sábado, 6 de agosto de 2016 | Autor:

Consta que Santos Dumont fora internado num hospício porque seus compatriotas brasileiros o consideravam louco. Imagine, falar sobre seus devaneios de querer voar! Imagine, querer carregar no pulso um relógio. Afinal, todos sabem que o lugar de relógio é no bolso do colete. Mas ele inventou o relógio de pulso que toda a Humanidade usa até hoje… no pulso!

Existe toda uma barreira cultural praticamente intransponível às idéias que surgem fora das fronteiras dos países que fazem parte do clube. Eles não reconhecem o fato histórico de que o primeiro a conseguir o vôo de um aeroplano mais pesado que o ar foi o brasileiro Alberto Santos Dumont e insistem na balela de que foram os irmãos Wright.

Somente os brasileiros e os franceses reconhecem que o primeiro a conseguir o vôo de um aeroplano mais pesado que o ar foi o brasileiro Santos Dumont, embora os estado-unidenses, para ficar com os louros históricos, insistam na lenda de que foram os irmãos Wright. Filmes da época provam que o aparelho deles não venceu a força da gravidade, não decolou, mas foi catapultado por um mecanismo de disparo e depois planou com o auxílio de um motor. Na verdade, planou como uma pedra, pois teria “voado” quarenta e poucos metros, menos que o comprimento da classe econômica de um Boeing 747!

Mesmo assim, seu “vôo histórico” ter-se-ia realizado sem testemunhas, sem a imprensa, sem a presença de autoridades, ao contrário de Santos Dumont que realizou seu grande feito com testemunhas, jornalistas e autoridades. Depois que ele voou com o mais pesado que o ar, os irmãos Wright afirmaram que já haviam feito isso antes, na sua fazenda, sem testemunhas. Nunca, no mundo científico, aceitou-se tamanho absurdo.

Em 2004, para comemorar os 100 anos da data que os irmãos Wright declararam ter voado, cientistas nos Estados Unidos reconstruíram o aeroplano Wright com tecnologia do século XXI, baseados no projeto original. E… suprema humilhação! Nem com a tecnologia do Terceiro Milênio a geringonça conseguiu voar! Pior: o fiasco foi documentado e levado ao ar em todo o mundo pela Discovery Channel e reprisado várias vezes.

De mentiras históricas a História oficial está cheia. Outro fato semelhante foi o da invenção da máquina de escrever, cuja idéia genial está sendo usada até hoje no teclado dos computadores. Quem a inventou foi o padre paraibano Francisco João de Azevedo Júnior. Em 1861 a máquina já estava na Exposição Agrícola e Industrial de Pernambuco. No entanto, em 1867 Christopher Latham Sholes passou à História como seu inventor.

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sexta-feira, 5 de agosto de 2016 | Autor:

Como em todas as coisas, estas dicas não são infalíveis. Mas não custa mencioná-las. Uma delas, é a forma como você lida com papel. As pessoas educadas, bem sucedidas, tendem a tratar qualquer papel com respeito.
Não era à toa que os professores admoestavam os meninos sem educação das primeiras séries que tinham as folhas dos cadernos com “orelhas”, aquelas extremidades levantadas e amassadas. Em contrapartida, os mais caprichosos, os que, via-se, estavam fadados a ser bem-sucedidos, tinham as folhas dos seus cadernos impecavelmente limpas e lisas, como se seus cadernos e livros tivessem sido comprados naquele momento.
As pessoas que guardam um tíquete de estacionamento, ou daqueles para resgatar roupa no conserto, amassando-o de qualquer jeito, em geral têm mais dificuldade para vencer na vida. Isto serve também para as cédulas de papel moeda. Quase sempre, quem as guarda amarfanhando o dinheiro, está predisposto a não ganhá-lo.
Já estive propenso a supor que fosse por uma questão energética ou psicológica, de o indivíduo não respeitar o din-din, mas não. A questão é muito mais simples do que isso. É cultural, pois funciona com os tkts.
E funciona também com qualquer papel. Entregue a alguém uma folha de papel A4, ou apostila. Veja como o cidadão dobrou esse papel. Há os que dobram zelosamente e há os que dobram sem se preocupar com o esquadro, o encaixe, o vinco. E cartão de visitas? O cartão já é pequeno e tem gente que consegue amassá-lo, dobrá-lo de qualquer jeito ou pior. Certa vez, um advogado trocou cartões de visita com alguns profissionais que estavam com ele em uma reunião, na qual eu estava presente. Mais adiante, quis acrescentar um número de telefone celular e pediu aos demais o seu próprio cartão para acrescentar o dito número. Foi uma vergonha! Um dos profissionais que, via-se pelos calçados que era pessoa simples, tirou do bolso o cartão de visitas… enrolado! Enrolado!!! O advogado agarrou o seu cartão tratado com tanta desconsideração, tirou-o da mão do segundo, atirou-o fora e lhe deu outro cartão intacto. Mas não colocou nele o número do celular…
Belíssima bofetada com luva de pelica – mas, por dentro, uma manopla de aço.

