terça-feira, 26 de junho de 2012 | Autor:

 

 

No Canadá, um empresário de sucesso conseguiu projetar e fabricar, na década de 50, um avião, Avro Arrow, que atingia a incrível marca de duas vezes e meia a velocidade do som e uma altitude de 50.000 pés! Era indiscutivelmente o melhor avião de combate do mundo. No entanto, por inveja e politicagens, os inimigos do empresário, para prejudicá-lo, conseguiram passar uma lei que interrompia a fabricação da aeronave.

Quando a fabricação foi proibida pelo Governo Canadense chegou a notícia de que a França fizera um pedido de 400 unidades das turbinas do Arrow e os Estados Unidos queriam comprar todos os aviões disponíveis. Diante disso, a anta que era então Primeiro Ministro declarou que iriam fazer papel de idiotas perante o mundo se a França e os Estados Unidos tivessem o melhor caça jamais construído e eles, canadenses que o construíram, não o possuíssem. Então, recusou-se a vender àqueles dois países e deu ordens de que destruíssem todos os aviões, arquivos, filmes, fotografias, pesquisas, projetos, documentos, qualquer coisa que pudesse atestar a existência de semelhante aeronave.

O empresário que projetou e construiu o Avro Arrow morreu na miséria poucos anos depois da falência. Dez anos depois, a Inglaterra construiu o supersônico Avro Vulcan, segundo algumas fontes, baseando-se em dados obtidos dos engenheiros que haviam participado do projeto Canadense. Inacreditável? Pois é uma história real que virou filme, Arrow – o desafio. Recomendamos que assista a película como apoio de documentação. Para mais informações, consulte o Google.

 

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segunda-feira, 25 de junho de 2012 | Autor:

Dados colhidos na Wikipedia

Transmissão da voz

Pioneiro na transmissão da voz, utilizando equipamentos de rádio de sua construção patenteados no Brasil em 1901, e posteriormente nos Estados Unidos em 1904. Landell transmitiu a voz humana por meio de dois veículos, o primeiro, um transmissor de ondas que utilizava um microfone eletromecânico de sua invenção que recolhia as ondas sonoras através de uma câmara de ressonância onde um diafragma metálico abria e fechava o circuito do primário de uma bobina de Ruhmkorff, e induzia no secundário dessa bobina uma alta tensão que era irradiada ou através de uma antena ou de duas esferas centelhadoras. A detecção era feita por dispositivos que foram sendo melhorados ao longo do tempo.

O segundo meio utilizado pelo cientista era através do aparelho de telefone sem fio, que utilizava a luz como uma onda portadora da informação de áudio. Neste aparelho as variações das pressões acústicas da voz do locutor eram transformadas em variações de intensidade de luz, de acôrdo com a onda de voz, que eram captadas em seu destino por uma superfície parabólica espelhada em cujo foco havia um dispositivo cuja resistência ohmica variava segundo as variações da intensidade de luz. No circuito de detecção havia apenas o dispositivo fotossensível, uma chave, um par de fones de ouvido e uma bateria. Por utilizar a luz como meio de transporte de informação Landell é considerado um dos precursores das fibras ópticas.

O Padre Landell executou estudos e experiências a partir de 1892 em Mogi das Cruzes, e, em 1893, em Campinas e em São Paulo onde efetuou uma demonstração pública de seu invento no dia 3 de junho de 1900 sendo noticiada pelo Jornal do Commercio de 10 de junho de 1900:

No domingo próximo passado, no alto de Santana, na cidade de São Paulo, o padre Landell de Moura fez uma experiência particular com vários aparelhos de sua invenção. No intuito de demonstrar algumas leis por ele descobertas no estudo da propagação do som, da luz e da eletricidade através do espaço, as quais foram coroadas de brilhante êxito. Assistiram a esta prova, entre outras pessoas, Percy Charles Parmenter Lupton, representante do governo britânico, e sua família“.

Em 1903, Artur Dias, em seu livro “Brasil Actual” faz referência a Landell de Moura, descrevendo, entre outras coisas, o seguinte:

logo que chegou a S. Paulo, em 1893, começou a fazer experiências preliminares, no intuito de conseguir o seu intento de transmitir a voz humana a uma distância de 8, 10 ou 12 km, sem necessidade de fios metálicos.

