quinta-feira, 28 de julho de 2016 | Autor:

Os conflitos entre seres humanos raramente têm um motivo racional. São quase sempre emocionais. E emocionais às raias da insanidade. Começam por causa de uma determinada modulação da voz ou da imperceptível contração de um músculo facial, captado pelo inconsciente instintivo, o qual deflagrará todo um sistema de autodefesa e o humanóide responderá com causticidade.
A partir daí, cada hominídeo se colocará dentro de uma fortaleza e tratará de defender os seus pontos de vista, tentando provar ao outro que está com a razão. O problema é que os dois estarão fazendo a mesma coisa, logo, não chegarão a parte alguma.
A estratégia mais inteligente utilizada pelas pessoas bem-sucedidas é pensar com a cabeça do outro. A realidade é uma questão de ótica. Assim que você começar a aplicar esta tática, vai constatar o quanto é fácil não brigar.
Usando esse recurso, você não estará sendo inferior ou mais fraco. Pelo contrário, estará dando os primeiros passos na arte de dominar o oponente, fazendo com que não o veja mais como agressor. Depois que ele não estiver mais na defensiva e o clima emocional for afetuoso, você conseguirá o que quer – sem confrontos!
Os melhores generais foram os que venceram os inimigos sem apelar para o elevado custo das batalhas.
Compare o custo/benefício de uma desgastante briga entre pessoas que se amam, a qual poderá durar horas infinitas ou até dias; poderá deixar sequelas como uma mágoa para o resto da vida; poderá comprometer o desejo sexual; poderá até gerar um rompimento definitivo. Compare isso com o poder de estar no comando e descobrir que tipo de carinho, que tipo de fisionomia, que tipo de tom de voz, que tipo de frase, poderia derreter o parceiro e atirá-lo indefeso aos seus pés!
Agora considere: quem é o mais forte, o que confronta ou o que consegue não brigar?

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terça-feira, 26 de julho de 2016 | Autor:

Onde há sutileza, em geral, há boa educação. Sutileza tem a ver com polimento, refinamento.
Sutileza na maneira de segurar uma xícara, um copo, um garfo. Sutileza na forma de sentar-se no sofá sem se atirar nele ou de se virar na cama sem disturbar o parceiro que lá está. Sutileza na maneira de tocar pessoas e objetos. Sutileza na forma de fechar o porta-malas do automóvel de um amigo. Sutileza na hora de repor as coisas exatamente no lugar de onde as tiramos, na casa dos outros, por mais íntimos que sejamos. Sutileza na hora de selecionar as amizades e as pessoas com quem vamos envolver-nos afetivamente. Sutileza na maneira de reclamar ou na forma de dizer uma verdade.
Não há nada mais agradável que poder dizer a alguém:
– Não sei se eu gostaria disso.
E o outro compreender que você não quer isso de maneira nenhuma, não insistir e não perguntar por quê. Já imaginou se, para obter esse resultado, você precisasse “dizer:
– Olha aqui, meu amigo. Eu não estou a fim, está me entendendo? Pare de insistir.
E, pior, se o espécimen de Homo sapiens não compreendesse palavras e você precisasse apelar para a força física a fim de ser respeitado! Por exemplo, tendo que trancar à chave um aposento para que o humanóide entendesse que não é para entrar! Certa vez, tive uma secretária que não respeitava a porta fechada da minha sala. Tinha que estar chaveada ou ela irromperia pela minha intimidade adentro.
Creio que pela comparação com os opostos o conceito de sutileza e seu valor ficam mais claros, não é?

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segunda-feira, 25 de julho de 2016 | Autor:

A questão não é ficarmos desnutridos ou desajustados socialmente por não consumir laticínios ou ovos. A questão é consumir menos laticínios, menos ovos e escolher bons fornecedores. O simples fato de não comermos carnes de nenhuma espécie já constitui protesto e colaboração suficiente.
De resto, temos que eleger políticos que já tenham um histórico de leis para a proteção dos animais, como é o caso do ambientalista Deputado Ricardo Trípoli.
Tratemos de ser menos fanáticos e mais efetivos.

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domingo, 24 de julho de 2016 | Autor:

Como não fazemos doutrinação, o ensinamento dos conceitos de reeducação comportamental só pode ser passado pela convivência nas atividades culturais e sociais preconizadas pelo Método, a saber: reuniões para estudo, leitura, tertúlias, saraus, mostras de vídeo, degustação, cursos, festas, eventos, passeios, viagens, festivais, concertos, exposições, jantares, teatro, entre várias outras. Nessas atividades culturais o aluno novo observa e aprende como os mais antigos se comportam. Nota que ninguém fuma, nem toma álcool, nem usa drogas. Percebe que nossa maneira de agir e de lidar com as pessoas é extremamente educada, afetuosa e que cultivamos as boas relações humanas como estilo de vida. Dessa forma, os instrutores que só ensinarem a prática regular, mas não incentivarem seus alunos a participar das atividades culturais não estarão ensinando o DeRose Method, mas apenas o SwáSthya Yôga.