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quinta-feira, 4 de agosto de 2016 | Autor:

Entendo que as pessoas não devam afastar-se, privar-se do convívio de quem lhes deu tanto, apenas por estar numa outra etapa da sua evolução, da sua vida, ou da sua sexualidade. Devemos, sim, preservar esse relacionamento que agora extrapolou os limites da relação homem-mulher e alcançou patamares excelsos de dois seres que são mais do que casal, mais do que amigos, mais do que irmãos.
É fundamental que, ao concluir uma etapa do relacionamento e galgar uma outra, haja muita elegância e consideração.
Ao invés do papelão que tanta gente faz ao se separar, discutindo, agredindo, insultando, que no lugar disso, os dois possam oferecer uma atitude de generosidade, da qual não se arrependerão jamais. Das ceninhas de mesquinharia, certamente, você se envergonharia para sempre.

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terça-feira, 2 de agosto de 2016 | Autor:

Cada um com a sua mania. Eu não me importo que comam no carro ou que entrem com os pés sujos de lama ou de areia. Não ligo mesmo. Em compensação, algumas coisas me incomodam.
Há duas atitudes que me lembram o ato de varrer os detritos para baixo do tapete. O problema, é que o “tapete”, no caso, é o meu automóvel:
1ª. Não coloque nada nas bolsas situadas atrás dos assentos da frente, pois se o dono do veículo não colocou lá, é porque não é para ser colocado. Além do mais, se o motorista não guardou nada ali, normalmente não vai atinar para a possibilidade de haver algo lá dentro. Quando vou vender meus carros sempre descubro, dentro dessas bolsas, várias coisas perdidas, algumas que me fizeram falta. Nessa hora, quero estrangular o engraçadinho que as escondeu ali.
2ª Não coloque coisa alguma no espaço atrás do encosto de cabeça do assento traseiro, perto do para-brisa de trás. Para o carona é fácil pôr o braço para trás e jogar lá qualquer coisa que estivesse sobre o banco. Mas para o motorista, isso exige que ele saia do veículo e se esgueire desconfortavelmente lá para trás, a fim de alcançar o objeto e devolvê-lo para o lugar em que queria que ele estivesse. Além disso, é frequente que aconteça o mesmo inconveniente das já citadas bolsas de trás dos encostos dianteiros: várias coisas ficam lá perdidas por um bom tempo, porque se o dono do carro não colocou e não tem o costume de colocar nada lá atrás, não vai se lembrar de vasculhar aquele espaço para conferir que ninguém atirou coisa alguma lá para trás. Recentemente, fui com dois colegas a uma solenidade militar. Estava muito frio, então, levei duas boinas, uma para mim e outra para um dos dois que eventualmente, estivesse com frio. Acabamos não usando nenhuma. Mais tarde, só encontrei uma das duas. A outra tinha sumido. Mas eu sabia que o meu colega não iria surrupiá-la. Cheguei a enviar mensagem consultando um dos dois caronas. Ele também não tinha ideia de onde a boina poderia estar. Muito depois, encontrei-a: estava escondida no espaço atrás do encosto de cabeça dos passageiros.
E mais duas coisinhas.
Não deixe seu lixo ou seus objetos descartados dentro do carro. Eu sempre encontro garrafas de água mineral (com e sem água), papéis amassados, tíquetes, lencinhos de papel (limpos e usados), copinhos plásticos de alguém que tomou café e os deixou por ali etc. Incomoda-me, porque aí eu tenho que fazer o papel da faxineira, recolhendo e carregando suas tralhas para o lixo. Se eu não o fizer, o próximo que entrar no veículo vai achar que o porcalhão sou eu.
Uma péssima mania é abrir a janela traseira, sair do carro e deixá-la totalmente aberta ou com uma fresta, duas situações essas nas quais o motorista não percebe que o vidro ficou descerrado. Eu sempre encontrava meu carro com o vidro traseiro aberto ou semiaberto, com o risco de que algum gatuno enfiasse por ali um arame a abrisse o veículo. Há uns vinte anos, eu tinha um Renault, cujo vidro traseiro era acionado manualmente. Um dia, dei carona a um querido amigo e, depois, fui lavar o carro! Quando o lava-a-jato esguichou a água sob pressão tomei um banho e o carro ficou inundado de água com sabão. Assim que consegui sair dali e me enxugar, a primeira coisa que fiz foi fechar o bendito vidro e arrancar as maçanetas dos dois lados. Pronto! Ninguém mais deixaria o vidro aberto! É por isso que hoje você não consegue abrir as janelas traseiras dos meus carros.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016 | Autor:

Boa parte da humanidade descobriu que comer carnes não era saudável e eliminou-as da sua mesa. Hoje contam-se cerca de DOIS BILHÕES DE VEGETARIANOS NO MUNDO. Mais de um bilhão é constituído pelos hindus. Além deles, contabilizamos os adventistas, os praticantes sinceros de Yôga do mundo todo e os simplesmente vegetarianos das diversas vertentes.
Quando falamos em vegetarianismo, poderemos englobar os vegetarianos (lacto-ovo-vegetarianos), os vegetalianos (lacto-vegetarianos) e os vegetaristas (vegetarianos puros ou vegans). Esta é uma das nomenclaturas usadas. Contudo, não há consenso. Na Índia, por exemplo, vegetarianos são os lacto-vegetarianos (maioria) ou os lacto-ovovegetarianos (minoria). O importante é não consumir carnes.
Afinal, essas três vertentes são primas entre si. O princípio básico é não ingerir carnes de nenhuma natureza e de nenhuma cor. Isso de se intitular vegetariano só por não comer carne vermelha, mas ingerir carne branca, é hipocrisia.

sexta-feira, 29 de julho de 2016 | Autor:

O culpado se você não vencer na vida, aquele graças a quem a sua prosperidade não vem, é um conhecido criminoso cujo retrato falado é reproduzido abaixo, e que é hóspede parasitário em algumas empresas. Seu nome é Nãoposso da Silva Preguiça.não posso da silva preguiça
Ele tem pacto com a sua prima, a Crise. É amigo dos seus inimigos e agente secreto dos seus concorrentes. Nosso Serviço de Inteligência aconselha a seguinte fórmula como remédio
eficaz contra essa endemia:
Primeiramente, faça um caldo com uma dose generosa de qualidade, uma pitada de boa administração, alguns gramas de linda embalagem. Deixe fermentar. Depois adicione aos poucos: uma tonelada de trabalho sem esmorecimento; todos os dias uma colher das de chá de tentar-de-novo, sem autopiedade; alguns litros de não-deixar-para-depois; muitas sementinhas de investimento e de divulgação. Tempere bem e adicione constantemente uns torrõezinhos de açúcar para a coisa toda não ficar sem graça. Evite fogo brando porque morno ele não dá liga. Mexa o tempo todo sem parar nem nos fins de semana. Se tirar férias, a mistura apodrece. Quando ficar dourado e você sentir o sabor do sucesso, tome um cálice desse coquetel diariamente. Se achar a mistura amarga, você não deve ter um negócio próprio, pois vai azedar. Nesse caso, jogue tudo fora e recomece como empregado – mas isso é uma outra fórmula. Se achar esta receita estimulante, prossiga: para você ela será a cura de todos os males.

Assista a um vídeo especial sobre Procrastinação e Vitimização:

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quinta-feira, 28 de julho de 2016 | Autor:

Os conflitos entre seres humanos raramente têm um motivo racional. São quase sempre emocionais. E emocionais às raias da insanidade. Começam por causa de uma determinada modulação da voz ou da imperceptível contração de um músculo facial, captado pelo inconsciente instintivo, o qual deflagrará todo um sistema de autodefesa e o humanóide responderá com causticidade.
A partir daí, cada hominídeo se colocará dentro de uma fortaleza e tratará de defender os seus pontos de vista, tentando provar ao outro que está com a razão. O problema é que os dois estarão fazendo a mesma coisa, logo, não chegarão a parte alguma.
A estratégia mais inteligente utilizada pelas pessoas bem-sucedidas é pensar com a cabeça do outro. A realidade é uma questão de ótica. Assim que você começar a aplicar esta tática, vai constatar o quanto é fácil não brigar.
Usando esse recurso, você não estará sendo inferior ou mais fraco. Pelo contrário, estará dando os primeiros passos na arte de dominar o oponente, fazendo com que não o veja mais como agressor. Depois que ele não estiver mais na defensiva e o clima emocional for afetuoso, você conseguirá o que quer – sem confrontos!
Os melhores generais foram os que venceram os inimigos sem apelar para o elevado custo das batalhas.
Compare o custo/benefício de uma desgastante briga entre pessoas que se amam, a qual poderá durar horas infinitas ou até dias; poderá deixar sequelas como uma mágoa para o resto da vida; poderá comprometer o desejo sexual; poderá até gerar um rompimento definitivo. Compare isso com o poder de estar no comando e descobrir que tipo de carinho, que tipo de fisionomia, que tipo de tom de voz, que tipo de frase, poderia derreter o parceiro e atirá-lo indefeso aos seus pés!
Agora considere: quem é o mais forte, o que confronta ou o que consegue não brigar?

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