sábado, 17 de setembro de 2016 | Autor:

POR QUE SOU OBRIGADO A MENCIONAR TÍTULOS E HONRARIAS

Sinto-me constrangido todas as vezes em que sou forçado a repetir as referências a títulos e graus recebidos. No entanto, qualquer pessoa que conheça a história do nosso trabalho, compreende a razão desse procedimento. Se você não sabe o motivo, leia o texto abaixo, que faz parte da biografia “Quando é Preciso Ser Forte”:

UM ABISMO ENTRE VAIDADE E CONTINGÊNCIA

Estou ciente de que muita gente no nosso meio precisa se pavonear por uma questão de vaidade pessoal. Gostaria que o prezado amigo compreendesse qual é a minha posição perante títulos e condecorações.
Durante cinquenta anos, trabalhei com Yôga. Foram cinquenta anos pugnando pelo reconhecimento e respeito à nossa profissão. Luta inglória, uma vez que do outro lado está a mídia internacional divulgando sistematicamente uma imagem distorcida e fantasiosa sobre o tema.
Desde 1978, tentei a regulamentação da nossa profissão. A de peão de boiadeiro foi regulamentada, mas a nossa foi rejeitada. Desde 1970 vários colegas tentaram fundar uma faculdade de Yôga. Nenhum deles conseguiu que o MEC aprovasse seus projetos. Nesse meio tempo, foram aprovadas faculdades de cabeleireiro e de mais uma porção de profissões humildes. Conclusão: por não ser levada a sério pela Imprensa, nossa profissão, apesar de ser uma filosofia e exigir muito estudo, é situada preconceituosamente abaixo da de cabeleireiro e da de peão de boiadeiro, embora estes sejam respeitáveis ofícios.
O próprio Rotary, em seu Credo Rotário, declara: “reconhecer o mérito de toda ocupação útil, não fazendo distinções entre profissões, desde que legalmente reconhecidas.” A nossa não era legalmente reconhecida, logo, mesmo o Rotary não reconheceria o valor da profissão com a qual eu ajudei a tanta gente durante mais de meio século de magistério, proporcionando saúde, incentivando os bons costumes e preservando as famílias unidas.
Temos profissionais extremamente cultos, sérios e que ocupam posições destacadas na sociedade. Não obstante, se eu for apresentado como Mestre de Yôga, o que se passa imediatamente pela sua cabeça é que eu trabalhe com relaxamento, com algo zen (sic), algo místico ou com terapia. Ou, quem sabe, com alguma amenidade supostamente boa para celulite. Na sequência, alguém me pergunta se eu fico de cabeça para baixo ou qual é o meu nome verdadeiro. Disparates aviltantes!
Por isso, meu amigo, por uma contingência da profissão, no nosso caso é determinante que contemos com o beneplácito da sociedade na forma de títulos e condecorações. Eles não são incorporados como artifício para insuflação do ego desta persona e sim para implementar reconhecimento à nossa nobre profissão por parte dos poderes constituídos: Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Forças Armadas, PM, ONU, OAB, API, entidades culturais, filantrópicas, heráldicas e nobiliárquicas.
Dessa forma, esperamos que os pais dos nossos alunos concedam a eles mais apoio e compreensão quando seus filhos lhes comuniquem que desejam formar-se conosco e seguir a nossa carreira. Uma carreira que tem mantido dezenas de milhares de jovens longe das drogas, do álcool e do fumo. Se para nada mais servisse a nossa filosofia, somente por isto já seria justificável o respaldo da sociedade brasileira e da Imprensa, bem como o apoio dos pais.

sábado, 17 de setembro de 2016 | Autor:

Não fui filho de empresário, consequentemente, não aprendi onde deveria, isto é, em casa. Meu pai fora empregado a vida toda. Minha mãe limitara-se ao que se esperava das mulheres daquela época e restringiu-se a ser esposa, mãe e dona de casa.
Dessa forma, quando eu comecei a minha carreira de empreendedor, eu não sabia absolutamente nada. Nada! Nem de administração, nem de liderança, nem de contabilidade, nem de tributarismo, nem de mercado, nem de leis trabalhistas, nem de marketing… Nada!
O resultado é fácil de se deduzir. Comecei fazendo tudo errado e pagando o preço: prejuízo em cima de prejuízo, multas do fisco, imagem construída de forma aleatória e falta de clientes.
Passados alguns anos de fracassos sucessivos, pensei em desistir e arrumar um emprego como o meu pai sempre quis que eu fizesse. No entanto, comecei a matutar: vou me sentar em um escritório que não é meu, recebendo ordens de um chefe que não sou eu, realizando tarefas que não me realizam e talvez me violentem em meus valores éticos, tudo isso a fim de receber um salário ofensivo e insuficiente para garantir minha dignidade. É… não vai dar certo.
Então, vou ter que continuar tratando de tocar minha empresa, na base de tentativa e erro. Lembrei-me daquele pensamento que eu mesmo havia escrito: “Cada erro cometido é uma virtude adquirida.” Então, que venham os erros. Hoje, posso dizer que adquiri muitas virtudes!
Há uma estatística afirmando que um empresário tem que falir cinco vezes antes de conquistar o sucesso. Bem, se assim for, ainda me faltavam as cinco vezes. Vamos tocar para a frente que atrás vem gente.

