terça-feira, 5 de julho de 2016 | Autor:

Há várias atitudes que servem como cumprimento. O mais simples dos cumprimentos é o sorriso, que já foi abordado anteriormente. Muitas vezes, basta sorrir para as pessoas e não é preciso dizer mais nada. Esse cumprimento é muito útil quando você está viajando por países cuja língua não domina, já que o sorriso é a língua universal.

O abraço é outra maneira, querida e informal, de cumprimentar. Gosto muito dessa opção.

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segunda-feira, 4 de julho de 2016 | Autor:

Há uma experiência muito convincente que costumo fazer em sala de aula e você pode reproduzi-la na sua casa. Material necessário: um ser humano e uma vaca. Coloque o ser humano diante da vaca. Peça que o ser humano mate a vaca com os recursos que a natureza lhe dotou, ou seja, sua força, suas mãos, seus dentes etc. O ser humano vai tentar por todos os meios, vai querer estrangular a vaca, vai dar socos na vaca e não vai conseguir matá-la. Talvez consiga aborrecê-la e acabe levando uma chifrada. Fim da experiência científica. Conclusão: o ser humano não foi projetado para caçar. Além do mais, na natureza ele nem conseguiria se aproximar o suficiente para agarrar o bicho, pois também fomos privados da velocidade que o predador necessita.

Contestação da validade da experiência acima

O ser humano contrapõe que ele é um animal inteligente. Como tal, teve condições de fabricar ferramentas e, com elas, caçar. Já não é lá muito verdadeira essa afirmação, pois estamos tentando provar que por natureza não fomos dotados dessas ferramentas, mas vamos aceitar a contestação e refutá-la com outra demonstração.

Impugnação da contestação

Desta feita, entregamos uma ferramenta de abate – uma faca – e solicitamos que o sujet mate a vaca na nossa frente para provar que, com instrumentos, a experiência anterior ficaria invalidada. Mas, então, o que é que verificamos estupefatos? Noventa e nove por cento dos humanos não têm coragem de enfiar a faca na jugular do bovino! Seria prova suficiente de que não somos predadores naturais? Pelo sim, pelo não, vamos além. Tomo a faca da mão daquele espécimen covarde. “Se você não tem coragem, mato eu a vaca.” Introduzo a lâmina na garganta da desditada. O sangue jorra. E o ser humano… Onde está ele? Ah! Lá está, no canto, vomitando!
Se fosse carnívoro, o simples cheiro do sangue ou a sua visão já daria água na boca. Mas, se ele não é capaz de matar e ainda lhe embrulha o estômago quando outro mata, isso demonstra claramente que nossos instintos são bem diferentes. Aquele reflexo de “pôr para fora” é exatamente o oposto da reação de comer. Talvez não sejamos carnívoros. Quem sabe, somos carniceiros?

Veja esta história narrada com muito humor, em vídeo ou pelo podcast:

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domingo, 3 de julho de 2016 | Autor:

Ocorreu uma lenta transição – de quase 50 anos – do trabalho com Yôga para o trabalho com o Método. Podemos declarar que o DeROSE Method foi importado da França porque foi nesse país que primeiro começou a ser utilizado como marca. Dali, foi para a Inglaterra, depois para Portugal e, só então, para o Brasil, onde chegou como marca em 2008.
No entanto, também podemos declarar que o Método surgiu em 1960, porque desde que ministrei naquele ano as minhas primeiras aulas, os ensinantes de outras linhas referiram-se ao meu trabalho como “o método do DeRose” uma vez que, já de início, era muito diferente da versão moderna e utilitária que conheciam como Yôga. Devido ao cacófato “dodode”, logo passaram a se referir ao “Método DeROSE”. Todos, menos eu, se referiam ao nosso trabalho por aquele nome. Gradualmente, fui acatando essa nomenclatura. Porém, não queria aplicá-la às aulas de Yôga. Então, fui enfatizando progressivamente os conceitos de reeducação comportamental. Não subtraímos nada. Agregamos muita coisa.

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sábado, 2 de julho de 2016 | Autor:

