Boa parte da humanidade descobriu que comer carnes não era saudável e eliminou-as da sua mesa. Hoje contam-se cerca de DOIS BILHÕES DE VEGETARIANOS NO MUNDO. Mais de um bilhão é constituído pelos hindus. Além deles, contabilizamos os adventistas, os praticantes sinceros de Yôga do mundo todo e os simplesmente vegetarianos das diversas vertentes.
Quando falamos em vegetarianismo, poderemos englobar os vegetarianos (lacto-ovo-vegetarianos), os vegetalianos (lacto-vegetarianos) e os vegetaristas (vegetarianos puros ou vegans). Esta é uma das nomenclaturas usadas. Contudo, não há consenso. Na Índia, por exemplo, vegetarianos são os lacto-vegetarianos (maioria) ou os lacto-ovovegetarianos (minoria). O importante é não consumir carnes.
Afinal, essas três vertentes são primas entre si. O princípio básico é não ingerir carnes de nenhuma natureza e de nenhuma cor. Isso de se intitular vegetariano só por não comer carne vermelha, mas ingerir carne branca, é hipocrisia.
É o que todos dizem. Sim, o ego quase sempre é o vilão na grande equação dos conflitos humanos. No entanto, o ego em si é uma ferramenta muito boa. A questão é que o ego existe para nos servir e não para nos dominar. Não queremos acabar com o ego, ao contrário, nosso método de trabalho atua no sentido de reforçar o ego para poder utilizar sua colossal força de realização. Sem ego não há criatividade, combatividade, arte ou beleza. E mais: a maioria dos que declaram que o ego é isto, que o ego é aquilo, são hipócritas, porque manifestam muito mais ego que os outros; frustrados, por não conseguir eliminá-lo; ou mal-intencionados por utilizar esse argumento para manipular seus seguidores. Anular o ego seria como castrar um animal de montaria e depois utilizá-lo, caminhando cabisbaixo, sem libido. Trabalhar o ego equivale a domar e montar um cavalo andaluz “inteiro”, fogoso, orgulhoso, com sua cabeça erguida e suas passadas viris. Você prefere montar um pangaré derrotado ou um elegante garanhão? Castrar o ego seria fácil demais. Domá-lo, isso sim é uma empreitada que requer coragem e muita disciplina. Eliminar o ego corresponde à covardia e fuga perante o perigo. Adestrá-lo denota coragem e disposição para o desafio. O ego, em si, não é o problema. Tê-lo deseducado, selvagem, incivilizado, criador de casos e de conflitos com as outras pessoas, esse é o grande inconveniente. Portanto, no lugar de envidar esforços para destruir, vamos investir em algo construtivo. Nada de destruir o ego. Vamos cultivá-lo, com disciplina e a noção realista de que precisamos dele para a nossa realização pessoal, profissional e evolutiva.
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COMO SURGIU O CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES. Nas décadas de 60 e 70 os professores de Yôga sofriam uma rigorosa fiscalização por parte da Secretaria de Educação do Estado. Ainda por cima, essa fiscalização trabalhava para fazer cumprir uma legislação totalmente equivocada, que nos enquadrava no Departamento de Educação Física. Um disparate completo, já que o Yôga não é Educação Física. Uma das exigências era a de que tivéssemos teto alto, por causa dos saltos! E não adiantava declararmos que no Yôga não damos saltos − a lei dizia que sim e os burrocratas só faziam cumpri-la. Além dessa exigência havia uma quantidade de outras que nos prejudicavam, já que foram elaboradas para academias de ginástica, o que não tinha nada a ver com o nosso trabalho. O fiscal visitava nossa escola duas vezes por mês, um zelo incomum. Entrava com ares de “otoridade”, falando alto e destratando os instrutores. Tempos depois soubemos que era assim só conosco, uma vez que recebera ordens vindas de cima para nos dificultar a vida a fim de que desistíssemos de ensinar SwáSthya Yôga. De fato, consultei outros professores e todos confirmaram que as piores exigências burocráticas só eram feitas à nossa instituição. Até as visitas a outros estabelecimentos, quando ocorriam, eram mais espaçadas. Ao que parecia, alguém lá em cima não gostava de mim. O fato é que tínhamos que ir vivendo e trabalhando sob aquelas circunstâncias. Uma delas era que quando eu viajasse para ministrar cursos só poderia deixar dando aula quem já tivesse prestado exame na Secretaria de Educação. Começamos, então, a preparar nossos pupilos para essa avaliação que, como prevíramos, não seria fácil. Talvez devido a essa fiscalização exageradamente rigorosa e aos exames só existirem no Estado da Guanabara, tenha sido lá que surgiram os primeiros autores brasileiros de Yôga e também o Yôga de melhor qualidade na época. Aceitando essa premissa, deveremos reconhecer que a entidade sobre a qual mais rigores tiverem sido impostos, essa deve ter-se tornado a