terça-feira, 21 de setembro de 2010 | Autor:

Olá querido Mestre!

Já há um bom tempo que não coloco nenhum comentário neste nosso maravilhoso blog, mas tenho-o seguido atentamente.
A minha querida colega, Instrª. Rita Rosa, enviou-me por e-mail este texto do Luís Fernando Veríssimo. Claro que eu, sendo mulher, o amei imediatamente.
Como a nossa cultura é matriarcal, pensei que o Mestre ia gostar e achar piada às palavras do escritor, por isso decidi partilhá-lo consigo:

“O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha ‘Salvem as Mulheres!’

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um ‘eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

Flores
Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay.
Só tem mulher quem pode!
Luiz Fernando Veríssimo
TEORIAS DA TRETA”

Um beijo enorme cheio de saudades, e de vontade de lhe dar um mahá badha abracinho!
Até Novembro,
Patrícia Moreira
Lisboa

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Olá Mestre,

o texto realmente é lindo, mas como sou um grande fã do LFV percebi na hora que este texto não era dele. Com uma rápida pesquisa pelo google suponho que foi escrito pelo jornalista Fábio Reynol, como está publicado no seu blog:

http://diariodatribo.blogspot.com/2008/03/mulher-manual-de-preservao-da-espcie.html

Espero que isto ajude a dar os créditos ao verdadeiro autor, pois sabemos como é importante este cuidado.

Um enorme abraço verde-esmeralda!!

Felipe Lengert
Alto da XV – Curitiba – PR

quarta-feira, 18 de agosto de 2010 | Autor:

Luana Zambiasi

Bom dia Mestrão!

Para firmar ainda mais a ideia de que animais são providos sim de sentimentos, envio o vídeo abaixo. Fiquei emocionada com a atitude dos elefantes ao salvar o filhotinho que havia caído na lama.

E veja, podemos até mesmo comparar a cena com a nossa egrégora. Por estar fazendo o módulo a distândia, várias vezes me senti um “elefantinho afundando na lama”, de repente surgiam de todos os lados as pessoas mais amáveis e bem dispostas que já conheci, estendendo a mão, o braço, o corpo e a alma inteiros para que eu mantivesse a postura firme e seguisse adiante. Após vários salvamentos compreendi a relevância desta União que existe para nos mantermos fortes!

Um beijo e um abraço … de coração com coração!

Lu

Unidade Centro Cívico — Curitiba — PR
http://yogacentrocivico.com/blog/

Linda cena, que mostra o quanto os animais têm sentimentos. Obrigado por compartilhar. DeRose.

sábado, 20 de fevereiro de 2010 | Autor:

Demorei para agradecer porque todos os dias chegava um presente novo pelo meu aniversário. Lindas prendas, mais lindos cartões, alguns deles assinados por dezenas ou centenas de pessoas. Amei todos eles. Valorizei cada pújá, desde os mais singelos, ofertados de coração. Mas quero agradecer a todos em nome da estimada instrutora Conceição Martins, de Feira de Santana, Bahia, cujos filhos também se tornaram instrutores do nosso Método, e que teve a gentileza de me enviar uma caneta de ouro com os dizeres: “Obrigado por existir e ter mudado a minha vida.” Não pelo valor do presente, mas pela intenção agradeço a essa demonstração de reconhecimento que muito me sensibiliza. Como esse, todos os demais cartões e presentes simbolizam o carinho transbordante de pessoas especiais, algumas das quais estão comigo há mais de vinte e há mais de trinta anos. Por todas elas nutro um carinho que jamais conseguiria expressar por palavras. Apenas um abraço apertado e longo pode lhes dizer o quanto de afeto sinto em minha alma. Obrigado pelas tantas, enormes, manifestações de carinho, entre elas o presente coletivo que foi o traje que utilizei para ministrar a aula pelo Dia do Yôga comemorativa pelos meus cinquenta anos de ensino. Espero cumprir melhor a minha missão daqui para a frente, pelos próximos cinquenta!

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009 | Autor:

Com um carinho muito doce, quero comemorar o aniversário desta pessoa tão especial que me acompanha na alegria e na tristeza, convertendo qualquer tristeza em alegria plena, compartilhando todas as coisas e todos os momentos, aconselhando e pedindo conselho, me mimando e fazendo manha para ser mimada, dando risada por tudo e por nada, proporcionando-me anos a mais de vida e momentos inesquecíveis que guardarei para sempre em meu coração.

A você, Fée, oferto minha existência, meu carinho e minha gratidão. Este dia é seu. Farei e faremos tudo para que seja um dia perfeito, prenúncio de um ano bem feliz.

Muitos anos de felicidade, Fezinha, é o que seus amigos sinceros lhe desejam em coro. 

 

Juliana Correa

Fê linda,
Felina
Feliz!
Feminina
Fê menina,
Fê que cuida,
Fecunda…
Ferventes
Festanças para a
Festeira
Fernanda!
Festejemos a
Festiva existência
Feérica e
Feroz da
Feiticeira Fée!

Com um carinho tão grande que vai explodir! ;)

Ju Corrêa
Belo Horizonte

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segunda-feira, 6 de julho de 2009 | Autor:

Fiquei sensibilizado com a solidariedade e o carinho demonstrado pelos amigos que acompanharam este pequeno inconveniente. Graças às suas mentalizações, já estou 99% recuperado e mais em forma pelo peso perdido!  De coração, muito obrigado.

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terça-feira, 16 de junho de 2009 | Autor:

“Não precisa ser homem ou mulher. Basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo, saber ouvir. Tem que gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, de Sol, da Lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de ser amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

“Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações da infância. Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para contar o que viu de belo e de triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

“Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vide é bela, mas porque já se tem um amigo.

“Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que nos chame de amigo para ter-se consciência de que ainda se vive.”

Recebi este texto em 24 de julho de 1979 assinado “de Mara e Nirka, suas eternas alunas e amigas.”  Passados trinta anos, tenho a oportunidade de publicar aqui o mesmo texto e ofertá-lo a todos os meus alunos e amigos, inclusive os do passado e os do futuro. Principalmente, os eternos!

Fernanda Neis

Tinha que ser do Vinicius…

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências … A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente, os que só desconfiam – ou talvez nunca vão saber – que são meus amigos!

Vinicius de Moraes

Obrigado Fée, por me compreender e recorrer ao Vinicius para me ajudar a expressar o que eu sinto pelos meus amigos.  
Nakinagara aruku. DeRose.

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