segunda-feira, 15 de junho de 2009 | Autor:

Normalmente, nós costumamos só visitar a página atual, mais recente, nos blogs e outros acessos que fazemos no Google etc. Porém, no caso deste blog – por ser de uma Cultura estável, milenar, de valores quase imutáveis, vale a pena dispor de algum tempo para ler e compartilhar as boas mensagens, artigos, pensamentos, experiências, músicas, vídeos, entrevistas, links, coreografias e todo um tesouro de comentários que os companheiros de filosofia deixaram nas páginas anteriores.

E, não se esqueça, divulgue este blog para todos os seus pares, amigos, desamigos, conhecidos, desconhecidos, parentes, clientes, alunos, monitores e monitorados.

Internautas de carteirinha, insiram a divulgação deste blog em todos os nichos e meandros da blogosfera e onde mais couber. Precisamos fazer com que as pessoas saibam como nós somos de fato. Sabemos, por experiência própria de meio século de ensino, que se as pessoas nos conhecerem melhor elas sempre gostam de nós e de nossas propostas (algo como 99,999%).

Quase sempre quem não gosta de nós é aquele que não nos conhece pessoalmente nem leu nossos livros, portanto, não tem a mínima idéia de quem somos nós, a não ser pelo que eventualmente tiver escutado de algum concorrente comercial receoso de perder clientes para nós.

No entanto, eu já disse isto na minha biografia Quando é Preciso Ser Forte :

“Por que indicamos gratuitamente no nosso site os endereços de centenas de instrutores de outras linhas de Yôga e de Yóga que não fazem parte da Uni-Yôga? Bem, nós temos um acordo tácito com muitos deles e que consiste no seguinte: uma vez que nós não trabalhamos com o foco nos benefícios, quando somos procurados por interessados em terapias, em Yôga para gestantes, para crianças, para a terceira idade ou em misticismo, nós indicamos profissionais dos outros tipos de Yôga que se dediquem a essas especialidades. Só em São Paulo contabilizamos cerca de duas mil visitas e telefonemas por mês. Em um ano são 24.000 interessados. Como nem todos os que procuram as nossas escolas adaptam-se bem às exigências do nosso Método, gentilmente indicamos a esses as outras modalidades de Yôga e de Yóga. Com isso estamos mantendo muitas delas e preservando a existência da diversidade de opções, pois não é nosso objetivo SwáSthya ocupar todos os espaços e não existirem mais os inúmeros ramos de Yôga. Evidentemente, observamos a ética da reciprocidade. Não enviamos alunos para os que nos atacam e caluniam, porquanto isso não seria justo.”

Então, divulgamos a “concorrência”?

Instrutores das outras modalidades de Yôga não são os nossos concorrentes, já que trabalhamos com outra coisa e lidamos com outro público. Nossos concorrentes são os cursos de línguas, os campos de golfe, as quadras de squash, os clubes de pólo e de equitação, os cruzeiros marítimos, as escaladas às montanhas do Nepal, atividades essas cujo tempo tem que ser dividido com a frequência nas nossas escolas.

Atualmente tenho muitos amigos que lecionam várias linhas de Yôga e de Yóga e sinto que nossos laços de amizade estão se fortalecendo com o tempo. Isso me faz muito feliz, pois no passado quando um instrutor lecionava um tipo de Yôga achava que deveria ser inimigo de todos os demais. Era uma atitude lamentável que inclusive comprometia a boa imagem do próprio profissional que agia dessa forma.

Quantos e quantos alunos eu ganhei porque ouviram fulano ou sicrano falando mal de mim e acharam aquele comportamento tão feio que abandonaram o instrutor maledicente. (Bem feito!) Depois, por curiosidade, eles vinham conferir se eu era tudo aquilo que o outro futricara. Imediatamente constatavam que aquela atitude não passava de inveja e dor-de-cotovelo. A maioria dos alunos que ganhei dessa forma permanece comigo, fiel, até hoje.

O que importa é que essas coisas tendem a acabar e que cada vez mais os instrutores e instituições de outras vertentes estão me convidando para dar palestras e cursos em suas sedes, escrevem-me, visitam-me, convidam-me para visitar suas escolas. Que bom! Pensei que não fosse viver para ver isso.

 

 

 

Leia mais »

segunda-feira, 11 de maio de 2009 | Autor:

Como dou cursos praticamente todos os fins-de-semana, no mínimo dois cursos a cada week end, em várias cidades e países, peço que os meus amigos organizadores observem um padrão nos horários, a fim de proporcionar mais comodidade na organização das agendas e evitarmos possíveis atrasos ou estresses do ministrante. Então vamos lá: cursos devem começar todos à mesma hora – às 15 horas; conversas com os alunos devem começar todas à mesma hora – às 21 horas. Assim, poupamos tensões desnecessárias a todos e permitimos um melhor planejamento e organização mental. 