melhor de todas. E foi exatamente o que aconteceu. Em pouco tempo, tornamo-nos a mais expressiva escola de Yôga do país. Apresentamos três discípulos para prestar provas. Um deles foi a atriz e cantora Tânia Alves, mãe da também atriz e cantora Gabriela Alves. A outra foi a escritora Eliane Lobato, que tem hoje vários livros publicados sobre Yôga e outras matérias. O terceiro foi o Celso Teixeira, que decepcionou-se com estas coisas que denunciamos aqui e mais tarde desistiu de tudo. Nesse exame nós conquistamos todos os primeiros lugares. De resto, houve reprovações em massa. Como vinha gente de todos os estados para concorrer e tentar receber a carteira de instrutor de Yôga nessa prova de suficiência que era a única no país, a notícia dos nossos ótimos colocados logo se espalhou como fogo morro acima. Imediatamente começamos a receber pedidos de instrutores de várias cidades, para prepará-los a fim de que pudessem prestar o próximo exame da Secretaria de Educação. Assim começaram os nossos cursos preparatórios. No exame seguinte, todos os que participaram do nosso curso passaram e, novamente, pegamos os primeiros lugares. Quanto aos demais, foi reprovação geral. Isso consolidou a fama do curso. Angariou-nos muita admiração, mas, em contrapartida, uma brutal inveja! Nos anos seguintes, iríamos pagar um pesado tributo por causa disso. Continuou vindo gente de toda parte, mas os exames no Estado tinham os dias contados. Por ocasião da fusão do Estado do Rio com o Estado da Guanabara, acabaram-se as avaliações na Secretaria de Educação. Não haveria, portanto, mais razão para eles comparecerem ao nosso curso. Enviei um comunicado informando o motivo pelo qual o curso preparatório seria extinto. Foi, então, que recebemos umas respostas inesperadas: – Agora que conhecemos o seu curso, descobrimos que ele é mais importante para nós do que a carteira da Secretaria de Educação, pois ela autoriza, mas é o curso que ensina como exercer a profissão. Iremos assim mesmo. – Um certificado do DeRose, atestando que fui formado aí, vale mais do que o documento da Secretaria. Guarde a minha vaga. Dessa forma, introduzi um conjunto de exames e um certificado provisório aos aprovados. Estava inaugurado o intensivo denominado “Curso de Avaliação para Futuros Instrutores de Yôga”. No início, esse curso ocorria uma vez por ano. Depois, duas, três, quatro e finalmente tornou-se regular. Quando se mostrou oportuno, criei um curso maior, o Curso de Formação de Instrutores de Yôga, planejado para várias durações diferentes. Esse foi o modelo que utilizei para introduzir nas Universidades Federais, Estaduais e Católicas de quase todo o país a partir da década de 70. Em 1994 fundamos a Universidade de Yôga, que passou a coordenar os convênios culturais firmados entre as Federações dos Estados e as Universidades Federais, Estaduais e Católicas. Depois de inúmeros aperfeiçoamentos desenvolvidos durante mais de quarenta anos de formação profissional, o curso passou a ter a duração total de 12 anos. É o mais longo do nosso país e, talvez, do mundo. No entanto, isso não assustava ninguém, graças a um dispositivo de praticidade e viabilização. Ao longo dos anos descobrimos o óbvio: um bom padeiro aprende a fazer pão pondo a mão na massa. E passamos a formar assim os nossos instrutores. São doze anos de curso, porém, durante esse período o aspirante já trabalhava desde o início, sendo muito bem remunerado. Por isso, o tempo passava agradavelmente e produzindo frutos. Ou seja, o interessado aprendia trabalhando e ganhando para estudar. Como a nossa proposta cresceu muito e passou a contar com centenas de filiados em vários países, isso nos permitia absorver um bom número de instrutores na nossa própria instituição. Assim sendo, o curso passou a ser principalmente um meio de preparação, recrutamento e seleção de pessoal para trabalhar conosco. Isso não quer dizer que todos os que formamos viessem a trabalhar conosco. Primeiro, porque não havia vagas para todos. Segundo, porque cada qual tinha a liberdade de trabalhar onde bem entendesse, em escolas, academias, ginásios, clubes, condomínios, empresas etc. A maioria optava por lecionar o SwáSthya Yôga, no entanto, todos tinham o direito de ensinar outra modalidade, já que o currículo ensinado por nós era muito abrangente e conferia uma excelente base para ensinar qualquer outro ramo. Ao escolher outra linha para ensinar ou ao optar por não estar vinculado a nós, não tornava o instrutor nosso desamigo, nem dissidente, em hipótese alguma. Temos centenas de ex-alunos que hoje lecionam outras vertentes ou mesmo que ensinam o próprio SwáSthya sem ser ligados a nós e, no entanto, são nossos bons amigos e apoiadores à distância.
