sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 | Autor:

Doutrinação não funciona para a nossa proposta. Pessoas suscetíveis a aceitar catequese de quem quer que seja, não são o nosso público. Não queremos entre os nossos a síndrome de rebanho. Costumamos dizer que não somos nem mesmo ovelhas negras, pois não admitimos sequer ser ovelhas. É preciso saber pensar livremente.

Livre pensar não é sinônimo de questionar compulsivamente. Também por isso não somos ovelhas, nem negras, pois não estamos contestando a forma de viver dos outros. Somos adeptos da diversidade de opções e da liberdade de escolha.

O fato de não professarmos nenhum credo, não preconizarmos nenhuma terapia, não oferecermos nenhum benefício, torna nossa proposta cultural protegida contra qualquer eventual tendência ao equívoco e confere-lhe incontestável seriedade.

Comentário de Luís Régio, de Portugal:

“Neste momento sou um praticante debutante, mas para mim o mais importante neste inicio não são propriamente as questões técnicas da prática, é sim o processo de envolvimento que se adquire numa escola deste tipo: aqui não estou a competir com ninguém; aqui não estou a ser catequizado; aqui ninguém me promete nada; aqui existe ambiente saudável; aqui, como dizem os adolescentes, «tá-se bem»; aqui estou em liberdade – nada de especial, pois não?”

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009 | Autor:

O trabalho em Paris está crescendo. Precisamos de mais gente lá. Se você não fala francês, poderá aprender in loco. Aliás, é o melhor. Estudando anos aqui no Brasil, quando chegamos aos outros países descobrimos que pouco adiantou o investimento de tempo, dinheiro e esforço. Lá fora você aprende em poucas semanas o que levaria anos numa escola de línguas por aqui.

Você vai gostar muito de trabalhar com a Profa. Sónia Saraiva. É uma Diretora jovem, dinâmica, excelente pessoa e grande profissional. Este é o seu site: http://www.yogarivegauche.fr 

Antes de se despencar para a França, consulte – na ordem certa – primeiro o Diretor da sua Unidade, depois o seu monitor e finalmente o seu Supervisor. É assim que se faz na nossa egrégora. Muito amor e liberdade, alicerçados por uma forte hierarquia e uma grande disciplina. E boa sorte para você em Paris! Leia mais »

domingo, 7 de dezembro de 2008 | Autor:

Fiquei bem feliz pelo telefonema que recebi do jornalista Arthur Veríssimo, da revista Trip. Ele se mostrou contente pelo pronunciamento que fizemos a respeito do caso Cristóvão de Oliveira. De fato, quando alguém ataca, todos querem atacar. Talvez tenham medo de que, se não se juntarem aos agressores, sejam injuriados também. Isso é muito feio! Isso é covardia! Creio que fui o único profissional da área de Yôga a emitir um parecer pedindo ponderação. Registre-se que não conheço o professor Cristóvão e que não trabalhamos com a mesma modalidade. A questão é que, em princípio, se não pudermos defender, pelo menos que nos abstenhamos de condenar, no mínimo, enquanto não dispusermos de provas irrefutáveis e enquanto não tivermos ouvido o acusado. Este é um princípio primário do Direito e da Justiça. Exorto a que toda a população considere a possibilidade de adotar este comportamento para evitar que nossa sociedade do Terceiro Milênio tome atitudes dignas de uma Santa Inquisição medieval, em que bastava a acusação vazia de um desafeto invejoso e o acusado tinha sua reputação e sua vida destruídas, sem direito de defesa. Era torturado e acabava confessando o que nem sequer havia cometido, pois todo ser humano tem um limite à tortura, seja ela física ou psicológica.
Escrevi uma máxima que faz parte do meu próximo livro “Pensamentos” e que declara: No passado queimavam os hereges com lenha. Hoje, queimam-nos com jornais!
Note que o termo herético provém do grego haireticós, “aquele que escolhe”. Isso é muito significativo, pois indica que as pessoas repudiam os que insistem em desfrutar do direito à liberdade de escolha. Não querem que escolhamos. Querem que baixemos a cabeça. Contudo, isso é muito difícil para aqueles que pensam como Giordano Bruno, mártir da liberdade de pensamento.