domingo, 26 de fevereiro de 2012 | Autor:

“Deveríamos ter duas vidas:
uma para ensaiar e outra para viver.”
Vittorio Gassman

Esta edição foi reestruturada em 2010, ao raiar dos meus 66 anos de idade. Senti que o livro precisava ser praticamente reescrito pelas razões que vou expor neste preâmbulo. Retirei do livro qualquer frase que eu ou meus revisores identificássemos como potencialmente polêmica ou impertinente. A presente declaração é um exercício de humildade que, com a vida, estou aprendendo a cultivar. Espero ser bem-sucedido nessa dura empreitada para que tudo seja justo e perfeito.

Na primeira parte da minha existência tive que lutar bastante para me aprumar, como você vai constatar nas próximas páginas. Eu era muito moço. Comecei a lecionar há mais de meio século, aos 16 anos de idade e passei a maior parte da vida sendo considerado “muito jovem” para desempenhar este instrutorado e as funções a que me propunha. No afã de vencer as resistências, posso ter sido arrogante ou agressivo e talvez tenha ofendido alguém, involuntariamente.

Quero dedicar esta segunda parte da minha existência, os próximos 66 anos, para compensar e corrigir algum mal que eu eventualmente tenha feito. Só não erra quem não faz. Então, certamente errei muito. Pelos meus erros peço a sua indulgência. Se você me conceder uma segunda chance, eu a agarrarei com gratidão e procurarei retribuir da melhor forma possível. Mesmo nesta idade ainda estou disposto a aprender e melhorar. Que este seja o meu pedido de desculpas a você se no passado fui muito intolerante ou se cometi alguma outra falta.

Espero que, com as modificações feitas na obra, esta 40ª. edição seja do seu agrado. Mesmo com a “faxina” que fizemos, sem dúvida, restam muitas passagens que podem ser interpretadas como antipáticas ou ranzinzas. Se, apesar disso, algo aqui escrito ferir as suscetibilidades de alguém, estou aberto às críticas e sugestões para que a próxima edição seja ainda mais aprimorada. Aquele que tiver colaborado com suas críticas tornar-se-á meu parceiro para melhorar o livro e o nosso trabalho.

Obrigado pela compreensão.

“Não importa como você começa e sim como você termina.”
Autor desconhecido

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012 | Autor:

Meu artigo anterior, intitulado “Eu apoio a Polícia Militar”, já denunciava, com antecedência de alguns meses, a injustiça dos baixos salários pagos aos que arriscam suas vidas por nós, todos os dias. Já imaginou se você tivesse um emprego no qual, ao se despedir da mulher e filhos pela manhã para ir trabalhar, não tivesse certeza de revê-los? No qual você precisasse andar armado e com colete à prova de balas porque todos os dias haveria alguém querendo matá-lo? Um emprego no qual você carregasse um alvo (o uniforme) anunciando à bandidagem “atire aqui”?

Quanto você acharia justo ganhar por um emprego desses?

E mais: graças ao seu risco de vida, a minha e as dos demais estariam protegidas, assim como nosso patrimônio.

No entanto, greve de militares é motim. Todos os demais recursos democráticos e legítimos podem ser acionados para obter o justo reconhecimento e remuneração das polícias (não só os PMs). Greve, não! Insubordinação conduz ao caos e, uma vez instalado o caos, só o uso da força e a revogação dos direitos constitucionais podem reconduzir à ordem. O nome disso é ditadura.

O risco de uma insubordinação coletiva conduzir à ditadura é real e eu me lembro que em 1964 tudo começou com a insubordinação dos marinheiros, que se alastrou e deu no que deu.

Onde não há ordem e respeito, onde os valores hierárquicos são desacatados, onde a disciplina dá lugar à baderna, estamos abrindo as portas à ditadura e gerando pretextos à sua imprescindibilidade naquele momento. Contudo, não a legitima. Uma vez instalada, teríamos que suportá-la por mais, quem sabe, duas décadas. Nenhum brasileiro quer isso.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 | Autor:

Oi Mestre!

Que feliz que você vem ministrar cursos no Rio de Janeiro nos dias 17 e 18 de setembro! Já estamos contando os dias…

Aproveito para deixar as imagens de uma ação efetiva dos instrutores da nossa cidade. Colaboramos com dois textos seus na revista Pilotis da PUC-Rio.

Clique na imagem para ampliá-la.

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Muito bom, Rafinha! Se todos replicassem nossos textos nas revistas e jornais de bairro, da faculdade, da empresa, as pessoas nos conheceriam muito melhor e gostariam mais de nós.

sábado, 26 de novembro de 2011 | Autor:



A Luz não deve temer a Treva,
pois quando as duas se confrontam
é sempre a claridade que faz a escuridão recuar
e nunca o contrário.

