terça-feira, 10 de julho de 2012 | Autor:

Oi pai, escrevi hoje um post no meu blog (www.metododerosepinheiros.com) e acho que você vai gostar de ler.

“Em meio ao caos:

Ao sair hoje da Unidade para fazer algumas funções na rua, a moça que me ajuda na limpeza da escola me lembrou do guarda-chuva. Peguei e saí. No meio do caminho, quando estava na Dr. Arnaldo começou a chover. Não demorou muito e pessoas estavam desesperadas dentro de seus carros buzinando e meninas na rua tirando suas compras das sacolas para poder cobrir seus cabelos. Pessoas amontoadas disputando um espaço embaixo da banca de jornais.

Observando tudo isso lembrei-me de um aniversário: na minha festinha de onze anos, minha mãe resolveu fazer minha festa de aniversário ao ar livre, na piscina e brincadeiras externas… mas todos sabiam que no mês de janeiro, chove!!! No meio da festa, advinha? Começou aquela chuva de verão. Fiquei super triste e fomos para dentro de casa. Meu pai, sempre que podia, estava presente nas minhas festinhas, e nesta ele estava! Ao observar todos dentro de casa e a festa acabando, teve uma brilhante idéia: Tomar banho de chuva e continuar a festa! Meus amiguinhos adoraram a idéia, afinal, que pai daria essa idéia?
Nunca havia me divertido tanto!
Lembrando disso e olhando o caos a minha volta, apenas sorri, fechei o guarda-chuva e literalmente sai cantando na chuva! Ai que lembrança ótima! Que chuva boa!
Mas não durou muito, depois de uns dez minutos, a chuva foi passando e ficou uma bela garoa.
Hoje vejo a lição que meu pai me deixou naquele dia, há 17 anos.”

isso foi uma boa lição papis, e cada vez que eu leio seus ensinamentos e o que vc escreve no seu blog, é uma inspiração!

beijocas,

Clique na foto para ampliá-la.

DeRose e Chandra na outorga do Colar da Cruz do Anhembi

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Visitei seu site e gostei muito. Ele está completíssimo, com uma quantidade enorme de vídeos e um número incrível de links. Recomendo a todos que o visitem e que façam links para www.metododerosepinheiros.com

Beijinhos do papai.

quinta-feira, 12 de abril de 2012 | Autor:

O valor de uma boa reputação

(Capítulo de uma futura edição do meu livro Quando é Preciso Ser Forte)

Por ser de família católica (e minha mãe era muito religiosa), eu imaginava que houvesse alguma incompatibilidade entre a nossa religião e a Maçonaria. Quando jovem eu li muito a respeito de tudo. Estudei muitas obras a favor e contra esta multissecular “associação de pedreiros”. Descobri, então, que tudo é uma questão de época, ou de percepção, ou de opinião pessoal. Nada encontrei que pudesse constituir conflito, nem com a religião cristã, nem com a minha opção filosófica hindu. Não havia choque de egrégoras. Tanto que, desde as primeiras edições deste livro, a Maçonaria nunca foi citada entre as entidades ou propostas que representassem choque de egrégoras com a nossa filosofia.

Debulhando a literatura, aprendi a admirar esta instituição filosófica e filantrópica constituída por homens íntegros e de boas intenções.

Havia recebido vários convites, ao longo da minha vida, para ingressar na irmandade. Mas eu não tinha recursos e precisei declinar um após o outro. Até que, um dia, surgiu a oportunidade na hora certa. Eu estava em plena campanha de retribuir ao mundo pelo apoio que tantas pessoas me proporcionaram, apoio esse que me levara ao sucesso profissional e ao reconhecimento. Era hora de retribuir e a Maçonaria me permitiria fazê-lo, mediante suas obras sociais e filantrópicas.

Em primeiro lugar, vamos entender o que é essa confraria. Ela não tem nada a ver com religião. Muitos membros que eu conheci são católicos e alguns são padres. Também conheci vários protestantes, judeus e adeptos de outras religiões. Supô-la ateísta também não faz sentido, pois só são aceitos cidadãos de bem que declarem crer em Deus.

A maior demonstração de que a Maçonaria é uma coisa boa é o fato de que foi perseguida por Hitler, por Franco, por Salazar e por praticamente todos os ditadores. Quando um déspota sobe ao poder, a primeira medida que toma é mandar prender e matar os maçons.

