terça-feira, 12 de junho de 2012 | Autor:

 

Numa tarde ensolarada na cidade de São Paulo, terminei minha aula de Aikidô com o Mestre Ricardo Leite – um jovem de vinte e tantos anos na época – e dirigi-me ao meu curso de xadrez com o Mestre Ángel Gutiérrez. Mestre daqui, Mestre dali, comecei a caminhar pela rua pensando com os meus botões: todo o mundo aceita serenamente que meu professor Ricardo Leite seja Mestre de Aikidô. Ninguém questiona o título de Mestre que a Federação de Xadrez concedeu ao Ángel Gutiérrez. Por que será que meu título de Mestre de Yôga parece perturbar algumas pessoas?

Durante 40 anos de ensino, fui o Prof. DeRose e não houve problemas. Ninguém me incomodou nem questionou o título de professor, desde a juventude em 1960 quando comecei a dar aulas e entrevistas, até o ano 2000. Depois de velho, quando recebi o título de Mestre começaram os problemas. Desconfianças, insultos, entrevistas insolentes, exclusões sistemáticas… É como se as pessoas se sentissem ultrajadas pelo fato de um profissional de Yôga ostentar o mesmo grau que tantos outros profissionais exibem sem causar nenhuma revolta. Ora, o próprio CBO – Catálogo Brasileiro de Ocupações, do Ministério do Trabalho, relaciona mais de trinta profissões com o título de Mestre, entre elas, Mestre de Corte e Costura, Mestre de Charque, Mestre de Águas e Esgotos etc. Mas de Yôga não pode. Por quê?

Afinal, nem tenho vinte e tantos anos de idade como o Mestre de Tai-Chi ou de Karatê, tenho quase setenta e as barbas brancas. Oficialmente, estou na terceira idade, os cinemas me concedem ‘meia-entrada de idoso’, sou avô e, a qualquer momento, bisavô! Por que a sociedade admitiria sem problemas que com um terço da minha idade eu fosse Mestre de Reiki, ou Mestre de Obras, ou Mestre de Capoeira, mas cobra-me sistematicamente explicações quanto ao meu título legítimo de Mestre em Yôga?

Chega a soar ridículo quando alguém me diz, ou a algum aluno meu: ‘Mestre? Como assim, Mestre?’ Alguns estudantes respondem à altura, declarando que tratam de Mestre os professores das suas respectivas faculdades, portanto não entendem o que o interlocutor está querendo insinuar. Mas outros deixam-se intimidar e não sabem o que redarguir. Daí, a necessidade deste artigo.

Um coronel usa o título antes do nome, Cel. fulano e é chamado coronel ou meu coronel. Um médico usa o título antes do nome, Dr. sicrano e é tratado por doutor ou senhor doutor[1]. Um padre usa o título antes do nome Pe. beltrano e é chamado padre. O pastor é chamado de Rev. mengano e é tratado por reverendo. O juiz é tratado por Meritíssimo e o reitor por Magnífico Reitor. O mestre de Aikidô é tratado por Sensei e o mestre de capoeira é tratado por Mestre. O Mestre Maçom instalado é chamado de Venerável Mestre. No entanto, em se tratando de Yôga paira um preconceito lancinante que gera logo a predisposição para questionar quem use seu título legítimo.

Pessoalmente, gosto muito de chamar o contestador à razão, comparando-me aos Mestres de profissões humildes e até iletradas. Quando alguém me cobra acintosamente o direito ao título, prefiro perguntar se ele faria essa cobrança ao Mestre de Capoeira ou ao Mestre de Jangada. Pois, se não o faria, mas faz-me a mim, trata-se inequivocamente de uma discriminação.

Agora, tantos anos depois, com cinco títulos de Mestre não-acadêmicos, conferidos por duas universidades brasileiras, duas européias e uma faculdade paulista, várias Comendas e alguns títulos de Doutor Honoris Causa (o mais recente pelo Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina) algo me diz que já não preciso ostentar nenhum deles. Interiormente, sinto que foram extrapolados.

