segunda-feira, 3 de dezembro de 2012 | Autor:

Algumas pessoas (a maioria) quando perdem alguma coisa ficam tão descontroladas que acabam piorando o que já estava ruim. Meu vizinho no Rio de Janeiro já tinha perdido algum dinheiro num assalto. Não satisfeito, quando os assaltantes foram embora ele saiu correndo atrás. Balanço da atitude descontrolada: perdeu também a vida.

Uma conhecida perdeu o namorado para outra sirigaita. Não satisfeita com a perda, foi tomar satisfações à sedutora. “Ah! Não vou deixar isso barato, não!” É, barato não saiu. Tomou uma surra da outra. Agora, perdera o namorado, o relógio, o vestido que ficou inutilizado e a reputação. Nenhum mancebo quis mais se aproximar dela. “É daquelas que fazem escândalo…”, diziam.

Minha filosofia a respeito é: se me atrasei e já perdi o avião, não vou agora perder também a calma, a saúde e a classe.
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 | Autor:

Compartilhe e discuta com os amigos este capítulo do nosso livro Método de Boas Maneiras.

Se apreciar, procure-o nas livrarias e  indique-o a quem gostar de etiqueta e civilidade.

 

A utilização do pedido de desculpas pode evitar até 90% dos conflitos entre amigos e desconhecidos. Só não funciona tão bem entre familiares, mas mesmo assim atenua bastante as tensões.

Deve ser utilizado não apenas quando você cometer algum erro, mas também quando outros os cometerem. Alguém lhe dá um esbarrão, você tem a certeza de que a culpa foi do outro, contudo, diz-lhe: “desculpe”. O outro provavelmente dirá o mesmo. Ou se ele estiver convencido de que a culpa foi sua, dirá “não foi nada”.

Não há preço que compense a economia de saúde a curto e a longo prazo, proporcionada por evitar um confronto, seja ele com desconhecidos, com amigos ou com familiares.

Então, vamos proceder a uma reeducação psicológica. Você aprendeu que quando os outros erram, eles é que têm que pedir desculpas. Agora está reaprendendo: quando você erra, pede desculpas e quando os outros erram você pede também.

Jamais diga: “você não compreendeu o que eu disse”. No lugar dessa indelicadeza, declare com solenidade: “desculpe, creio que eu não me expliquei bem”.

E numa circunstância em que assumir a responsabilidade poderia lhe custar um belo prejuízo? Se ocorrer um acidente de trânsito, você tem a certeza de que a culpa foi do outro motorista! Mas ele também tem a certeza de que a culpa foi sua… Então, que tal assumir a culpa e desculpar-se? O seguro paga. Não tem seguro? Então, não é para você que estou escrevendo. Todo o mundo tem seguro de tudo, do carro, da casa, de vida, de assistência médica. Quem não o tem é tão imprevidente que não faz sentido ler um livro destes. E não venha com a estória da falta de dinheiro que isso não convence. Bastaria comprar um carro minimamente mais barato e fazer o seguro.

E como fica a questão do direito e da justiça? Como é que você vai assumir uma culpa que não é sua? Não seria isso uma atitude meramente covarde? Ao contrário! Definitivamente, é preciso muita coragem e dignidade para assumir a sua própria culpa e, muito mais, a de outrem. Isso foi o que fizeram inúmeros santos e heróis nacionais, pessoas com um elevado sentido de compromisso humanitário a ponto de sacrificar o próprio ego e às vezes, até a vida.

Mas antes de utilizar a estratégia do pedido de desculpas, é preciso eliminar o sentimento de culpa típico das ex-colônias. Na América Latina diz-se o “desculpe-me” com humildade e inferioridade, enquanto que nos países colonizadores utiliza-se esse termo como recurso de superiorizar-se em relação à pessoa com quem se fala.

Na França aplica-se o “pardon M’sier” para chamar a atenção de alguém que tenha sido indelicado ou que tenha procedido mal em qualquer circunstância.

Na Inglaterra e outros países que falam dialetos do inglês, usa-se a forma “I beg your pardon” (eu suplico o seu perdão) para fazer uma admoestação com superioridade e elegância a quem tiver cometido uma falta, uma arrogância ou impertinência.

Em ambos os casos a pessoa que pediu perdão fê-lo de cabeça erguida, com atitude de quem estava acima do outro. Com o pedido de perdão rebaixou o interlocutor, obrigando-o a responder com uma justificativa. No caso do inglês, a pessoa fica instada a modificar sua frase anterior. Se ela havia dito, por exemplo: “O senhor retirou o objeto que estava aqui”, o “I beg your pardon” tem o poder de modificar a atitude do acusador para algo como: “Sinto muito, o que eu quis dizer foi que o senhor pode inadvertidamente ter esbarrado e deixado cair o objeto em questão”. Você nota uma flagrante diferença de postura no pedido de perdão do colonizador e no do colonizado.