Após alguns meses de penosos trabalhos, obteve excelentes resultados com um dos aparelhos construídos. O telefone sem fios é reputado a mais importante das descobertas do Padre Landell, e as diversas experiências por ele realizadas na presença do vice-cônsul inglês de S. Paulo, Sr. Percy Charles Parmenter Lupton, e de outras pessoas de elevada posição social, foram tão brilhantes que o Dr. Rodrigues Botet, ao dar notícias desses ensaios, disse não estar longe o momento da sagração do Padre Landell como autor de descobertas maravilhosas“.

Incompreensão e descaso do Brasil

O êxito das experiências do Padre Landell não tiverem acolhida pela imprensa e autoridades brasileiras da época, conforme se verifica em reportagem publicada no jornal La Voz de España, (editado em S. Paulo), no dia 16 de dezembro de 1900 em que diz:

quantas e que amargas decepções experimentou Padre Landell ao ver que o governo e a imprensa de seu país, em lugar de o alentarem com aplauso, incentivando-o a prosseguir na carreira triunfal, fez pouco ou nenhum caso de seus notáveis inventos.

Estava em Campinas quando, numa tarde, ao retornar da visita a um doente, encontrou a porta da casa paroquial arrebentada e seu laboratório e instrumentos completamente destruídos.

Visto por uma população ignorante como “herege“, “impostor”, “feiticeiro perigoso”, “louco”, “bruxo” e “padre renegado” por seus experimentos envolvendo transmissões de rádio dois dias antes em São Paulo, pagou com sofrimento, isolamento e indiferença sua posição de absoluto vanguardismo científico.

Em junho de 1900, por carta, Landell de Moura doou seus inventos ao governo britânico, como registrou em pesquisa para doutorado na USP, em 1999, o historiador da ciência Francisco Assis de Queiroz.

Em 1903, ao retornar ao Brasil após uma estadia de três anos nos Estados Unidos, ainda teve energia para enviar uma carta ao presidente da República, Rodrigues Alves. Solicitava dois navios da esquadra de guerra para demonstrar seus inventos que revolucionariam a comunicação (até mesmo para comunicação interplanetária, acertadamente sugeriu).

O assistente do presidente, no entanto, preferiu interpretá-lo como um “maluco” e o pedido foi negado. Na Itália, quando fez um pedido semelhante, Marconi teve toda a esquadra à disposição.

Landell só conseguiria realizar demonstrações públicas de seu invento com navios da Marinha em 1905 e mesmo assim não conseguiu financiamento privado ou governamental para continuar suas pesquisas nem para construir equipamentos de rádio em escala industrial.

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Thomaz Fortes
http://www.yogabelavista.com | [email protected] | 201.89.138.69

Oi Mestrão!

É.. os padres brasileiros inventaram tantas coisas!

Por volta de 1939 o russo chamado Semyon Davidovich Kirlian ingressou na história como inventor das fotografias bioeletrográficas, chamadas em homenagem a ele de fotos Kirlian.

No entanto o verdadeiro inventor da bioeletrografia foi o padre brasileiro Landell de Moura. Desde 1904 Landell já realizava experimentos com esta tecnologia. Deveríamos é denominar as fotos de Landell em sua homenagem!

Apesar de o italiano Guglielmo Marconi ser considerado o inventor do rádio em 1896, foi precedido por alguns anos na invenção por Landell de Moura. Anos depois ele inclusive registrou as patentes de suas invenções no brasil e no estados unidos.

Como todos os luminares da humanidade, foi tratado com descaso, incompreensão e violência por seus contemporâneos.

Sonho que isso deixe de acontecer e que todos possamos fazer algo em prol disso!

Um abração.

Vanise
[email protected] | 189.61.200.45

Mais uma descoberta do Padre Landell de Moura foi a fotografia Kirlian, ou bioeletrografia em 1904. O método consiste em fotografar um objeto com uma chapa fotográfica, submetida a campos elétricos de alta-voltagem e alta-frequência, porém baixa intensidade de corrente. O resultado é o aparecimento de uma aura, ou melhor, um “halo luminoso” em torno dos objetos. Ele teve que parar as pesquisas em 1912 por questões doutrinárias da igreja católica, já que a técnica revelava o perianto, termo semelhante ao perispírito, usado pelos espíritas.
Em 1939, a técnica foi redercoberta pelo russo Semyon Davidovich Kirlian, e em homenagem a ele ficou “Kirliangrafia”.
Realmente é revoltante o fato de o Padre Landell ter feito descobertas tão importantes e ter sido ignorado. E mais uma vez a história se repete, esse é o ônus do pioneirismo.
Mestre, no que depender de nós, seus discípulos, sua obra será transmitida aos quatro cantos do mundo sempre com muito entusiasmo, pois reconhecemos o valor e a importância do seu trabalho se sistematização do Yôga Pré-clássico, o SwáSthya Yôga. É o resgate de um patrimônio cultural da humanidade que temos a missão de perpetuar.
Conte comigo e aqui vai um pújá de imensa gratidão por poder trabalhar difundindo a Nossa Cultura para as milhares de pessoas especiais e sensíveis que existem no mundo.
Um mahá abraço!!
Vanise