Particularmente, não faço questão de título algum. Quiçá, hoje, meu nome já representa uma carga de autoridade que se basta por si mesma. Não obstante (que ironia!), agora as instituições, as autoridades e os Governos fazem questão de me tratar por Comendador e por Mestre!

“Na minha terra, as mãos produzem comida, e a cabeça, confusão.”

Mestre Vitalino, artesão nordestino,
que um jornalista do Sudeste se recusou a chamar de mestre
porque nenhuma universidade na época possuía mestrado em artesanato.



[1] O mais curioso é que os médicos e os advogados não são doutores, pois, via de regra, não fizeram doutorado! Não obstante, todos os tratam por doutor e ninguém implica com isso. Ninguém os confronta, desacatando-os: “Como é que você ostenta um título que não tem?” Pergunto-me qual seria a reação das pessoas se isso acontecesse com um profissional da nossa área.

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Caro Sr. DeRose, sem comentar a pretensa ostentação do prenome “Mestre” defendido por si, cumpre informar que os advogados são tradicionalmente chamados de doutores por força do “Título” que lhe foi concedido por Dom Pedro I, em 1827, por meio do Decreto Imperial, sendo que tal Título, por óbvio, não colide com com o previsto na Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação), o qual é avaliado e concedido pelas Universidades aos acadêmicos em geral. Ninguém confronta o título de doutor tradicionalmente utilizado por advogado, eis que foi determinado por Lei, ou melhor, Decreto Imperial. Dessa forma, por questão de coerência, sugiro que, no mínimo, retifique a nota [1] do aludido texto de modo a adequá-la aos fatos apontados. Um grande abraço…

 rafaeln
[email protected]

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Estimado Rafael. O Decreto Imperial aludido é do meu conhecimento. Contudo, como não estamos mais no Império, reservo-me o direito de não concordar com ele. Por outro lado, continuo apresentando meus advogados como “Doutor Fulano” e igual tratamento concedo aos meus médicos por mera liberalidade. Não vejo utilidade em confrontar os profissionais que estão procurando fazer o seu trabalho da melhor forma possível, sejam eles advogados, médicos ou profissionais da nossa área. No entanto, a nota preserva o seu valor de esclarecimento, já que a população não sabe daquela curiosidade.  Retribuo sua gentileza com um abraço apertado.

Post-scriptum: Como o estimado amigo deve ter lido no artigo, não defendo nenhuma “pretensa ostentação do prenome (sic) Mestre”, pois declaro expressamente no último parágrafo do texto: “Particularmente, não faço questão de título algum”.

Também não afirmo em parte alguma que meu prenome deva ser aquele, pois, como nos esclarece o Dicionário Houaiss, prenome é “nome de um indivíduo, que antecede o nome de família; nome de batismo, antenome”.

Mas, por favor, não veja nesta argumentação nenhuma animosidade. Minha intenção é apenas a de me dispor ao diálogo, bem como prestar consideração e respeito ao nosso leitor e colaborador.

sexta-feira, 10 de junho de 2011 | Autor:

Mestrão,

Acabei de ler um artigo de um ex-colunista da Veja, o Stephen Kanitz.

O título do texto é “A coragem de cobrar caro” e retrata algo que nós, na Rede, já fazemos.

Veja o excerto e, se interessar, o artigo inteiro no link abaixo:

Eu sei que é difícil cobrar mais caro, mas alguém tem de dar o exemplo, mostrar aos outros profissionais o caminho da excelência, implantar novos padrões, como pontualidade, por exemplo. Você será o guru da nova geração, e a inveja que terão de seu novo preço fará com que eles passem a copiá-lo. E, à medida que seus colegas se aprimorarem, sua vantagem competitiva desaparecerá e você terá de reduzir o preço novamente ou então melhorar ainda mais seus serviços.

do site http://www.kanitz.com.br/veja/remuneracao_profissional.asp

Que tal? Não é semelhante a história do Método?
Acho importante que todos os profissionais, de todas as mais variadas carreiras, leiam o artigo para entender como funciona a lógica humana. Desta forma, usando esse conhecimento para crescimento da sociedade e, como consequência, pessoal.

