segunda-feira, 5 de janeiro de 2009 | Autor:

O trabalho em Paris está crescendo. Precisamos de mais gente lá. Se você não fala francês, poderá aprender in loco. Aliás, é o melhor. Estudando anos aqui no Brasil, quando chegamos aos outros países descobrimos que pouco adiantou o investimento de tempo, dinheiro e esforço. Lá fora você aprende em poucas semanas o que levaria anos numa escola de línguas por aqui.

Você vai gostar muito de trabalhar com a Profa. Sónia Saraiva. É uma Diretora jovem, dinâmica, excelente pessoa e grande profissional. Este é o seu site: http://www.yogarivegauche.fr 

Antes de se despencar para a França, consulte – na ordem certa – primeiro o Diretor da sua Unidade, depois o seu monitor e finalmente o seu Supervisor. É assim que se faz na nossa egrégora. Muito amor e liberdade, alicerçados por uma forte hierarquia e uma grande disciplina. E boa sorte para você em Paris! Leia mais »

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009 | Autor:

No Brasil, é melhor escrever junto; na França, o certo é separado. Nos Estados Unidos, é junto; na Itália, é separado. A forma original e correta é escrever separado. Nos países de língua inglesa ou influenciados por eles devemos escrever tudo junto, com D e R maiúsculos, porque nesses países as pessoas não sabem que o De deve ter inicial maiúscula e que faz parte do nome. É o caso dos nomes DeSica, DeNiro, DeGaule. Naqueles países, se DeNiro tivesse seu nome escrito separadamente (como deve ser), todos o chamariam de “Mister Niro”. Imagine a gafe de chamar “General Gaule” ao General De Gaule! Isso ocorreu, por exemplo, quando Ravi Shankar escreveu a mensagem elogiando o nosso trabalho em 1969, na qual ele escreveu “Prof. Rose”, porque o nome estava escrito separadamente e é mais educado tratar as pessoas pelo último sobrenome. Assim, ele foi polido ao fazê-lo. Esse foi, também, o caso de Beethoven, que teve o seu nome celebrizado sem o Van. O correto seria chamá-lo Van Beethoven, assim como chamamos Van Lysebeth ao Presidente da Federação Belga de Yôga, recentemente falecido; e Von Hartenthal, àquele promissor profissional de Yôga de ascendência na nobreza alemã. Mas as pessoas, em geral, não sabem que o Van, do holandês, e o Von, do alemão, equivalem ao De, do francês e do italiano. Também por isso, MacDonald é escrito desta forma nos Estados Unidos e a Macintosh desistiu de manter o I maiúsculo, como esse nome é escrito originalmente e corretamente. Mac significa “filho”. O sobrenome Mac Intosh indica que a pessoa pertence ao clã dos Intosh, da Escócia.

Assim, na Inglaterra, Estados Unidos, Brasil e América Latina em geral, escrevo DeRose (junto). Na França, Itália, Bélgica, Suíça e Canadá, escrevo De Rose (separado). Leia mais »

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009 | Autor:

Chai é o nome do chá indiano, feito com um pouco de leite, açúcar e podendo conter gengibre, cardamomo e outras especiarias. Da palavra chai, provém o português chá. A partir de 1975, comecei a introduzir o chai no Ocidente. Adotamos o chai como bebida oficial nas nossas escolas. No início, teve pouca repercussão. Depois, à medida que eu viajava mais e por vários países, a influência se fez sentir. E cresceu mais quando nossa rede de escolas e associações filiadas tornou-se numericamente relevante e influente na vida de tantas pessoas. Daí, a partir de um dado momento, começamos a encontrar o nosso chai em casas de chá e até mesmo restaurantes. Em muitos deles, constava como chá yôgi, numa clara referência à nossa escola, pois na Índia esse chá não é tomado apenas em entidades de Yôga, mas em toda parte. Mesmo se você entra em uma loja de comércio, oferecem-lhe logo um chai. É uma demonstração de cordialidade. Aceitá-lo, uma demonstração de boa educação. Pois, bem, a história que quero contar tem a ver com isso.

Como um simples chai endossa nossas intenções de autenticidade

Na escola do Fernando Prado, em Buenos Aires, um senhor indiano levava a esposa para praticar SwáSthya e ficava esperando por ela na recepção da escola. Não conversava, não sorria. Quando o diretor da escola procurava ser cordial, o maridão respondia com monossílabos. Algum tempo depois, Fernando se lembrou de lhe oferecer um chai. O senhor indiano ergueu as sobrancelhas e redarguiu: “Vocês tem chai? Quero ver.” Fernando serviu-lhe um chai. O senhor indiano provou. Sorriu. Começou a conversar. Tempos mais tarde, Fernando lhe perguntou por que depois do chai ele ficou tão simpático e antes não queria nem conversa. Então, a glória: “Eu achava que vocês eram como os outros ocidentais que dizem ensinar Yôga e transmitem uma deturpação ofensiva às nossas tradições. Mas quando provei a bebida tradicional indiana, percebi que se até no chai vocês fazem questão de autenticidade, o Yôga que ensinam também deve ser autêntico.”

Chazinhos naturébas, não!

