sábado, 10 de novembro de 2012 | Autor:

(Em chinês,o conceito crise escreve-se com os ideogramas risco + oportunidade.)

Uma vez, um senhor humilde tinha uma carrocinha de hot-dog. Com aquele modesto negócio havia mantido a família e educado o filho, que se formara num curso superior de Economia. Com a experiência que só os anos conferem, o senhor fez planos de expansão. Mandaria elaborar uma placa para aumentar a visibilidade da sua carrocinha de cachorro-quente e solicitaria faturar o pagamento do luminoso para dali a 30 dias. Nesse meio tempo, negociaria com os fornecedores a compra de uma quantidade bem maior de pão e de salsicha para obter melhores preços, pois a placa incrementaria a clientela e isso permitiria contratar maior fartura de pães e salsichas. Com a redução do custo e o aumento da procura, pagaria facilmente a placa. A partir do segundo mês, era só contabilizar os lucros.

Tudo se encaixava. O plano era bom, mas convinha consultar o filho, pois o senhor era uma pessoa simples e o garotão “havia cursado uma faculdade”.

Tomando conhecimento dos projetos do velho pai, o jovem criticou-o severamente: “Então, papai, você não percebe que o país está em crise? A economia está instável. Não é o momento para arriscar. Você está por fora. Será que não lê jornais? Eu, que entendo de Economia e Administração, desaconselho essa aventura.”

Então, o experiente senhor não mandou fazer a placa luminosa, não aumentou a procura, não conseguiu baixar os custos e, como o país estava em crise… faliu!

Nilzo Andrade Jr.

Mestrão!

A história do pipoqueiro Valdir, aqui de Curitiba, pode ser inspiradora: http://pt.globalvoicesonline.org/2009/04/11/brasil-dicas-do-pipoqueiro-valdir-para-enfrentar-a-crise/.
Só não gosto do palito de dentes, mas vou sugerir para ele um fio-dental.
Um grande abraço com muita admiração e cheio de agradecimento pelas conversas da semana passada!

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quarta-feira, 8 de julho de 2009 | Autor:

Esta é uma dica valiosa que um amigo executivo da esfera bancária me proporcionou. Mesmo que você sempre pague em dia o “empréstimo” automático contraído ao usar o cheque especial, o banco considera você um cliente de alto risco e eleva as suas taxas. São dicas como esta que o nosso gerente deveria nos dar, mas se ele desse ninguém usaria o limite de crédito e o banco deixaria de faturar as absurdamente altas taxas de juros do cheque especial. Bem, esta já seria uma boa razão para jamais usar cheque especial. Aliás, um outro executivo da área financeira sempre dizia que o banco é a aids das empresas. A menos que você seja muito expert, deve fazer tudo para não tomar dinheiro emprestado.

Mas dizem que se conselho valesse alguma coisa ninguém dava de graça.

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domingo, 12 de abril de 2009 | Autor:

Em continuação aos posts Senso de urgência e Ativos e passivos, acrescentemos agora algumas sugestões. A crise que está desesperando o mundo lá fora quase não atingiu o Brasil. Sorte nossa e parabéns aos nossos economistas. Agora, a notícia de que o Brasil ofereceu 4,5 bilhões de dólares ao FMI para ajudar os países ricos a sair da crise!

Na nossa profissão (ou pelo menos, na nossa rede) não sentimos nenhuma consequência. Ao contrário. Temos observado crescimento do número de alunos na maioria das unidades credenciadas do Sudeste e em um bom número das do Sul. Também já credenciamos quatro novas escolas e iremos credenciar mais três nos próximos meses, o que mostra que não é apenas um crescimento interno de cada escola, mas também um crescimento da própria rede. No entanto, manda o bom-senso que todos sejamos prudentes e previdentes.

Conheço alguns colegas que ganham muito bem, mas o dinheiro se esvai por entre seus dedos. Nem eles mesmos sabem em que estão gastando, mas o rico dinheirinho some. Não adianta ganhar bem se você não sabe administrar. Nosso sútra sobre esse tema, alerta: “O que define a riqueza não é o quanto se ganha e sim o como se gasta.”

Em tempo de crise, quem tem dinheiro faz ótimos negócios e sua prosperidade se consolida. Se, eventualmente, a crise reverberar por estas bandas, você poderá – por exemplo – negociar a compra da sua sede própria e reduzir as preocupações futuras.

Atente para estes dois cuidados:

1) não pode assumir novas dívidas, não pode pedir dinheiro emprestado a banco, usar cartão de crédito ou cheque especial, nem comprar a crédito;

2) não pode parar de investir no seu crescimento, não pode parar de fazer divulgação, não pode deixar de investir em produtos (criando produtos seus para fornecer aos colegas e adquirindo produtos da Uni-Yôga para dobrar o seu capital).

Este não é o momento de fazer grandes reformas, ou reformas para as quais você precise assumir dívidas. Por outro lado, pequenas reformas, ou mesmo maiores desde que você tenha o capital para quitá-la sem que isso lhe pese no bolso, essas podem ser encaradas.

Para concluir, além dos dois posts citados lá no início, leia o post: Crise = risco + oportunidade.

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