segunda-feira, 8 de dezembro de 2008 | Autor:

Foram rápidos. No dia 7 de dezembro escrevi um post comentando os ataques ao prof. Cristóvão de Oliveira, e afirmei textualmente:

 “De fato, quando alguém ataca, todos querem atacar. Talvez tenham medo de que, se não se juntarem aos agressores, sejam injuriados também. Isso é muito feio! Isso é covardia! Creio que fui o único profissional da área de Yôga a emitir um parecer pedindo ponderação. Registre-se que não conheço o professor Cristóvão e que não trabalhamos com a mesma modalidade. A questão é que, em princípio, se não pudermos defender, pelo menos que nos abstenhamos de condenar, no mínimo, enquanto não dispusermos de provas irrefutáveis e enquanto não tivermos ouvido o acusado. Este é um princípio primário do Direito e da Justiça. Exorto a que toda a população considere a possibilidade de adotar este comportamento para evitar que nossa sociedade do Terceiro Milênio tome atitudes dignas de uma Santa Inquisição medieval, em que bastava a acusação vazia de um desafeto invejoso e o acusado tinha sua reputação e sua vida destruídas, sem direito de defesa.”

Pois bem, dois dias depois, encontro o meu nome inserido em um artigo cujo objetivo era achincalhar com o Cristóvão de Oliveira e, conforme profetizado acima, uma vez que me recusei a unir-me à turba de linchadores, resolveram agredir-me também, a mim que não conheço o Cristóvão, não trabalho com a mesma linha de Yôga e nunca tive nenhum problema da mesma natureza.

domingo, 7 de dezembro de 2008 | Autor:

Fiquei bem feliz pelo telefonema que recebi do jornalista Arthur Veríssimo, da revista Trip. Ele se mostrou contente pelo pronunciamento que fizemos a respeito do caso Cristóvão de Oliveira. De fato, quando alguém ataca, todos querem atacar. Talvez tenham medo de que, se não se juntarem aos agressores, sejam injuriados também. Isso é muito feio! Isso é covardia! Creio que fui o único profissional da área de Yôga a emitir um parecer pedindo ponderação. Registre-se que não conheço o professor Cristóvão e que não trabalhamos com a mesma modalidade. A questão é que, em princípio, se não pudermos defender, pelo menos que nos abstenhamos de condenar, no mínimo, enquanto não dispusermos de provas irrefutáveis e enquanto não tivermos ouvido o acusado. Este é um princípio primário do Direito e da Justiça. Exorto a que toda a população considere a possibilidade de adotar este comportamento para evitar que nossa sociedade do Terceiro Milênio tome atitudes dignas de uma Santa Inquisição medieval, em que bastava a acusação vazia de um desafeto invejoso e o acusado tinha sua reputação e sua vida destruídas, sem direito de defesa. Era torturado e acabava confessando o que nem sequer havia cometido, pois todo ser humano tem um limite à tortura, seja ela física ou psicológica.
Escrevi uma máxima que faz parte do meu próximo livro “Pensamentos” e que declara: No passado queimavam os hereges com lenha. Hoje, queimam-nos com jornais!
Note que o termo herético provém do grego haireticós, “aquele que escolhe”. Isso é muito significativo, pois indica que as pessoas repudiam os que insistem em desfrutar do direito à liberdade de escolha. Não querem que escolhamos. Querem que baixemos a cabeça. Contudo, isso é muito difícil para aqueles que pensam como Giordano Bruno, mártir da liberdade de pensamento.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008 | Autor:

Respondendo a consultas sobre a nossa posição com respeito às reportagens veiculadas sobre o prof. Cristóvão de Oliveira, temos a declarar o seguinte:
1. Existem 108 modalidades de Yôga. A nossa orientação, de linhagem tradicional e antiga, é diametralmente diferente da do professor em questão. Por isso mesmo, não podemos e nem devemos julgá-lo.
2. Por outro lado, precisamos alertar para o fato de que acidentes ocorrem o tempo todo em medicina, engenharia e noutras profissões. No caso do mencionado professor, não cabe a nós avaliar se o incidente ocorreu exatamente como descrito, uma vez que não estamos habilitados na modalidade de trabalho que é preconizada por ele.
3. Todos sabem que quando a cabeça de uma pessoa se sobressai ela costuma ser impiedosamente decapitada. Não estamos acusando nem defendendo a pessoa que sofreu as acusações. Apenas, procuramos ser ponderados e menos apressados em julgar, pois sabemos que em todas as ocorrências existem três percepções: a sua, a dele e a verdadeira.