quinta-feira, 29 de setembro de 2011 | Autor:

Olá Mestre! Tudo bom?

Este mês começou a parceria entre a Revista Shape e o Método DeRose nos Parques Ibirapuera e Villa Lobos em São Paulo. Durante 3 meses a revista dará suporte às nossas tradicionais aulas abertas com águas, ‘squeezes’, camisetas, EVAs e exemplares da revista para os praticantes.

Estamos também nas próximas edições impressas da Shape Brasil até o final do ano.

Neste link você pode ver uma chamada para as aulas que está sendo divulgada nas redes sociais da revista.

httpv://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=qIw4-e4LP10

Um forte abraço!
Luiz Furtado

terça-feira, 5 de outubro de 2010 | Autor:

Oi Mestre!
Estudo o Método em Brasília, na Unidade Asa Norte. Sou aluno do Suassuna.
Transcrevo abaixo o tópico intitulado “Cultura Patriarcal” do capítulo “Conversações Matrísticas e Patriarcais” do livro de Humberto Maturana e Gerda Verden-Zöller (1993): “Amor y Juego: Fundamentos Olvidados de lo Humano – Desde el patriarcado a la democracia”, traduzido e publicado no Brasil como “Amar e Brincar: fundamentos esquecidos do humano – Do patriarcado à democracia” (São Paulo: Palas Athena, 2004).

CULTURA PATRIARCAL

Os aspectos puramente patriarcais da maneira de viver da cultura patriarcal européia – à qual pertence grande parte da humanidade moderna, e que doravante chamarei de cultura patriarcal – constituem uma rede fechada de conversações. Esta se caracteriza pelas coordenações de ações e emoções que fazem de nossa vida cotidiana um modo de coexistência que valoriza a guerra, a competição, a luta, as hierarquias, a autoridade, o poder, a procriação, o crescimento, a apropriação de recursos e a justificação racional do controle e da dominação dos outros por meio da apropriação da verdade.
Assim, em nossa cultura patriarcal falamos de lutar contra a pobreza e o abuso, quando queremos corrigir o que chamamos de injustiças sociais; ou de combater a contaminação, quando falamos de limpar o meio ambiente; ou de enfrentar a agressão da natureza, quando nos encontramos diante de um fenômeno natural que constitui para nós um desastre; enfim, vivemos como se todos os nossos atos requeressem o uso da força, e como se cada ocasião para agir fosse um desafio.
Em nossa cultura patriarcal, vivemos na desconfiança e buscamos certezas em relação ao controle do mundo natural, dos outros seres humanos e de nós mesmos. Falamos continuamente em controlar nossa conduta e emoções. E fazemos muitas coisas para dominar a natureza ou o comportamento dos outros, com a intenção de neutralizar o que chamamos de forças anti-sociais e naturais destrutivas, que surgem de sua autonomia.
Em nossa cultura patriarcal, não aceitamos os desacordos como situações legítimas, que constituem pontos de partida para uma ação combinada diante de um propósito comum. Devemos convencer e corrigir uns aos outros. E somente toleramos o diferente confiando em que eventualmente poderemos levar o outro ao bom caminho – que é o nosso –, ou até que possamos eliminá-lo, sob a justificativa de que está equivocado.
Em nossa cultura patriarcal, vivemos na apropriação e agimos como se fosse legítimo estabelecer, pela força, limites que restringem a mobilidade dos outros em certas áreas de ação às quais eles tinham livre acesso antes de nossa apropriação. Além do mais, fazemos isso enquanto retemos para nós o privilégio de mover-nos livremente nessas áreas, justificando nossa apropriação delas por meio de argumentos fundados em princípios e verdades das quais também nos havíamos apropriado. Assim, falamos de recursos naturais, numa ação que nos torna insensíveis à negação do outro implícita em nosso desejo de apropriação.
Em nossa cultura patriarcal, repito, vivemos na desconfiança da autonomia dos outros. Apropriamo-nos o tempo todo do direito de decidir o que é ou não legítimo para eles, no contínuo propósito de controlar suas vidas. Em nossa cultura patriarcal, vivemos na hierarquia, que exige obediência. Afirmamos que a uma coexistência ordenada requer autoridade e subordinação, superioridade e inferioridade, poder e debilidade ou submissão. E estamos sempre prontos para tratar todas as relações, humanas ou não, nesses termos. Assim, justificamos a competição, isto é, o encontro na negação mútua como a maneira de estabelecer a hierarquia dos privilégios, sob a afirmação de que a competição promove o progresso social, ao permitir que o melhor apareça e prospere.
Em nossa cultura patriarcal, estamos sempre prontos a tratar os desacordos como disputas ou lutas. Vemos os argumentos como armas, e descrevemos uma relação harmônica como pacífica, ou seja, como uma ausência de guerra – como se a guerra fosse a atividade humana mais fundamental.
Em nossa cultura patriarcal, estamos sempre prontos a tratar os desacordos como disputas ou lutas. Vemos os argumentos como armas, e descrevemos uma relação harmônica como pacífica, ou seja, como uma ausência de guerra – como se a guerra fosse a atividade humana mais fundamental.