Assista:
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sábado, 23 de julho de 2016 | Autor:

O três é um dos números reverenciados nas nossas raízes hindus. Vamos, então, fazer nossa contagem a partir dele.
Se você realizar hoje menos de três boas ações, considere este como um dia de chumbo.
Se realizar três ações de boas maneiras, este foi um dia de bronze. Com duas-vezes-três ações meritórias, seu dia terá sido de prata.
Conquistando três-vezes-três ações de civilidade, comemore um dia de ouro.
Mas se conseguiu realizar mais de três-vezes-três ações, você é o nosso herói e o seu dia foi de diamante!
Depois que você se acostumar e colocar estas atitudes no seu “piloto automático”, verá que é muito fácil praticar três-vezes-três ações meritórias por dia. As oportunidades estão ao nosso redor, o tempo todo, na nossa vida. É apenas uma questão de criar o hábito de ser gentil com toda gente e de cultivar a cordialidade, principalmente com os que não a merecem, porque é fácil ser gentil quando o outro também foi. Difícil e meritório é ser educado e cordial quando o outro estiver sendo grosseiro. Sempre devemos colocar-nos no lugar do outro e imaginar se ele não está sendo rude devido a algum problema em sua vida pessoal, se seu filho não está doente e ele está passando por dificuldades financeiras, se ele não acabou de ser humilhado pelo cônjuge, pelo chefe ou pelo freguês, se não está com enxaqueca ou com cólica e precisa trabalhar assim mesmo. Quando nos colocamos no lugar do outro, é muito fácil reagirmos com tolerância e compaixão.

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sábado, 23 de julho de 2016 | Autor:

Atitude Afirmativa é a primeira característica do DeROSE Method. Atitude Afirmativa é estar predisposto a concordar, estimular, incentivar a toda e qualquer ideia ou proposta. Atitude Afirmativa é primeiro dizer “sim”; e depois, pôr mãos à obra! Atitude Afirmativa é o que precede a ação efetiva. A segunda, sem a primeira, não acontece. Foi pela Atitude Afirmativa, seguida da ação efetiva, que conseguimos concretizar todos os sonhos, todas as realizações tachadas de “impossíveis”, vanguardeiras, pioneiras e revolucionárias do DeROSE Method pelo mundo afora. Atitude Afirmativa é quando você ouve uma proposta do seu chefe de departamento, ou do seu líder de equipe, ou de qualquer outra liderança e, em vez de opor logo uma resistência branca, apoia imediatamente, elogia, encoraja. Depois, mostra-se proativo e toma a iniciativa na realização do projeto. Atitude Afirmativa é engajar-se com entusiasmo quando um colega propõe uma ideia, um plano de trabalho, uma forma diferente de fazer alguma coisa. Esse deve ser o impulso. É muito positivo para a sua imagem quando as pessoas percebem que você é um colega, amigo ou familiar que sempre apoia, acredita e motiva. Muitos profissionais deixaram de receber promoções em suas carreiras e muitos casamentos se esboroaram por falta da Atitude Afirmativa. Em uma reunião, quando todos estão contra alguém que propôs um projeto, aquele que apoia, alenta e fica do lado do que está sentindo rejeição por parte dos demais, aquele que o apoiou terá conquistado um amigo leal. Quantas esposas declaram que querem separar-se por não se sentir apoiadas, valorizadas e incentivadas por parte dos seus maridos! Quantos amigos foram afastados por sempre serem negativos, reativos, pessimistas e desestimuladores! Vamos pensar na carreira, nas relações humanas, nas relações afetivas: acima de tudo, Atitude Afirmativa. Depois, ação efetiva.

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sexta-feira, 22 de julho de 2016 | Autor:

É o que todos dizem. Sim, o ego quase sempre é o vilão na grande equação dos conflitos humanos. No entanto, o ego em si é uma ferramenta muito boa. A questão é que o ego existe para nos servir e não para nos dominar. Não queremos acabar com o ego, ao contrário, nosso método de trabalho atua no sentido de reforçar o ego para poder utilizar sua colossal força de realização. Sem ego não há criatividade, combatividade, arte ou beleza. E mais: a maioria dos que declaram que o ego é isto, que o ego é aquilo, são hipócritas, porque manifestam muito mais ego que os outros; frustrados, por não conseguir eliminá-lo; ou mal-intencionados por utilizar esse argumento para manipular seus seguidores. Anular o ego seria como castrar um animal de montaria e depois utilizá-lo, caminhando cabisbaixo, sem libido. Trabalhar o ego equivale a domar e montar um cavalo andaluz “inteiro”, fogoso, orgulhoso, com sua cabeça erguida e suas passadas viris. Você prefere montar um pangaré derrotado ou um elegante garanhão? Castrar o ego seria fácil demais. Domá-lo, isso sim é uma empreitada que requer coragem e muita disciplina. Eliminar o ego corresponde à covardia e fuga perante o perigo. Adestrá-lo denota coragem e disposição para o desafio. O ego, em si, não é o problema. Tê-lo deseducado, selvagem, incivilizado, criador de casos e de conflitos com as outras pessoas, esse é o grande inconveniente. Portanto, no lugar de envidar esforços para destruir, vamos investir em algo construtivo. Nada de destruir o ego. Vamos cultivá-lo, com disciplina e a noção realista de que precisamos dele para a nossa realização pessoal, profissional e evolutiva.

Saiba mais:
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