domingo, 12 de dezembro de 2010 | Autor:

Este ano batemos um record. Tivemos participantes da França, Inglaterra, Escócia, Itália, Espanha, Portugal, Brasil, Suíça, Luxemburgo e Alemanha. Muitos deles falam ou entendem português. Mesmo assim, os organizadores dos cursos providenciaram os fones de tradução simultânea para aqueles que não compreendem a nossa língua. Qual não foi a minha supresa ao ver um após o outro tirando os fones e preferindo assistir o curso em português, pois estavam compreendendo uma percentagem suficiente para acompanhar a matéria. Isso foi um indicativo de boa vontade e de que, muito provavelmente, tinham assistido nossas webclasses ou lido os livros.

Tivemos noite de autógrafos do nosso livro Eu me lembro e a realização de dois cursos em Paris. No Porto,  lançamos o nosso livro Método de Boas Maneiras, realizamos três cursos e participamos da formatura (a gala) dos novos instrutores. Na ocasião, recebi o Grão-Colar da Ordem do Mérito das Índias Orientais, com a investidura de Grão-Mestre da Ordem. A noite foi abrilhantada com uma orquestra sinfônica e três coros regidos pelo Mestre Carlos Cardoso executando mantras.

Foram eventos magistralmente organizados nos dois países e, como sempre, cuidaram de nós com muitos mimos e carinhos sem ter fim. O corpo ficou cansado, mas a alma ficou leve e descansada. Nosso profundo e eterno reconhecimento às lideranças e a todos os colegas, colaboradores voluntários, que tornaram possível esse arrebatador sucesso – sucesso deles e de todos nós!

sábado, 11 de setembro de 2010 | Autor:

Certo dia, depois de um longo jejum, pus-me a praticar horas de japa com bíjá mantras, pránáyámas ritmados e longos kúmbhakas, reforçados com bandhas, kriyás, ásanas e pújás. Após três horas desse sádhana, pratiquei maithuna por mais três horas. Depois, outras duas horas de viparíta ashtánga sádhana, com padma sírshásana de uma hora. Então senti um daqueles ápices de arrebatamento energético, síndrome de excesso.

Ao final de tantas horas com práticas tão fortes, acumulativamente com o que já vinha desenvolvendo durante anos, ocorreu o inevitável. Senti que algo estava acontecendo no períneo, como se um motor tivesse começado a funcionar lá dentro. Uma vibração muito forte tomou conta da região coccígea, com um ruído surdo que se irradiava pelos nervos até o ouvido interno, onde produzia interessantes efeitos sonoros, cuja procedência eu podia facilmente atribuir a este ou àquele plexo.

Em seguida, um calor intenso começou a se movimentar em ondulações ascendentes. Conforme os mudrás, bandhas, mantras e pránáyámas, eu podia manobrar a temperatura e o ritmo das ondulações, fazendo ainda com que o fenômeno se detivesse mais tempo em um chakra ou passasse logo ao seguinte. A cada padma, o som interno cambiava, tornando-se mais complexo à medida que subia na linha da coluna vertebral.

De repente, perdi o controle do fenômeno, como se ele fosse um orgasmo que você consegue dominar até determinado ponto, mas depois explode. E foi mesmo uma explosão de luz, felicidade e sabedoria. Tudo à minha volta era luz. Não envolvido em luz: simplesmente era luz. Uma luz de indescritível brilho e beleza, intensíssima, mas que não ofuscava. A sensação de felicidade extrapolava quaisquer parâmetros. Era uma satisfação absoluta, infindável. Um jorro de amor incondicionado brotou do fundo do meu ser, como se fosse um vulcão. E a sabedoria que me invadiu durante tal experiência, era cósmica, ilimitada. Num décimo de segundo compreendi tudo, instantaneamente. Compreendi a razão de ser de todas as coisas, a origem e o fim.

Faço questão de frisar: foram vivências como essa que aniquilaram com o meu misticismo assimilado na juventude, perpetrado por leituras equivocadas. Aqueles que declaram ter-se tornado místicos por causa, justamente, de experiências semelhantes, na verdade tiveram apenas vislumbres tão superficiais que acabaram gerando mistérios ao invés de dissolvê-los. É como a parábola do homem que encontrou a verdade[1].

