sábado, 20 de junho de 2009 | Autor:

Você já parou para pensar que suas ações são meros reflexos de um condicionamento social que a escraviza a um comportamento estereotipado, comportamento de rebanho que caminha para o matadouro, infeliz, mas resignado?

meditou no fato de que você não usa o seu livre arbítrio nem um pouco e que você pensa, fala, sente e age de acordo com aquilo que os outros esperam de você?

Onde está o ser inteligente que se distingue do resto dos animais pelo seu poder de volição e de decisão? Ele está manifestado em você? Vamos, sinceridade. Você faz o que quer – ou, ao menos, atreve-se a pensar o que quer? Ou pensa aquilo que a família, a sociedade, os amigos, as instituições querem que você pense?

Não, não pare de ler. Ou só vai ler as coisas amorosas que eu escrever? Enfrente pelo menos um pedaço de papel que lhe diz na cara que você não se assume. Que você tem sido tão influenciável pela opinião dos outros, que está se tornando uma pessoa sem vontade, sem personalidade.

Não estou zangado, não. Estou é tentando sacudir você tão bem que talvez consiga despertar. Afinal, você é inteligente e sabe a enorme variedade de doenças físicas e psíquicas que advêm da frustração, da auto-mentira, da infelicidade crônica do dia-a-dia sem sentido, do stress causado pela rotina medíocre e mesquinha.

Você já achou o sentido da sua vida?

A vida é dinamismo, é movimento e não estagnação. Estagne-se pelo medo de agir e se deteriorará como as tantas esposas e mães que vivem frustradas e arrependidas por não se terem deixado arrebatar por uma grande causa… e hoje trazem no semblante os vincos indeléveis da infelicidade incurável, essa mesma infelicidade que não hesitam em oferecer como herança malsã às suas filhas para que vivam as as mesmas pressões, mesmas depressões, as mesmas conversas, as mesmas fofocas, a mesma impotência para um orgasmo pleno ou para uma opinião própria, as mesmas lamentações, as mesmas lágrimas…

Você tem um compromisso cósmico agora! Mas tem, também, a liberdade de não aceitá-lo. O karma lhe deu a liberdade de opção que constitui a chave mestra de um fardo chamado responsabilidade. Só que, ingrata, você recusa essa dádiva e se obstina em não querer assumir a responsabilidade da decisão.

Você se acomoda indolentemente na almofada fofa da inércia. Simplesmente por medo de enfrentar uma mudança.

Já parou para pensar na idade que tem? Não acha que já está na hora de ter um pouco mais de maturidade?

Vamos! Utilize uma pontinha de sinceridade e responda: essa é a vida que você queria? Ela a realiza? Você já pensou como é que vai ser o seu futuro se tudo continuar nessa covardia e nessa acomodação?

Vamos, Criatura! Aventure-se, corra o risco que a vida é isso. A vida vale a pena quando se tem uma boa causa pela qual se possa sorrir ou chorar, pela qual se possa viver ou morrer.

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terça-feira, 16 de junho de 2009 | Autor:

O praticante da Nossa Cultura deve ser uma pessoa refinada. Se já não o era antes de entrar para a nossa egrégora, deve polir-se até que esteja bem de acordo com o que se espera de um de nós.

Por adotarmos um estilo de vida um tanto diferente, já que não fumamos, não bebemos álcool, não usamos drogas, não comemos carnes de animais mortos e manifestamos uma sexualidade bem resolvida, devemos estar atentos para a nossa imagem e comportamento. Evidentemente, procuramos manter o mimetismo a fim de não chamar a atenção. Mas, às vezes, não funciona. Então, que sejamos notados e lembrados pela nossa elegância.

A maior parte das normas de conduta surgiram de razões práticas. Se você conseguir descobrir o veio da consideração humana, terá descoberto também a origem de todas as fórmulas da etiqueta. Tudo isso se resume a uma questão de educação. Boas maneiras são as maneiras de agir em companhia de outras pessoas de forma a não invadir seu espaço, não constrangê-las e fazer com que todos se sintam bem e à vontade na sua companhia. Por isso, boas maneiras são uma questão de bom senso.