Como estou lidando com um leitor que já é viajado e cosmopolita (se ainda não o é, passará a ser com a leitura dos meus livros), posso propor que assuma a postura de elevada auto-estima ao aplicar a estratégia do pedido de desculpas. Ao fazê-lo, você não estará se humilhando nem se rebaixando, mas estará pensando consigo mesmo: “Controlei a situação e dominei esse bruto que tenho diante de mim. Estou satisfeito por ter conseguido fazê-lo com uma inteligente administração de recursos. Na relação custo/benefício, poupei tempo, economizei stress e ainda contabilizei uma pessoa que pode vir a ser útil no futuro.”

Se não encontrar o livro nas livrarias, poderá pedi-lo para:

Método Distribuidora – tel. (11) 3589-7227.
Office – tel (11) 3064-3949.
Unidade Jardins (11) 3081-9821.

sábado, 9 de abril de 2011 | Autor:

Estou felicíssimo. Meu Diretor de London, Prof. Gustavo Cardoso, mora numa casa térrea em South Kensington, um dos mais chiques bairros de Londres. Só não tem garagem para o seu BMW. Na mesma rua, instalou sua escola de dois pavimentos, muito bem decorada. Os alunos que conheci são todos perfis, jovens, bonitos, elegantes, educados. Faço votos de que todas as escolas da Europa, Estados Unidos e Américas conquistem o mesmo sucesso.

Mas qual será o segredo do colega Gustavo?

Não tem segredo. Ele conta para todo o mundo há anos em todos os eventos nos quais lhe dão a palavra. Acabou de nos contar de novo no DeRose Pro – Tático, em Curitiba, há duas semanas. Ele valoriza seu trabalho e sua profissão. Ele cobra a remuneração justa e honesta pelo seu trabalho. Ele não opõe resistência passiva quando seu Supervisor lhe dá uma sugestão. Enquanto os outros ficam com medo e não reagem, Gustavo vai lá e faz (“Os que dizem que é impossível devem sair da frente daqueles que estão fazendo.”).

Acabo de ministrar neste sábado uma atividade cultural de técnicas e conceitos que começou às 10 da manhã e terminou à 21 horas, com teoria, prática, diálogo, aconselhamento, jantar e concerto realizado na escola com várias peças de Mozart, executado pelos próprios alunos.

No final do curso, quando me perguntaram se eu estava cansado e se estava satisfeito, respondi: “Com o que me pagam em Londres eu trabalharia até de graça.”

Estou indo dormir com o corpo cansado, mas com o coração leve e feliz por conta do respeito demonstrado pelo conhecimento acumulado em mais de 50 anos de magistério, pelo trabalho, pelo esforço, pela idade e pela saúde do ministrante.

A pergunta que eu lhe faço é: você teria coragem de organizar um evento igual a esse na sua cidade?

 

terça-feira, 1 de março de 2011 | Autor:

Querido Mestre,

E com grande entusiasmo que venho mostrar-te a matéria que acabou de sair no Evening Standard, um dos jornais de maior circulação no Reino Unido.

Tem um bom impacto e uma certa credibilidade junto ao publico. Este jornal fica a disposição no metro, todos os dias a partir das 2 da tarde e tem uma tiragem de 715 000 copias por dia.

E o nome do Método DeRose, DeRose Method sendo lido por mais de 1 500 000 mentes, segundo dados da nossa PR, a nossa querida Valentina!

Apesar de eu ter insistido para a reporter não utilizar a palavra magica e também não publicar fotos fora de angulo, mas neste tipo de coisas ficamos de mãos atadas.

Eu gostei do resultado, bem como todo mundo a nossa volta, espero que tu e os leitores do blog gostem também.

Aqui vão os links para a home e para a reportagem, mais uma imagem scaneada.

http://www.thisislondon.co.uk/standard/

http://www.thisislondon.co.uk/health/article-23925937-one-workout-that-combines-yoga-pilates-and-meditation.do

Com carinho do sempre teu amigo e discípulo,
Gustavo e todo o time da escola de Londres.

 

Clique na imagem para ampliá-la.

Aqui vão os links para download em alta definição, mais o PDF do website:

http://dl.dropbox.com/u/1545213/Evening%20Standart.zip

 

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Se você for utilizar esta matéria para replicá-la na Imprensa da sua cidade, por favor, observe o seguinte:

Tenho a certeza de que o nosso pessoal não mencionou “better sleep”, nem “cardiovascular problems”  (or any kind of problems). Por outro lado, tenho a convicção de que mencionaram os conceitos: boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação, boas maneiras etc., mas essas menções foram eclipsadas pelo impacto das técnicas. Afinal, os conceitos são abstratos e as técnicas são concretas! Isso nos mostra o quanto precisamos estar bem preparados para enfatizar os conceitos, caso contrário eles passam desapercebidos e a descrição do que fazemos fica com cara de academia, o que não somos. De qualquer forma, a matéria está ótima, excelente mesmo. Fiquei muito satisfeito. Parabéns ao Gus e a todos os responsáveis por essa importante presença na mídia inglesa. Hoje, vou dormir feliz! (Ah! O better sleep deve ser isso…) DeRose.