sexta-feira, 29 de junho de 2012 | Autor:

jafonso
Bom dia Mestre,

Ainda na sequência da série “como a humanidade trata seus luminares”, a noticia em baixo publicada pelo jornal português Público, mostra como a história se repete nos dias de hoje.

A notícia é relativa ao terramoto de ontem em Itália, cujo balanço mais recente já conta mais de cem mortos e 50 mil desalojados.

“Itália fez calar cientista que previu o terramoto há várias semanas”

“O Governo insistiu hoje em que o aviso, lançado pelo sismólogo Gioacchino Giuliani, não tinha fundamento científico, mas disse que tinha sido vingado e pediu que lhe fizessem um pedido de desculpas.”

Fica aqui o link:

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372981

Vale a pena ler este comentário à notícia deixado por um dos leitores:

07.04.2009 – 06h44 – Camilo Ribeirinha, Macau – China
“Giuliani tinha razão, tal como Galileu Galilei. Tal como agora, as autoridades diziam não haver fundamento científico para a verdade de Galileu. Foi condenado à morte por dizer a verdade. Mas para Aldrabice, as autoridades já admitiam qualquer ciência. Por isso, Galileu, para não ser executado, aceitou aldrabar e salvou-se. Agora fez-se pior. Giuliani disse a verdade e as autoridades silenciaram-no e condenaram à morte uma cidade que podia e devia ter sido salva. As autoridades foram assassinas e deviam ser imediatamente demitidas, julgadas e encarceradas. O presidente do Instituto de Geofísica Enzo De Boshi e o Presidente do Município e da Agencia são claramente e com todas as evidências responsáveis pelo massacre. Qual era o mal, levar o cientista a sério e tomar medidas de protecção da população mesmo que o sismo não viesse a acontecer? Em dar-lhe razão, mesmo que a não tivesse, o mal não era nenhum. Tirar-lhe a razão, o mal foi enorme. Até um cego vê isso. É evidente que as autoridades mataram deliberadamente ou com negligência grave. O mundo deve exigir o seu castigo!”

Recomendo que entre no site, cujo link está no comentário acima, para ler a notícia inteira. DeRose.