Telefone antes, para confirmar
Quantas viagens perdidas, só porque você não telefonou antes, não é mesmo? Uma vez foi aquele fornecedor que marcou de lhe entregar a mercadoria numa data, mas quando você chegou lá… nécas de bitibiriba. Outra vez, foi o compromisso agendado com antecedência, mas ao comparecer você constatou, desolado, que a outra parte se esquecera. E isso se repetiu com a costureira ou alfaiate, com a gráfica, com os clientes, com os amigos e até com a namorada ou namorado. Mas você nunca aprendeu a telefonar previamente, religiosamente, para confirmar antes de sair de casa. Quem sabe, lendo este livro, você passa a telefonar antes para confirmar?
Telefone depois, para confirmar
Quantos atritos surgiram porque o amigo ou profissional não respondeu a um e-mail? São tantas as variáveis! É o computador que está quebrado, o modem que deu defeito, o endereço que mudou, o usuário que não teve tempo de olhar ou… ocorreu mau funcionamento naquela peça que fica entre o teclado e a cadeira.
Quando enviar e-mail, não confie cegamente que o destinatário recebeu. Trata-se de uma tecnologia muito primitiva. Uma boa idéia, mas que só funciona se você telefonar e perguntar:
– Recebeu?
– Recebi.
– Mas abriu e leu?
– Anh? Ah! Não, não tive tempo.
Com esse pequeno cuidado você vai descobrir que uma quantidade inimaginável de e-mails se perde no limbo virtual. E, como quem está no limbo não pode entrar no reino dos céus, você acaba perdendo negócios, amizades e amores por confiar ingenuamente que bastou enviar e todo o mundo recebeu de fato.
Além disso, por que enviar e-mail se já inventaram o telefone que funciona muito melhor? Você tem a certeza de que a pessoa recebeu a mensagem, ela já respondeu e ela também tem a certeza de que você a recebeu. Tudo resolvido instantaneamente, com o apoio do tom de voz que tempera com amizade qualquer negócio, acordo ou projeto. Depois, o e-mail servirá apenas para formalizar por escrito o que já está acertado.
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