Aliás, com relação a esse pormenor, reconheçamos que boas maneiras são também convenções em constante mutação, dependendo do tempo e do espaço. Por isso, o manual de etiqueta que serve para o Japão, não serve para a Europa e o que foi publicado alguns anos atrás, hoje já pode estar desatualizado, pois o mundo se transforma rapidamente.

Assim, o melhor que você tem a fazer quando está fora do seu habitat é esperar que os outros ajam antes, observar e fazer igual. Se comem com a mão, siga o exemplo; se com háshi, trate de conseguir fazer o mesmo.

Mas se, apesar de tudo, você não conseguir seguir determinados costumes, simplesmente decline-os. Jamais vou conseguir tomar sopa ou chá fazendo ruído, nem eructar no fim da refeição como é correto em alguns países. Nesses casos, conto com a indulgência dos anfitriões pelo fato de eu ser um estrangeiro que não sabe se comportar 100% de acordo com as maneiras locais. Contento-me com uns 95%.

Porém, se você é o anfitrião, cuide de pôr seu convidado à vontade, fazendo como ele — sempre que possível. Tenho um amigo que, para não deixar seu convidado embaraçado, acompanhou-o e bebeu a lavanda que foi servida após a refeição. Outro caso bastante conhecido foi o de um diplomata árabe que, numa recepção de gala, terminou de comer uma coxinha de frango e atirou o osso para trás. Por um instante todos se entreolharam como que a se perguntar: “O que faremos?”. Ato contínuo o anfitrião imitou-o e, em seguida, todos estavam atirando seus ossinhos por sobre o ombro… e divertindo-se muito com isso.

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segunda-feira, 15 de junho de 2009 | Autor:

Normalmente, nós costumamos só visitar a página atual, mais recente, nos blogs e outros acessos que fazemos no Google etc. Porém, no caso deste blog – por ser de uma Cultura estável, milenar, de valores quase imutáveis, vale a pena dispor de algum tempo para ler e compartilhar as boas mensagens, artigos, pensamentos, experiências, músicas, vídeos, entrevistas, links, coreografias e todo um tesouro de comentários que os companheiros de filosofia deixaram nas páginas anteriores.

E, não se esqueça, divulgue este blog para todos os seus pares, amigos, desamigos, conhecidos, desconhecidos, parentes, clientes, alunos, monitores e monitorados.

Internautas de carteirinha, insiram a divulgação deste blog em todos os nichos e meandros da blogosfera e onde mais couber. Precisamos fazer com que as pessoas saibam como nós somos de fato. Sabemos, por experiência própria de meio século de ensino, que se as pessoas nos conhecerem melhor elas sempre gostam de nós e de nossas propostas (algo como 99,999%).

Quase sempre quem não gosta de nós é aquele que não nos conhece pessoalmente nem leu nossos livros, portanto, não tem a mínima idéia de quem somos nós, a não ser pelo que eventualmente tiver escutado de algum concorrente comercial receoso de perder clientes para nós.

No entanto, eu já disse isto na minha biografia Quando é Preciso Ser Forte :

“Por que indicamos gratuitamente no nosso site os endereços de centenas de instrutores de outras linhas de Yôga e de Yóga que não fazem parte da Uni-Yôga? Bem, nós temos um acordo tácito com muitos deles e que consiste no seguinte: uma vez que nós não trabalhamos com o foco nos benefícios, quando somos procurados por interessados em terapias, em Yôga para gestantes, para crianças, para a terceira idade ou em misticismo, nós indicamos profissionais dos outros tipos de Yôga que se dediquem a essas especialidades. Só em São Paulo contabilizamos cerca de duas mil visitas e telefonemas por mês. Em um ano são 24.000 interessados. Como nem todos os que procuram as nossas escolas adaptam-se bem às exigências do nosso Método, gentilmente indicamos a esses as outras modalidades de Yôga e de Yóga. Com isso estamos mantendo muitas delas e preservando a existência da diversidade de opções, pois não é nosso objetivo SwáSthya ocupar todos os espaços e não existirem mais os inúmeros ramos de Yôga. Evidentemente, observamos a ética da reciprocidade. Não enviamos alunos para os que nos atacam e caluniam, porquanto isso não seria justo.”

Então, divulgamos a “concorrência”?

