino:

Vitória

Luta

Saga

Avante

Bravura

Justiça

Verdade

 

Sugestão de valores a cultivar na letra do hino:

gratidão, entusiasmo, sentimento;

compartilhar;

união, coesão;

juntos, ombro a ombro, de mãos dadas;

defesa, defender;

coragem, bravura;

justiça, honestidade;

grande ideal, nobre ideal;

consideração;

amizade, companheirismo, parceria;

abrigo, amparo;

dignidade, honra;

elegância;

cultura;

nosso nome, nome forte, orgulho pelo nome;

vitória;

e o que mais você considerar importante que conste.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 | Autor:

Cultive a sua imagem junto aos colegas

É muito importante você cultivar a sua boa imagem junto aos colegas. Se você tiver um curso ou produto, saiba que seu colega só vai convidá-lo a dar o curso, só vai enviar os alunos para participar dele, só vai adquirir ou revender os seus produtos, só vai defender o seu bom nome e recomendar o seu trabalho, se ele gostar de você.

Vamos, portanto, aprender a regar essa plantinha, aplicando as sugestões abaixo:

1.       Seja sempre correto e simpático. Policie-se com relação ao seu olhar, pois ele denuncia seus verdadeiros sentimentos com relação a cada colega. Preste atenção no que você vai dizer. Uma frase antipática ou um tom de voz agressivo e você pode perder o amigo para sempre.

2.       Evite confrontos. Não seja neurótico. Nas relações humanas não se comporte como uma sinhá melindrável. O swádhyáya “deve ser praticado ainda mediante a sociabilidade, o alargamento do círculo de amizades e o aprofundamento do companheirismo” (Código de ética do yôgin).

3.       Seja suave. Seja adaptável. Seja fácil de lidar. Seja descomplicado. É preciso que as pessoas se sintam bem e à vontade na sua presença, na sua escola ou na sua casa.

4.       Pague o que deve, pague sempre, pague rápido. Pague até se achar que não deve, caso o outro ache que você está devendo. Faça qualquer coisa para não ficar com o nome sujo. Lembre-se da Sexta Característica do SwáSthya Yôga.

5.       Não cometa enrolações com dinheiro. Caso contrário, ninguém mais vai querer fazer negócios com você. E não tenha dúvidas: todos vão comentar pelas suas costas que você é caloteiro.

6.       Pense com a cabeça do outro. Especialmente quando for debater ou negociar.

7.       Negociar é normal, mas não queira ganhar sempre em cima do outro. Um bom negócio tem que ser bom para os dois. 

8.       Convide os seus colegas para jantar, para passear, para viajar, para conversar. Conviva. Estreite seus laços de amizade.

9.       Mas que não seja só às vésperas de você organizar algum evento.

10.    Convide os colegas para dar cursos, palestras ou apresentar coreografias na sua Unidade, na sua faculdade, no seu clube. Organize cursos para companheiros de outras cidades.

11.    Compre os produtos dos seus colegas. Adquirir e revender os suprimentos dos demais é sempre lucrativo para você. Ainda que não seja, perder dinheiro você não perderá. Se encalhar, troque produtos com os demais instrutores.

12.    Divulgue os cursos ou produtos dos seus colegas nas suas apostilas, livros, CDs, DVDs e em artigos ou colunas que você escreva para jornais e revistas. Mencione-os nos seus cursos. Elogie-os sempre que possível.

13.    Pergunte aos colegas o que você pode fazer por eles. Interesse-se sinceramente pela sua vida pessoal e profissional. Todos nós precisamos de uma mãozinha para melhorar nossos negócios. Descubra o que seu companheiro está precisando e ofereça-se para ajudar, sem acanhamento.

14.    Gere situações para fazer seus colegas ganharem dinheiro. Indique clientes, recomende alunos. Indique terceirizações. Passe para um colega algum contrato que você já não possa aceitar. Discretamente, faça-o saber que você está tomando essa atitude. Convide-o para ser seu parceiro em algum projeto, anúncio, promoção, evento etc.

15.    Tenha palavra. Se disser que vai participar de alguma coisa, não importa o que ocorra: participe! Seja um jantar, cinema, passeio, praia, reunião de trabalho ou curso. Cumpra a sua palavra! Há colegas que quando garantem que vão se inscrever em um curso ou evento ninguém mais acredita e nem se dão ao trabalho de lhe guardar uma vaga. Pior: para evitar prejuízos, chegam a lhe dizer que não há mais vagas!

16.    Não convide os alunos dos seus colegas para ir praticar com você. Não aceite convites dos alunos dos outros sem falar antes com o Diretor. O mesmo vale para os instrutores.

17.    Não convide os instrutores de outras equipes para ir trabalhar com você.

18.    Se você chega sempre atrasado, se você não tem palavra, se você tem o mau costume de fazer comentários inconvenientes, se você tem problemas com dinheiro, se você passa a perna nos outros, se você é encrenqueiro com os colegas, se você é problemático nas relações afetivas, essa sua fama corre de boca em boca e muitas oportunidades ficam bloqueadas.

19.    Faça qualquer esforço, pague qualquer preço para preservar seu bom nome perante os colegas, perante os alunos e perante a opinião pública.  Leia mais »

terça-feira, 13 de janeiro de 2009 | Autor:

Um Amigo

Amizade que partilha,
companheirismo que participa,
parceria que ajuda,
cumplicidade que assume.

Um olhar doce,
um sorriso espontâneo,
uma palavra sincera,
um gesto que comove.

O prazer de estar junto,
a alegria de escutar sua voz,
a companhia para comer,
o alívio de uma confidência escutada com afeto.

O valor de um abraço apertado e longo,
o calor de uma mão para segurar,
o abrigo de um ombro onde pousar a emoção,
o amparo de um coração que enxugue as lágrimas.

Tudo isso quero ser,
Tudo isso quero ter,
para você, Meu Amigo, Minha Amiga,
enquanto eu possa viver.