No meu caso, dali resultaram os conceitos que me permitiram intensificar a sistematização do método. Naquele momento, tudo ficou claro. Todo o sistema começou a se ajustar sozinho, bastando para isso que fosse observado do alto e visto todo de uma só vez, como através de uma lente grande-angular. Era como observar de cima um labirinto. Bastava subir para uma dimensão diferente daquela, na qual, nossas pobres mentes jazem agrilhoadas cá em baixo. Tudo era tão simples e tão lógico!

Vontade de sair daquela experiência, não tive nenhuma. Porém, depois de um enorme período, parecendo-me muitas horas de regozijo e aprendizado, senti que havia se esgotado o tempo e era preciso retornar ao estado de consciência de relação, no qual poderia conviver com os demais, trabalhar, alimentar meu corpo. Bastou cogitar em volver e imediatamente troquei de estado de consciência. Foi algo muito interessante, sentir-me perder a dimensão do infinito e cair, com a velocidade da luz, de todas as direções às quais havia me expandido! Passara a contrair minha consciência para um pequeno centro, infinitesimal, blindado por uma mente e por um corpo, numa localização determinada dentro daquele Universo que era todo meu e que era todo eu, apenas um instante atrás. Era o Púrusha cósmico, contraindo-se para tornar-se Púrusha individual.

Voltar à dimensão hominal não foi desagradável. A sensação de plenitude e felicidade extasiante permanecia. O curioso foi que tinham-se passado não as tantas horas que supunha, mas tempo algum! O relógio de parede à minha frente marcava a mesma hora. Portanto, para um observador externo, tudo ocorrera num lapso equivalente a um piscar de olhos e não teria chamado a atenção de ninguém.

A partir desse dia, foi como se eu tivesse descoberto o caminho da mina: não precisava mais dos mapas. Podia entrar e sair daquele estado sempre que quisesse, com facilidade.


[1] Um dia, um filósofo estava conversando com o Diabo quando passou um sábio com um saco cheio de verdades. Distraído, como os sábios em geral o são, não percebeu que caíra uma verdade. Um homem comum vinha passando e vendo aquela verdade ali caída, aproximou-se cautelosamente, examinou-a como quem teme ser mordido por ela e, após convencer-se de que não havia perigo, tomou-a em suas mãos, fitou-a longamente, extasiado e, então, saiu correndo e gritando: “Encontrei a verdade! Encontrei a verdade!” Diante disso, o filósofo virou-se para o Diabo e disse: “Agora você se deu mal. Aquele homem achou a verdade e todos vão saber que você não existe…” Mas, seguro de si, o Diabo retrucou: “Muito pelo contrário. Ele encontrou um pedaço da verdade. Com ela, vai fundar mais uma religião e eu vou ficar mais forte!”

terça-feira, 29 de junho de 2010 | Autor:

Viajando por várias cidades, verifiquei que muita gente não sabe que já foram publicados os pocket books O Código de Ética do Yôga, A Medalha com o ÔM e Yôga tem acento, livretos fundamentais para o esclarecimento dos nossos alunos e também do público em geral. O formato pocket tem a vantagem de que o interessado pode guardar o livro no bolso ou na bolsa e consegue ler todo o conteúdo em uma só sentada, enquanto faz uma viagem de metrô, enquanto espera pelo dentista ou em um intervalo de aula. São livrinhos baratos para estimular nossos alunos e simpatizantes a dar vários exemplares de presente aos seus familiares, aos seus colegas de trabalho e de faculdade, bem como àqueles que estão mal informados a respeito do nosso trabalho. Isso é muito importante para esclarecimento da população. Se cada aluno nosso der alguns livrinhos de presente, poderemos contar com muitos milhares de pessoas esclarecidas.

Constate, pelos títulos abaixo, que nós não deixamos de ensinar Yôga. Simplesmente, passamos a ensinar um Método que extrapola os limites técnicos dessa filosofia hindu e incorpora conceitos comportamentais que devem ser inseridos na vida real do praticante fora da sala de aula: na sua profissão, no seu esporte, na sua família, na sua relação afetiva etc.

Já publicados

1. O Código de Ética do Yôga: um livreto que ensina e comenta as normas éticas e comportamentais que devem ser observadas pelos praticantes e duas vezes mais pelos instrutores dessa filosofia.