Veja mais deste assunto em vídeo:
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Ou acompanhe pelo podcast:
Estes axiomas são o fruto de muita experiência de vida. Eles foram elaborados pensando em você e para ajudá-lo a tornar sua vida mais fácil. Aceite-os como um presente. Reúna sua galera para desfrutá-los num grupo de debates ou de meditação.
Axiomas:
1. Não acredite.
2. Dar segunda chance é dar uma segunda oportunidade para que a pessoa repita a mesma atitude.
3. Repassar sua incumbência a terceiros é uma forma quase infalível de a tarefa sair errada.
4. Buscar orientação sobre qualquer coisa com fontes que não sejam de primeira mão é a melhor maneira de conseguir informações com param-pará corrompido que conduzam você a erro.
5. Deixar recado não funciona.
6. Fazer surpresa quase sempre resulta em desastre.
7. Tudo o que você disser chegará ao conhecimento da pessoa envolvida no comentário.
8. Nada é aquilo que parece ser.
9. Tudo é relativo.
10. E-mail não funciona (a menos que você telefone perguntando se o destinatário conseguiu abrir e ler o arquivo).
youtu.be/jfEa9R2fqOA
Um dia, eu estava no estúdio da TV Bandeirantes, aguardando o momento da minha entrevista e assisti à que me precedia. A entrevistadora, Xênia Bier, estava entrevistando uma senhora humilde, Dona Cida, que havia idealizado e concretizado o Hospital do Fogo Selvagem, em Uberaba, Minas Gerais.
Em um dado momento, a entrevistadora disse:
– Eu a admiro muito. Você, sendo mulher, negra, pobre e analfabeta conseguir construir um hospital, é preciso ter muito amor…
E a entrevistada disparou:
– Amor nada, minha filha! Raiva!
Esse é um bom exemplo do quanto a raiva pode ser canalizada para uma direção construtiva.
Assista ao vídeo sobre o assunto:
youtu.be/wP-VeWc2VHk
O ciúme nada mais é do que a soberba ignorância dos princípios de espaço vital e, na mesma proporção, constitui uma grosseiríssima falta de educação para com o parceiro, bem como para com todos quantos sejam vitimados por presenciar a cena, ainda que ela seja apenas uma cara feia. Isso, sem falar nos amigos ou amigas que acabam envolvidos na ridícula ceninha de novela.
Se você quer azedar seu relacionamento afetivo, a receita é infalível. Seja ciumento(a). Ou o relacionamento deteriora e vai cada um para o seu lado, ou acabarão sendo protagonistas das manchetes policiais.
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Se num restaurante você se declarar vegetariano e consultar o maître sobre o que ele sugere, o esforçado profissional poderá lhe dar duas respostas. A mais frequente é:
– O senhor é vegetariano? Nesse caso podemos lhe oferecer frango, peixe… E a lagosta está ótima.
Inútil tentar fazê-lo entender que vegetariano não come carne de frango, nem carne de peixe, nem carne de crustáceo. Ele fará uma cara de ervilha encefálica e lhe oferecerá bacon. O leitor pensa que estou gracejando? Então faça a experiência. Entre no próximo restaurante e use a palavra mágica vegetariano. Garanto que à saída fará uma generosa doação para o Serviço de Proteção ao Vegetariano Incompreendido.
A outra resposta que o maître poderá lhe dar é a de que não tem nada para vegetarianos. Então você lhe contrapõe:
– Tem batata frita? Tem couve-flor? Tem queijo? Tem farofa? Tem palmito? Tem espaguete? Tem champignon? Tem pizza? Se tem tudo isso e muito mais, porque o senhor declara que não tem nada para vegetarianos?
Aí, ele lhe serve uma sopa de cebola com caldo de carne.
Assista ao vídeo e acompanhe também o assunto em nosso podcast:
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