Em dado momento, uma emoção mais forte invadiu meu peito. Eu estava no Arquivo Secreto do Vaticano, lendo textos antigos de Galileu Galilei e outros. Um dia antes, visitei a estátua de Giordano Bruno, erigida no local em que ele foi queimado por não se calar e insistir em dizer o que o mundo ainda não estava pronto para escutar.
Tive a satisfação de estar presente à inauguração oficial da nossa escola em Roma, do estimado companheiro Carlo Mea. Estavam presentes todos os Presidentes de Federação da Europa e compareceram colegas de seis países, além da Itália. Sónia Saraiva e Carlo Mea nos brindaram com lindíssimas coreografias. As pessoas presentes eram bem elegantes e com um brilho no olhar que tão bem conhecemos. Ninguém melhor que o Carlo para desencadear esse brilho.
Em Roma, eu e Fée nos sentimos como se estivéssemos em São Paulo. Sentimos na pele a mesma atmosfera emocional. Fée adorou a predisposição do romano de dizer sim para tudo e sempre dar um jeito de atender as solicitações. Creio que estamos descobrindo de onde surgiu essa qualidade do paulistano.
Fazemos votos de muito sucesso aos companheiros de Roma.
Gente, tenho um recado urgente!
O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, criou um projeto de lei que permite a tortura e morte de animais em rituais religiosos. Os animais não tiveram quem os representassem. Houve 32 votos contra os animais e 2 a favor.
Assine contra: http://www.leideprotecaoanimal.com.br/
Assinem! Ajudem a divulgar, TEMOS que derrubar essa Lei!
Um beijo em cada coração.
Juju
Anália Franco
Treze Tílias – SC / São Paulo – SP
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A foto foi enviada pelo Luciano Vieira.
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Oi Mestre.
Que surpresa boa encontrar esta imagem no seu blog!
Tirei esta foto há alguns anos e a modelo é minha shaktí, a instrutora Fernanda Rengel.
Grande beijo.
Gustavo Marson
Joinville – SC
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Esta medalha é mesmo linda! Também fiquei muito surpresa e feliz ao ver esta foto no seu blog.
Beijocas com carinho.
Fernanda Rengel
Joinville – SC
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Agora que sei que ela foi fotografada pelo Gustavo Marson e que a modelo é a Fernanda Rangel, a medalha está ainda mais bonita. O Luciano Vieira foi mesmo feliz ao enviá-la. Mas como percebi que foi enviada sem a autorização do fotógrafo nem a do modelo, peço que os nossos colaboradores solicitem essa autorização antes de compartilhar fotos e vídeos. Quando ao Gustavo e à Fernanda, se não concordarem com a postagem da foto é só avisar que ela será retirada.
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Oi, Mestrão!
Acho difícil que alguém em nossa família ainda tenha resistência em abandonar a palavrinha mágica que começa com Y e termina com A. De qualquer forma, se alguém estiver com o paradigma muuuuito congelado, podemos indicar o link abaixo para que a pessoa reflita:
Abraços com muito carinho.
Caio Melo
Unidade Kobrasol – Florianópolis-SC
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Olá Mestre,
Como combinado, junto envio o carinho que fizemos para si.
Um doce beijinho*
httpv://www.youtube.com/watch?v=LI_G9XK9fQo
Cheila, Espaço Lifestyle, Lisboa
Olá Mestre,
Como recordação de Portugal, gostaria de deixar aqui um texto de Gil Vicente, retirado do “Auto da Lusitânia” (1531). Acho que tem um jogo de linguagem fabuloso.
Na segunda parte do auto, assiste-se ao casamento de Portugal, cavaleiro grego, com a princesa Lusitânia. Dois demônios, Belzebu e Dinato, vêm presenciar o casamento e escutam o diálogo entre um rico mercador, “Todo o Mundo” e um homem pobre, “Ninguém”:
“Entra Todo o Mundo, rico mercador, e faz que anda buscando alguma cousa que perdeu; e logo após, um homem, vestido como pobre. Este se chama Ninguém e diz:
Ninguém: Que andas tu aí buscando?
Todo o Mundo: Mil cousas ando a buscar:
delas não posso achar,
porém ando porfiando
por quão bom é porfiar.
Ninguém: Como hás nome, cavaleiro?
Todo o Mundo: Eu hei nome Todo o Mundo
e meu tempo todo inteiro
sempre é buscar dinheiro
e sempre nisto me fundo.
Ninguém: Eu hei nome Ninguém,
e busco a consciência.
Belzebu: Esta é boa experiência:
Dinato, escreve isto bem.
Dinato: Que escreverei, companheiro?
Belzebu: Que Ninguém busca consciência.
e Todo o Mundo dinheiro.
Ninguém: E agora que buscas lá?
Todo o Mundo: Busco honra muito grande.
Ninguém: E eu virtude, que Deus mande
que tope com ela já.
Belzebu: Outra adição nos acude:
escreve logo aí, a fundo,
que busca honra Todo o Mundo
e Ninguém busca virtude.
Ninguém: Buscas outro mor bem qu’esse?
Todo o Mundo: Busco mais quem me louvasse
tudo quanto eu fizesse.
Ninguém: E eu quem me repreendesse
em cada cousa que errasse.
Belzebu: Escreve mais.
Dinato: Que tens sabido?
Belzebu: Que quer em extremo grado
Todo o Mundo ser louvado,
e Ninguém ser repreendido.
Ninguém: Buscas mais, amigo meu?
Todo o Mundo: Busco a vida a quem ma dê.
Ninguém: A vida não sei que é,
a morte conheço eu.
Belzebu: Escreve lá outra sorte.
Dinato: Que sorte?
Belzebu: Muito garrida:
Todo o Mundo busca a vida
e Ninguém conhece a morte.
Todo o Mundo: E mais queria o paraíso,
sem mo Ninguém estorvar.
Ninguém: E eu ponho-me a pagar
quanto devo para isso.
Belzebu: Escreve com muito aviso.
Dinato: Que escreverei?
Belzebu: Escreve
que Todo o Mundo quer paraíso
e Ninguém paga o que deve.
Todo o Mundo: Folgo muito d’enganar,
e mentir nasceu comigo.
Ninguém: Eu sempre verdade digo
sem nunca me desviar.
Belzebu: Ora escreve lá, compadre,
não sejas tu preguiçoso.
Dinato: Quê?
Belzebu: Que Todo o Mundo é mentiroso,
E Ninguém diz a verdade.
Ninguém: Que mais buscas?
Todo o Mundo: Lisonjear.
Ninguém: Eu sou todo desengano.
Belzebu: Escreve, ande lá, mano.
Dinato: Que me mandas assentar?
Belzebu: Põe aí mui declarado,
não te fique no tinteiro:
Todo o Mundo é lisonjeiro,
e Ninguém desenganado.”
Beijinhos lusitanos!
Susana Sousa
Espaço Lifestyle – Lisboa