O mistério que lhe é atribuído é puro folclore. Os leigos dizem que é uma sociedade secreta. Que tolice! Uma associação que está legalmente constituída, com endereço fixo, que paga impostos, cujas reuniões são rigorosamente descritas em atas e estas registradas em cartório, jamais poderia ser considerada “secreta”.

Mas, então, como surgiu essa imagem, hoje inexata? Vou lhe explicar de uma forma simples. Muitos séculos atrás os pedreiros (de aprendizes a Mestres pedreiros) reuniam-se em guildas. Essas guildas eram as precursoras dos sindicatos. Tratava-se de associações que agrupavam, em certos países da Europa, durante a Idade Média, indivíduos com interesses comuns e visava proporcionar assistência e proteção a seus membros. Lembre-se de que não existia previdência social. Nos nossos dias, essa proteção recíproca continua existindo entre os maçons. Se um for atacado ou prejudicado, milhares mobilizam-se para defender o Irmão.

Maçon, traduzido do francês, significa simplesmente pedreiro. Por extensão, construtor. No passado, eles construíam castelos, fortalezas, muralhas, catedrais. Era necessário guardar seus segredos profissionais, porque se o inimigo conhecesse esses segredos poderia derrubar as muralhas que eles haviam projetado e, com isso, invadir as cidades.

Esse era o motivo do segredo. Hoje, ele é apenas simbólico, uma reminiscência. Ninguém mais precisa esconder as técnicas de construção em pedra, até mesmo porque não se erguem mais muralhas defensivas e também não se constrói mais com pedra.

Com o passar dos séculos, os nobres, senhores dos castelos, começaram a reivindicar iniciação no “sindicato”, pois queriam conhecer os segredos daqueles que construíam suas fortalezas. Pouco a pouco, a Maçonaria foi saindo das mãos dos construtores e passando às dos nobres, poderosos e mais cultos. Atualmente, no Brasil, há muitos militares e magistrados. É bem gracioso que aquele Juiz, Desembargador ou Ministro do Supremo Tribunal, a quem o nosso advogado, humilde e temerosamente, precisa chamar de Excelência e de Meritíssimo (“Sim, Excelência”, “Desculpe, Meritíssimo”) em nossas reuniões nos trata por Irmão e nos cumprimenta com um beijo no rosto em intimidade fraternal.

Ser aceito é um atestado de idoneidade

Há anos, quando fui indicado, a quantidade de documentos exigidos para acompanhar a proposta de filiação foi a maior que já precisei reunir. Durante meses, a vida do candidato é escarafunchada mediante sindicâncias de uma meticulosidade neurocirúrgica. A mínima mácula de caráter, ou má reputação, ou a mais ínfima desonestidade cometida no passado é suficiente para que sua filiação seja recusada. Por isso, ter sido aceito foi para mim um dos maiores elogios que recebi na vida. Deu-me convicção sobre mim mesmo e a certeza de estar num ambiente em que todos são cidadãos ilibados.

Por isso, se você não tiver um passado imaculadamente limpo, nem se proponha, porque não vai entrar.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011 | Autor:

Desde que introduzi o Método DeRose nas empresas, há mais de trinta anos, muitas mudanças ocorreram na economia e no universo empresarial. À medida que as pessoas adquiriam mais cultura e conquistavam maior acesso à informação, fosse por leituras, cursos, viagens ou simplesmente pela Internet, os empresários e executivos cada vez mais percebiam que estavam diante de uma grande descoberta. Nosso Método não produzia apenas bem-estar e qualidade de vida. Não apenas combatia o stress. Ele produzia riqueza!

Dessa forma, pouco a pouco, um foi contando para o outro e no presente momento contabilizamos um respeitável número de empresas que aplicam as técnicas e conceitos do Método DeRose.

