segunda-feira, 6 de junho de 2016 | Autor:

Nossa recomendação é sempre evitar o fanatismo. Mas onde fica a fronteira entre o fanatismo e a seriedade? Para dedicar-nos a alguma coisa com seriedade é preciso um coeficiente de determinação que os não-comprometidos com o mesmo ideal geralmente tacham de fanatismo. Só o bom senso de cada um poderá julgar. O importante é não chatear as pessoas com as nossas excentricidades. Aliás, quanto menos elas ficarem sabendo, melhor. Assim, você evita que o considerem um eco-chato.

Assista um vídeo que preparei sobre o assunto, ou ouça no podcast.

youtube.com/watch?v=BC746pKt4_k

Se gostou, curta e compartilhe com os seus amigos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 | Autor:


Tudo na vida tem o seu momento mágico. Se você deixar passar, provavelmente não o fará mais. Por isso, quando viam alguém pensativo, os antigos costumavam dizer: “quem pensa não casa”. E não casa mesmo.

Portanto, quando surgir aquele amor da sua vida, não pense duas vezes. Entregue-se de corpo e alma. Há a possibilidade de dar-se mal? Claro que sim. Mas também há a possibilidade tornar-se a pessoa mais feliz do mundo. Você jamais saberá se não for a fundo. Tem gente que vive na defensiva para que ninguém parta o seu coração. Talvez consiga o seu intento de blindar-se. Por outro lado, não conseguirá viver os momentos tão intensos de felicidade, somente obteníveis pelo arrebatamento, auto-entrega e confiança recíproca.

Isso é verdade com relação a todas as coisas. Se você pensar muito, não abandona o empreguinho medíocre para vir a tornar-se senhor do seu próprio nariz. Se não pensar demais, não sentirá o medo que paralisa. Agindo no momento certo terá a coragem de jogar tudo para o alto, arriscar tudo e mudar de profissão. Depois que der o passo decisivo e trocar de carreira, estará tão envolvido com o projeto que não haverá outro jeito senão vencer: os navios terão sido queimados na retaguarda e não haverá como retroceder. É assim que se vence.

Se aproveitar o momento mágico, você muda a sua vida. Se não, jamais mudará. Mas, atenção: isso não quer dizer agir por impulso, ou tomar atitudes irracionais. Quer dizer apenas que quando uma verdadeira oportunidade se aproximar, você deve saber agarrá-la antes que passe. As pessoas bem sucedidas e as pessoas mais felizes são as que sabem aproveitar uma oportunidade.

Leia mais »

segunda-feira, 29 de outubro de 2012 | Autor:

Este vídeo foi enviado por Alessandro Martins:

 

Este vídeo de 3 minutos mostra a importância, inteligência e a coragem do segundo homem ou aquele que é o primeiro a seguir o líder: http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/derek_sivers_how_to_start_a_movement.html
sábado, 22 de setembro de 2012 | Autor:

Uma mulher, que acabou de comprar uma xícara de café e cinco biscoitos de chocolate, sentou-se em uma mesa em frente à loja de biscoitos, defronte a um homem desconhecido que estava sentado na mesma mesa. Depois de provar o café, ela tirou um biscoito do pacote.
Assim que ela começou a comer, o homem pegou o pacote e tirou um biscoito. Paralisada de raiva, silêncio e descrença, ela comeu o primeiro biscoito e pensou no que fazer depois.
Será que imaginou o que ela tem certeza que viu? Ele teria coragem de fazer isso novamente?