É sempre assim. O Homo sapiens sapiens melhora sua técnica, transcendendo antigos paradigmas (e criando novos), estabiliza-se e então:
ou deixa de crescer;ou percebe que entrou na zona de conforto (protegida pelos novos paradigmas) e desponta ainda mais para esgarçar os limites da perfeição, criando algo novo e agregando ainda mais valor à sociedade.

Veja que vai de acordo com uma das qualidades necessárias para ser um profissional de sucesso: excelência técnica, sempre.

Saudações mais que fortes e super-mega-hiper-ultra (hehe) abraços!

Lauro Valente, chêla.
http://www.DeRoseCentroCivico.org

ps.: Mestre, já me matriculei e farei o pré-exame neste final de semana! hehe. Posto novidades mais para frente.

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Olá Mestre,

Aproveitando o assunto “excelência”, como sugestão da minha querida instrutora Fê Monteforte, gostaria de comentar sobre o último livro que li, Personal Branding – Construindo Sua Marca Pessoal, obra do publicitário e grande especialista em marcas Arthur Bender. Ao explicar a diferença entre as estrelas de um segmento, ou seja, dos melhores em uma determinada atividade, e os medianos, me fez pensar imediatamente nos motivos pelos quais escolhi como meu método de aperfeiçoamento pessoal o Método DeRose, no que se refere ao profissionalismo dos instrutores e professores. Gostaria de transcrever aqui a passagem que se encaixa perfeitamente na descrição da forma de trabalho dos profissionais da Rede, da Unidade São Bernardo sem dúvidas, com quem já convivo há quase dez anos :

“’…é clara a diferença de atitude entre os medianos e as estrelas do segmento. As estrelas capitalizam cada espaço que conseguem e transformam isso em momentos geradores de experiências valiosas com sua marca pessoal – momentos de aprendizado e momentos em que dão um pouco mais de brilho à sua imagem pessoal.

“As estrelas passam o dia todo cavando oportunidades de ir mais à frente, aprender um pouco mais, exercitar um pouco mais, crescer um pouco mais. São inconformadas com o ritmo natural das coisas. Investem o tempo no aproveitamento dos espaços deixados pela concorrência.

“Os medianos, ao contrário, fogem do trabalho de ocupar espaços vazios. As estrelas buscam sempre estar um passo à frente das necessidades do seu setor. Quando os médios chegam lá, elas já estão muito à frente. Pensam como empresas, fazendo investimento de tempo, energia, aprendizado e experiências para colher a longo prazo.

“As estrelas são pró-ativas e estão sempre disponíveis para fazer alguma coisa, por elas e pelos outros. São os que puxam o grupo, dão ideias, estão sempre prontos para ficar mais uma hora, para fazer mais coisas além do previsto. São geradores de novos projetos, de novos programas.

“… as estrelas ignoram as regras não escritas, enfrentam a crítica de muitos, quebram paradigmas e fazem.”

Tenho muito orgulho de trocar experiências e aprender muito com estes profissionais, que sem dúvidas são as estrelas nesta área!

Renata de Souza
graduada
Unidade São Bernardo

 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010 | Autor:

O dia 10 de setembro de 2010 foi uma data inesquecível. Nesse dia, teve lugar uma das solenidades mais importantes da minha vida. Foi o dia em que um relevante estabelecimento de ensino superior, a Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis, representada no ato pelo Prof. Doutor Alexandre Ramos e pelo Professor Antônio Carlos Nunes, concedeu-me a grande honra do título de Professor Doutor Honoris Causa. Embora eu já tivesse alguns outros diplomas de Doutor Honoris Causa, este foi sem dúvida o mais importante pela destacada posição que ocupa a faculdade que o concedeu, pelo protocolo e cerimonial impecável, mas acima de tudo porque havia mais de trinta anos que não se concedia esse título em Florianópolis, segundo fui informado na mesma noite por um docente da Universidade Federal.