Nossa Cultura é o meio onde tudo isso foi superado, onde há respeito à vida. Obrigado por nos proporcionar um ambiente tão raro e honesto.

Mahá baddha abraço.

Oi André, tudo bem? Tenho um amigo que pratica aí em Brasília, Hugo Leonardo Queiroz, será que vocês se conhecem?

Gostei do texto André =)
Através do Método podemos nos tornar pessoas melhores sim.

O título “Do patriarcado à (para a) democracia” dá a impressão de que houve uma evolução, mas houve? No patriarcado, o homem é a maior autoridade, tendo poder sobre todos que lhe estão subordinados, devendo estes lhe prestar obediência. Democracia é um regime de governo no qual o poder de tomar decisões políticas está na mão dos cidadãos, por meio de representantes eleitos. Veja que, os eleitos deveriam apenas representar as decisões políticas tomadas pelo povo, mas o que ocorre é o inverso, o povo que representa as decisões políticas dos eleitos, os cidadãos enfim fazem o que o patriarcado quer. O direito de votar, manifestar e lutar foi conquistado, contudo a desigualdade ainda persiste, o poder e a opressão também. Querendo ou não, se obedece a autoridade, se consente.

Você já leu o livro “Discurso da Servidão Voluntária”? Vou citar alguns trechos pra você:

“Não é preciso combater o tirano, não é preciso anulá-lo; ele se anula por si mesmo, contanto que as pessoas não consintam a sua servidão. Não se deve tirar-lhe coisa alguma, e sim nada lhe dar”.
“Para que os homens deixem-se sujeitar, é preciso que sejam forçados ou iludidos”.
“Para alguns, mesmo que a liberdade estivesse inteiramente perdida e de todo fora do mundo, a imaginam e a sentem em seu espírito; e a servidão não é de seu gosto por mais que esteja vestida”.
“Sob os tiranos, as pessoas facilmente se tornam covardes e efeminados”.
“Como é possível que tantos homens, cidades, nações suportem tudo de um tirano, que tem apenas o poderio que lhe dão, que não tem o poder de prejudicá-los senão enquanto aceitam suportá-lo, e que não poderia fazer-lhes mal algum se não preferissem, a contradizê-lo, suportar tudo dele”.
“O povo parece ter perdido todo sentimento do mal que o aflige, com efeito, deixa crer que o próprio amor da liberdade não é tão natural”.

beijos para você, beijos para o DeRose =)
Fernanda.
Unidade Centro Cívico – Curitiba/PR
http://www.derosecentrocivico.org/

terça-feira, 30 de junho de 2009 | Autor:

Quando tenho que recorrer ao atendimento telefônico de cartões de crédito, companhias aéreas, empresas de telefonia e praticamente qualquer outra empresa, percebo o quanto a Uni-Yôga e as nossas escolas são eficientes. Várias daquelas empresas, por exemplo, pedem que você digite o seu CPF para que localizem a sua ficha. Você digita. Aí a gravação diz: “Obrigada. Já localizamos a sua ficha. Vamos transferir para uma das nossas atendentes.” Aí você espera, espera, espera e finalmente atende um ser humano (desculpe, mas foi difícil digitar isso). Então, ela pede o seu CPF! Você diz que já forneceu. Mas contra a estupidez humana não há argumento: “Sinto muito, senhor, mas não entrou no meu sistema. O senhor pode fornecer o seu CPF?” Ou você cede à chantagem ou não será atendido.

