terça-feira, 19 de maio de 2009 | Autor:

Eu estava me preparando para contar qual havia sido a decisão, ir de vez para a Europa ou permanecer no Brasil. Mas contar isso a você é difícil para mim. Então, estava demorando para dar a notícia. Imagine, viver longe dos meus amigos e visitar o país apenas duas vezes por ano para dar somente uns dois ou três cursos de cada vez, no lugar de dois cursos cada fim de semana pelo ano todo… Mas, em compensação, valorizaríamos mais cada curso, cada minuto em que pudéssemos estar próximos. É claro que nunca mais seríamos tão próximos, pois não daria tempo de estarmos tão juntos, assim, ao alcance da mão, o abraço apertado, os olhos nos olhos, o ósculo de amizade. Mas, por outro lado, quantas vezes você me abraça POR ANO? Não iríamos poder nos ver todas as semanas… mas a maioria tem compromissos e não pode mesmo vir uma vez por semana às minhas aulas. Não iríamos poder sair sempre para almoçar… mas nós não temos mesmo ido almoçar praticamente nunca. Na verdade, tenho ido mais vezes por ano e tenho dado mais cursos na Europa do que em Minas Gerais, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Cuiabá, São José dos Campos, Rio Claro, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Rio Grande, Pelotas, Londrina, Blumenau, Joinville e tantas outras cidades do nosso país.

Com estes pensamentos, me emocionei e comecei a rememorar uma das nossas mais lindas características, o sentimento gregário. Fui lá no Tratado de Yôga e li o texto abaixo:

Sentimento gregário é a energia que nos mobiliza para participar de todos os cursos, eventos, reuniões, viagens e festas do SwáSthya Yôga, pois isso nos dá prazer. Sentimento gregário é o sentimento de gratidão que eclode no nosso peito pelo privilégio de estar juntos e participando de tudo ao lado de pessoas tão especiais. É o poder invisível que nos confere sucesso em tudo o que fizermos, graças ao apoio que os colegas nos ofertam com a maior boa vontade. Sentimento gregário é a satisfação incontida com a qual compartilhamos nossas descobertas e dicas para o aprimoramento técnico, pedagógico, filosófico, ético etc. Sentimento gregário é o que induz cada um de nós a perceber, bem no âmago da nossa alma, que fazer tudo isso, participar de tudo isso, não é uma obrigação, mas uma satisfação.”

……..

Nesse meio tempo, Priscila Ramos me deu uma ajudinha e escreveu dez motivos para ir e outros dez para ficar. Assim sendo, transcrevo os motivos citados pela Pri para eu ir viver em países nos quais o Método DeRose está sendo tão valorizado e crescendo muito.

10 Motivos para ficar na Europa

1. Boire du chocolat chaud et manger du pain au chocolat et des croissants parisiènnes

2. Faire des promenades les samedis dans la Saint-Germain

3. Portugal, Rome, Londres et Barcelona sont très proches

4. L’hospitalité portugaise

5. Librairies et cafés tout les places

6. La liberté individuelle de faire ce qui tu veux (je pense que c’est plus respecté en Europe)

7. La possibilité de connaître des different pays, cultures e personnes

8. La culinaire française et italien

9. La musique et les films françaises

10. C’est très très chic vivre lá-bas!”

Obrigado, Pri, por expor tão bem os motivos que poderiam me mover a dar um passo tão importante.

Bem, já escrevi demais. Tenho, a seguir, uma sucessão de reuniões. Depois continuo para lhe contar o desfecho.

quinta-feira, 14 de maio de 2009 | Autor:

Em www.research-live.com  de 09 may, in 60 second soapbox, tive a felicidade de encontrar uma bela declaração do executivo Fabio Martins: “Quality of life. I practise SwáSthya Yôga and it has allowed me to appreciate what quality really is. Quality is about drawing satisfaction, being healthy, knowing yourself and achieving your dreams, SwáSthya Yôga has allowed me to discover and practise this.”

Pois é, Fabio. Seu texto me fez recordar que há mais de vinte anos nós usávamos camisetas com a inscrição: “Yôga: the best for your Self“, fazendo um trocadilho entre yourself e seu próprio Self, o Púrusha, a Mônada.

Quanto ao carro elétrico Tesla, há tempos também venho sonhando com um.

Fiquei bem feliz pela menção. Mais feliz ainda porque a Research ilustrou a matéria com a foto de um homem, o que quebra alguns estereótipos.