Que todos estejam cientes do trabalho que custou ao Prof. Joris Marengo superar os obstáculos que se interpuseram, obstinação incansável desse nosso Presidente de Federação, colega e amigo de mais de trinta anos. Minha comovida gratidão ao Joris e ao Prof. Dr. Alexandre Ramos, que acreditou e confiou no nosso trabalho, bem como no histórico de uma vida dedicada ao ensino e à publicação de livros. Por isso, lutou ao nosso lado para remover as dificuldades naturais e outras sobrenaturais.

A estes paladinos e a todos quantos tenham trabalhado anonimamente para que este título fosse concedido, deposito em suas mãos o meu coração agradecido.

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Mestrão a Formatura foi muito boa e perfeita, minha familia está muito orgulhosa por eu ter me formado Instrutor do Método DeRose um nobre trabalho para o aprimoramento pessoal de cada individuo da sociedade. obrigado
As fotos da Formatura de Florianópolis estão neste link: http://picasaweb.google.com/fernando.marin.kobrasol

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009 | Autor:

A idolatria do diploma

Por Cláudio de Moura Castro,
para Ponto de Vista, Revista Veja, de 21 de junho de 2006.

Na época em que era aluno de Mário Henrique Simonsen na pós-graduação, seu nome já estava no catálogo de Harvard, como professor visitante de economia. Paradoxalmente, era também aluno do 2º. ano de graduação em uma faculdade de economia (sem nenhuma distinção). Por ser economista da Federação Nacional da Indústria, sem ter o diploma, o Conselho de Economia o obrigou a fazer o curso (não assistiu a uma só aula). Se adotasse o mesmo critério, a Academia de Ciências da Suécia não daria o Prêmio Nobel de Economia a Herbert Simon e Daniel Kahneman, ambos psicólogos.

O diploma não passa de um atestado de que o seu portador cursou o programa indicado e teria satisfeito requisitos formais. Não é bom nem mau. Depende do uso dado a ele.

Nos casos benignos, oferece informações úteis. O diploma e sua reputação informam a quem precisa saber. Pode atestar conhecimentos específicos (o diploma de encanador do Senai atesta que praticou na escola o que fará na minha casa). Em outros casos, é mais vago, por exemplo: administrador, filósofo etc.

Em certas profissões, faz sentido que a lei exija o diploma, pois protege consumidores indefesos. É o caso de profissões em que o erro tem conseqüências graves (saúde, acidentes). Ou nas quais quem contrata o serviço não está em condições de avaliar o profissional. Nesses casos estão médicos e pilotos, em quem temos de confiar sem dispor dos meios de checar seus conhecimentos. Mas quem contrata engenheiros mecânicos ou administradores sabe avaliar competências, portanto não precisa ser “protegido”, sobretudo, por conselhos interessados em restringir a oferta.

Nos casos mais malignos, assegura a reserva de mercado, impedindo o trabalho de quem sabe, mas não tem o diploma. Por exemplo: Chateaubriand e Roberto Marinho não poderiam ser jornalistas hoje. Em contraste, como a Constituição alemã garante a liberdade de expressão, lá não se pode exigir diploma para ser jornalista.

Pela nossa Constituição, é o MEC que cuida dos diplomas requeridos para ensinar nas universidades. Não obstante, os conselhos vêm tentando usurpar tal prerrogativa, ilegalmente impondo exigências de diplomas para a docência.

Se no mundo inteiro fossem recrutados os melhores professores de administração, pela interpretação capenga do conselho, nenhum deles poderia ensinar em nossas faculdades, pois não são formados em administração. Ou seja, os alunos estudam nos seus livros, mas eles estariam proibidos de ensinar.