Caio
[email protected] | 201.0.89.83

Oi Mestre,

Falando em padre tem tambem o Francisco João de Azevedo que inventou a maquina de escrever.
http://www.geocities.com/acadletras/padre.htm

Pois é, Caio. Leia o post That was not “Wright”. Abraços do DeRose.

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domingo, 24 de junho de 2012 | Autor:
     

    Arrow – o desafio

    Sinopse do filme – No Canadá, um empresário de sucesso consegue projetar e fabricar, na década de 50, um avião, Avro Arrow, que atingia a incrível velocidade de duas vezes e meia a velocidade do som e uma altitude de 35.000 pés! Era indiscutivelmente o melhor avião de combate jamais construído em todo o mundo. No entanto, por inveja e politicagens, os inimigos do empresário, para prejudicá-lo, conseguiram passar uma lei que interrompia a fabricação da aeronave. Quando a fabricação foi proibida pelo Governo, chegou a notícia de que a França fizera um pedido de 400 unidades das turbinas do Arrow e os Estados Unidos queriam comprar todos os aviões disponíveis. Diante disso, a anta do Primeiro Ministro declarou que iriam fazer papel de idiotas perante o mundo se a França e os Estados Unidos tivessem o melhor caça jamais construído e eles, canadenses que o construíram, não o possuíssem. Então, recusou-se a vender àqueles dois países e deu ordens de que destruíssem todos os aviões, arquivos, filmes, fotografias, pesquisas, projetos, documentos, qualquer coisa que pudesse atestar a existência de semelhante aeronave. O empresário que projetou e construiu o Arrow morreu na miséria poucos anos depois da falência. Inacreditável? Pois é uma história real.

      

    Cesar Campello
    [email protected] | 189.24.137.193

    Este é de um documentário da rede CBC:

    Esse aqui eu acho que é do filme que você indicou no Yôga Cine. Não sei também se fizeram um outro com o mesmo nome.

    Esse outro também é do filme:

    Aliás nunca consegui encontrar esse filme em locadoras.

    Mais filme

    Avro Arrow (CF105) Tribute

    Há ainda outros videos. Digite”avro arrow” no youtube.

    abraços

sábado, 23 de junho de 2012 | Autor:

Texto inspirado em um artigo da revista Superinteressante.

 

Todos os dias da minha vida eu bendigo a santa alma que inventou o ar condicionado. E, todas as vezes que tiro algo geladinho do refrigerador, agradeço ao iluminado que inventou essa máquina maravilhosa. Na verdade, foi a mesma pessoa e tudo começou como uma invenção só.

O nome desse benfeitor da humanidade é John Gorrie, devotado médico estado-unidense que passou boa parte da vida interessado em melhorar as condições dos doentes. Em 1838, ele teve a idéia de pendurar sacos de gelo nas dependências do seu hospital para tornar mais ameno o ar que os pacientes respiravam. Acontece que era difícil conseguir gelo e o preço, exorbitante.

Nessas circunstâncias Gorrie, impulsionado pela necessidade, teve um lampejo de genialidade e inventou uma máquina capaz de fabricar gelo. Dela surgiram a geladeira e o ar condicionado. Hoje, praticamente, não há uma casa no mundo que não tenha uma geladeira. Na maior parte dos países civilizados, quase todos os escritórios, residências e automóveis contam com o conforto do ar condicionado. Além do conforto que proporcionou ao gênero humano, sua invenção salvou muitas vidas. E o que John Gorrie ganhou com isso?

O jornal The New York Times foi contundente em sua crítica: “Existe um excêntrico na cidade de Apalachicola, Flórida, que pensa poder fazer gelo tão bem quanto Deus Todo-Poderoso.” Imagine o efeito devastador que um comentário intolerante desses, instilado em plena provinciana e preconceituosa sociedade do século XIX, pode ter tido na vida profissional e na reputação do cientista.

O abençoado médico, a quem eu agradeço todos os dias em minhas preces, morreu difamado, desacreditado, amargurado e pobre em 1855.

 

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sexta-feira, 22 de junho de 2012 | Autor:

Desde bem jovem o cientista Graham Bell começou a trabalhar no projeto que o imortalizaria: o telefone. E, como sempre acontece, pagou caro por isso.