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quinta-feira, 14 de maio de 2009 | Autor:

Veja os links atualizados neste post:

http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/uni-yoga_arquivo_derose/links/

domingo, 10 de maio de 2009 | Autor:

Durante quase cinquenta anos, nós nos esforçamos por corrigir falsos estereótipos (para mim, todos os estereótipos são falsos) sobre a nossa filosofia e sobre o nosso trabalho. Fomos bem-sucedidos sob um certo aspecto, pois conseguimos definir muito bem o que não somos. Não somos terapia, não somos seita, não somos ginástica, não somos zen, não somos auto-ajuda, não somos esoterismo…

Mas não conseguimos dizer de maneira resumida, simples e clara o que somos. Talvez com mais cabeças pensantes consigamos uma definição do Método DeRose que seja facilmente compreendido pelo público leigo e possa mobilizar as pessoas certas a visitar uma escola do Método.

Para ajudar você na elaboração da sua sugestão, vou-lhe fornecer alguns dados. Não é para mencioná-los, mas apenas para que você se situe:

1) Método DeRose é constituído por técnicas e conceitos.

2) Nenhum dos dois é moderno. As técnicas e os conceitos são inspirados em um período muito antigo.

3) Sabemos que a meta dessa Cultura é o estado de consciência expandida que nos proporcione o autoconhecimento; sabemos que durante o percurso ocorrem consequências benéficas para o organismo e psiquismo do praticante; sabemos que não trabalhamos com foco nos benefícios. Como explicar isso em uma frase de até dez palavras?

4) Quem está dentro sabe que o mais importante é a coisa em si, Nossa Cultura, nossa belíssima proposta de revolução comportamental que torna as pessoas melhores e mais felizes. Fazemo-lo por que nos dá prazer, não para receber qualquer tipo de benefício. Mas como classificar ou resumir isso aos nossos amigos e familiares?

5) Queremos compartilhar nossa descoberta com os entes queridos, mas não desejamos doutrinar nem convencer ninguém de coisa alguma. Como expor isso em uma pequena definição que seja cativante, mas não queira vender nada?

Pelos itens acima, você percebeu que é muito mais simples agarrar um rótulo que já tenha seus estereótipos, seu fã-clube, como é o caso do Yôga, aceitar oferecer benefícios e não questionar os mitos, as farsas e o mesmismo. No entanto, esse ônus seria muito pesado para a nossa consciência. Teríamos que abrir mão daquilo em que acreditamos e nos prostituir à sociedade de consumo. Queremos prosseguir – e cada vez mais – fazendo um trabalho sério, digno, elegante, ensinando uma filosofia de vida.

Aguardo as suas sugestões de definição daquilo que somos e do que propomos. Mas lembre-se: tem que ser abrangente, clara, simples, curta. E, é claro, que não escorregue no paradigma: não mencione o rótulo que queremos evitar. Lembre-se de que essa frase não é para ser um slogan e sim uma definição curta que tenha o poder de motivar uma pessoa que pertença ao nosso público alvo a se mobilizar, levantar-se e ir até uma escola do Método DeRose para experimentar. Nosso público alvo é aquele que não gosta de “ióga”. Nosso público alvo é adulto-jovem, dinâmico, saudável e descomplicado. Não está doente, não está deprimido, não precisa de terapia, não quer uma seita, não admite doutrinação nem manipulação. E vai adorar o ambiente!

Ao elaborar uma explicação curta, mostre a algumas pessoas que não praticam e pergunte-lhes se essa definição teria o poder de mobilizá-las a sair de casa e procurar uma escola do Método.

Leia também as respostas que dei aos primeiros que enviaram comentários com suas sugestões.

 

 

Veja abaixo a opinião enviada pelo companheiro Juliano Paganini:

 

Juliano Paganini

Mestrão,

Refletindo sobre este tópico, gostaria de compartilhar uma experiência pessoal…

Infelizmente, já conclui que o termo “Yôga” gera uma rotulagem estereotipada quase impossível de ser revertida, e, para o intelecto popular, representa exatamente aquilo que não somos: naturebas, pseudo-hindus, místicos, “espiritualizadíssimos”, etc.

Contudo, acredito que com os termos “SwáSthya”, “DeRose”, e “Uni-Yôga”, ocorre coisa diversa: por conta de sua perpetuação pelas pessoas integrantes desta poderosa egrégora, através de um exemplo cotidiano de virtuosidade, levado a cabo pelos representantes fiéis daquilo que o SwáSthya significa (dinamismo, saúde, alegria sincera, companheirismo, apreço pelo conhecimento, etc.), o público em geral pode construir uma opinião mais fiel a respeito da Nossa Cultura, ainda que dela não participe diretamente. Tanto pode como já o vem fazendo! (Pelo que posso observar…)

Por isso, pessoalmente, sempre faço questão de deixar claro ao público leigo que tudo isso de bom tem nome (Swásthya!), e que aquelas “Pessoas” se unem por um ideal em comum (são alunos do DeRose e dos professores por ele formados, que estudam e trabalham na Universidade de Yôga!).

