domingo, 17 de junho de 2012 | Autor:

Hoje, às quatro da manhã, Jaya começou a tremer e a ofegar. Como ela dorme conosco na cama, logo sentimos a trepidação. Acordamos um minuto antes de soar o despertador que nos indicaria a hora de levantar para preparar-nos e sair para o aeroporto, levar a Fée ao embarque para New York.

Acendemos as luzes, Jaya não estava nada bem. Pupilas dilatadas, tremendo e se aconchegando no colo da Fée. Achamos que era sede. Coloquei água. Mas ela não queria descer da cama. Chameia-a repetidas vezes, mas ela não descia. Jaya é muito obediente. Basta mandar descer da cama uma vez e ele obedece imediatamente. Mas hoje não queria se afastar da Fée por nada neste mundo. Ofereci os petiscos pelos quais ela faz qualquer coisa. Recusou. A cada tentativa para que ela saísse da cama, mais a Jaya se aconchegava na Fée, como se quisesse penetrar pelo corpo da mãe, enfiando-se sob a axila, sob os seios e sempre tremendo e ofegando, cara de ansiedade, como aquela que os cães fazem ao se assustar com as detonações e estampidos das comemorações populares.

Depois de algum tempo, paciência e estratagemas, consegui que ela descesse da cama. Então ela olhava para a guia (trela) como quem diz: “eu também quero ir.” Aproveitei a dica, agarrei a guia e desci com ela para a rua. Isso ela aceitou, como que a pensar “bem, não vão viajar e me deixar em casa.” Mas aí, começou a emitir com a garganta aquele ruído de quando o cão vai vomitar e contraindo os cantos da boca que são sinal de vômito iminente. Ficou assim um tempão.

Eu não podia deixá-la sozinha em casa naquele estado. Também não poderia levá-la, pois é proibida a entrada de cães no aeroporto. Deixá-la presa no carro enquanto fizéssemos os trâmites para o embarque da Fée, seria arriscado, até porque ela não tem o hábito de ficar sozinha no automóvel.

Então, acordei a Vivi, que mora em frente, levei a Jaya à sua casa e expliquei a situação. Deixei-a com a Vivi e fomos para o aeroporto. Vivi me telefonou pouco depois para me tranquilizar. Jaya estava ótima. Passaram todos os sintomas. Ela brincou e depois deitou-se e dormiu o sono dos anjos peludos.

Não vejo outra explicação a não ser a percepção extrassensorial de que em um minuto o despertador iria tocar e a Fée iria viajar.

Por essas e outras, pretendo retirar e armazenar seu ADN para no futuro clonar a Jaya, pois não creio que consigamos outra menina como ela. Demos muita sorte com o código genético e a consequente índole desse serzinho tão meigo.

Neste momento, ela se levantou de onde estava, veio até mim, olhou-me com doçura, deu-me uma delicada lambidinha no meu braço e apoiou a cabeça na minha perna.

Está bem filhota. Eu compreendi que você escutou tudo o que eu escrevi!

Leilane Lobo
l

Mestre,

Olha que linda ação!

Você assiste ao vídeo e a PEDIGREE doa um prato de ração para cães abandonados.

Já são + de 100 mil pratos doados.

Vale a pena assistir!

http://www.youtube.com/watch?v=2DR6XqBKkSM

 

Leia mais »

sexta-feira, 26 de agosto de 2011 | Autor:

Une fée dit à un couple : je vous accorde à chacun un voeu.
La femme dit: Je voudrais faire le tour du monde avec mon mari adoré.
La fée agite sa baguette magique, et des billets d’avion apparaissent dans la main de la femme.
le mari dit : j’aimerais avoir une femme 30 ans plus jeune que moi.
La femme est terriblement déçue, La fée agite sa baguette magique…
…et soudain le mari a 90 ans . Les hommes sont parfois des salauds, mais les fées sont toujours des femmes !

___________________

Ou les femmes sont toujours des fées? Ché pas, mais j’ai une Fée.

domingo, 12 de junho de 2011 | Autor:

Sei que meu caso é atípico. Ganhei na loteria ao me casar com a Fée. Mas há muitos anos venho comemorando essa data com a minha companheira de todas as horas. Cuidamos um do outro, estimulamos um ao outro, consolamos um ao outro e vamos ficar juntos para sempre.

terça-feira, 30 de novembro de 2010 | Autor:

Estou colocando menos posts porque o meu hotel cinco estrelas não tem wi-fi! Isso me obriga a conectar o laptop no cabo de internet grudado na parede. Mas o pior é que meu laptop é um Mac Book Air, que, por ser mais avançado, já não tem mais essa conexão obsoleta, uma vez que em toda parte se encontra conexão wi-fi. Assim, não tenho como conectar meu computer. Agora, por exemplo, estou usando emprestado o da Fée, mas ela vive conectada com o mundo. Então, aproveite para rever (ou descobrir) coisas interessantes nos posts antigos. Você nem imagina o que há nas páginas anteriores. Uma verdadeira enciclopédia!

No entanto, preciso lhe contar que o lançamento do meu livro Boas Maneiras e a formatura (a “Gala”) foram apoteóticos e grandiloquentes. Nunca vi nada igual. O Luís Lopes é mesmo um gênio insuperável!

segunda-feira, 19 de abril de 2010 | Autor:

Muita gente escreveu comentários lisonjeiros sobre o meu esforço, viagens, aulas, noites de autógrafos etc. No entanto, eu preciso repartir com você que, na verdade, a grande regente de toda essa orquestra é a Fernanda.

Você não tem ideia do que a Fée tem feito para que tudo corra bem, para que eu consiga honrar os compromissos, para que eu não me estresse, para que não me canse. Ela ainda realiza reuniões, ministra aulas, organiza agenda, dá monitoria, preocupa-se com as pessoas, providencia a compra de passagens em tempo hábil, sugere soluções, administra pessoas, dá risadas, confere contas e mais um sem-número de ações em minúcias e em grande escala.

Para lhe dar uma pálida ideia do que a Fée representa neste panorama, basta lhe dizer que se ela não estivesse aqui ao meu lado, eu já teria parado de viajar, há muito tempo. Ela é que é uma guerreira incansável.

Leia mais »

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010 | Autor:

Hoje, sexta-feira a Peluda faz três aninhos, o que significa que já é uma mocinha. A mãezinha Fée está toda orgulhosa. E com saudades, pois chega hoje a Lisboa para participar do evento DeRose Pro. E eu com saudades dela…

Minganei… Ela nasceu no dia 4 de fevereiro. A Fée me alertou. É sempre assim. O homem não sabe nem em que dia ele próprio nasceu. Eu só sei porque foi sancionado o Dia do Yôga nessa data.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010 | Autor:

A Fée está muito feliz, eu mais ainda, pelo bom exemplo que nós estamos dando de estabilidade e de vida em comum harmoniosa, sem conflitos.

Diante dos meus amigos deste blog e perante o mundo inteiro preciso declarar que deposito aos pés da minha amada o meu coração agradecido pelo tanto que ela fez e faz por mim a cada minuto da sua vida. Fernanda, essa líder nata e comandante talentosa, no seu relacionamento comigo sempre me consulta até para as mínimas coisas e – o que me comove mais profundamente – desde o início, sempre me coloca em primeiro lugar em detrimento das suas conveniências. Isso me incentiva (e permite) que eu faça o mesmo por ela, gerando um círculo virtuoso de reciprocidades e de gratidão.  Se eu precisasse de uma palavra para definir o nosso amor, eu diria “generosidade”.

Os anos que temos estado juntos denomino “o governo da reconstrução”, parodiando o lema utilizado por um governo de São Paulo, porque minha saúde tem sido notavelmente incrementada, graças à compreensão, cuidados, carinho e nobreza desta mahá shaktí. E não podemos deixar de reconhecer a importância da empresária que colocou para a frente tanto o DeRose quanto dezenas de instrutores e diretores que dela se aproximaram e tiveram o privilégio de assimilar suas sábias palavras.

Portanto, este texto é muito mais do que palavras apaixonadas de um pós-adolescente. É o reconhecimento de um afeto amaduracido, não só pela minha idade, como também pelos anos que estamos juntos. Por tudo isso, um dia me surgiu a inspiração para compor a trovinha singela que agora, mais uma vez, dedico à Fée e compartilho com meus amigos:

Quando ela acorda sorrindo,
tornando minha manhã mais bela,
sinto que viver é lindo.
Como é triste viver sem ela!

Leia mais »