Por que Presidentes, Vice-Presidentes e Diretores de grandes empresas parariam tudo para, por exemplo, respirar? Já não respiramos o dia inteiro? O que eles constataram foi que dedicando alguns instantes no meio do expediente, não apenas reduziam drasticamente o seu estresse e a pressão arterial, mas também obtinham uma eclosão de criatividade e rendimento. Mais do que isso: é comum que durante a prática das nossas técnicas alguém do primeiro escalão peça licença e pare os exercícios para tomar notas. Ocorrera, naquele momento, um fenômeno conhecido como intuição linear. Uma descoberta de valor inestimável aflorara ao consciente do profissional. Com esse conhecimento ele passará a frente da concorrência e, enquanto as demais empresas ainda estão gastando tempo e dinheiro para realizar pesquisas de mercado e outras, a empresa que aplica o Método DeRose, já estará lá na frente.

Alguns empresários e executivos preferem praticar com o orientador do Método em suas casas enquanto não conseguem driblar a política ou a burocracia da empresa para introduzir nosso sistema em seu dia-a-dia. Esses, logo são notados pelos colegas. É normal que os colegas perguntem o que ele anda tomando. Hormônios? Algum tratamento novo? Alguma droga moderna? A poção mágica do Asterix? Nada disso. O brilho no olhar, a disposição, a energia que não acaba, a criatividade, a boa forma corporal, a alegria contagiante, tudo isso veio de dentro dele mesmo. Só foi necessário parar um pouco de socar estímulos de fora para dentro e deixar que saísse o que esse profissional – esse ser humano – tinha no seu interior e estava a ponto de explodir como um vulcão arrolhado.

Com mais de 50 anos de experiência no setor, tenho a satisfação de comemorar metamorfoses quase inacreditáveis na vida, inclusive familiar e sexual, de figuras muito conhecidas do mundo empresarial e artístico do Brasil. Hoje meus amigos, eles não se acanham em trocar ideias comigo sobre temas que extrapolam o campo profissional, pois minha empresa está de pé há décadas e crescendo num ritmo que seria até arriscado sob outra estrutura mais convencional. Nosso percentual de crescimento é impressionante e a estrutura, bem sólida há mais de 50 anos. Temos atualmente centenas de unidades no Brasil, França, Inglaterra, Itália, Espanha, Portugal, Escócia, Luxemburgo, Argentina, Chile, Estados Unidos etc. Sendo alunos nossos, quando em viagem, podem praticar em qualquer lugar do Brasil e exterior. Nossa metodologia os acompanha em classes dadas em português, espanhol, inglês, francês, italiano e alemão, aqui e em vários países.

Nossos alunos empresários querem saber qual é o meu segredo para administrar isso tudo, escrever livros e ainda conseguir tempo para aproveitar a vida. O segredo é a aplicação das técnicas e conceitos que transmitimos.

Posso dizer, com orgulho sadio, que esta é uma empresa Brasileira que está milhas adiante das similares do Primeiro Mundo.

Comendador DeRose

Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis,
Conselheiro Emérito da Ordem dos Parlamentares do Brasil,
Membro do CONSEG – Conselho de Segurança dos Jardins e da Paulista,
Conselheiro da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História,
Membro Honorário e Efetivo do Rotary Clube, distrito 4610,

 

sábado, 3 de setembro de 2011 | Autor:

Parabéns, Clélio, que como Diretor acreditou na ideia. Parabéns, Pedro, que como organizador foi corajoso, pioneiro e impecável. Você dois marcaram a História, pois promoveram o primeiro curso dessa natureza e desse preço no Brasil.

Participaram 18 inscritos, o que ultrapassou a previsão inicial de 15 vagas. Tal proeza também se tornou um elogio retumbante ao interior do Estado de São Paulo, já que o primeiro curso do nosso país não se realizou em nenhuma das capitais e sim em Campinas. E Campinas mostrou com quantos paus se faz uma canoa.

O sucesso do curso encorajou vários outros colegas que agora estão querendo organizá-lo em São Paulo, Rio, Porto Alegre, Curitiba e outras capitais.

Os próximos serão em Paris e no Porto. Só teremos agenda para 2012. Até lá, vá se organizando.

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Querido Mestre,

Eu fiquei muito feliz com o fim de semana que passamos juntos em Campinas.
Gostaria de dizer o quanto o curso Jornada com o Mestre provocou um jorro de entusiasmo em mim e espero que também uma quebra de paradigmas. Acredito que o evento tenha me proporcionado uma luz no fundo, pois sempre sonhei com esse modelo de trabalho, mas nunca havia conseguido visualizar já que sofria com falta de referências.