2.Tudo o que você nunca quis saber sobre Yôga: O título bem humorado sugere a leveza da leitura. Estruturado em perguntas e respostas, esclarecendo o que é o Yôga, para que serve, qual a sua pronúncia correta, qual sua origem, qual a proposta original, quando surgiu, onde surgiu, a quem se destina? Yôga será uma espécie de ginástica, terapia, religião, dança, luta, arranjo floral? Tudo sobre Yôga ensina como é que se escolhe um bom livro, como estudar de forma a aproveitar melhor a leitura.

3. Prática Básica de Yôga (para iniciantes): O leitor vai encontrar neste livro 84 técnicas, entre respiratórios, procedimentos corporais, relaxamento, meditação, mantra etc., tudo já montado na forma de uma aula completa e equilibrada. A prática é muito fácil de ser seguida por iniciantes sem nenhuma experiência, desde que estejam com a saúde perfeita. Várias ilustrações auxiliam o praticante para a compreensão da técnica descrita. Existe também o CD de áudio e o DVD desta aula.

4. Yôga a sério: Esclarecimentos de ordem teórica, prática, ética, filosófica e pedagógica sobre o Yôga Antigo. Este livro discorre sobre a verdadeira proposta de um trabalho de Yôga com seriedade, fornecendo dados inestimáveis para proteger o consumidor que fica desorientado com tantas informações contraditórias a respeito desta modalidade. Proporciona também esclarecimentos sobre várias técnicas e diversos outros tipos de Yôga (Ásana Yôga, Rája Yôga, Bhakti Yôga, Karma Yôga, Jñána Yôga, Layá Yôga, Mantra Yôga, Tantra Yôga, Kundaliní Yôga, Siddha Yôga, Hatha Yôga e outros).

5. Yôga tem acento: Documentação que prova a existência do acento na palavra Yôga em seu original sânscrito, desde sua escrita original em alfabeto dêvanágarí.

6. A Medalha com o ÔM – o mantra mais poderoso do mundo: Explicações sobre o ÔM e a medalha, sua utilização, histórico, escrita sânscrita, exercício e outros ensinamentos.

7. O Método DeRose: Esclarecimentos e fundamentação da Nossa Cultura, uma proposta de estilo de vida com ênfase em boa qualidade de vida, boas maneiras, boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação e boa forma. No setor das técnicas, algumas das nossas ferramentas são a reeducação respiratória, a administração do stress. Tudo isso, em última instância, visando à expansão da lucidez e ao autoconhecimento.

8. Meu nome é Jaya – sou uma weimaraner vegetariana: Trata-se de uma publicação muito doce, super meiga, com muitas fotos da Jaya a quatro cores, saltando, correndo, brincando, abraçando um gatinho e dormindo abraçada com outro cão. O pocket apresenta textos capazes de emocionar o coração mais insensível. Talvez você deixe escapar uma lágrima ou outra.

Brevemente:

9. Zen noção: Quem pratica Yôga não é “zen”. Este livro informa e esclarece o leitor e tem a proposta de demolir preconceitos, pois eles são sempre fruto da ignorância.

10. A Síntese do SwáSthya Yôga: Este pocket book é um resumo do Tratado de Yôga, a obra mais completa já publicada sobre o tema. Neste pequeno livro o autor conseguiu concentrar a quintessência do SwáSthya.

11. Meditação: Uma profunda dissertação sobre a teoria e a prática da meditação segundo conhecimentos ancestrais e iniciáticos.

Para o futuro:

12. Manual de Civilidade: Normas de boa educação, boas maneiras e política de boa vizinhança.

Seja um amigo diferente: dê livrinhos de presente!

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Este post lembrou-me de um fato ocorrido em 2004, quando conheci o Método DeRose. Quem indicou foi minha mãe, que nunca havia praticado, porém havia lido sobre o assunto, reconhecido a seriedade e entendido o “algo mais completo” que eu tanto buscava em relação a profissão, qualidade de vida, etc. Sendo apaixonada por livros, o que me conquistou “a primeira vista” no dia em que visitei uma Unidade do Método em Curitiba, foi a entrega especial (digo especial, pois fui contemplada com simpatia e sorrisos sinceros) do livreto “Tudo o que você nunca quis saber sobre Yôga e jamais teve a intenção de perguntar”. Fui para casa realizada e dizendo: – Nossa, eles até me deram um livro! Mãe! Ganhei um livro!!!
A sensação a “segunda vista” após a leitura foi indescritível. Como é bom quando nos identificamos com propostas saudáveis!

Hoje, nas viagens mensais que faço a Curitiba para participar do módulo filosófico, sempre trago comigo um livreto diferente e presenteio algum amigo ou familiar! As pessas que recebem sempre agradecem com ar de felicidade e até mesmo aqueles que não são fãs de leitura apreciam o conteúdo por ser breve, esclarecedor e de fácil compreensão.

Eu amo todos vocês!
Beijos!

Lu

Unidade Centro Cívico – Curitiba – PR
http://www.derosecentrocivico.org/

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sexta-feira, 23 de abril de 2010 | Autor:

acessorios_medalha_bronze_grande.jpg

A foto foi enviada pelo Luciano Vieira.

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Oi Mestre.

Que surpresa boa encontrar esta imagem no seu blog!
Tirei esta foto há alguns anos e a modelo é minha shaktí, a instrutora Fernanda Rengel.

Grande beijo.

Gustavo Marson
Joinville – SC

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Esta medalha é mesmo linda! Também fiquei muito surpresa e feliz ao ver esta foto no seu blog.

Beijocas com carinho.

Fernanda Rengel
Joinville – SC

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Agora que sei que ela foi fotografada pelo Gustavo Marson e que a modelo é a Fernanda Rangel, a medalha está ainda mais bonita. O Luciano Vieira foi mesmo feliz ao enviá-la. Mas como percebi que foi enviada sem a autorização do fotógrafo nem a do modelo, peço que os nossos colaboradores solicitem essa autorização antes de compartilhar fotos e vídeos. Quando ao Gustavo e à Fernanda, se não concordarem com a postagem da foto é só avisar que ela será retirada.

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domingo, 4 de abril de 2010 | Autor:

Día perfecto!!!

8:00 am. Práctica diaria de samyama.

9:15 am. Mate.

10:00 am. Práctica de Método DeRose al aire libre.

11:00 am. Café Mocha y sandwich capresse con mi compañero y “Limón” (un precioso y muy inteligente Jack Russell vegetariano que estamos cuidando y mimando por unos días).

13:30 pm. Práctica de SwáSthya para avanzados con la Prof. Yael Barcesat.

16:00 pm. Limpieza profunda de mi casa.

18:30 pm. Lectura del libro “Mantra, vibración infinita” de la Prof, Yael Barcesat y siestita.

21:00 pm. Cena: “Curry de arroz y lentejas” Receta del libro “La dieta del Yôga” de Edgardo Caramella, praparada con mucho cariño por mi amor.

23:00 pm. ¡Encuentro con el Maestro! (Aunque debo confesar que siempre te llevo conmigo.) Visitar tu blog es siempre tan reconfortante y transformador.

Para terminar: Entrenamiento de coreografía y samyama.

¿Qué más se puede pedir?

Gracias Maestro querido por estar siempre tan cerca, en cada palabra que digo, en cada gesto, en cada pensamiento, en cada tarea… gracias por acompañarnos en este camino de redescubrimiento.

Somos muchos los que estamos caminando contigo.

Te quiero y te abrazo con toda mi fuerza.

Javier Alemanno
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terça-feira, 9 de março de 2010 | Autor:

Olha que lindo texto:

“A Mulher cria o universo, ela é o próprio corpo desse universo. A Mulher é o suporte dos três mundos, ela é a essência de nosso corpo. Não há outra felicidade senão aquela proporcionada pela Mulher. Não há outro caminho senão aquele que a Mulher pode abrir para nós. Nunca houve e nunca haverá, nem ontem, nem agora, nem amanhã, outra ventura senão a Mulher; nem reino, nem peregrinação, nem Yôga, nem prece, nem fórmula mágica (mantra), nem ascese, nem plenitude além daquela prodigalizada pela Mulher.”

Shaktísangama-Tantra II. 52

Te amo Mestrão. saudade

Carla Mader – Diretora da Unidade Itu, SP
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sábado, 6 de fevereiro de 2010 | Autor:

Querido Mestre, desde hace un tiempo y al regresar de los eventos en los cuales participo, tengo la costumbre de escribir una crónica de viajes que subimos al Blog de la Sede Decana. Se me ocurrió enviarte el que escribí sobre Paramparaná. Si te parece interesante, podés subirlo al Blog. Caso contrario, podés deletearlo sin culpas…
Crónica de viajes: Paramparaná, en las proximidades de Curitiba.