youtube.com/watch?v=H31OvPiFGfs

quarta-feira, 14 de setembro de 2016 | Autor:

O que você não deve fazer é partir para a briga, ou insultar, ou prejudicar a quem quer que seja. Das pessoas que trabalharam comigo e que eu precisei afastar, quase todas continuam minhas amigas. A maior parte das minhas ex-esposas continua mantendo boas relações comigo. As “pessoas com quem não consegui preservar o distanciamento cordial e que hoje não gostam de mim, considero que, com essas, fracassei. Felizmente, foram poucas.
Isso de “ter que conversar” só funciona quando as pessoas são de fato amigas ou muito inteligentes, o que não constitui a média da humanidade! Nem com marido e mulher essa coisa de sentar para conversar funciona muito bem. Cada qual fica na defensiva e sai briga. Isso só funciona para os terapeutas, que faturam com o diálogo. É muito melhor adotar a tática da gentileza e do carinho quando não for o caso da necessidade de afastamento. E, quando for o caso, utilize a tática da cordialidade distante. Evite a convivência, evite discutir, mas preserve o bom relacionamento, fale bem da pessoa em questão, interrompa o fluxo de alguma fofoca que surja, envie cartões de Natal, aniversário, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia do Professor, indique clientes (se for colega) e cumprimente gentilmente quando se encontrarem. Isso não é hipocrisia. É diplomacia!

youtube.com/watch?v=AvDldbijXwQ

segunda-feira, 12 de setembro de 2016 | Autor:

Este autor mudou seu karma inúmeras vezes. A primeira vez que mudei meu karma foi aos 14 anos de idade. De forma incipiente, realizei aquela pesquisa das linhas A, B e C. Olhei para meu longo passado de infância, puberdade e adolescência recém-iniciada e não gostei do que vi. Se as coisas continuassem assim, eu seria um adulto infeliz e fracassado. Não esperei por mais nada. Naquele mesmo dia, escrevi uma longa lista de pequenas coisas que queria mudar na minha vida. Cada uma delas era insignificante, até mesmo ridícula. Mas no conjunto foram tantas pequenas mudanças, realizadas todas simultaneamente, que alteraram radicalmente minha vida, meu destino.

Descobri que era fácil. A partir dali, a cada cinco ou dez anos passei a mudar o karma só como treinamento, pois no futuro poderia necessitar dessa aptidão e precisava estar bem adestrado. Mais tarde, uma amiga minha, astróloga, declarou que a astrologia para mim não funcionava, pois eu trocava de karma como quem troca de camisa. É isso o que eu quero lhe ensinar.

Por que um jovem que esteja descontente na sua faculdade continua nela? Por que não troca de formação?

Por que um profissional insatisfeito com a profissão continua nela? Por que não muda de carreira?

Por uma única razão: medo. Medo de mudar. Medo do desconhecido. As pessoas não mudam de karma por medo. “Este casamento está uma droga, mas já estou habituado com ele. Seus defeitos eu já conheço; outro, seria o desconhecido.” “Esta cidade não dá futuro, mas sempre vivi aqui. Bem ou mal, consigo me virar. Noutra cidade, eu não sei como seria.”

A grande neurose do ser humano é o dilema que imobiliza e instala o pavor. O que fazer? Se correr, o bicho pega; se ficar o bicho come…

Sim, mas se enfrentar, o bicho foge! O que você precisa é tomar uma decisão.

Mudar karma é uma coisa que se faz já ou nunca. Não é coisa que deixe para a próxima segunda-feira ou para o próximo Ano Novo.

Espero que este capítulo o tenha sacudido tão fortemente que, a partir de hoje, você tome coragem e daqui para a frente molde o seu destino como bem lhe entender.

youtube.com/watch?v=D04CGAF4YZY

sábado, 10 de setembro de 2016 | Autor:

Um código comportamental ajuda muito para você ser bem-sucedido de forma continuada e sustentável. Sem ele, você pode até conseguir ganhar dinheiro, mas não construirá um nome forte e uma carreira de futuro. Nosso código de ética está embutido no Juramento que fazem os formandos na nossa profissão. Veja abaixo:

JURAMENTO DO MÉTODO DeROSE
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo, pela minha honra e pela minha vida, dedicar todos os meus esforços para tornar-me uma pessoa melhor: um melhor filho, melhor irmão, melhor cônjuge, melhor amigo, melhor cidadão.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo não fazer uso de substâncias intoxicantes, que gerem dependência ou que alterem o estado da consciência, mesmo que tais substâncias sejam naturais, ainda que sejam legais.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo reeducar meus impulsos emocionais, sublimar as emoções e contornar eventuais conflitos, aprimorando, assim, minhas boas relações humanas no trabalho, nas amizades e na
família.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo propugnar pela justiça e pela verdade. Ao ouvir uma acusação ou difamação, juro e prometo advogar em defesa do acusado, seja ele quem for, indefeso por ausência.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo trabalhar com dedicação e afinco, sem esmorecimento, pelo bem-estar, segurança e prosperidade minha e daqueles que dependerem de mim, daqueles que trabalharem comigo e, por extensão, de toda a sociedade.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo ser honesto no meu trabalho e em todas as minhas atitudes, desde as mais insignificantes do dia-a-dia, professando em tudo a seriedade superlativa e uma obstinada honestidade.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo auxiliar os necessitados, propondo ações efetivas que possam melhorar as condições de vida dos meus semelhantes.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo ser leal, apoiar e ajudar os meus companheiros do Método em tudo o que for possível, empenhando-me diligentemente.
Como praticante do Método DeROSE, neste ato solene, proclamo o meu compromisso de honrar com amor e dedicação todos os princípios que caracterizam a Nossa Cultura, consubstanciando o valor de cada palavra aqui proferida.

youtube.com/watch?v=bSZqMBiGk9A

sábado, 3 de setembro de 2016 | Autor:

Logo no primeiro dia de internato, houve uma competição para medir forças e estabelecer hierarquia entre os alunos. Era uma espécie de trote, The king of the hill, que consistia em conquistar o domínio de uma rocha, derrubando quem estivesse lá em cima e, depois, não deixando mais ninguém subir.
Como o Yôga me deu um bom preparo físico, fiquei numa posição muito especial: empatei com outro aluno, tão grande que seu apelido era Gigante. Logo após, por coincidência, vi-me envolvido numa esgrima verbal com um veterano para defender um calouro menor, de quem já estavam abusando demais. Eu não sabia, mas esse veterano era considerado o chefão por ali. Como o enfrentei bem, a gurizada não quis nem saber de fazer troça com o sistema hindu que eu adotara.
Nessa noite, o chefe de disciplina, Sr. Adalberto, chamou-me na frente de todos e me admoestou severamente.
– Aqui, não queremos galos de briga – disse ele –, mas como foi para defender o colega menor, desta vez você não vai ser punido.
Pelo contrário, recebi uma recompensa e tanto: passei a ser o cabeceira, que era quem tomava conta dos que se sentassem à sua mesa nas refeições e, mais tarde, tornei-me Auxiliar de Disciplina dos alunos do internato. Depois, seria nomeado pelo Prof. Barbosa também para o externato, ganhando com isso diversas vantagens, além da motivação e da autoafirmação tão importantes naquela idade: passei a poder ir às aulas sem uniforme e a ganhar meus estudos como bolsista em troca desse trabalho.
Este homem salvou a minha vida, tanto quanto a prática da filosofia que eu professava e professo. Percebendo que minha energia poderia me encaminhar para a rebeldia, chamou-me e disse: “Percebo que você tem muita liderança. Não quer me ajudar a manter a disciplina?” Com isso, ele ganhou um aliado e eu, adolescente questionador, enquadrei-me no bom caminho.

terça-feira, 30 de agosto de 2016 | Autor:

Definitivamente, este é um livro de etiqueta que pode ser aplicada, descontraidamente, por pessoas de todas as idades e em qualquer ambiente. Estou certo de que os leitores experientes em boas maneiras hão de aprender muita coisa interessante para incorporar à sua politesse.

Neste Método de Boas Maneiras nós vamos abordar questões de comportamento tão necessárias para toda a gente e tão pouco cultivadas nos nossos dias. Contudo, trataremos especialmente da atitude social de pessoas que se identificam com um life style que chamaremos de “clean”.
Uma questão crucial, quando tratamos de bons modos, é que se você não sente a necessidade de se refinar, a leitura será infrutífera. Lerá, dará boas risadas com alguns temas, mas não incorporará o aconselhamento à sua vida. Será refratário. Por que isso?
A explicação é simples: todos estamos acostumados ao meio cultural em que nascemos e crescemos. Aprendemos a gostar daquelas coisas que caracterizam nossa “casta”. Noto que há gente à minha volta que não dá a mínima para o refinamento comportamental. Falar com essas pessoas sobre etiqueta é pregar no deserto. É como se tais amigos e colegas pensassem: “Ah! Que pernóstico! Por que não posso segurar o garfo como todos os meus parentes e amigos? Por que não devo falar como falam todos os do meu bairro? Por que não posso rir alto, andar de chinelos e eructar à vontade? Isso de etiqueta é muito chato e não entendo para quê.”
O bom deste livro é que mesmo para esses a leitura divertirá e ilustrará bastante. Então, aproveitemos todos!

Clique na capa do livro para ir à loja da Amazon. Este livro está disponível para Kindle e outras plataformas.

Método de Boas Maneiras

 

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