Por isso, fico muito triste quando visito alguma escola que diz seguir o nosso método, mas serve chazinhos naturébas, que são um modismo ocidental contemporâneo. Nada contra as infusões medicinais, para ser tomadas quando necessário. Mas oferecer essas bebidas sem graça dentro de uma escola de Yôga é subordinar-se a um paradigma equivocado, associando erroneamente Yôga com terapia. Yôga é filosofia. Todos os dicionários e enciclopédias o definem como tal. Sua meta, segundo Pátañjali, é o samádhi, o estado de consciência expandida que proporciona o autoconhecimento. Se, por efeito colateral, aumenta a vitalidade e todas aquelas consequências positivas, devemos interpretar isso como acidentes de percurso, positivos, por certo, mas jamais como objetivo. Uma abordagem mais séria não deve acenar com benefícios. É como se o instrutor quisesse convencer alguém de alguma coisa, ou como se quisesse vender algo a alguém.  Mais nobre é praticar o Yôga pelo Yôga e não visando a benefícios pessoais. Este posicionamento está muito claramente exposto em nossos livros, sempre que, pela exigência do capítulo, somos obrigados a mencionar os tão decantados “benefícios do Yôga”. Não negamos que eles existam, mas preferimos não fazer apelação. Ao não oferecer benefícios terapêuticos e não aplicar misticismo, fica evidenciada a seriedade do nosso trabalho. Leia mais »

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008 | Autor:

Visitando os sites dos meus amigos e parceiros tenho verificado que o site da Uni-Yôga, que foi modificado há mais de dois anos, ainda não foi atualizado em várias menções e links. Portanto, atenção: nosso site não tem mais br no final, há mais de dois anos! É só www.uni-yoga.org.

Aproveito para solicitar que habituem-se a reatualizar com regularidade todas as informações, textos e dados, uma vez que nós evoluimos muito rapidamente.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008 | Autor:

Estimado Amigo. Você é um cavalheiro. Sua amizade muito me lisonjeia. Estamos juntos! Abraços do DeRose.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008 | Autor:

Respondendo a consultas sobre a nossa posição com respeito às reportagens veiculadas sobre o prof. Cristóvão de Oliveira, temos a declarar o seguinte:
1. Existem 108 modalidades de Yôga. A nossa orientação, de linhagem tradicional e antiga, é diametralmente diferente da do professor em questão. Por isso mesmo, não podemos e nem devemos julgá-lo.
2. Por outro lado, precisamos alertar para o fato de que acidentes ocorrem o tempo todo em medicina, engenharia e noutras profissões. No caso do mencionado professor, não cabe a nós avaliar se o incidente ocorreu exatamente como descrito, uma vez que não estamos habilitados na modalidade de trabalho que é preconizada por ele.
3. Todos sabem que quando a cabeça de uma pessoa se sobressai ela costuma ser impiedosamente decapitada. Não estamos acusando nem defendendo a pessoa que sofreu as acusações. Apenas, procuramos ser ponderados e menos apressados em julgar, pois sabemos que em todas as ocorrências existem três percepções: a sua, a dele e a verdadeira.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008 | Autor:

DeRose é Doutor Honoris Causa, Comendador e Notório Saber por várias entidades culturais e humanitárias, Conselheiro da Ordem dos Parlamentares do Brasil, Conselheiro da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, e Conselheiro da Academia Latino-Americana de Arte. Tem quase 50 anos na profissão de educador e 24 anos de viagens à Índia, freqüentando durante essas estadas no país inúmeras escolas, mosteiros e outras entidades culturais, nas quais buscou aprimorar seu conhecimento da Filosofia Hindu.

Em 1960 DeRose começou a lecionar numa conhecida sociedade filosófica. Em 1964 fundou o Instituto Brasileiro de Yôga. Em 1969, publicou o primeiro livro (Prontuário de Yôga Antigo), que foi elogiado pelo próprio Ravi Shankar, pela Mestra Chiang Sing e por outras autoridades. Em 1975, já consagrado como um professor sincero, encontrou o apoio para fundar a União Nacional de Yôga – Uni-Yôga, a primeira entidade a congregar instrutores e escolas de todas as modalidades de Yôga, sem discriminação. Foi a União Nacional de Yôga que desencadeou o movimento de união, ética e respeito mútuo entre os profissionais dessa área de ensino. Desde então, a União cresceu muito e conta hoje com centenas de escolas, praticamente no Brasil todo e instrutores na Argentina, Chile, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Escócia, Alemanha, Itália, Havaí, Indonésia, Canadá, Estados Unidos, Austrália e outros países.

Em 1978 DeRose liderou a campanha pela criação e divulgação do Primeiro Projeto de Lei visando à Regulamentação da Profissão de Professor de Yôga, o qual despertou viva movimentação e acalorados debates de Norte a Sul do país. A partir da década de setenta, introduziu os Cursos de Extensão Universitária para a Formação de Instrutores de Yôga em praticamente todas as Universidades Federais, Estaduais e Católicas. Em 1980, começou a ministrar cursos na própria Índia e a lecionar para instrutores de Yôga na Europa. Em 1982, realizou o Primeiro Congresso Brasileiro de Yôga. Ainda em 82, lançou o primeiro livro voltado especialmente para a orientação de instrutores, o Guia do Instrutor de Yôga; e a primeira tradução do Yôga Sútra de Pátañjali, a mais importante obra do Yôga Clássico já feita por professor de Yôga brasileiro. Desafortunadamente, quanto mais sobressaía, mais tornava-se alvo de uma perseguição impiedosa movida pelos que sentiam-se prejudicados com a campanha de esclarecimento movida pelo Prof. DeRose. Em 1994, completando 20 anos de viagens à Índia, fundou a Primeira Universidade de Yôga do Brasil e a Universidade Internacional de Yôga em Portugal. Em 1997, DeRose lançou os alicerces do Conselho Federal de Yôga e do Sindicato Nacional dos Profissionais de Yôga.