DeRose

Há missões diferenciadas para o aluno e para o instrutor. No entanto, existe uma que é comum aos dois. Seja aluno, seja professor, todos são praticantes do Método DeRose.

A mais importante e nobre missão do(a) praticante é zelar ativamente pelo bom nome, pela boa imagem do seu Método, bem como do seu instrutor e da sua escola… através de ações efetivas.

Certa vez, um aluno declarou que queria muito cumprir a missão do praticante, mas não sabia como. Perguntou como poderia realizar essas ações efetivas. As explicações que dei a ele servem para todos, praticantes, estudiosos, leitores, simpatizantes, alunos e instrutores.

Você que está lendo agora estas palavras pode se tornar um paladino, através de duas ferramentas importantes:

1)    A primeira é a sua atitude. O seu comportamento diz muito a respeito do seu instrutor, da sua escola e do seu Método. Por isso, é fundamental que você demonstre na vida uma atitude elegante, cordial, simpática, educada e, acima de tudo, honesta nos relacionamentos com os familiares, com os amigos, com os clientes, com os subordinados, com os desconhecidos, até mesmo com os inimigos. Você é o nosso cartão de visitas. É observando a sua atitude que as pessoas vão nos julgar bem ou mal. Cordialidade, civilidade e elegância devem ser nossa qualidade distintiva fundamental. Todos precisam gostar de nós, de cada aluno nosso, de cada leitor nosso. Não importa quem. Pode ser o nosso porteiro, carteiro, vizinho, mendigo, amigo, desamigo, colega ou familiar. Isso, para nós, é uma questão de honra.

2)    A segunda é o esclarecimento. Todo o mundo gosta de esclarecimento. Doutrinação, jamais! Contudo, não perca a oportunidade de elucidar quando alguém lhe pedir uma informação ou quando afirmarem algum disparate. Leve em consideração que algumas pessoas quando desejam uma explicação parecem estar agredindo ou puxando discussão. Procure compreender o que há por trás dessa atitude um tanto tosca. Nem todos são tão educados quanto você. Se conseguir manter a civilidade e a simpatia enquanto esclarece alguma imagem eventualmente distorcida, você estará prestando um serviço não apenas ao nosso Método, ao seu Mestre ou à sua escola. Estará prestando um serviço a todos, já que a Nossa Cultura é um patrimônio da Humanidade.

Para poder defender, explicar, documentar o que estiver afirmando é preciso que você conheça o suficiente a fim de não dar informações errôneas, nem reticentes, nem hesitantes. Peço-lhe, portanto, que leia, releia e pesquise os livros recomendados.

Outra medida de apoio bastante conveniente é você ter sempre no bolso, na bolsa, no carro, no escritório, em toda parte, alguns exemplares do libreto Yôga a sério. Trata-se de um pocket book bem pequeno e de custo irrisório, mas que contém uma grande quantidade de esclarecimentos relevantes. Esse livrinho foi escrito justamente para aclarar certas distorções surgidas pela desinformação. Quando está escuro não adianta brigar com as trevas ou tentar empurrar a escuridão para fora. Basta acender a luz que a escuridão sai sozinha.


terça-feira, 15 de novembro de 2011 | Autor:
Enviado por Felipe Lengert:-Olhe só o que a Maíra (nossa aluna) encontrou em uma revista (de boa qualidade) publicada na região de Sorocaba:


Clique na imagem para ampliá-la.

 

O jornalista deve ter usado [ … ], devido à confusão que fez. Mas o que achei interessante é que aparentemente esta nota não partiu da iniciativa de nenhum instrutor. Considerou-se que era um assunto interessante a ser mencionado, mesmo sem termos nenhuma escola em Sorocaba. Abaixo a capa da revista.


 

 

Já enviei uma errata para a editora da revista.
Um beijo grande!

 

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Que bruta confusão! Meu nome não é Eduardo. Não foi o Dr. Eduardo De Rose quem estruturou o Método DeRose. Não foi ele que fundou a Primeira Universidade de Yôga do Brasil. O nome da universidade foi escrito com iniciais minúsculas (ninguém escreveria “pontifícia universidade católica” ou “universidade gama filho” com iniciais minúsculas). O Método não tem nada a ver com Yôga. O Dr. Eduardo não é psicanalista: ele trabalha com medicina esportiva. Ele também não tem nada a ver com Yôga nem com o Método. Realmente, para conseguir fazer uma barafunda dessas é preciso muito talento.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011 | Autor:
Enviado por Rafael Schoenfelder: 

httpv://youtu.be/lXKDu6cdXLI

sexta-feira, 11 de novembro de 2011 | Autor: