quarta-feira, 25 de abril de 2012 | Autor:

Enviado por Juan:

Hola querido Mestre!Um amigo me enviou esta materia sobre consumo de carne e cancer. Um grande abraço!

“Câncer de intestino está ligado à ingestão de carne vermelha, aponta estudo”

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2012/04/23/ligado-a-ingestao-de-carne-cancer-de-intestino-avanca.htm

 

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Isto é mesmo incrível! Há mais de trinta anos isso já é sabido e publicado em jornais, revistas e livros do mundo todo. Agora descobriram no Brasil.

terça-feira, 24 de abril de 2012 | Autor:

Lindo texto Mestre! :)
Há algum tempo li uma reportagem e lembrei de você, que sempre fala da importância do bem vestir. Segue o link:
http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/saude/sim-habito-faz-monge-mostra-pequisa-4488046

Beijos

Ana Flávia
Chêla – Unidade Downtown

domingo, 22 de abril de 2012 | Autor:
[audio: http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/wp-content/uploads/2009/08/caluda_tamborins-Mario_Lago.mp3]

Esta é para nossos colegas d’além-mar. Você vai ler agora a letra de um sambinha (na verdade uma “marchinha”) do compositor Mario Lago. Delicie-se com a linguagem.

Aos brasileiros, um teste: tente traduzir a letra em linguagem atual.

Esta é a letra de um sambinha de antigamente. É inacreditável! Uma marchinha despretenciosa! Como a nossa língua mudou…

“Caluda, tamborins, caluda!

Um biltre meu amor arrebatou.

No paroxismo da paixão ignota

Supu-la um querubim, não era assim.

Caluda, tamborins, caluda…

Soai plangentemente, ai de mim.

Vimo-nos num ror de gente

E, sub-repticiamente,

O olhar seu me dardejou.

Cáspite, por suas nédias madeixas

Que suaves endechas

Em pré-delíquio o pobre peito meu trinou.

Fomo-nos de plaga em plaga.

Pedi-lhe a mão catita,

Em ais de êxtase m’a deu.

E o dealbar de um amor

Em sua pulcra mirada resplandeceu, olarila!

Caluda, tamborins, caluda!

Um biltre meu amor arrebatou.

No paroxismo da paixão ignota

Supu-la um querubim, não era assim.

Caluda, tamborins, caluda…

Soai plangentemente, ai de mim.

Férula, ignara sorte

Solerte a garra adunca

Em minha vida estendeu!

Trêfaga ia a minha Natércia,

Surge o biltre do demo,

Rendida à sua parlanda, ela se escafedeu.

Vórtice no imo trago.

São gritos avernais

Que no atro ódio exclamei.

Falena sou, desalada…

Ó numes ouvi-me: aqui del-rey!”

Meus agradecimentos ao colega Fernando Almeida, da Unidade Vila Mariana, que me conseguiu a música gravada em áudio.

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sábado, 21 de abril de 2012 | Autor:

Enviado por Alessandro Martins:

ODE AO VIRA-LATA

Das criaturas, entre o céu e a terra, foi dado a uma tornar-se especial. É o cachorro vira-lata. É o rei dos bichos de nome composto, com seu verbo, seu hífen e seu substantivo.

Vira-lata é o nome científico dessa raça de cães que vive entre os homens com a liberdade que os bípedes almejam tanto e não têm, embora possuam um par de membros desocupados para fazer o que quiserem.

Um vira-lata sempre parece saber para onde vai, com seu passo decidido. E, se parado, aparenta a solidez de quem está no devido lugar, na hora certa. Os humanos, por mais que saibam para onde ir, sempre têm esse ar um tanto patético dos perdidos no mundo. Parados, mal sabem onde pôr as mãos. Por isso, inventaram os bolsos.

E eles, junto com os bolsos, criaram uma designação engraçada para o vira-lata: srd ou sem-raça-definida. Os homens precisam definir tudo. Porque os cães de raça, cada homem escolhe de acordo com o apartamento ou casa – que tem – ou personalidade – que acha que tem.

E, assim, os cães de raça, com suas designações pomposas e pedigrees, podem ser escolhidos por seus donos, criteriosamente. O vira-lata, por sua vez, prefere e sabe fazer escolhas ele mesmo. Sem árvore genealógica, atravessa a rua sozinho e consegue comida com sua humilde auto-suficiência.

Há, sem dúvida, mais nobreza em um vira-lata que em um galgo de corrida. As agruras da sarna, dos atropelamentos e das pedradas dão fibra à sua alma.

Repare naqueles que nunca tiveram um vira-lata. Parece que lhes falta algo. O sorriso, talvez, tenha menos de rabo abanando em seus componentes e mais de tédio e fleuma, ou coisa assim. O vira-lata ensina a ser feliz com pouco. Mesmo quem não tem nada pode ter um cão, desde que ELE deixe. O bêbado e o louco conversam com um vira-lata de igual para igual. Ao menos esses conseguem se alçar à altura do cão. E este lhes lambe as mãos.

Veja a procissão de cães atrás de uma única cadela. Dinastias inteiras de vira-latas foram fecundadas e fundadas em madrugadas quando até o amor, esse item em extinção, era dividido.

Vira-latas há aos montes por aí. E não tem um que seja igual ao outro. Parecidos, às vezes. Em sua miscelânea genética, ele é antes de tudo um forte. Nunca precisou de vacina pra sobreviver.

Quando perguntam por aí: se você fosse um bicho qual seria?, todos respondem coisas como águia, leão ou tigre. Eu demorei pra descobrir, mas hoje eu respondo de boca-cheia.

Se eu fosse um bicho, eu seria um vira-lata. Desses amarelos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012 | Autor:

A prática de os governos cobrarem impostos aos cidadãos é uma sequela dos hábitos feudais e outros anteriores, em que o soberano exigia tributos para construir os castelos e armar os exércitos a fim de, supostamente, proteger os camponeses contra as tribos, os clans ou as nações que pudessem eventualmente atacá-los.

Originalmente, havia um só imposto. Com o tempo, tornou-se uma ideia tão boa (para quem os cobrava) que os estados multiplicaram o número de tributos. No Brasil, por exemplo, pagamos tantos e tão variados impostos acumulativos que o cidadão comum nem mesmo sabe quantos impostos paga nem qual é o valor do somatório. Uma coisa é certa: é um dos países em que se pagam mais impostos no mundo. Sem eles, nossos bens de consumo seriam muito mais acessíveis, o poder de compra bem maior e os cidadãos teriam maior qualidade de vida.

Até regimes totalitários cobram menos impostos que o Brasil. Algumas vezes, só percebemos o quanto estamos sendo estropiados quando temos a possibilidade de viajar por outros países. Como costumo dar cursos na Europa e Estados Unidos, noto a disparidade absurda dos preços. Lá fora, por um produto similar (mas de muito melhor qualidade), pagamos um preço tão mais baixo que nunca mais fizemos no Brasil compras de roupas, objetos para a casa, livros, canetas, chocolates, presentes para os amigos, aparelhos eletrônicos e tantos outros bens de consumo. Fazemos a lista do que estamos precisando, esperamos alguns meses e compramos em Portugal, França, Inglaterra, Estados Unidos. O pai da Fernanda Neis precisava de uns óculos de grau, cujas lentes custavam mais de R$7000 aqui na terrinha. Viajou para a Alemanha, adquiriu os mesmos óculos por R$3000 e ainda ganhou de graça uma viagem à Europa com o que economizou. Fica aqui a sugestão aos meus amigos: viajem!

Nos países citados existem impostos, sim, mas eles não são extorsivos. Você já imaginou se não existissem? Um estado bem administrado terá condições de funcionar perfeitamente sem extorquir impostos aos seus cidadãos. Obviamente, hoje ainda não é possível aplicar esse conceito. Por isso, eu pago e recomendo que todos paguem. Contudo, nas sociedades do futuro não haverá impostos. Isso será considerado tão absurdo, obsoleto e imoral quanto a prática do escravagismo.

Quando a nossa entidade surgiu, em 1975, cobrávamos uma taxa de manutenção como qualquer associação. Alguns anos depois, elaboramos um projeto que permitia aos instrutores estar filiados e usufruir de todos os privilégios sem pagar nada. Aplicamo-lo experimentalmente no início da década de 1980. Funcionou muito bem. Desde então, estamos utilizando esse princípio para gerar recursos. Consiste em disponibilizar aos filiados uma certa quantidade de material didático e de divulgação para que eles adquiram com 50% de desconto sobre o preço final. Com isso, não apenas os instrutores filiados não precisam pagar royalties nem taxas de manutenção como ainda ganham 100% de lucro em cada operação, ao revender os suprimentos aos seus alunos.

