sexta-feira, 12 de dezembro de 2008 | Autor:

Era uma vez um menino cheio de idéias estranhas. Ele achava que o infinito era pequeno e que o eterno era curto. Conversava com as Árvores e com as Pedras, e se emocionava com elas, pela magnitude do que lhe contavam. Um dia as Árvores lhe disseram:

– Sabe? No nosso Universo cada uma de nós cumpre o que lhe cabe, pela satisfação de fazer assim. Nenhuma de nós se exime da sua parte. Os humanos passam suas vidas a só fazer coisas que lhes resultem em conflitos, infelicidade e doença. Não fazem o que realmente gostariam. Caem no cativeiro da civilização, trabalham no que não gostam para ganhar a vida e perdem-na, em vão, ao nada fazer de bom. Por isso tornam-se rabugentos, envelhecem e morrem insatisfeitos. Procure você viver feliz como nós, pois alimentamo-nos, respiramos e reproduzimo-nos, de acordo com a Natureza. Assim, quando morremos, na verdade continuamos vivas em nossas sementes e crescemos de novo. Vá e ensine isso aos que, como você, podem ouvir nossas palavras. Fará muita gente feliz, livre da escravidão da hipocrisia.

O garoto ainda era pequeno para saber a extensão do que lhe propunham as Árvores, mas concordou em levar essa mensagem aos homens. Entretanto as Pedras, que até então tinham-se mantido muito quietas, começaram a falar e disseram coisas aterradoras!

Uma Pedra maior e coberta de musgo, o que lhe conferia um ar ancião e sacerdotal, tomou a frente das demais e falou fundo, ecoando dentro da sua alma:

– Não, você não deve cometer a imprudência de levar aos homens a mensagem das Árvores. Nós somos Pedras frias e friamente julgamos. Estamos aqui há mais tempo que elas e temos visto o transcorrer desta pequena História Universal dos humanos. Antes de você, muitos receberam essa mensagem e foram incumbidos, por elas, de recuperar a felicidade que os hominídeos perderam ao ignorar as leis naturais. Todos quantos tentaram ajudar a humanidade foram perseguidos, difamados e martirizados. Cada um conforme os costumes de sua época: crucificados em nome da justiça, queimados em praça pública em nome de Deus e tantos outros martírios pelos quais você mesmo já passou várias vezes e se esqueceu… Hoje você pensa que não corre mais perigo e aceita tentar outra vez. Quanta falta de senso! Quando começar a dizer as coisas que as Árvores transmitiram, vão primeiro tentar comprá-lo. Se você não sucumbir ao tilintar dos trinta dinheiros, então precisará ser realmente um forte para permanecer de pé, pois passarão a agredi-lo de todas as formas.

Mas o menino respondeu prontamente. Tomou um ramo em uma das mãos e uma pedra na outra, e bradou:

– Este é meu cetro. E este, o meu orbe. Com o vosso reino elemental construirei nosso santuário e nele reunirei aqueles que forem capazes de ouvir e de compreender. As rochas manterão do lado de fora os incapazes e as toras aquecerão, do lado de dentro, os que reconhecerem o valor deste reencontro.

As Árvores e as Pedras emudeceram. Depois as Árvores o ungiram com o orvalho sacudido pela brisa, e as Pedras depositaram em suas mãos o musgo primevo que lhes vestia, como que a abençoá-lo.

Nesse momento, os raios do Sol eram difusos por entre os ramos e a névoa da manhã. O menino olhou e compreendeu: se a luz fosse excessiva não ajudaria a enxergar, mas ofuscaria o entendimento. Então, agradeceu aos ramos e à névoa. E mesmo às Pedras que o faziam tropeçar para torná-lo mais atento aos caminhos que percorria. E amou a todos… até aos homens!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008 | Autor:

O Sergio Muinhos me deu um bom feed-back, ao texto no qual declaro que gosto de críticas e que lamento não ter acesso às menos polidas, pois seriam eliminadas pelo moderador. Assim sendo, pedi que tais opiniões, eventualmente mais cáusticas, me fossem enviadas por outros meios, uma vez que elas me ajudam a progredir.

Consultando o moderador, tive uma surpresa. Ele me informou que não foi necessário filtrar, porque não houve nenhuma mensagem mal-educada! Fico feliz por esse avanço na civilidade daqueles que professam filosofias com propostas de elevação do ser humano. Mostra que as pessoas estão realmente evoluindo.

Quanto ao seu comentário, Sérgio, ele me demonstrou que ambos concordamos e que dissemos a mesma coisa, embora com palavras diferentes. Acho que você iria gostar de ler meu livro Quando é Preciso Ser Forte. Sob o formato de biografia, o livro aborda história, filosofia, orientalismo, ocultismo, viagens à Índia, contatos com monges nos Himálayas e encontros com homens notáveis.