Instrutores das outras modalidades de Yôga não são os nossos concorrentes, já que trabalhamos com outra coisa e lidamos com outro público. Nossos concorrentes são os cursos de línguas, os campos de golfe, as quadras de squash, os clubes de pólo e de equitação, os cruzeiros marítimos, as escaladas às montanhas do Nepal, atividades essas cujo tempo tem que ser dividido com a frequência nas nossas escolas.

Atualmente tenho muitos amigos que lecionam várias linhas de Yôga e de Yóga e sinto que nossos laços de amizade estão se fortalecendo com o tempo. Isso me faz muito feliz, pois no passado quando um instrutor lecionava um tipo de Yôga achava que deveria ser inimigo de todos os demais. Era uma atitude lamentável que inclusive comprometia a boa imagem do próprio profissional que agia dessa forma.

Quantos e quantos alunos eu ganhei porque ouviram fulano ou sicrano falando mal de mim e acharam aquele comportamento tão feio que abandonaram o instrutor maledicente. (Bem feito!) Depois, por curiosidade, eles vinham conferir se eu era tudo aquilo que o outro futricara. Imediatamente constatavam que aquela atitude não passava de inveja e dor-de-cotovelo. A maioria dos alunos que ganhei dessa forma permanece comigo, fiel, até hoje.

O que importa é que essas coisas tendem a acabar e que cada vez mais os instrutores e instituições de outras vertentes estão me convidando para dar palestras e cursos em suas sedes, escrevem-me, visitam-me, convidam-me para visitar suas escolas. Que bom! Pensei que não fosse viver para ver isso.

 

 

 

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terça-feira, 2 de junho de 2009 | Autor:
Dicionário Houaiss:
Conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo social.

 

 

Dicionário Michaelis:

Sistema de idéias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza uma determinada sociedade.

 

gustavo321

Infopedia:

Sistema complexo de códigos e padrões partilhados por uma sociedade ou um grupo social e que se manifesta nas normas, crenças, valores, criações e instituições que fazem parte da vida individual e colectiva dessa sociedade ou grupo;

ou ainda:

conjunto de costumes, de instituições e de obras que constituem a herança de uma comunidade ou grupo de comunidades

ou…

conjunto dos conhecimentos adquiridos que contribuem para a formação do indivíduo enquanto ser social; saber

Abracos

terça-feira, 5 de maio de 2009 | Autor:

Se você está tentado a responder que o nome da nossa filosofia é Yôga, lá vou eu detonar mais um mito. Se queremos mesmo reportar-nos ao período dravídico, é preciso lembrar-nos de que o idioma sânscrito só foi introduzido na Índia a partir de cerca de 1500 a.C. Mas se o nosso sistema existe há mais de 5000 anos, o nome que tinha originalmente não podia ser esse. Portanto, não fiquemos tão apegados a um rótulo. Especialmente nos tempos atuais em que esse rótulo remete o interlocutor a outra coisa que não é o que fazemos. Mormente, quando tal rótulo nos subordina a estereótipos que não nos dizem respeito, podendo até embutir algum tipo de preconceito ou discriminação.

Há tempos, publiquei o seguinte post:

Em nossos livros, apostilas, websites, blogs, textos de aula e artigos para a imprensa, vamos procurar usar menos a palavra Yôga. Relendo livros meus, do Sérgio Santos, do Joris Marengo, do Rodrigo de Bona, da Rosângela de Castro e outros autores, cheguei a detectar, em alguns casos, até oito vezes a palavra Yôga por página!

Então, também por uma questão de estilo, aí vão algumas sugestões de termos que você pode começar a usar para substituir a palavra Yôga nos seus textos:

1.      Nossa Cultura.

2.      A cultura que propomos.

3.      A filosofia que preconizamos.

4.      O sistema que aplicamos.

5.      O método que transmitimos.

6.      A metodologia que ensinamos.

7.      O Método DeRose.

8.      Tradição ancestral.

9.      Nossa* filosofia.

10.  Nosso sistema.

11.  Nosso método.

12.  Nossa metodologia.

13.  Nossa obra.

14.  Nossa arte.

15.  Nossa proposta.

16.  Nossa família.

17.  Nossa egrégora.   [De uso mais restrito]

18.  Nossa empresa.

19.  Nosso trabalho.

20.  Nossa entidade.

21.  Nossa instituição.

22.  Nossa Escola.

23.  Nossa saga.   [De uso mais restrito]

24.  Nosso movimento cultural.

25.  Nossa proposta cultural.

26.  Esta revolução cultural.

27.  Esta corrente.

28.  Esta vertente.

29.  A reeducação comportamental.

30.  A implantação de uma nova** cultura.   [De uso mais restrito]

*Note que, às vezes, onde consta “o Yôga”, ao substituir a expressão, torna-se necessário inserir um “nossa” ou “nosso” para que a frase não perca o sentido. Confira no título Exemplos de utilização, abaixo, as substituições que fizemos ajudar a compreensão desta proposta.

