segunda-feira, 25 de junho de 2012 | Autor:

Dados colhidos na Wikipedia

Transmissão da voz

Pioneiro na transmissão da voz, utilizando equipamentos de rádio de sua construção patenteados no Brasil em 1901, e posteriormente nos Estados Unidos em 1904. Landell transmitiu a voz humana por meio de dois veículos, o primeiro, um transmissor de ondas que utilizava um microfone eletromecânico de sua invenção que recolhia as ondas sonoras através de uma câmara de ressonância onde um diafragma metálico abria e fechava o circuito do primário de uma bobina de Ruhmkorff, e induzia no secundário dessa bobina uma alta tensão que era irradiada ou através de uma antena ou de duas esferas centelhadoras. A detecção era feita por dispositivos que foram sendo melhorados ao longo do tempo.

O segundo meio utilizado pelo cientista era através do aparelho de telefone sem fio, que utilizava a luz como uma onda portadora da informação de áudio. Neste aparelho as variações das pressões acústicas da voz do locutor eram transformadas em variações de intensidade de luz, de acôrdo com a onda de voz, que eram captadas em seu destino por uma superfície parabólica espelhada em cujo foco havia um dispositivo cuja resistência ohmica variava segundo as variações da intensidade de luz. No circuito de detecção havia apenas o dispositivo fotossensível, uma chave, um par de fones de ouvido e uma bateria. Por utilizar a luz como meio de transporte de informação Landell é considerado um dos precursores das fibras ópticas.

O Padre Landell executou estudos e experiências a partir de 1892 em Mogi das Cruzes, e, em 1893, em Campinas e em São Paulo onde efetuou uma demonstração pública de seu invento no dia 3 de junho de 1900 sendo noticiada pelo Jornal do Commercio de 10 de junho de 1900:

No domingo próximo passado, no alto de Santana, na cidade de São Paulo, o padre Landell de Moura fez uma experiência particular com vários aparelhos de sua invenção. No intuito de demonstrar algumas leis por ele descobertas no estudo da propagação do som, da luz e da eletricidade através do espaço, as quais foram coroadas de brilhante êxito. Assistiram a esta prova, entre outras pessoas, Percy Charles Parmenter Lupton, representante do governo britânico, e sua família“.

Em 1903, Artur Dias, em seu livro “Brasil Actual” faz referência a Landell de Moura, descrevendo, entre outras coisas, o seguinte:

logo que chegou a S. Paulo, em 1893, começou a fazer experiências preliminares, no intuito de conseguir o seu intento de transmitir a voz humana a uma distância de 8, 10 ou 12 km, sem necessidade de fios metálicos.

Após alguns meses de penosos trabalhos, obteve excelentes resultados com um dos aparelhos construídos. O telefone sem fios é reputado a mais importante das descobertas do Padre Landell, e as diversas experiências por ele realizadas na presença do vice-cônsul inglês de S. Paulo, Sr. Percy Charles Parmenter Lupton, e de outras pessoas de elevada posição social, foram tão brilhantes que o Dr. Rodrigues Botet, ao dar notícias desses ensaios, disse não estar longe o momento da sagração do Padre Landell como autor de descobertas maravilhosas“.

Incompreensão e descaso do Brasil

O êxito das experiências do Padre Landell não tiverem acolhida pela imprensa e autoridades brasileiras da época, conforme se verifica em reportagem publicada no jornal La Voz de España, (editado em S. Paulo), no dia 16 de dezembro de 1900 em que diz:

quantas e que amargas decepções experimentou Padre Landell ao ver que o governo e a imprensa de seu país, em lugar de o alentarem com aplauso, incentivando-o a prosseguir na carreira triunfal, fez pouco ou nenhum caso de seus notáveis inventos.

Estava em Campinas quando, numa tarde, ao retornar da visita a um doente, encontrou a porta da casa paroquial arrebentada e seu laboratório e instrumentos completamente destruídos.

Visto por uma população ignorante como “herege“, “impostor”, “feiticeiro perigoso”, “louco”, “bruxo” e “padre renegado” por seus experimentos envolvendo transmissões de rádio dois dias antes em São Paulo, pagou com sofrimento, isolamento e indiferença sua posição de absoluto vanguardismo científico.

Em junho de 1900, por carta, Landell de Moura doou seus inventos ao governo britânico, como registrou em pesquisa para doutorado na USP, em 1999, o historiador da ciência Francisco Assis de Queiroz.