Bell queria casar-se com uma jovem. Certo dia o pai da donzela mandou chamar o pretendente à sua casa e humilhou-o de todas as formas, acusando-o de ser um vagabundo, dizendo que não trabalhava, que não tinha futuro, que era um João Ninguém e que se persistisse com a intenção de casar-se com sua filha, deveria abandonar aquelas idéias malucas de inventar um tal de telefone e arranjar um emprego.

Graham Bell não podia perder tempo com emprego, já que agasalhava um ideal muito maior. Ele tinha objetivo e sabia o que queria. Sabia que era possível transmitir a palavra pelos fios telefônicos, coisa tida na época como quimera. Ele sofria muita necessidade, passava muita fome e não tinha roupas decentes para cortejar sua eleita. Às vezes, alguma boa alma o convidava para jantar e isso era o que o mantinha vivo.

Trabalhando dia e noite, certo dia conseguiu fazer o telefone funcionar. Aquele jovem acabara de inventar o aparelho de comunicação que um século depois estaria em todas as residências e empresas do mundo! Mas… o inesperado ocorreu. Um concorrente invejoso, querendo para si os direitos da descoberta, conseguiu convencer a opinião pública de que Graham Bell era um charlatão e o legítimo inventor do telefone foi processado. Durante o julgamento foi insultado e ultrajado. Os jornais o chamaram de vigarista e charlatão. Ele foi coberto de vergonha e exprobração.

Como consolo, no final de muito sofrimento, Graham Bell ganhou a questão judicial e teve o seu nome limpo.

 

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quinta-feira, 21 de junho de 2012 | Autor:

 

Esta é a história real de um grande inventor, Preston Tucker, que elaborou na década de 50 o projeto de um automóvel superior a todos os outros: mais forte, mais bonito, mais seguro, mais prático. Era tão superior aos demais que, ao que consta, as outras fábricas ficaram com medo da sua superioridade e começaram a persegui-lo, boicotá-lo, sabotá-lo, difamá-lo e, finalmente, processaram-no e levaram sua empresa à falência.

Tucker morreu no Brasil, amargurado, poucos anos depois. No entanto, tão bons eram os automóveis que, dos únicos 50 carros Tucker que ele conseguiu produzir, 47 continuam rodando até hoje, meio século depois. E Hollywood realizou um filme sobre a sua luta, intitulado Tucker, um homem e o seu sonho. Para compreender melhor, recomendamos que assista a esse filme.

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 A seguir, um trecho pinçado na internet (www.afraudedoseculo.com.br/tucker.htm.) sobre o tema:

Esta história é interessante para vermos como um país consegue acabar com pessoas brilhantes fraudando documentos e destruindo grandes projetos. Tudo isso envolvido em interesses financeiros, protegendo poderosos industriais e ajudando-os a continuar vendendo suas tecnologias ultrapassadas interrompendo um boom tecnológico que se iniciaria na indústria automobilística norte-americana. norte-americana.

[ … ]

 

Mas, vamos voltar ao assunto da indústria automobilística norte-americana e ver como uma pessoa pode ser tão massacrada num país simplesmente por ser um excelente inventor e ter uma mente brilhante. Esta é a história de Preston Tucker.

[ … ]

 

Com o fim da guerra, em 1945, ele destinou seu dom industrial ao seu grande sonho: construir um automóvel que fosse seguro, rápido, baixo, comprido e com boa aerodinâmica. Nascia o projeto Tucker Torpedo, um carro que estava anos à frente da concorrência em matéria de engenharia, velocidade, com estilo futurista, além de ser extremamente seguro. Em quinze anos de projeto, o carro recebeu diversas inovações como o design aerodinâmico desenvolvido pela indústria da aviação, além de apresentar uma segurança muito avançada para a época com cintos de segurança e compartimento deformável dos passageiros. O pára-brisas do Tucker Torpedo também recebeu uma atenção especial: ficava encaixado sobre uma espuma de borracha, fazendo com que ele saltasse para fora do carro em caso de colisão. Este carro também possui um farol central que vira acompanhando a direção do volante para iluminar nas curvas.

 

Para se ter idéia de como Tucker se preocupava com a segurança dos passageiros, as maçanetas internas do veículo ficavam para dentro das portas para evitar que seus ocupantes se machucassem em caso de acidente. O interior do carro era todo acolchoado, inclusive o painel; e, o retrovisor interno, era de plástico flexível.

