Oi, Mestre DeRose!
Parabéns pelo excelente texto! Obrigado, Sidney Batista Filho |
Gostaria de contar com a colaboração de todos os nossos amigos, para a atualização do nosso cadastro de instrutores de Yôga, Yóga, Yoga e ioga.
Tínhamos uma listagem de mais de mil ensinantes. Acontece que alguns são muito instáveis e mudam de endereço repetidamente. Outros, infelizmente, morrem. Assim, precisamos, de tempos em tempos, contar com a ajuda de todo o mundo para substituir os que eventualmente não estejam mais atuando, os cujos endereços mudaram e os novos que estão entrando agora nessa área.
Na medida do possível, peço que informe o nome, endereço (se for com cep é ótimo), cidade, estado, DDD, telefone e e-mail se houver.
Prefiro que esses endereços sejam postados no Blog do DeRose e não no Facebook, nem por e-mail.
A todos os que puderem colaborar, ainda que seja com um só endereço, muito obrigado pelo auxílio.
Lindo texto Mestre!
Há algum tempo li uma reportagem e lembrei de você, que sempre fala da importância do bem vestir. Segue o link:
http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/saude/sim-habito-faz-monge-mostra-pequisa-4488046
Beijos
Ana Flávia
Chêla – Unidade Downtown
A prática de os governos cobrarem impostos aos cidadãos é uma sequela dos hábitos feudais e outros anteriores, em que o soberano exigia tributos para construir os castelos e armar os exércitos a fim de, supostamente, proteger os camponeses contra as tribos, os clans ou as nações que pudessem eventualmente atacá-los.
Originalmente, havia um só imposto. Com o tempo, tornou-se uma ideia tão boa (para quem os cobrava) que os estados multiplicaram o número de tributos. No Brasil, por exemplo, pagamos tantos e tão variados impostos acumulativos que o cidadão comum nem mesmo sabe quantos impostos paga nem qual é o valor do somatório. Uma coisa é certa: é um dos países em que se pagam mais impostos no mundo. Sem eles, nossos bens de consumo seriam muito mais acessíveis, o poder de compra bem maior e os cidadãos teriam maior qualidade de vida.
Até regimes totalitários cobram menos impostos que o Brasil. Algumas vezes, só percebemos o quanto estamos sendo estropiados quando temos a possibilidade de viajar por outros países. Como costumo dar cursos na Europa e Estados Unidos, noto a disparidade absurda dos preços. Lá fora, por um produto similar (mas de muito melhor qualidade), pagamos um preço tão mais baixo que nunca mais fizemos no Brasil compras de roupas, objetos para a casa, livros, canetas, chocolates, presentes para os amigos, aparelhos eletrônicos e tantos outros bens de consumo. Fazemos a lista do que estamos precisando, esperamos alguns meses e compramos em Portugal, França, Inglaterra, Estados Unidos. O pai da Fernanda Neis precisava de uns óculos de grau, cujas lentes custavam mais de R$7000 aqui na terrinha. Viajou para a Alemanha, adquiriu os mesmos óculos por R$3000 e ainda ganhou de graça uma viagem à Europa com o que economizou. Fica aqui a sugestão aos meus amigos: viajem!
Nos países citados existem impostos, sim, mas eles não são extorsivos. Você já imaginou se não existissem? Um estado bem administrado terá condições de funcionar perfeitamente sem extorquir impostos aos seus cidadãos. Obviamente, hoje ainda não é possível aplicar esse conceito. Por isso, eu pago e recomendo que todos paguem. Contudo, nas sociedades do futuro não haverá impostos. Isso será considerado tão absurdo, obsoleto e imoral quanto a prática do escravagismo.
Quando a nossa entidade surgiu, em 1975, cobrávamos uma taxa de manutenção como qualquer associação. Alguns anos depois, elaboramos um projeto que permitia aos instrutores estar filiados e usufruir de todos os privilégios sem pagar nada. Aplicamo-lo experimentalmente no início da década de 1980. Funcionou muito bem. Desde então, estamos utilizando esse princípio para gerar recursos. Consiste em disponibilizar aos filiados uma certa quantidade de material didático e de divulgação para que eles adquiram com 50% de desconto sobre o preço final. Com isso, não apenas os instrutores filiados não precisam pagar royalties nem taxas de manutenção como ainda ganham 100% de lucro em cada operação, ao revender os suprimentos aos seus alunos.
Se pudemos criar esse círculo virtuoso em uma empresa, poderemos perfeitamente conceber algo similar para o estado. É uma questão de criatividade, vontade política, coragem e poder para propor e ser escutado.
Esta é velha, mas não custa compartilhar com você. Mantenha este texto sempre à mão para quando lhe telefonarem para televendas de alguma empresa de telefonia, banco, cartão de crédito etc.
Atendente da Oi…
– Alô.
– Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
– Pois não, pode ser comigo mesmo.
– Quem fala, por favor?
– Edson.
– Sr. Edson, aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção OI linha adicional, onde o Sr. tem direito…
– Desculpe interromper, mas quem está falando?
– Aqui é Rosicleide Judite, da OI, e estamos ligando…
– Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
– Bem, pode..
– De que telefone você fala? Meu bina não identificou.
– 10331.
– Você trabalha em que área, na OI?
– Telemarketing Pro Ativo.
– Você tem número de matrícula na OI?
– Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
– Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da OI. São normas de nossa casa.
– Mas posso garantir….
– Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a OI.
– Ok…. Minha matrícula é 34591212.
– Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos depois)
– Só mais um momento.
(Cinco minutos depois)
– Senhor?
– Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
– Mas senhor…
– Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?
– Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
– Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.
– Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:
– Obrigado por ter aguardado…. pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou..