Grande abraço! Aguardamos sua vinda a Curitiba !

Juliano Paganini
(Aluno do Ricardo Poli)

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quarta-feira, 6 de maio de 2009 | Autor:

Nosso colega e amigo de Portugal, Dr. João Camacho, acaba de me enviar a tradução para o francês que mandou fazer do nosso livro Yôga Sútra de Pátañjali, como pújá efetivo espontâneo. Pelo que pude avaliar no meu francês, está excelente. Contudo, enviei à Profa. Sónia Saraiva, Presidente da Federação Francesa de SwáSthya Yôga para que ela a submetesse a vários franceses nativos a fim de que polissem ainda mais a tradução de forma a que ninguém possa estranhar a sintaxe ou mesmo o vocabulário.

Trata-se de uma empreitada difícil, já que mesmo no português precisei aplicar termos que não são usuais para conseguir chegar mais perto do que concluí ser o sentido original. Para isso, investi vinte e quatro anos de viagens à Índia e consultei muitos swámis, saddhus, pandits e todos aqueles que me inspiraram confiança no conhecimento do sânscrito bem como na intimidade com o Sámkhya, linha de Pátañjali.

terça-feira, 5 de maio de 2009 | Autor:

Há um fato ao qual dou muita importância. É que algumas pessoas antes de se envolver com a nossa profissão me conheceram como pessoa e só depois de conhecer o ser humano é que decidiram tornar-se alunos ou instrutores do nosso Método. Isso é muito lisonjeiro e me mostra que, afinal, não devo ser tão ruim assim…

Dentre muitos casos assim, há dois em especial que gosto de citar. Ambos eram, respectivamente, o marido e o namorado de instrutoras nossas. São eles o Edgardo Caramella, da Argentina, e o Sandro Nowacki, de Porto Alegre. Esses dois homens me proporcionaram o elogio mais importante desta fase da minha vida. Ambos tinham tudo para antipatizar comigo e para me rejeitar ou mesmo sentir ciúme, afinal, suas parceiras dedicavam parte do tempo que devia ser deles para estar em meus cursos e eventos. Mas ocorreu justamente o contrário. Brotou uma simpatia e um carinho à primeira vista.

Todos conhecem o caso do Edgardo, mas acho que poucos conhecem a história do Sandro. Então vou começar por ela.

Nossa instrutora era a Cleyde Alberti, de Caxias do Sul (RS). Conheci Cleyde em 1979 e logo ficamos muito amigos. Cleide tinha duas filhas que eu conhecia desde pequenas, sete ou oito anos de idade. E agora estavam adultas. Naiana, lindíssima e sempre bem querida, decidiu tornar-se instrutora e mudou-se para Porto Alegre. Seu namorado, Sandro, sempre foi um cara bonitão, louro de olhos azuis, alto, corpo atlético, de dar inveja a qualquer barbado. Sempre que podíamos saíamos os três para jantar, comer uma pizza, ou ficar conversando e ouvindo música no apartamento da Cleyde. Sinto muita saudade daqueles tempos. Desde que nos conhecemos, Sandro sempre me tratou com tanto carinho que carrego o peso na consciência de nunca ter conseguido retribuir, pelo fato de estar sempre trabalhando e não conseguir tempo para saborear momentos de pura descontração ao lado dos que eu amo. Jamais me esquecerei de uma noite em que estávamos Naiana, eu e o Sandro, conversando no apê.  Ele era, na época, fisioterapeuta com clínica instalada e uma carreira garantida. Naquela noite Sandrão me olhou com um sorriso que jamais esquecerei, um brilho doce no olhar e me perguntou (mais ou menos assim): “De, você acha que eu poderia me tornar instrutor e junto com a Naiana abrirmos uma escola do seu Método em Porto Alegre? Nós faríamos um trabalho como você sempre sonhou.” Ah! Sandrão, você nunca vai conseguir avaliar o que eu senti naquela noite. Naquele momento depositei meu coração nas suas mãos. Queria tanto que pudéssemos conviver mais e compartilhar mais a vida, enquanto ela ainda está por aqui… 