Tucker Torpedo também tinha um sistema de suspensão independente, freios a disco nas quatro rodas e era um carro com motor de 6 cilindros horizontais de 5,8 litro (9,6 litros na primeira versão), o mesmo usado no helicóptero Bell, dotado de uma potência de 150cv, capaz de atingir 190 km/h. Os cilindros do Torpedo, em 1947, já eram alimentados por injeção de gasolina! Enfim, o Tucker Torpedo seria o carro dos sonhos de todos os americanos, por um preço que grande parte deles poderia pagar: apenas US$ 2.450,00.

Após a divulgação do seu projeto, Preston Tucker conseguiu encomendas de 300 mil unidades de pessoas que queriam possuir o “carro dos sonhos”. Com isto, conseguiu atrair 28 milhões de dólares através do mercado de ações dos Estados Unidos para iniciar o seu projeto, que foi colocado em prática numa antiga fábrica de aviões alugada em Chicago, onde chegaram a ser construídas algumas unidades do carro.

Por ter um projeto totalmente inovador e que poderia abalar as montadoras norte-americanas, algumas pessoas afirmam que as grandes montadoras da época, juntamente com o próprio governo norte-americano, fizeram uma grande conspiração contra Tucker com um marketing negativo agressivo e expansivo de ataque ao industrial com calúnias, processos e fraudes em seus projetos e balanços que colocaram Tucker como um dos maiores fraudadores do país, como se tivesse enganado acionistas e concessionários, sendo comparado até mesmo a Al Capone.

Tentaram condenar Tucker com uma pena que poderia variar de 20 a 155 anos de prisão. Mas, com habilidade de mostrar como o país estava sendo injusto com ele, Tucker conseguiu ser absolvido do processo. Mesmo assim, sua fábrica já havia sido fechada pelo poder norte-americano e o carro já havia conquistado fama de fraude, o que culminou no fim do seu sonho nos Estados Unidos, em 1949.

[ … ]

Saiba mais sobre o Tucker Torpedo ou Tucker 48 (como também era chamado, devido ao ano de seu lançamento) acessando o site do Clube do Tucker no endereço www.tuckerclub.org; conheça mais detalhes da história do lendário Tucker acessando o endereço www.tuckerclub.org/tuckfaq.html; e veja as fotos e onde está cada automóvel Tucker Torpedo ainda existente visitando o endereço www.tuckerclub.org/tuckcars.html.

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quarta-feira, 20 de junho de 2012 | Autor:

No final do século XIX, as parturientes morriam de uma misteriosa febre puerperal após dar à luz. O médico húngaro Ignaz Phillip Semmelweis (1818-1865), começou a observar que as mulheres que eram assistidas por parteiras tinham um índice pequeno de falecimentos pela febre puerperal, mas as que eram atendidas por médicos morriam em muito maior proporção. Isso era um mistério. E era inadmissível, afinal, médicos têm que ser mais competentes que simples parteiras iletradas. Semmelweis ficou atento.

Certo dia, um colega médico, ao proceder à autópsia de uma das pacientes, cortou-se com o bisturi. Logo após, foi acometido da mesma febre e morreu. Então, como a medicina ainda não sabia da existência de vírus e bactérias, Semmelweis deduziu que havia algo – talvez tóxico – no sangue daqueles enfermos e que era transmissível. A partir daí, adotou o procedimento de lavar as mãos, limpando-as do sangue da parturiente anterior, antes de atender a próxima. Com isso, as mortes em sua enfermaria reduziram-se drasticamente. Em conseqüência, declarou: “Quantas mulheres levei à morte prematuramente; e quantas nós médicos, que as deveríamos salvar, estamos matando!”

Merecia ter sido louvado por sua descoberta. Mas não foi. Seus colegas voltaram-se contra ele. Admitir que ele estivesse com a razão seria reconhecer a curteza dos conhecimentos da ciência que eles haviam estudado tanto. E mais: quem ele pensava que era para mandá-los lavar as mãos?

Assim, seus colegas desencadearam uma campanha tão feroz contra ele que fizeram-no perder sucessivamente o bom nome, o emprego, as propriedades e finalmente até a liberdade. Depois de levá-lo à miséria, conseguiram interná-lo como louco. Trinta anos após a morte, sua descoberta foi reconhecida e uma estátua foi erigida em sua homenagem! Lamento, mas agora não adianta mais.

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Rafael | [email protected]

Os Três estágios da verdade:
1º Ridicularização.
2º Oposição Violenta.
3º Aceitação.

Texto de abertura do documentário Earthlings (Terráqueos).

Abração.