Recentemente adquiri um MacIntosh. Depois de ter trabalhado mais de vinte anos com PC, domino agradavelmente seus segredos. Mas no Mac sou iniciante. Eu e, pelo visto, todos os usuários de Mac que tentaram me ajudar. No PC eu faço todo o trabalho de digitação, diagramação, ilustração e paginação em Word e depois fecho o arquivo em PDF. Quando fui fazer isso com o Mac, ao passar do Word-para-Mac ao PDF saiu tudo errado, desde o tamanho das páginas, ao comando inexistente de sim-para-todas-as-sessões na operação para definir o tamanho das páginas, até à preservação das fontes quando o arquivo viesse a ser utilizado em outro computador que não possuísse as minhas fontes. Depois de consultar todos os micreiros das minhas relações, fui à loja da Mac onde havia comprado o equipamento para que algum técnico me auxiliasse. Afinal, todo o fã clube da Apple declara solenemente que a empresa orienta, esclarece, dá suporte e ajuda o usuário que confiou na marca e investiu seu dinheiro nesse produto.

Qual não foi a minha surpresa quando o técnico da loja do Shopping Iguatemi me disse que não poderia me orientar. Que, já que eu estava usando Word, isso seria com a Microsoft! Sim, e eu com isso? Estou usando Word-para-Mac e comprei o aparelho na Mac!!! Está bem. Sou daqueles clientes que não reclamam, mas que tem o poder de não comprar mais o produto e o de não aconselhá-lo aos amigos. E eu tenho muitos amigos – veja na coluna de fotos à direita.

Já que não havia outro jeito, fui consultar a Microsoft e, diga-se de passagem, fui muitíssimo bem atendido pelo Thiago Sobreira, do Suporte Técnico Microsoft. O técnico do suporte me telefonou várias vezes para acompanhar o caso e tentar ajudar e até me enviou um simpático e-mail. Mas, no fim, disse que o problema não era oriundo da Microsoft, pois o PDF agora pertencia à Adobe. Federico ficou de resolver isso para mim, mas não conseguiu.

Afinal, ou eu escrevo (que é a minha profissão) ou passo dias e semanas tentando fazer com que meu Ford T-4 ande sem o auxílio de um foguista (choffeur) e de um mecânico. Comparo os computadores aos Fords-de-bigode de 1910, umas máquinas primitivas, pois não é possível que você não possa simplesmente comprá-los, ligá-los e usá-los, como faria com um televisor ou com um automóvel. Estamos na pré-história da informática!

É por isso que não consegui editar mais nenhum livro. Estou com oito livros prontos, mas nenhum deles pode ser lançado.

Assista ao vídeo abaixo e veja se não é isso mesmo o que ocorre com você.

httpv://www.youtube.com/watch?v=jM7Ae6DVOfs

Juliano Paganini

http://www.youtube.com/watch?v=t53LYUamBZI

Encontrei no YouTube este bem humorado vídeo feito por um passageiro que teve seu violão estraviado pela companhia aérea e não conseguiu ser ressarcido.

De algum modo, a experiência dele não é de todo incomum… Mas a sua criatividade impressiona !

Abraços,

Juliano Paganini
(Curitiba-PR)

Meus agradecimentos ao colega David Oliveira, da CAD Technology

David trabalha há vinte anos com a Apple e é diretor da empresa CAD Technology, que dá assistência e vende equipamentos MacIntosh. Esse devotado aluno da Unidade Borba Gato, veio ao meu escritório com mais um técnico e ambos ficaram ontem durante quatro horas queimando os neurônios. Não conseguimos solucionar o problema. Mas David não é homem de desistir. Foi para casa e não sei se dormiu à noite ou se ficou carburando. Hoje retornou à minha caverna com a solução! O Steve Jobs devia dar uma medalha ao David, esse heroi que reabilitou a imagem da Mac.

Agora, vamos ter novamente livros publicados pela nossa editora. Prepare-se que lá vem chumbo grosso: estamos com vários livrinhos pocket engatilhados (Zen noção, Síntese do SwáSthya Yôga, Código de Ética, Meditação, Yôga tem acento, A medalha com o ÔM e outros), bem como a nova edição do Tratado de Yôga, o livro Mensagens, o Pensamentos, o Yôga Sútra de Pátañjali e o DeRose, Histórico e Trajetória. Depois, assim que a editora estiver capitalizada, começaremos a publicar as segundas edições dos livros dos nossos instrutores que desejarem editá-los pelo selo editorial Egrégora.

Tudo isso, graças ao empenho e boa vontade do nosso estimado David Oliveira, que conseguiu solucionar um problema que ninguém resolveu. Quem desejar contratar seus serviços ou comprar um Mac, seu telefone é (11) 3849-8257 ramal 25, www.cadtec.com.br.

Leia mais »