**Cuidado para não usar o vocábulo “nova” ou “novo” quando isso puder ser mal interpretado, dando a impressão de que estamos propondo alguma forma “nova” de Yôga. Só nos referiremos à implantação de uma nova cultura quando a frase deixar bem claro – e sem margem para distorção – que estamos falando do conjunto das atitudes e comportamentos que preconizamos nesta cultura.

 

Exemplos de utilização

Esta é a página 26 do livro A Parábola do croissant, do colega De Bona. Nessa página, encontramos a palavra Yôga sete vezes e SwáSthya quatro vezes. Isso também ocorre em várias outras páginas e não apenas no livro dele. Essa é a tônica da maior parte dos nossos livros, apostilas, artigos e textos em geral.

Texto original

“Trazendo essa parábola para a realidade do SwáSthya Yôga, podemos observar que não basta uma metodologia completa e altamente eficaz, com um universo incrível de técnicas eficientes, a qual produza uma enorme aceleração evolutiva no praticante, podendo catapultá-lo com absoluta segurança e relativa aos estágios mais avançados de consciência proporcionados pelo Yôga.

Não basta que sejam observadas todas as demais características do SwáSthya, nem praticá-lo com disciplina, constância e humildade, com dedicação diária. Não basta divulgá-lo com incansável persistência e perpetuá-lo como Yôga autêntico, ou ensiná-lo a multidões. Se o público que freqüenta uma determinada Escola não tem o SwáSthya correndo nas veias, como verdadeira expressão artística, lá não se estará ensinando SwáSthya, não terá a mesma vibração, a egrégora e a força que esse Yôgatransmite.

É preciso priorizar o acesso a um público específico, que possua o grau adequado de identificação, interesse, educação, cultura e sensibilidade. Se deixarmos que pessoas não identificadas com o método utilizem-se dele para fins meramente consumistas, estaremos violentando suas raízes, fadando-o a um nível de deturpação que terá como conseqüência sua possível extinção do patrimônio cultural da Humanidade.

Por exemplo, um praticante que tenha tendência mística ou comportamento repressor, ao tomar contato com um Yôga antigo, iria questioná-lo, ainda que inconscientemente, impedindo a assimilação correta do conhecimento. Ou pior, por ser contrário a suas crenças pessoais, não reconheceria a autenticidade desse Yôga Tantra-Sámkhya, desconhecendo que o Yôga seguia esta corrente desde suas origens mais antigas.”

Texto modificado

“Trazendo essa parábola para a realidade da Nossa Cultura, podemos observar que não basta nós termos uma metodologia altamente eficaz, com um universo incrível de técnicas eficientes, a qual produza uma enorme aceleração evolutiva no praticante, podendo catapultá-lo com absoluta segurança aos estágios mais avançados de consciência proporcionados pela filosofia que preconizamos.

Não basta que sejam observadas todas as demais características do método, nem praticá-lo com disciplina, com dedicação diária. Não basta divulgá-lo com incansável persistência e perpetuá-lo como um sistema autêntico, ou ensiná-lo a multidões. Se o público que freqüenta uma determinada Escola não tem o SwáSthya correndo nas veias, como verdadeira expressão artística, lá não se estará ensinando a nossa proposta, não haverá a mesma vibração que esta reeducação comportamental transmite.

É preciso priorizar o acesso a um público específico, que possua o grau adequado de identificação. Se deixarmos que pessoas não identificadas com o método utilizem-se dele para fins meramente consumistas, estaremos violentando suas raízes, fadando-o a um nível de deturpação que terá como conseqüência sua possível extinção do patrimônio cultural da Humanidade.