O caso do Edgardo foi igualmente emocionante. Sua mulher era representante do nosso Método em Buenos Aires. Ele era o maridão. Um dia foi a um curso para conhecer esse tal de DeRose, de quem a esposa vivia falando. Não poderia ocorrer situação mais propensa a que o marido não gostasse de mim. No entanto, não há nada como conhecer as pessoas, conversar olhos nos olhos. Ambos percebemos que estava ocorrendo um desses encontros que mais parecem reencontros. Rolou uma sintonia, um diálogo de almas, e começou uma relação muito bonita de pura amizade. Quando saíamos juntos ou quando viajávamos os três, com a esposa, falávamos de profissão. Com Edgardo, falávamos de tudo. Até que um dia Edgardo me consultou: “DeRose, você acha que eu daria um bom instrutor de SwáSthya?” E foi assim que ele primeiro se tornou meu amigo e só depois me escolheu como Mestre.

No meu livro Quando é Preciso Ser Forte eu escrevi o seguinte trecho:

“Edgardo gosta de contar que antes de adotar DeRose como Mestre, conheceu o homem DeRose, o ser humano cheio de defeitos, mas que para ele soavam como qualidades. Normalmente, quando alguém entra para o Yôga já passa a olhar DeRose como se fosse um guru, um santo, um ser sobre-humano, que não erra, que não fica triste ou zangado, que não cai doente, que não come nem vai ao banheiro. Com Edgardo ocorrera o contrário do que acontece com os demais que, primeiro adotam DeRose como Mestre e depois se tornam seus amigos. Edgardo conheceu primeiro o outro lado. Pelo fato de ter-se tornado primeiramente meu amigo, todas as fantasias e expectativas mirabolantes dos demais no seu caso não existiram. Viu um DeRose que ficava triste e zangado e todas as outras facetas. E gostou do que viu. Em função disso, um dia me perguntou se eu o aceitaria como discípulo. E, para o bem de todos nós, assim foi.”

Hoje Edgardo é um dos meus melhores amigos, a quem devoto uma grande admiração e um carinho que não cabe no meu peito. E como primeiro me conheceu sem me colocar num pedestal, a possibilidade de se decepcionar comigo é quase nula.

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terça-feira, 5 de maio de 2009 | Autor:

Se você está tentado a responder que o nome da nossa filosofia é Yôga, lá vou eu detonar mais um mito. Se queremos mesmo reportar-nos ao período dravídico, é preciso lembrar-nos de que o idioma sânscrito só foi introduzido na Índia a partir de cerca de 1500 a.C. Mas se o nosso sistema existe há mais de 5000 anos, o nome que tinha originalmente não podia ser esse. Portanto, não fiquemos tão apegados a um rótulo. Especialmente nos tempos atuais em que esse rótulo remete o interlocutor a outra coisa que não é o que fazemos. Mormente, quando tal rótulo nos subordina a estereótipos que não nos dizem respeito, podendo até embutir algum tipo de preconceito ou discriminação.

Há tempos, publiquei o seguinte post:

Em nossos livros, apostilas, websites, blogs, textos de aula e artigos para a imprensa, vamos procurar usar menos a palavra Yôga. Relendo livros meus, do Sérgio Santos, do Joris Marengo, do Rodrigo de Bona, da Rosângela de Castro e outros autores, cheguei a detectar, em alguns casos, até oito vezes a palavra Yôga por página!

Então, também por uma questão de estilo, aí vão algumas sugestões de termos que você pode começar a usar para substituir a palavra Yôga nos seus textos:

1.      Nossa Cultura.

2.      A cultura que propomos.

3.      A filosofia que preconizamos.

4.      O sistema que aplicamos.

5.      O método que transmitimos.

6.      A metodologia que ensinamos.

7.      O Método DeRose.

8.      Tradição ancestral.

9.      Nossa* filosofia.

10.  Nosso sistema.

11.  Nosso método.

12.  Nossa metodologia.

13.  Nossa obra.

14.  Nossa arte.

15.  Nossa proposta.

16.  Nossa família.

17.  Nossa egrégora.   [De uso mais restrito]

18.  Nossa empresa.

19.  Nosso trabalho.

20.  Nossa entidade.

21.  Nossa instituição.

22.  Nossa Escola.

23.  Nossa saga.   [De uso mais restrito]

24.  Nosso movimento cultural.

25.  Nossa proposta cultural.

26.  Esta revolução cultural.

27.  Esta corrente.

28.  Esta vertente.

29.  A reeducação comportamental.

30.  A implantação de uma nova** cultura.   [De uso mais restrito]

*Note que, às vezes, onde consta “o Yôga”, ao substituir a expressão, torna-se necessário inserir um “nossa” ou “nosso” para que a frase não perca o sentido. Confira no título Exemplos de utilização, abaixo, as substituições que fizemos ajudar a compreensão desta proposta.

