terça-feira, 23 de outubro de 2012 | Autor:
Querido Mestre,

Recentemente vi uma imagem que me lembrou instantaneamente da sua história de vida.

http://sphotos-e.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/58709_510217895657373_1679447175_n.jpg

Obrigado por, apesar de todas as adversidades e dos preconceitos alheios, manter as flores lindas e vibrantes na sua cabeça! :D
Um forte abraço de um jovem aluno,

Bruno Herzmann.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012 | Autor:


 

O meu amigo Gustavo Cintra do Prado, secretário de Sua Alteza, o Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, morreu. Era quase vinte anos mais novo que eu. Na sexta-feira estava feliz em uma festa do Exército Brasileiro e no sábado, faleceu. Isso nos faz pensar sobre a volatilidade da vida.

Uma semana antes, Gustavo havia me visitado e trocamos boas risadas. Seria a última visita. Poderia não ter sido. Naquele dia, Gustavo me telefonara dizendo que adoraria tomar um chai na minha casa e se não poderíamos marcar um dia. E eu lhe disse: venha logo! Eu tenho esse sentido de urgência, de não deixar nada para amanhã. Ele veio logo e essa seria a última vez. Isso nos faz refletir.

Eu poderia ter adiado a visita. E me arrependeria para sempre.

Eu poderia não ter trocado risadas, mas, ao contrário, poderia ter sido azedo com o meu amigo. E me arrependeria para sempre.

Não quero que você se arrependa para sempre.

Não quero que você se arrependa para sempre por não ter feito feliz o seu amigo ou a pessoa a quem você ama.

Não quero que você precise carregar o fardo de um remorso por ter sido intransigente, impedindo seu ente querido de ser feliz e ele ou ela ter vindo a falecer… sem realizar seus últimos desejos.

Minha mãe velhinha (tinha mais de sessenta) me confidenciou que adoraria ir a um concerto. Ela havia sido violinista e adorava música. Mas não tinha quem a levasse. Eu a levei para assistir a apresentação de uma orquestra sinfônica. Pouco depois, minha mãe caiu doente e nunca mais teria oportunidade de assistir a outro concerto. Se eu tivesse sido ocupado demais para levá-la ou se fosse egoísta pensando só nas minhas conveniências, talvez hoje carregasse o sentimento de culpa de não ter permitido que minha mãe desfrutasse daquele derradeiro prazer.

Minha amiga Renata Sena, mais de dez anos mais nova que eu, partiu para o Oriente Eterno. Um dia antes, em Paris, conversamos, tomamos chá, rimos e caminhamos de mãos dadas. Um dia depois, viajando para Lisboa, ela entrou em coma e veio a falecer. Meu coração ficou tranquilo. Tivemos uma despedida feliz. Mas se eu tivesse reclamado, brigado, se eu a tivesse feito chorar no seu último dia (nunca sabemos quando será o nosso último dia ou o último dia de um amigo), hoje carregaria um remorso de peso insuportável.

Quando você quiser enviar uma carta, dar um presente, fazer uma declaração de amizade ou de amor, dar um abraço apertado, um beijo, uma palavra de afeto, conceder um prazer, fazer uma concessão, faça-o logo, faça-o hoje, faça-o agora, pois não sabemos como será o próximo dia ou o momento seguinte.

Faça feliz a pessoa que você ama.

Seu amigo, DeRose

“… Bésame,
bésame mucho,
como si fuera esta noche la última vez.”

De Consuelo Velázquez.

(Cantada de Frank Sinatra a Elvis Presley,
de Edith Piaf aos Beatles.)

quinta-feira, 14 de maio de 2009 | Autor:

Com alguma frequencia (nova ortografia), nos eventos e solenidades, me perguntam se sou padre. Com um sorriso cordial, explico que aquele traje é o “terno” formal hindu. Para os amigos, gracejo e chamo-o de hindumentária. No entanto, o nome internacional da roupa é Nehru suit, fazendo referência ao primeiro Primeiro-Ministro da Índia (1947), que a tornou conhecida por comparecer a reuniões com chefes de estado ou a solenidades de gala com sua vestimenta tradicional. Na verdade, vestimentas tradicionais são aceitas em muitos lugares do mundo para substituir o smoking (tuxedo), como, por exemplo, no Rio Grande do Sul. Lá, em recepções que exijam black tie, se o gaúcho chegar pilchado, isto é, de calça bombacha, botas etc., essa indumentária é aceita como traje de gala. Outro nome para o Nehru suit, em hindi, é bandgalá. Não só na Índia, mas também no Paquistão e em alguns outros países utiliza-se um traje semelhante.

Uma curiosidade: você sabe por que no Brasil chamamos “terno” ao traje formal de calça e paletó da mesma cor? É porque nas suas origens tinha três peças – calça, paletó e colete!

Na foto acima, estou vestindo a “hindumentária”, no Palácio do Governo, em São Paulo, após uma solenidade, ao lado de uma querida amiga e aluna antiga (de mais de dez anos) da Unidade Anália Franco, nossa estimada Halana, assessora política de um expressivo deputado que nos apoia. E que nós apoiamos, reciprocamente, com muito carinho e gratidão. Leia mais »

sábado, 14 de fevereiro de 2009 | Autor:

Apesar das instruções do post sobre o traje correto para formaturas, apesar do outro post que pedia para comparecer de terno, teve gente que veio para a formatura de calça e paletó de cores diferentes, sendo que a calça era jeans! E não foi um garotão. Foi um dos mais velhos! Grande exemplo…

No mínimo, mostrou que não visita o blog com frequência. Consequentemente, fica desinformado e descumpre as recomendações.