Por exemplo, um praticante que tenha tendência mística ou comportamento repressor, ao tomar contato com uma tradição ancestral iria questioná-la, ainda que inconscientemente, impedindo a assimilação correta do conhecimento. Ou pior, por ser contrário a suas crenças pessoais, não reconheceria a autenticidade dessa vertente, desconhecendo que a cultura que propomos seguia esta corrente desde suas origens mais antigas.”

 

Tiramos todas as sete repetições da palavra Yôga e três das quatro repetições do nome SwáSthya. Admitamos que o texto ficou muito mais leve.

quarta-feira, 8 de abril de 2009 | Autor:

Método DeRose

Os candidatos, quando me procuram, não estão interessados em paliativos para mascarar as mazelas do trivial diário. Eles estão interessados em absorver uma cultura. Segundo o Dicionário Houaiss, cultura significa, entre outras coisas: conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo social. Pois bem, Nossa Cultura é uma reeducação comportamental que contempla especialmente o bom relacionamento entre os seres humanos e tudo o que possa estar associado com isso (por esse motivo, foi sugerido que nossa profissão se denominasse sócio-humanismo).

Esta proposta seleciona o público mais afeito à cultura e faz alusão ao fato de que não ensinamos apenas algumas técnicas, mas que transmitimos uma cultura. Como consequência, ficamos atrelados ao Ministério da Cultura e não ao Ministério da Educação. Em reunião que tive em Brasília com o Ministro Gilberto Gil, ele me disse uma frase memorável: “Conhecimento é com o Ministério da Educação. Autoconhecimento é com o Ministério da Cultura”, que é o nosso caso.

Procuro reeducar meus leitores para que se tornem pessoas melhores, mais polidas, mais viajadas, mais refinadas, mais civilizadas, mais cultas, que aprimorem inclusive sua linguagem e boas maneiras. Sugiro uma revolução comportamental, propondo uma forma mais sensível e amorosa de relacionamento com a família, com o parceiro afetivo, com os amigos, com os subordinados e até mesmo com os desconhecidos. Recomendo que eventuais conflitos sejam solucionados polidamente, sem confrontos. Como complemento a esta proposta, ensino reeducação respiratória, reeducação postural, reeducação alimentar etc., proporcionando condições culturais e sociais para que as pessoas tenham uma qualidade de vida melhor e os jovens se mantenham longe das drogas. Tudo isso junto, em última análise, contribui para o autoconhecimento.

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terça-feira, 17 de março de 2009 | Autor:

 seriedade superlativa

Ao travar contato com o nosso trabalho, uma das primeiras impressões observadas pelos estudiosos é a superlativa seriedade que se percebe nos nossos textos, linguagem e procedimentos. Essa seriedade manifesta-se em todos os níveis, desde a honestidade de propósitos – uma honestidade fundamentalista – até o cuidado extremado de não fazer nenhum tipo de doutrinação, nem de proselitismo, nem de promessas de terapia. Definitivamente, não se encontra tal cuidado na maior parte das demais modalidades de aprimoramento pessoal.

Fazemos questão absoluta de que nossos instrutores e alunos sejam rigorosamente éticos em todas as suas atitudes, tanto no nosso círculo cultural, quanto no trabalho, nas relações afetivas, na família e em todas as circunstâncias da vida. Devemos lembrar-nos de que, mesmo enquanto alunos, somos representantes do Método DeRose e a opinião pública julgará a validade da proposta e o mérito da obra a partir do nosso comportamento e imagem.

Em se tratando de dinheiro, lembre-se de que é preferível perder o nobre metal do que perder um amigo, ou perder o bom nome, ou perder a classe.

Devemos mostrar-nos profundamente responsáveis, maduros e honestos ao realizar negócios, ao fazer declarações, ao evitar conflitos, ao buscar aprimoramento em boas maneiras, ao cultivar a elegância e a fidalguia.

O mundo espera de nós um modelo de equilíbrio, especialmente quando tivermos a obrigação moral de defender corajosamente nossos direitos e aquilo ou aqueles em que acreditamos. Fugir à luta seria a mais desprezível covardia. Lutar com galhardia em defesa da justiça e da verdade é um atributo dos corajosos. Contudo, lutar com elegância e dignidade é algo que poucos conseguem conquistar.

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