Se pudemos criar esse círculo virtuoso em uma empresa, poderemos perfeitamente conceber algo similar para o estado. É uma questão de criatividade, vontade política, coragem e poder para propor e ser escutado.

quinta-feira, 19 de abril de 2012 | Autor:

Esta é velha, mas não custa compartilhar com você. Mantenha este texto sempre à mão para quando lhe telefonarem para televendas de alguma empresa de telefonia, banco, cartão de crédito etc.

 

Atendente da Oi…

– Alô.

– Alô, poderia falar com o responsável pela linha?

– Pois não, pode ser comigo mesmo.

– Quem fala, por favor?

– Edson.

– Sr. Edson, aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção OI linha adicional, onde o Sr. tem direito…

– Desculpe interromper, mas quem está falando?

– Aqui é Rosicleide Judite, da OI, e estamos ligando…

– Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?

– Bem, pode..

– De que telefone você fala? Meu bina não identificou.

– 10331.

– Você trabalha em que área, na OI?

– Telemarketing Pro Ativo.

– Você tem número de matrícula na OI?

– Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.

– Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da OI. São normas de nossa casa.

– Mas posso garantir….

– Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a OI.

– Ok…. Minha matrícula é 34591212.

– Só um momento enquanto verifico.

(Dois minutos depois)

– Só mais um momento.

(Cinco minutos depois)

– Senhor?

– Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.

– Mas senhor…

– Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?

– Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?

– Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.

– Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.

(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:

– Obrigado por ter aguardado…. pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou..

– 10331.

– Com quem estou falando, por favor.

– Rosicleide

– Rosicleide de que?

– Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).

– Qual sua identificação na empresa?

– 34591212 (mais irritada agora!).

– Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?

– Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?

– Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor…..alô, alô!

TUTUTUTUTU…

– Desligou…. nossa que moça impaciente!
SE ESSA MODA PEGAR … AGORA É A NOSSA VEZ GENTE!!!

 

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Mestrão

Segue abaixo o link de um vídeo que retrata muito bem essa situação, além de ser muito engraçado!
http://www.youtube.com/watch?v=jM7Ae6DVOfs

Forte abraço
Jefferson Greco
Diretor da Unidade Santos

quarta-feira, 18 de abril de 2012 | Autor:

 

Herois do mar, nobre povo,

Nação valente, imortal,

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!

Assim é. Estou cá e estou lá. Enquanto escrevo estes posts sou powerizado pelo magnífico som do CD de áudio Os Lusíadas, do shakta ZéPaulo, autor do nosso Hino. Sonzaço, de uma grandiosidade digna de Camões. Sinceramente e sem exagero algum, se não soubesse que é de gente nossa, só ouvindo, eu apostaria que era trilha sonora de uma superprodução de Hollywood. Tenho pena que um gênio como o ZéPaulo ainda não tenha sido descoberto. Tenho pena de nossa editora ainda não dispor de mais recursos para podermos editar tudo o que merece e precisa ser editado. Tenho pena de não vivermos no centro do Império Romano onde todas estas obras contariam com a visibilidade e com o reconhecimento que merecem.

Procurem, companheiros da Nossa Cultura, escutar e ter para si esta obra que me infunde força e poder, mas ao mesmo tempo lágrimas aos olhos, de uma emoção inexplicável que turva as palavras que escrevo. Refiro-me neste momento à faixa 4, intitulada Vasco da Gama. Sinto-me arrebatar pelos mares desconhecidos, com a bravura indômita daqueles herois que fizeram de nós, brasileiros, o que hoje somos. E, apesar de constituírem a Pátria-Mãe do nosso Brasil, recebem-nos com a simplicidade e com o carinho que em nenhuma outra parte encontramos; com a paciência pelas nossas indelicadezas involuntárias que só um avô concederia aos seus netinhos mal-educados.

Minha alma agradecida se curva perante a estatura do artista ZéPaulo que me conduziu a esta viagem pelo tempo dos nossos ancestrais, mergulhando meu espírito em pompa, glória e dignificência. É difícil imaginarmos hoje o que era a superpotência mundial que singrava os oceanos e conquistava a Ásia, a África e a América. Escutando o acordes de Os Lusíadas de ZéPaulo, você vai entender a que me refiro e vai se emocionar também.

E obrigado Zélia, por respaldá-lo com o seu amor e apoio. Os artistas precisam muito de compreensão para que possam criar as obras que nos curvarão os joelhos pelos séculos vindouros.

Zelia Couto e Santos

Só para relembrar o blog dos Lusíadas é:

http://zepaulo.bloguedemusica.com/

SwáSthya!