– 10331.
– Com quem estou falando, por favor.
– Rosicleide
– Rosicleide de que?
– Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).
– Qual sua identificação na empresa?
– 34591212 (mais irritada agora!).
– Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
– Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
– Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor…..alô, alô!
TUTUTUTUTU…
– Desligou…. nossa que moça impaciente!
SE ESSA MODA PEGAR … AGORA É A NOSSA VEZ GENTE!!!
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Mestrão
Segue abaixo o link de um vídeo que retrata muito bem essa situação, além de ser muito engraçado! Forte abraço |
O valor de uma boa reputação
(Capítulo de uma futura edição do meu livro Quando é Preciso Ser Forte)
Por ser de família católica (e minha mãe era muito religiosa), eu imaginava que houvesse alguma incompatibilidade entre a nossa religião e a Maçonaria. Quando jovem eu li muito a respeito de tudo. Estudei muitas obras a favor e contra esta multissecular “associação de pedreiros”. Descobri, então, que tudo é uma questão de época, ou de percepção, ou de opinião pessoal. Nada encontrei que pudesse constituir conflito, nem com a religião cristã, nem com a minha opção filosófica hindu. Não havia choque de egrégoras. Tanto que, desde as primeiras edições deste livro, a Maçonaria nunca foi citada entre as entidades ou propostas que representassem choque de egrégoras com a nossa filosofia.
Debulhando a literatura, aprendi a admirar esta instituição filosófica e filantrópica constituída por homens íntegros e de boas intenções.
Havia recebido vários convites, ao longo da minha vida, para ingressar na irmandade. Mas eu não tinha recursos e precisei declinar um após o outro. Até que, um dia, surgiu a oportunidade na hora certa. Eu estava em plena campanha de retribuir ao mundo pelo apoio que tantas pessoas me proporcionaram, apoio esse que me levara ao sucesso profissional e ao reconhecimento. Era hora de retribuir e a Maçonaria me permitiria fazê-lo, mediante suas obras sociais e filantrópicas.
Em primeiro lugar, vamos entender o que é essa confraria. Ela não tem nada a ver com religião. Muitos membros que eu conheci são católicos e alguns são padres. Também conheci vários protestantes, judeus e adeptos de outras religiões. Supô-la ateísta também não faz sentido, pois só são aceitos cidadãos de bem que declarem crer em Deus.
A maior demonstração de que a Maçonaria é uma coisa boa é o fato de que foi perseguida por Hitler, por Franco, por Salazar e por praticamente todos os ditadores. Quando um déspota sobe ao poder, a primeira medida que toma é mandar prender e matar os maçons.
O mistério que lhe é atribuído é puro folclore. Os leigos dizem que é uma sociedade secreta. Que tolice! Uma associação que está legalmente constituída, com endereço fixo, que paga impostos, cujas reuniões são rigorosamente descritas em atas e estas registradas em cartório, jamais poderia ser considerada “secreta”.
Mas, então, como surgiu essa imagem, hoje inexata? Vou lhe explicar de uma forma simples. Muitos séculos atrás os pedreiros (de aprendizes a Mestres pedreiros) reuniam-se em guildas. Essas guildas eram as precursoras dos sindicatos. Tratava-se de associações que agrupavam, em certos países da Europa, durante a Idade Média, indivíduos com interesses comuns e visava proporcionar assistência e proteção a seus membros. Lembre-se de que não existia previdência social. Nos nossos dias, essa proteção recíproca continua existindo entre os maçons. Se um for atacado ou prejudicado, milhares mobilizam-se para defender o Irmão.
Maçon, traduzido do francês, significa simplesmente pedreiro. Por extensão, construtor. No passado, eles construíam castelos, fortalezas, muralhas, catedrais. Era necessário guardar seus segredos profissionais, porque se o inimigo conhecesse esses segredos poderia derrubar as muralhas que eles haviam projetado e, com isso, invadir as cidades.
Esse era o motivo do segredo. Hoje, ele é apenas simbólico, uma reminiscência. Ninguém mais precisa esconder as técnicas de construção em pedra, até mesmo porque não se erguem mais muralhas defensivas e também não se constrói mais com pedra.
Com o passar dos séculos, os nobres, senhores dos castelos, começaram a reivindicar iniciação no “sindicato”, pois queriam conhecer os segredos daqueles que construíam suas fortalezas. Pouco a pouco, a Maçonaria foi saindo das mãos dos construtores e passando às dos nobres, poderosos e mais cultos. Atualmente, no Brasil, há muitos militares e magistrados. É bem gracioso que aquele Juiz, Desembargador ou Ministro do Supremo Tribunal, a quem o nosso advogado, humilde e temerosamente, precisa chamar de Excelência e de Meritíssimo (“Sim, Excelência”, “Desculpe, Meritíssimo”) em nossas reuniões nos trata por Irmão e nos cumprimenta com um beijo no rosto em intimidade fraternal.
Ser aceito é um atestado de idoneidade
Há anos, quando fui indicado, a quantidade de documentos exigidos para acompanhar a proposta de filiação foi a maior que já precisei reunir. Durante meses, a vida do candidato é escarafunchada mediante sindicâncias de uma meticulosidade neurocirúrgica. A mínima mácula de caráter, ou má reputação, ou a mais ínfima desonestidade cometida no passado é suficiente para que sua filiação seja recusada. Por isso, ter sido aceito foi para mim um dos maiores elogios que recebi na vida. Deu-me convicção sobre mim mesmo e a certeza de estar num ambiente em que todos são cidadãos ilibados.
Por isso, se você não tiver um passado imaculadamente limpo, nem se proponha, porque não vai entrar.