Logo que inaugurei minha acanhada salinha de 30 metros quadrados, senti o gosto amargo das primeiras decepções. Eu achava que todos quantos praticavam Yôga eram pessoas especiais, de boa índole. Descobri que não era bem assim.
Alguns começaram a declarar que haviam sido meus professores. Eu deveria ter endossado a aldrabice deles. Hoje, vejo que isso não teria me custado nada… Mas vá dizer isso a um pós-adolescente! Fiquei indignado e neguei a farofada. Foi um grande erro. Se eu dissesse que sim, que era verdade, que tudo o que sabia eu devia a cada um daqueles que se declaravam meus mestres, eles talvez tivessem ficado satisfeitos em seus orgulhos e tivessem me deixado em paz. Na minha imaturidade, eu não sabia que um pouco de humildade faria uma diferença tão grande neste samba-enredo…
Com a experiência de vida que tenho hoje, eu teria ido agradecer a cada um deles pelos conhecimentos adquiridos. Hoje, eu o faria com um sorriso complacente na alma, sabendo que estaria apenas acariciando seus egos. Mas na época isso para mim era apenas compactuar com as lorotas daqueles que nunca haviam me ensinado absolutamente nada, sabiam menos que eu e que até me consultavam com alguma frequência! Outros, eu nem sequer conhecia! Ao invés de divulgar isso, quiçá eu devesse tê-los visitado para conhecê-los e quem sabe devesse chamá-los de mestres, só por respeito à sua idade…
Por outro lado, talvez nada disso tivesse surtido resultado algum, pois quando as pessoas são invejosas e odeiam gratuitamente, por mais que você tente agradar, nada adianta.
A partir de 1964 passei a receber notícias cada vez mais agressivas dos professores da época. Todos tinham mais de 50 e eu apenas 20 anos. Todos conheciam pessoas influentes e já tinham traquejo na lida com as relações humanas. Frequentavam reuniões sociais, tomavam seu vinhozinho com políticos, magistrados e militares. Eu, ao contrário, vivia recluso, só meditando, lendo, praticando e ensinando Yôga. Não cativei nenhuma amizade importante que pudesse me defender. Achava isso tão fútil, tão hipócrita! Mas não podia avaliar as consequências dessa minha omissão.
Quando começaram a mover as primeiras campanhas de descrédito contra mim, só havia quem atacasse, não havia quem defendesse. E, como quem se dizia arquiopositor, naquela época, era um coronel, ninguém se atrevia a ir contra ele em plena ditadura militar que então vicejava por estas bandas. Enquanto que ir contra mim era muito cômodo. Eu era jovem, pobre e desapadrinhado. Desencadeou-se uma onda de boatos infundados e contraditórios entre si, que as pessoas geravam de bom grado para cair nas boas graças do dito militar. Depois, foi o efeito bola-de-neve. Pelos anos subsequentes tornaram-me um jovem anatematizado.

Assista mais sobre o assunto, ou acompanhe pelo podcast (também disponível no iTunes, clique aqui para acessar)

youtu.be/RHlmfXA9kQI

sexta-feira, 1 de julho de 2016 | Autor:

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Conta a mitologia que quando Cortez desembarcou na América, tinha apenas um punhado de homens, pois era isso o que cabia naquelas casquinhas de noz, que eram as caravelas do século XVI. Quando viu que o número de nativos era absurdamente superior e que seus homens iriam acovardar-se e fugir para as embarcações, ele teria mandado pôr fogo nelas e teria dito: “Agora, não há outra opção. Vocês têm que vencer.” E venceram.
Bem, consta que a história não foi bem assim e que ele não mandou pôr fogo e sim afundar as naus. Mas isso não faz diferença no resultado final.

-> Explico mais sobre esse assunto neste outro post.

Se você mantiver a profissão antiga “enquanto a nova não deslancha”, desista! Ela não vai deslanchar nunca, por melhor que seja.

PASSE FOME
Infelizmente, essa é uma triste verdade. Se você tem a casa dos pais e a comida da mamãe, terá mais dificuldade de vencer na vida. Quando você não tem a quem apelar, não pode pedir dinheiro aos pais (ou quando não os tem), você é obrigado a arrancar lá do âmago do seu ser as soluções para continuar existindo. E aí, você aprende a ser bem sucedido.

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quinta-feira, 30 de junho de 2016 | Autor:

Tudo é uma questão de timing. Para tudo há um momento mágico. É preciso saber identificá-lo. Há um momento para se casar e há um momento para se descasar. Se você conseguir identificar e usar esse momento, sua vida será coroada de alegrias e de felicidade.

Conhecemos um pensamento popular que diz: “quem pensa, não casa”. É verdade. Se for pensar muito, deixará passar o momento certo e não se casará mais. Para o descasamento é a mesma coisa. No primeiro caso, talvez você perca a pessoa mais maravilhosa da sua vida. No segundo, é possível que perca a coragem e não tome a decisão de transformar a sua relação de casal em algo, quem sabe, ainda mais bonito.
Temos o reflexo de que o descasamento precisa ser algo ruim e sofrido. Mas não precisa ser assim. Conhecemos inúmeros exemplos felizes de mudança de status afetivo, nos quais os dois “ex” continuam amigos. Se a transcendência for bem realizada, tornam-se amigos-mais-do-que-irmãos, pois a pessoa que já viveu com você conhece seu “ex” mais do que qualquer outra pessoa no mundo! Conhece seus valores, suas qualidades e seus defeitos.

youtu.be/mCBRwHqMooU

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quarta-feira, 29 de junho de 2016 | Autor:

Quando eu era criança, tivemos um cachorrinho pequeno. Ele tinha um mês de idade. Um dia se escondeu debaixo do sofá e quando um empregado nosso foi retirá-lo ele rosnou como gente grande. O funcionário, com medo de levar uma mordida, agarrou um cabo de vassoura e ficou tentando puxá-lo com o objeto, mas cada vez que o cabo da vassoura tocava o cãozinho ele reagia como se fosse um leão adulto. Todos na casa começaram a fica assustados, supondo que o animalzinho estivesse com hidrofobia. Mas como as criança são menos paranóicas e amam os animais, eu me aproximei o quanto pude e lhe estendi um petisco, chamando com carinho. O pobre filhote veio se esgueirando por baixo do sofá, abanando o rabinho baixo e aceitou sair dali. Não havia nada de errado com o cão. O ser humano é que havia gerado nele o medo e a defensiva do jeito que ele sabia se defender. Talvez até o cabo da vassoura não gerasse nele tanta reação, se a atitude emocional do humanóide, seu tom de voz e a indelicadeza da movimentação do objeto não tivessem sido agressivos.

Assista a um vídeo sobre o assunto. Se preferir, acompanhe o podcast

youtu.be/k9SV_PGPORw