**Cuidado para não usar o vocábulo “nova” ou “novo” quando isso puder ser mal interpretado, dando a impressão de que estamos propondo alguma forma “nova” de Yôga. Só nos referiremos à implantação de uma nova cultura quando a frase deixar bem claro – e sem margem para distorção – que estamos falando do conjunto das atitudes e comportamentos que preconizamos nesta cultura.

 

Exemplos de utilização

Esta é a página 26 do livro A Parábola do croissant, do colega De Bona. Nessa página, encontramos a palavra Yôga sete vezes e SwáSthya quatro vezes. Isso também ocorre em várias outras páginas e não apenas no livro dele. Essa é a tônica da maior parte dos nossos livros, apostilas, artigos e textos em geral.

Texto original

“Trazendo essa parábola para a realidade do SwáSthya Yôga, podemos observar que não basta uma metodologia completa e altamente eficaz, com um universo incrível de técnicas eficientes, a qual produza uma enorme aceleração evolutiva no praticante, podendo catapultá-lo com absoluta segurança e relativa aos estágios mais avançados de consciência proporcionados pelo Yôga.

Não basta que sejam observadas todas as demais características do SwáSthya, nem praticá-lo com disciplina, constância e humildade, com dedicação diária. Não basta divulgá-lo com incansável persistência e perpetuá-lo como Yôga autêntico, ou ensiná-lo a multidões. Se o público que freqüenta uma determinada Escola não tem o SwáSthya correndo nas veias, como verdadeira expressão artística, lá não se estará ensinando SwáSthya, não terá a mesma vibração, a egrégora e a força que esse Yôgatransmite.

É preciso priorizar o acesso a um público específico, que possua o grau adequado de identificação, interesse, educação, cultura e sensibilidade. Se deixarmos que pessoas não identificadas com o método utilizem-se dele para fins meramente consumistas, estaremos violentando suas raízes, fadando-o a um nível de deturpação que terá como conseqüência sua possível extinção do patrimônio cultural da Humanidade.

Por exemplo, um praticante que tenha tendência mística ou comportamento repressor, ao tomar contato com um Yôga antigo, iria questioná-lo, ainda que inconscientemente, impedindo a assimilação correta do conhecimento. Ou pior, por ser contrário a suas crenças pessoais, não reconheceria a autenticidade desse Yôga Tantra-Sámkhya, desconhecendo que o Yôga seguia esta corrente desde suas origens mais antigas.”

Texto modificado

“Trazendo essa parábola para a realidade da Nossa Cultura, podemos observar que não basta nós termos uma metodologia altamente eficaz, com um universo incrível de técnicas eficientes, a qual produza uma enorme aceleração evolutiva no praticante, podendo catapultá-lo com absoluta segurança aos estágios mais avançados de consciência proporcionados pela filosofia que preconizamos.

Não basta que sejam observadas todas as demais características do método, nem praticá-lo com disciplina, com dedicação diária. Não basta divulgá-lo com incansável persistência e perpetuá-lo como um sistema autêntico, ou ensiná-lo a multidões. Se o público que freqüenta uma determinada Escola não tem o SwáSthya correndo nas veias, como verdadeira expressão artística, lá não se estará ensinando a nossa proposta, não haverá a mesma vibração que esta reeducação comportamental transmite.

É preciso priorizar o acesso a um público específico, que possua o grau adequado de identificação. Se deixarmos que pessoas não identificadas com o método utilizem-se dele para fins meramente consumistas, estaremos violentando suas raízes, fadando-o a um nível de deturpação que terá como conseqüência sua possível extinção do patrimônio cultural da Humanidade.

Por exemplo, um praticante que tenha tendência mística ou comportamento repressor, ao tomar contato com uma tradição ancestral iria questioná-la, ainda que inconscientemente, impedindo a assimilação correta do conhecimento. Ou pior, por ser contrário a suas crenças pessoais, não reconheceria a autenticidade dessa vertente, desconhecendo que a cultura que propomos seguia esta corrente desde suas origens mais antigas.”

 

Tiramos todas as sete repetições da palavra Yôga e três das quatro repetições do nome SwáSthya. Admitamos que o texto ficou muito mais leve.