Finalmente quando a curiosidade passou, ela pegou um segundo biscoito no pacote.
Confiante, o homem também foi e pegou outro biscoito, estampando um enorme sorriso no rosto enquanto comia. Somente a sua certeza de um autocontrole impecável a impediu de protestar contra esse ladrão de biscoitos. Afinal, a arrogância deste homem era extraordinária, e ele não parecia um mendigo, vestido de terno e gravata.
Já que havia apenas um biscoito sobrando, ela engoliu o seu segundo biscoito e novamente foi ao pacote. Mas ele foi mais rápido. Com um sorriso radiante, e ainda nenhuma palavra, ele quebrou ao meio o biscoito que sobrava e ofereceu-lhe a metade. Em total descontentamento, um olhar de indignação começou a se formar, ela então se levantou, pegou sua grande bolsa e foi rapidamente em direção ao carro. No carro ela até deixou escapar uma pequena ofensa de seus lábios, enquanto procurava as chaves na bolsa.
Seus dedos acharam, ao lado das chaves, seu pacote de biscoitos fechado!

Essa mulher sofreu uma mudança abrupta na visão de seu próprio comportamento, como uma extensão ao seu equívoco na situação dos biscoitos. Seu paradígma, neste caso, a levou a uma série de julgamentos errôneos.

Instr. Fretta

Diretor proprietário do Espaço Cultural Fretta

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 | Autor:

Compartilhe e discuta com os amigos este capítulo do nosso livro Método de Boas Maneiras.

Se apreciar, procure-o nas livrarias e  indique-o a quem gostar de etiqueta e civilidade.

 

A utilização do pedido de desculpas pode evitar até 90% dos conflitos entre amigos e desconhecidos. Só não funciona tão bem entre familiares, mas mesmo assim atenua bastante as tensões.

Deve ser utilizado não apenas quando você cometer algum erro, mas também quando outros os cometerem. Alguém lhe dá um esbarrão, você tem a certeza de que a culpa foi do outro, contudo, diz-lhe: “desculpe”. O outro provavelmente dirá o mesmo. Ou se ele estiver convencido de que a culpa foi sua, dirá “não foi nada”.

Não há preço que compense a economia de saúde a curto e a longo prazo, proporcionada por evitar um confronto, seja ele com desconhecidos, com amigos ou com familiares.

Então, vamos proceder a uma reeducação psicológica. Você aprendeu que quando os outros erram, eles é que têm que pedir desculpas. Agora está reaprendendo: quando você erra, pede desculpas e quando os outros erram você pede também.

Jamais diga: “você não compreendeu o que eu disse”. No lugar dessa indelicadeza, declare com solenidade: “desculpe, creio que eu não me expliquei bem”.

E numa circunstância em que assumir a responsabilidade poderia lhe custar um belo prejuízo? Se ocorrer um acidente de trânsito, você tem a certeza de que a culpa foi do outro motorista! Mas ele também tem a certeza de que a culpa foi sua… Então, que tal assumir a culpa e desculpar-se? O seguro paga. Não tem seguro? Então, não é para você que estou escrevendo. Todo o mundo tem seguro de tudo, do carro, da casa, de vida, de assistência médica. Quem não o tem é tão imprevidente que não faz sentido ler um livro destes. E não venha com a estória da falta de dinheiro que isso não convence. Bastaria comprar um carro minimamente mais barato e fazer o seguro.

E como fica a questão do direito e da justiça? Como é que você vai assumir uma culpa que não é sua? Não seria isso uma atitude meramente covarde? Ao contrário! Definitivamente, é preciso muita coragem e dignidade para assumir a sua própria culpa e, muito mais, a de outrem. Isso foi o que fizeram inúmeros santos e heróis nacionais, pessoas com um elevado sentido de compromisso humanitário a ponto de sacrificar o próprio ego e às vezes, até a vida.

Mas antes de utilizar a estratégia do pedido de desculpas, é preciso eliminar o sentimento de culpa típico das ex-colônias. Na América Latina diz-se o “desculpe-me” com humildade e inferioridade, enquanto que nos países colonizadores utiliza-se esse termo como recurso de superiorizar-se em relação à pessoa com quem se fala.

Na França aplica-se o “pardon M’sier” para chamar a atenção de alguém que tenha sido indelicado ou que tenha procedido mal em qualquer circunstância.