O próprio MEC é pródigo em prestigiar diplomas e desvalorizar a experiência e a competência. Músicos como Villa-Lobos, Turíbio dos Santos e Jacques Klein não poderiam ensinar em universidades. E Portinari, que nem tinha o primário completo?

Na UFRJ, um aluno brilhante de física foi mandado para o MIT antes de completar sua graduação. Lá chegando, foi guindado diretamente ao doutorado. Com seu reluzente Ph.D., ele voltou ao Brasil. Mas sua candidatura a professor foi recusada pela UFRJ, pois ele não tinha o diploma de graduação. Luiz Laboriou foi um eminente botânico brasileiro, com Ph.D. pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e membro da Academia Brasileira de Ciências. Mas não pôde ensinar na USP, pois não tinha graduação.

[…]

Podemos e devemos fustigar os rábulas da nossa cartoriolândia. Se não protestarmos, quem o fará? Mas eles são apenas beneficiários. No fundo, a culpa é nossa, pois idolatramos os diplomas e deles somos as vítimas.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008 | Autor:

DeRose é Doutor Honoris Causa, Comendador e Notório Saber por várias entidades culturais e humanitárias, Conselheiro da Ordem dos Parlamentares do Brasil, Conselheiro da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, e Conselheiro da Academia Latino-Americana de Arte. Tem quase 50 anos na profissão de educador e 24 anos de viagens à Índia, freqüentando durante essas estadas no país inúmeras escolas, mosteiros e outras entidades culturais, nas quais buscou aprimorar seu conhecimento da Filosofia Hindu.

Em 1960 DeRose começou a lecionar numa conhecida sociedade filosófica. Em 1964 fundou o Instituto Brasileiro de Yôga. Em 1969, publicou o primeiro livro (Prontuário de Yôga Antigo), que foi elogiado pelo próprio Ravi Shankar, pela Mestra Chiang Sing e por outras autoridades. Em 1975, já consagrado como um professor sincero, encontrou o apoio para fundar a União Nacional de Yôga – Uni-Yôga, a primeira entidade a congregar instrutores e escolas de todas as modalidades de Yôga, sem discriminação. Foi a União Nacional de Yôga que desencadeou o movimento de união, ética e respeito mútuo entre os profissionais dessa área de ensino. Desde então, a União cresceu muito e conta hoje com centenas de escolas, praticamente no Brasil todo e instrutores na Argentina, Chile, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Escócia, Alemanha, Itália, Havaí, Indonésia, Canadá, Estados Unidos, Austrália e outros países.

Em 1978 DeRose liderou a campanha pela criação e divulgação do Primeiro Projeto de Lei visando à Regulamentação da Profissão de Professor de Yôga, o qual despertou viva movimentação e acalorados debates de Norte a Sul do país. A partir da década de setenta, introduziu os Cursos de Extensão Universitária para a Formação de Instrutores de Yôga em praticamente todas as Universidades Federais, Estaduais e Católicas. Em 1980, começou a ministrar cursos na própria Índia e a lecionar para instrutores de Yôga na Europa. Em 1982, realizou o Primeiro Congresso Brasileiro de Yôga. Ainda em 82, lançou o primeiro livro voltado especialmente para a orientação de instrutores, o Guia do Instrutor de Yôga; e a primeira tradução do Yôga Sútra de Pátañjali, a mais importante obra do Yôga Clássico já feita por professor de Yôga brasileiro. Desafortunadamente, quanto mais sobressaía, mais tornava-se alvo de uma perseguição impiedosa movida pelos que sentiam-se prejudicados com a campanha de esclarecimento movida pelo Prof. DeRose. Em 1994, completando 20 anos de viagens à Índia, fundou a Primeira Universidade de Yôga do Brasil e a Universidade Internacional de Yôga em Portugal. Em 1997, DeRose lançou os alicerces do Conselho Federal de Yôga e do Sindicato Nacional dos Profissionais de Yôga.