Em 1903, ao retornar ao Brasil após uma estadia de três anos nos Estados Unidos, ainda teve energia para enviar uma carta ao presidente da República, Rodrigues Alves. Solicitava dois navios da esquadra de guerra para demonstrar seus inventos que revolucionariam a comunicação (até mesmo para comunicação interplanetária, acertadamente sugeriu).

O assistente do presidente, no entanto, preferiu interpretá-lo como um “maluco” e o pedido foi negado. Na Itália, quando fez um pedido semelhante, Marconi teve toda a esquadra à disposição.

Landell só conseguiria realizar demonstrações públicas de seu invento com navios da Marinha em 1905 e mesmo assim não conseguiu financiamento privado ou governamental para continuar suas pesquisas nem para construir equipamentos de rádio em escala industrial.

Se você conhecer outros casos semelhantes, por favor, informe-nos. Obrigado.

 

Thomaz Fortes
http://www.yogabelavista.com | [email protected] | 201.89.138.69

Oi Mestrão!

É.. os padres brasileiros inventaram tantas coisas!

Por volta de 1939 o russo chamado Semyon Davidovich Kirlian ingressou na história como inventor das fotografias bioeletrográficas, chamadas em homenagem a ele de fotos Kirlian.

No entanto o verdadeiro inventor da bioeletrografia foi o padre brasileiro Landell de Moura. Desde 1904 Landell já realizava experimentos com esta tecnologia. Deveríamos é denominar as fotos de Landell em sua homenagem!

Apesar de o italiano Guglielmo Marconi ser considerado o inventor do rádio em 1896, foi precedido por alguns anos na invenção por Landell de Moura. Anos depois ele inclusive registrou as patentes de suas invenções no brasil e no estados unidos.

Como todos os luminares da humanidade, foi tratado com descaso, incompreensão e violência por seus contemporâneos.

Sonho que isso deixe de acontecer e que todos possamos fazer algo em prol disso!

Um abração.

Vanise
[email protected] | 189.61.200.45

Mais uma descoberta do Padre Landell de Moura foi a fotografia Kirlian, ou bioeletrografia em 1904. O método consiste em fotografar um objeto com uma chapa fotográfica, submetida a campos elétricos de alta-voltagem e alta-frequência, porém baixa intensidade de corrente. O resultado é o aparecimento de uma aura, ou melhor, um “halo luminoso” em torno dos objetos. Ele teve que parar as pesquisas em 1912 por questões doutrinárias da igreja católica, já que a técnica revelava o perianto, termo semelhante ao perispírito, usado pelos espíritas.
Em 1939, a técnica foi redercoberta pelo russo Semyon Davidovich Kirlian, e em homenagem a ele ficou “Kirliangrafia”.
Realmente é revoltante o fato de o Padre Landell ter feito descobertas tão importantes e ter sido ignorado. E mais uma vez a história se repete, esse é o ônus do pioneirismo.
Mestre, no que depender de nós, seus discípulos, sua obra será transmitida aos quatro cantos do mundo sempre com muito entusiasmo, pois reconhecemos o valor e a importância do seu trabalho se sistematização do Yôga Pré-clássico, o SwáSthya Yôga. É o resgate de um patrimônio cultural da humanidade que temos a missão de perpetuar.
Conte comigo e aqui vai um pújá de imensa gratidão por poder trabalhar difundindo a Nossa Cultura para as milhares de pessoas especiais e sensíveis que existem no mundo.
Um mahá abraço!!
Vanise

Caio
[email protected] | 201.0.89.83

Oi Mestre,

Falando em padre tem tambem o Francisco João de Azevedo que inventou a maquina de escrever.
http://www.geocities.com/acadletras/padre.htm

Pois é, Caio. Leia o post That was not “Wright”. Abraços do DeRose.

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011 | Autor:

Olá querido Mestre,

Uma triste realidade que necessita ajuda para deixar de existir!!

Relatado pelo amigo Paulo Coração http://www.facebook.com/profile.php?id=1307898961

Pessoal,
Dias atrás, falei sobre o caso de Taguatinga Norte em que um cão foi assassinado no domingo retrasado por um policial militar do DF em serviço.
Consegui falar com o Willian, dono do cão que me falou o seguinte:

Ele estava andando com seu cão, um rottweiler de 5 meses de idade a 50 metros de sua casa na praça de sua quadra e o cão estava preso à guia.
Parou uma viatura da PM e o policial disse que era proibido andar com o cão alí.

“Até onde sei é proibido andar com cães de porte grande sem focinheira”
É isso mesmo gente?