Na Inglaterra e outros países que falam dialetos do inglês, usa-se a forma “I beg your pardon” (eu suplico o seu perdão) para fazer uma admoestação com superioridade e elegância a quem tiver cometido uma falta, uma arrogância ou impertinência.

Em ambos os casos a pessoa que pediu perdão fê-lo de cabeça erguida, com atitude de quem estava acima do outro. Com o pedido de perdão rebaixou o interlocutor, obrigando-o a responder com uma justificativa. No caso do inglês, a pessoa fica instada a modificar sua frase anterior. Se ela havia dito, por exemplo: “O senhor retirou o objeto que estava aqui”, o “I beg your pardon” tem o poder de modificar a atitude do acusador para algo como: “Sinto muito, o que eu quis dizer foi que o senhor pode inadvertidamente ter esbarrado e deixado cair o objeto em questão”. Você nota uma flagrante diferença de postura no pedido de perdão do colonizador e no do colonizado.

Como estou lidando com um leitor que já é viajado e cosmopolita (se ainda não o é, passará a ser com a leitura dos meus livros), posso propor que assuma a postura de elevada auto-estima ao aplicar a estratégia do pedido de desculpas. Ao fazê-lo, você não estará se humilhando nem se rebaixando, mas estará pensando consigo mesmo: “Controlei a situação e dominei esse bruto que tenho diante de mim. Estou satisfeito por ter conseguido fazê-lo com uma inteligente administração de recursos. Na relação custo/benefício, poupei tempo, economizei stress e ainda contabilizei uma pessoa que pode vir a ser útil no futuro.”

Se não encontrar o livro nas livrarias, poderá pedi-lo para:

Método Distribuidora – tel. (11) 3589-7227.
Office – tel (11) 3064-3949.
Unidade Jardins (11) 3081-9821.

sábado, 12 de novembro de 2011 | Autor:
Oi Mestrinho! Uma aluna me mostrou esse vídeo e na hora lembrei da sua resposta à uma pergunta sobre o medo no seu último curso na Unidade Paes de Barros. Uma ilustração perfeita do que você quis dizer.

http://youtu.be/kNeTeudeygQ

Grande beijo com carinho,

Instra. Denise Trombani
Unidade Vila Madalena

quarta-feira, 27 de julho de 2011 | Autor:

Querido Mestre,

a frase “… e se tornar um autor da própria história” é mesmo de Fernando Pessoa.

Segue o texto integral caso queira colocar no blog, que se chama Palco da Vida, bem a propósito do tema da Webclass de hoje.

Um abraço forte,
Helder
Porto – Portugal

PALCO DA VIDA

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá à falência.

Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”. É ter humildade da receptividade.

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz… E, quando você errar o caminho, recomece, pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.

Pedras no caminho? Guardo todas… Um dia vou construir um castelo!

Fernando Pessoa

________________________

Olá Mestre,

Tem surgido muita polémica em relação à autoria deste texto. Deixo aqui um esclarecimento:

“O poema em questão não é de Fernando Pessoa, coisa que poderia ser garantida à primeira leitura (pelo tema, pela escrita, pela ortografia). No Brasil, tanto na web como em papel impresso, circulam vários «poemas apócrifos» assinados por Fernando Pessoa; muitas vezes, os seus autores pretendem garantir algum reconhecimento anónimo através da utilização do nome do poeta”, esclareceu Francisco José Viegas, escritor e director da Casa Fernando Pessoa, actual Secretário de Estado da Cultura.

E aproveito para partilhar um poema, este sim, de Pessoa.

“Fecho os olhos, medito
E, se invoco, revivo
Um momento meu ser é infinito
No inteiro eu entre mim e o que fui
Depois estagno, e o meu ser morto e esquivo
Rio fundo por mim flui.”

Fernando Pessoa

Beijinhos com poesia azul,

Susana Sousa
Aluna Espaço Lifestyle – Lisboa