Obrigado pelo reforço positivo e namastê para você também.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008 | Autor:

Luciano Laranjeira pede para alertar algum leitor mais distraído de que a Fábula sobre a Síndrome de Caim é uma fábula, conforme diz seu título. Tenho a certeza de que nossos leitores compreenderam a parábola . Mesmo assim, valeu a advertência. Obrigado, Luciano.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008 | Autor:

Estamos de luto canino pelo falecimento do Cowboy, cachorrinho da instrutora Juliana Dias, da Unidade Leblon, no Rio.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008 | Autor:

Este pensamento me surgiu quando eu era menino e estava acampando em um lugar gélido. Ao abanar as brasas, passou pela minha mente infantil que vento frio não deveria fazer o fogo ficar mais quente. Mas assim é no mundo real. Quanto mais a oposição tenta apagar o fogo, soprando-lhe vento frio, mais aviva o seu calor!

No meu CD de áudio intitulado Mensagens, encontra-se uma mensagem que escrevi há mais de trinta anos, intitulada Preceitos aos instrutores de Yôga. O oitavo preceito reza:

A árvore podada cresce mais e o guerreiro ferido muitas vezes em batalha torna-se perito no uso das armas. Tal exacerbação do instinto de sobrevivência é obtida pela disciplina e pelas dificuldades. O melhor discípulo será aquele sobre o qual foram aplicadas as maiores exigências e as mais duras críticas. O mais talentoso instrutor será aquele que tiver enfrentado as mais atrozes dificuldades no afã de bem desempenhar sua missão.

Se quiser escutar os demais preceitos e outras mensagens minhas, creio que estão disponíveis no website www.uni-yoga.org gratuitamente, já que nosso site não vende nada.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008 | Autor:

Complementando o post Responda com cordialidade, postado ontem,  às 2 da manhã (1:54), quero agradecer a todos os meus alunos, instrutores, amigos e leitores que tomaram a iniciativa de defender o nosso nome e o nosso trabalho. Muitos escreveram para a redação da revista prestando o seu testemunho e esclarecendo aqueles que por (des)ventura ignorem a seriedade do trabalho que nossos jovens desempenham em todo o país e noutras terras. São profissionais honestos e esforçados, jovens em sua maioria, porém extremamente competentes. Não merecem ser achincalhados por uma irresponsabilidade jornalística, que venha a prejudicar um trabalho tão bonito. No final de um curso, o instrutor Vini (Vinícius), do Rio de Janeiro, veio conversar comigo e disse: “Obrigado, Mestre, por ter salvo a minha vida.” Respondi que ele também estava salvando vidas, pois também era instrutor de SwáSthya. Mas o que ele declarou em seguida deveria ser lembrado por todos os pais e por todos os jornalistas: “Não, eu quero dizer que você salvou mesmo a minha vida. Antes de praticar o seu Método, eu e meu melhor amigo enchíamos a cara e saíamos para a night. Com o Yôga eu parei de beber e não saía mais para aqueles programas. Ontem, o meu amigo tomou umas e outras, saiu de carro, bateu, matou e morreu. Eu estou indo agora para o velório dele. Eu deveria estar naquele carro e estaria morto agora se não fosse você. Portanto, obrigado, por ter salvo a minha vida.”

Declarações como esta emocionam e nos mostram que, mesmo se o Yôga fosse uma fantasia e se não servisse para mais nada, serviria para afastar nossos jovens das drogas, do álcool e do fumo. Isso, sim, é o que a imprensa precisa divulgar e defender.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008 | Autor:

Estou atualizando este post, da semana passada.

Quero compartilhar com você as medalhas que o Yôga recebeu esta semana, simbolizando o reconhecimento da sociedade aos profissionais que ensinam esta filosofia. Nestes últimos sete dias foram quatro medalhas, entre elas, a do CPOR de São Paulo, a Medalha Sentinelas da Paz, agraciada pela Consultoria Nacional de Outorgas de Porto Alegre RS, expedida pela Associação dos Boinas Azuis da ONU de Joinville SC, outra por uma Associação de Imprensa e outra pela Câmara de Cultura. Quatro comendas em uma semana já seria muito bom para coroar o ano de 2008. Mas na próxima semana ainda teremos mais uma. Parabéns a todos nós que decidimos ensinar uma filosofia de vida que conta com tanto apoio e reconhecimento de entidades culturais, humanitárias, militares, governamentais e outras.

Medalha Sentinela da Paz, uma das medalhas da semana

Medalha Sentinela da Paz, uma das medalhas da semana

Veja também: Histórico e condecorações do DeRose