Continuando: O dono do cão argumentou ao PM que o cão ainda era filhote e que estava bem seguro.
O PM engrossou e disse que dava um tiro no cão e outro nele se não o tirasse dalí.
O dono do cão, Willian, perguntou se aquilo era uma ameaça. Foi quando o PM desceu da viatura e efetuou o disparo atingindo a cabeça do cão.
O cão estava entre as pernas do Willian e preso à guia quando foi atingido pelo disparo.

Então, Willian, trantornado, chamou o PM de covarde. Então os PMs o prenderam por desacato à “autoridade”…
Willian mesmo chorando não teve sua prisão aliviada. Foi levado ao DP algemado e no cubico como se fazem com criminosos.

Chegando ao DP, o delegado, depois que “fez” e deturpou a ocorrencia, chamou o sargento da Pm, “responsável” pela viatura do caso, e na frente do Willian, sem nenhum princípio, disse ao sargento que poderia ficar tranquilo que sua barra seria limpa…
Além de ter perdido seu cão dessa forma, Willian foi preso, teve que ouvir isso e sair do DP sem reclamar…

Estamos na capital da republica ou em regiões do país onde fazendeiros, pistoleiros e policiais são autoridade máxima no estado???

Tenho em mãos fotos do cão morto, o cartucho do disparo, mas não foi encontrado o projétil que se perdeu no corpo do cão, e também tem a acorrencia “feita” pelos poiliciais. Além de testemunhas que presenciaram o acontecido.

Acho que a imprensa deve ser acionada nesse caso. Quem tiver os contatos da imprensa local, por favor de uma ajuda.

O contato do dono do cão é [email protected]. O fone dele estava anotado aqui, mas consigo novamente.

Agradeço aos amig@s, inclusive amigos policiais, que estão nos auxiliando nessa!

Quem tiver alguns minutos, pode preencher o formulário do MPDFT pra denunciar: http://www.mpdft.gov.br/ouvidoriaInternet/visao/formularioEletronico.php?tr=12 abuso de autoridade e crime de maus tratos a animais (Lei 9605/98 art. 32 salvo engano), mandem o link da notícia tb, do facebook.. Acho que um volume grande de denúncias, com o link da reportagem, pode motivar o a promotoria do meio ambiente a tomar alguma atitude. A PMDF já vi que não vai fazer nada, pois tirou o dela da reta e acobertou o PM. Quer vc goste de animais ou não, é injustificável isso, tem que denunciar pra esse maluco deixar de andar armado por ai fazendo esse tipo de coisa e ainda sendo pago pela gente..

Paulo Coração e Amigos.

Pensei em compartilhar com a egrégora para que possamos ajudar a denunciar tamanha brutalidade e abuso cometida pela PM DF.

Felipe Martins

Yôgin Sede Decana

sexta-feira, 1 de abril de 2011 | Autor:

Mestre, da série “Axioma número um” e “por que não devemos usar certas palavras”: veja o absurdo e a discrepância entre o que está no título da matéria e o relato do que de fato aconteceu. Os pais eram malucos, só alimentavam a criança com leite materno, davam banho na filha com terra e não acreditavam em remédios, não cuidaram de uma pneumonia que a criança desenvolveu – e o autor quer fazer crer que a criança morreu porque não comia carne.

http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/03/31/vegans-franceses-sao-acusados-de-homicidio-apos-morte-de-filha-por-desnutricao.jhtm

Essas coisas são de fazer o sangue fervilhar. Beijos!

Bruno

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Mais uma besteira da matéria foi declarar que os vegetarianos apenas não comem carne vermelha! Então, carne de frango ou carne de peixe não são carnes? E vegetariano come carnes? Se burrice matasse, não seria só a criança do casal francês que morreria, mas quem escreveu a matéria também.

Minha filha Chandra nunca comeu carnes e está saudável e bonita com quase trinta anos de idade. Como ela, tantas outras crianças que vi nascer e crescer, hoje com vinte, trinta e quarenta anos de idade, todas fortes, inteligentes, lindíssimas. Eu parei de comer carnes quando estava em idade de crescimento e cresci mais que o meu pai e irmão mais velho. São já mais de 50 anos de “não-carnivorismo” e hoje sou mais forte  e mais em forma que a maioria dos da minha idade (quase setenta anos). Já era hora de a ignorância o preconceito cederem lugar às evidências.

Mas relembro que não somos vegans, nem macrôs, nem naturébas. Hoje, quase me arrisco a declarar que nem mesmo podemos ser enquadrados como vegetarianos, na acepção popular. Somos “não-carnívoros”.