Esta vez fue la ciudad de Curitiba la que nos esperaba para recibirnos con todo el encanto de sus lugares y su gente. Viajé invitado a participar del evento llamado Param-Paraná, una palabra que surge de la fusión de parampará (del sánscrito, literalmente de boca a oído; representa la tradición iniciática por la cual el Maestro le enseña a su discípulo en forma directa) y Paraná que es el estado brasileño donde se encuentra ubicada la ciudad anfitriona.
En realidad, el evento se realizó a unos 30 kilómetros del centro de la ciudad, en el especial hotel La Dolce Vita. Si no comprendiera italiano, al llegar al lugar rápidamente hubiera entendido el porqué de ese nombre. Fueron tres días de dulce vida, en uno de los hoteles que integran el llamado roteiro do charme, expresión que podríamos traducir como la ruta del encanto.
Se trata de un lugar muy grande, con varias lagunas, enclavado en una zona de suaves sierras, lo que da la sensación de transportarnos a la campiña italiana. En las lagunas se puede practicar canotaje y pesca. Hay piscina, sauna, cancha de tenis, salas de juego y un excelente restaurante ubicado en la punta de un muelle, sobre uno de los lagos. Al almorzar o cenar, parece que se estuviera navegando sobre sus aguas.
A mi llegada fui recibido con el cariño propio de los curitibanos. La buena recepción, el almuerzo de bienvenida y el viaje hasta el hotel en compañía de Rogelio, Charles e Isaac, queridos instructores de la Red DeRose, constituyó un adelanto de la alegría que condimentó el evento.
Fui hospedado junto con mi amigo Joris, Presidente de la Federación de Yôga de Santa Catarina, Brasil, en un cuarto decorado con estilo de cabaña, al cual la madera y las cortinas otorgaban un clima cálido y acogedor. En el cuarto vecino se alojaron Fernanda y el Maestro DeRose.
Ese primer día fue el de encontrarse con los amigos, compartir una rueda de alegres mantras, participar de una cena excelente y conversar hasta la madrugada en una noche lluviosa, que ponía el marco ideal para este tipo de encuentros.
La mañana siguiente nos sorprendió con un sol radiante, lo que hizo posible disfrutar de la piscina y el solárium, lugares compartidos con los demás colegas que también estaban deseosos de dorar su piel.
Luego, almuerzo, un par de prácticas, reuniones informales con otros Presidentes de Federación y la cena. Al entrar al restaurante toda mi genética italiana se activó: imaginen una gran mesa con todo tipo de pastas y distintos calderos humeantes con variedades de salsas…, una tentación a la cual no me pude resistir.
Más tarde, el esperado encuentro con DeRose, para escuchar sus palabras, recibir su conocimiento en forma directa y de esa forma mantener vivo el parampará. Fue una charla excelente en la cual se abordaron variados temas. Desde filosofía, pasando por cuestiones profesionales, matizado con anécdotas, preguntas, consultas y comentarios de la atenta platea.
Quiero destacar que este fue el primero de una serie de eventos conmemorativos de los cincuenta años de ejercicio del magisterio de nuestro respetado Maestro.
Al día siguiente, con esa sensación de que ya se termina pero queremos más, continuamos disfrutando del sol, de la piscina, de las comidas excelentes y especialmente sazonadas con cardamomo, cayena, asafétida, jengibre, fenogreco, clavo de olor y demás especias con generosidad.
A media tarde nos encontramos para la despedida, dejando fluir los abrazos, los saludos, con la alegría de sentir la amistad que se vivencia en todo lugar donde el Método DeRose esté presente.
Por la noche, los pocos que habíamos decido extender el encuentro hasta el día siguiente fuimos juntos a cenar a la ciudad de Curitiba, en una cantina italiana en la cual todo era excelente, desde la atención hasta los platos. Fue una buena elección para la última noche.
Ya el lunes nos trajo a cada uno de regreso a su ciudad, a su país, a su realidad de todos los días. Claro que con mucha más alegría, energía y ganas de seguir compartiendo un estilo de vida que coincide con ese camino en el cual se encuentra ubicado el hotel donde estuvimos alojados: se me ocurre decir que ser parte de esta Cultura es ingresar al roteiro do charme…!!!
¡Hasta la próxima!!!

Maestro Edgardo Caramella, Sede Decana, Buenos Aires, Argentina.