Afinal, apesar de muito digna e honrada, minha formação cultural e educacional foi baseada em um paradigma bem limitado da mentalidade da classe média, com um bom grau de conforto, mas com uma noção muito restrita de prosperidade. Com esse curso eu acredito que finalmente pude ver o que eu procurei tanto em livros de administração e sucesso profissional, mas que sempre ficaram na teoria, logo, era difícil assimilar o que eu lia. Afinal, o conhecimento transcende os livros, não é mesmo?

Independentemente de ser uma boa ou má ideia agradeço profundamente a você, ao Gustavo Cardoso, ao Clélio Berti e ao Pedro Castro por terem sido os responsáveis pela idealização e realização dessa experiência revolucionária. Paguei R$2.000,00 feliz.

Beijo grande

Daniel Suassuna
Diretor da Unidade Asa Norte
Brasília – DF

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Mais um ótimo dia, querido Mestrão.

Aproveito o carinho compartilhado pelo Jonathan, para dizer da alegria e do encantamento que nos proporcionou sua presença em Campinas.

A “Jornada com o Mestre” na unidade Flamboyant, ocorrida neste domingo, 28 de agosto de 2011, nos presenteou com uma cascata de momentos preciosos, ao fim do dia, sentimo-nos preenchidos de bons sentimentos gerados pela convivência tão próxima e afetuosa contigo.

Sentimo-nos realmente, uma família!

Envio um dos tantos retratos que registram este momento histórico, tanto para nós, que o tivemos tão perto de modo tão especial, quanto para o Método DeRose que marca nesta data o primeiro acontecimento da “Jornada” no Brasil!

Agradecemos imensamente ao Gustavo, diretor da Unidade Londres, que nos presenteou com sua iniciativa ao realizar pela primeira vez no mundo, este evento maravilhoso.

Beijo dos nossos corações para o seu…já preparando a próxima jornada!

Unidade Flamboyant

Ana Rocha (Anica)
instrutora do Método DeRose

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Olá!

O nosso dia com o Mestre, na Unidade Flamboyant, aconteceu domingo passado (28/08), o primeiro aqui no Brasil; foi um sucesso! Recomendo a todos que participem em Paris ou em qualquer outro lugar. É marcante. Um privilégio poder viver essa experiência. Amei!

Beijos cheios de bháva.

Lêda Santos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011 | Autor:

UMA ODE CONTRA OS FALSOS ESTEREÓTIPOS 

 

O que é o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)

 

O Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) é uma filosofia. Todos os dicionários classificam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como filosofia. Todas as enciclopédias classificam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como filosofia. Nenhum dicionário ou enciclopédia se refere ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como terapia. Nenhum considera o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como educação física.

O problema é que a mídia internacional pontificou que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) deve ser o que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) não é. E a opinião pública foi atrás no equívoco sobre o que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) deve ser. O mais grave é que o leigo se arroga o direito de entender mais do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) do que um professor formado nessa disciplina.

Assim, quando declaramos que praticamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que ensinamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), sempre passaremos pelo dissabor de sermos confundidos com algum maluquete naturéba; ou, pior, com algum “guru” espertalhão ou curandeiro que queira iludir a terceiros com o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), supostamente, alguma espécie de seita ou de religião (!).

A que se devem as interpretações desatinadas a respeito do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? À medida que nossa cultura geral se amplia, vamos percebendo que as pessoas alimentam ideias alucinadas sobre quase todas as coisas. Por que não as nutririam com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? Podemos ver em filmes de Hollywood um oficial alemão da Segunda Grande Guerra conversando com outro alemão em inglês!  Ah! Mas tudo bem: eles falavam inglês com sotaque alemão! Vemos mulheres indígenas bonitas, com sobrancelhas feitas e maquiagem da moda da época em que o filme foi feito. Com uma ingenuidade dessas você acha que conseguiriam entender o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?

Basta mencionar a palavra mágica (o Yôga, a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e o interlocutor já nos pergunta automaticamente, incontrolavelmente: “Quais são os benefícios do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?” Mas como assim “Quais são os benefícios do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?” Alguém pergunta quais são os benefícios da filosofia de Sócrates, de Platão, de Aristóteles ou de Kant? Então, por que perguntam isso com relação à filosofia que leva o nome de Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? Percebe que é irracional?

Contudo, é claro que a culpa não é da pessoa que formula tão insensata questão. A responsabilidade da barafunda mental que assola o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) poderia ser atribuída à Imprensa. Acontece que ela é mais vítima do que algoz nessa crassa trapalhada, já que os jornalistas também são parte da opinião pública e estão igualmente sujeitos a sofrer paralisias paradigmáticas com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).

A raiz da baralhada é que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) pertence a uma outra cultura muito diferente da nossa, com outros valores e outros parâmetros. Quando o ocidental assesta o olhar para o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), inevitavelmente filtra esse Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) pelas suas lentes cristãs. O resultado do que ele enxerga é desastroso. O que ele vê é uma caricatura do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga). Na verdade, além de cristianizar o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), o ocidental também o embaralha com budismo, lamaísmo, tai-chi, macrobiótica e o que mais lhe passar pela cabeça que seja oriental ou apenas esquisito.

Agora temos também o modismo de estereotipar o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) com o “natural”. Recebi um entrevistador que veio gravar uma matéria para a televisão. Gracejei com ele e disse-lhe que já estava a postos para fazermos a matéria sobre contabilidade. Ele entrou na brincadeira e respondeu sem titubear: “Desde que seja contabilidade natural.” (!) Como assim? Isso não faz o mínimo sentido.  …  Ah! Entendi! Já que somos do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), devemos ser naturébas. Então, se vamos falar sobre contabilidade, deve ser contabilidade “natural”. Ha-ha-ha! Entendi…

E ponha preconceito nisso.

Creio que nunca mais vamos poder declarar que praticamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que ensinamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) sem gerar um mal-entendido. Na verdade, quando conhecemos alguém em algum evento e a pessoa diz que pratica o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) já vou logo mudando de assunto para evitar conflito. É que o termo sânscrito masculino Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) significa união, porém, paradoxalmente, desune as pessoas que estudam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que praticam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).

Será que no mundo inteiro reina essa confusão com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? No que concerne à interpretação do conteúdo e à classificação, em todo o Ocidente, o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) é uma alucinação kafkiana. Mas nós, brasileiros e portugueses, não podíamos deixar barato e fizemos melhor. Passamos a enriquecer o desatino complicando também o gênero da palavra (o que no inglês, por exemplo, não ocorre) e querendo grafar com i, sem o y, o que não ocorre no inglês, nem no francês, nem no alemão, nem no espanhol, nem no italiano… só para complicar a nossa vida! Pronto: agora o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) passa a ter uma barafunda a mais. Uma, não! Duas.  Antes que eu possa discorrer sobre o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), preciso investir uma hora ou mais da aula ou da palestra para demonstrar que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) escreve-se com y, que é vocábulo masculino, que a pronúncia é com ô fechado, que leva acento no seu original em alfabeto dêvanágarí…

Quando termino de proporcionar estes esclarecimentos prévios sobre o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), acabou o tempo e as pessoas terão que se contentar em ir para casa mais confusas do que quando chegaram e sem que eu tenha podido dissertar sobre o conteúdo em si, o qual deveria ter sido o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e não sobre a grafia, o gênero e a pronúncia da palavra Yôga (o Yôga, a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)!

Assim, se o estimado leitor ainda não compreendeu qual é o objetivo de mencionarmos tantas vezes o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) neste pretensioso artigo, sugiro que se sente em posição de Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e faça uma boa e profunda meditação budista. Ou macrobiótica? Ah! Tanto faz, vem tudo do mesmo lugar, aquele tal de Oriente.

Assinado: DeRose

Professor de o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)

Deus me livre! Que confusão! Vamos combinar assim: não me qualifique mais como
professor de o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).
Para todos os efeitos, sou consultor em qualidade de vida e administração de relações humanas
para adultos jovens e saudáveis.

 

Post scriptum: se eu soubesse que iria ser assim, não sei, não, se em 1960 eu teria optado por me tornar instrutor do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).

domingo, 19 de junho de 2011 | Autor:

Tenho notado que aquilo que o aluno ou instrutor vê em sua unidade não somos nós. Na maior parte das escolas, o ritmo é mais lento, a quantidade de atividades culturais é bem menor, os conceitos são pouco explorados, formam-se poucos instrutores, inauguram-se parcas escolas.

Verifico, ao conversar com os instrutores e com os alunos de outras cidades, que em muitas unidades o que eles professam é uma interpretação simplificada da nossa proposta. O problema disso é que recentemente uma instrutora me confidenciou que queria sair da rede porque sentia que ela estava estagnada! Bem, essa colega certamente não recebia os informativos, não lia o blog, não participava da profusão de cursos e eventos para aprimoramento dos instrutores. Nossa velocidade é tão vertiginosa que muitos instrutores não conseguem nos acompanhar! Nos meus cursos, noto que a maioria continua utilizando recursos, ensinando princípios ou aplicando nomenclatura que nós já superamos várias vezes. E há muitos anos!

As insígnias são uma demonstração desse delay, dessa defasagem. As mais antigas são redondas. Depois dessas, adotamos as que tinham a legenda com a nossa marca embaixo. Depois dessas, adotamos as que têm a coroa de louros. Atualmente, os distintivos de cargos (de Diretor e de Presidente de Federação) possuem um majestoso resplendor por trás da insígnia. No entanto, ainda encontramos instrutores, Diretores e Presidentes de Federação com a insígnia mais antiga, redonda, que foi substituída há uns cinco anos. Isso é apenas um sinal da resistência às mudanças e da inércia (tamas) que impede várias escolas de nos acompanhar no ritmo DeRose.

Não se justifica declarar que é porque você está noutra cidade ou noutro país, já que todos os instrutores recebem os informativos, têm acesso ao blog e às webclasses em tempo real.

Durante dez anos solicitei que todas as escolas e mesmo instrutores tivessem seu site ou pelo menos uma home page.  Até hoje, por incrível que pareça, muitas escolas e federações não têm site. A maioria dos instrutores não entra no nosso blog e fica desatualizada. Imagine os alunos! Eles nem sequer assistem as nossas aulas transmitidas pela internet nas terças-feiras!

Assim…

o que você vivencia na sua unidade não somos nós.

É preciso que as unidades nos acompanhem, pois fica constrangedor tirar alguém para dançar, dar dez passos de dança, fazer um giro e notar que o parceiro não se moveu de onde estava.

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Hola Maestro,
Leyendo “O que você presencia na sua unidade não somos nós” me quede feliz de saber que practico en una unidade que “sim somos nós” , la Sede Historica Copacabana, hace parte de esas unidades que seguimos tus pasitos y pasotes, el intercambio que tenemos entre las unidades aqui es “padrisimo” (mexicanismo que quiere decir buenisimo) durante la semana comentamos acerca de tus cometarios en el blog, organisamos salidas al cine, al restaurante, participamos de las fiestitas de cumpleaños de los colegas, unos a otros nos incentivamos a participar mas y mas, por ejemplo para le festival de São Paulo, etc etc.

Aunque ciertamente, siempre se puede hacer mejor, creo que nuestra unidad va por le buen camino, por lo menos asi lo siento yo, la unidad de Copacabana se volvio para mi una segunda casa en la cual me siento muy agusto. Y por cierto acabo de recibir mi nueva insignia de yogini y es de las actualizadas y estoy muy orgullosa de hacer parte de esta tu egregora, de mi instructora Melina Flores y de todo lo que vivo desde hace un año con todos ustedes.
Nos vemos al ratito, en el lanzamiento de tu libro, estoy feliz de conocer a Jaya personalmente, que pena que no haya espacio para llevar a mi Pancho, :-) te quiero Maestro un besototote.

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Madrisimo, Marga! Un besototote a Pancho.

 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011 | Autor:

Olá Mestrão

Gostei imenso do video e fui procurar mais sobre o assunto. No Youtube existe uma palestra do mesmo grupo que criou este documentário. A palestra é longa mas estes dez minutos servem para ver como o mundo é mesmo uma imagem da realidade, a imagem que os ricos querem.

http://www.youtube.com/watch?v=ECSQq–OkzI

[Para facilitar a compreensão, clique no botão CC, à direita, embaixo, para acompanhar com legendas em inglês.]

Abraço
Diogo Toledo
Método DeRose Matosinhos — Portugal