Você já imaginou se cada curso, em cada cidade ou país, começasse em um horário diferente? Se cada conversa com os alunos das unidades tivesse início em um horário discrepante? Que confusão isso faria na cabeça da minha secretária para organizar as agendas de cada cidade! Quantos atrasos eu seria obrigado a cometer por distração!

É claro que em caso de necessidade, tanto o organizador quanto o ministrante poderão solicitar alteração nesse padrão. Mas vamos procurar observá-lo, está bem?

Leia mais »

terça-feira, 5 de maio de 2009 | Autor:

Estão todos convidados para a palestra de lançamento do livro O Show é Você, do nosso amigo Clóvis Tavares.

Quarta-feira, dia 6 de maio, das 18:30 às 22 h na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, Av. Paulista esquina com a Rua Augusta, Piso Teatro.

É uma palestra muito interessante, divertida e útil!

quarta-feira, 29 de abril de 2009 | Autor:

A escola do Zé e da Filipa é muito simpática e seus alunos são uma graça, muito queridos. Havia gente da Itália, Espanha, Bielo-Rússia, Estados Unidos, Brasil, Portugal, Hungria e mais alguns países. Bem participantes, mantiveram duas horas e meia de conversa animada, interessada e culta. Depois, uma comidinha bem ao nosso estilo. Parabéns aos colegas dessa segunda unidade de Paris.

quarta-feira, 29 de abril de 2009 | Autor:

Um dos comentários traz o link para as fotos da viagem e as fotos da palestra de ontem à noite.

terça-feira, 28 de abril de 2009 | Autor:

Acabo de voltar da escola da Soninha Saraiva, na qual tive a satisfação de realizar uma ótima conversa com alunos e instrutores da França, Itália, Argentina, Brasil e Portugal. Foi bem animada, com tradução simultânea, bastante participação da audiência, muita alegria e muitos abraços no final, além de simpáticos pújás.

A turma da Sónia é extremamente simpática e de excelente nível cultural. Só que está crescendo muito e ela não tem mãos a medir. Quem vier para Paris vai se dar bem em termos profissionais. Nosso método tem sido bem aceito e as expectativas de crescimento são grandes, apesar de minha prioridade ser sempre o crescimento de qualidade e de abrangência e não o de quantidade.

Depois da palestra, fomos jantar num restaurante indiano.

Mais tarde, conectei-me para dar minha aula de terça-feira pelo skype, conforme deixamos acertado antes da viagem. Parabéns aos que se lembraram e compareceram. Gostei de vê-los e eles a mim. E um puxão de orelhas aos que se esqueceram do que havíamos combinado e faltaram à aula. Perderam um momento histórico que seria a primeira aula transmitida ao vivo e em tempo real de Paris a São Paulo. Mas não tem importância. Sei que os que compareceram valorizaram bastante e eu fiquei feliz.

Leia mais »

segunda-feira, 6 de abril de 2009 | Autor:

O Hinduísmo é constituído por seis darshanas (pontos de vista). Dois desses pontos de vista são filosofias teóricas que podem ser aplicadas para fundamentar a nossa filosofia prática:

Vêdánta, espiritualista, que teve seu apogeu no período medieval da Índia; e

Sámkhya, naturalista, que teve seu apogeu na antiguidade Clássica e Pré-Clássica. Nossa fundamentação é Pré-Clássica, logo, ela é baseada na filosofia Sámkhya – naturalista.

Na verdade, esses dois pontos de vista podem parecer antagônicos (e o são mesmo se os analisarmos por uma ótica externa), mas, para o filósofo que os conheça bem, não há contradição intrínseca entre eles. O primeiro parte do princípio de que tudo é espiritual em diferentes níveis de densificação até chegar aos patamares mental, emocional, energético e físico denso. O segundo, parte do princípio de que tudo é matéria em diferentes níveis de sutilização, até alcançar os patamares energético, emocional, mental e os que estão acima dele.

Espiritualismo é uma coisa e espiritualidade é outra. A espiritualidade é um patrimônio do ser humano. Qualquer vertente da Nossa Cultura, de qualquer modalidade, desde que autêntica, desenvolve a espiritualidade.

Contudo…

A espiritualidade é uma função biológica. É como a digestão. Todos a temos: uns, melhor; outros, nem tanto. Nossa Cultura a aprimora. Contudo, ficar com fixação sobre isso é sinal de distúrbio psicológico. Você só pensa na sua digestão quando ela não está funcionando bem. É a mesma coisa com a espiritualidade. Imagine alguém lendo livros sobre digestão, indo a conferências sobre digestão, debatendo sobre digestão e seguindo Mestres de digestão! Essa pessoa deve ser doente da função digestiva… Quem assiste a palestras sobre espiritualidade, lê livros sobre esse tema, debate-o, ou segue Mestres espirituais, por analogia, também deve ser uma pessoa doente da espiritualidade. Caso contrário, desfrutaria dela com naturalidade e a aprimoraria com discrição.

Leia mais »