quinta-feira, 19 de julho de 2012 | Autor:

 

Mestre, você vai gostar muito deste texto. Embora ele diga o óbvio, é um passo muito importante.
Um beijo,
Alexandre Montagna

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nao-e-mais-possivel-dizer-que-nao-sabiamos-diz-philip-low

 

Hola Mestre, mirá que noticia interesante !

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nao-e-mais-possivel-dizer-que-nao-sabiamos-diz-philip-low

Un abrazo muy grande !

Pablo F.
Instructor, Sede Núñez
Bs As. Argentina.

 

Olá Mestre!Quero compartilhar uma reportagem,em que cientistas, finalmente assumem a existência da consciência em animais.

Um Beijo carinhoso,

Carol Talina

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nao-e-mais-possivel-dizer-que-nao-sabiamos-diz-philip-low

 

quarta-feira, 18 de julho de 2012 | Autor:

 

1960 – Tornei-me vegetariano

 

Até meus quinze anos de idade eu só comia carne. Era uma luta para minha mãe me convencer a provar os legumes e outras iguarias. Eu só comia carne e estava acabado. Ainda por cima, fazia questão de que a carne fosse mal passada e viesse sangrando! (Sim, todos temos um passado negro. Ou deveria dizer “um passado ensanguentado”?)

Por essa época eu tinha um amigo chamado Wladimir, que não comia carne. Quando ele ia almoçar na nossa casa, eu explicava à minha mãe:

– Mãe, o Wlad não come carne.

– Por que? – me perguntava ela.

– Sei lá. Maluquice dele.

Sempre achei meio doideira do Wladimir não se alimentar direito, como qualquer pessoa normal. No entanto, um dia tivemos uma disputa, dessas de adolescente, e partimos para a briga. A essa altura eu já estava – aparentemente – muito mais forte que ele. Tinha desenvolvido físico atlético, começara a praticar lutas. E, apesar disso, quando Wlad me segurava num estrangulamento ou outro golpe era de uma força descomunal. Aquilo mexeu comigo. De onde meu amigo tirava tanto vigor? Guardei a experiência no meu arquivo de memórias e segui em frente.

Quando tinha dezesseis anos de idade li em um dos muitos livros que eu debulhava incessantemente, que uma pessoa civilizada, educada e sensível não deveria comer as carnes de animais mortos. Que uma pessoa inteligente deve procurar ter uma alimentação mais seletiva. Que evitando as carnes de todos os tipos e cores, nosso corpo fica mais saudável e purificado, proporcionando condições para uma evolução interior muito mais rápida e efetiva. Não titubeei. Lembrei-me da força do Wladimir e decidi parar de comer carnes.

No entanto, era o mês de junho de 1960. Estava ocorrendo na minha rua uma festa junina que reunia a garotada de todas as casas e um dos prazeres dessas festas eram as comidinhas. E tudo grátis! Havia uma barraquinha de mini hot-dogs. Como despedida tracei quinze! Passados cinquenta anos, não me lembro se havia sido só o pão com o molho ou se foi com salsicha e tudo. O fato é que essa teria sido a última vez. Dali para frente, tornara-me formalmente um yôgin sincero e verdadeiro, logo, sem devorar carnes mortas.

Minha mãe entrou em pânico:

– Você vai ficar fraco. Vai ficar doente!

Mas eu não arredava pé da decisão. Então mamãe chamou o médico da família para uma consulta domiciliar, como era costume naquela época. O Doutor Rocha Freire olhou a minha língua, penetrou meus olhos com um feixe de luz, auscultou meus batimentos cardíacos, mediu-me a pressão e pontificou:

– Se não voltar a comer carne, você morrerá em três meses.

Por essa época, eu já utilizava o conceito que veio a se tornar o axioma número um do SwáSthya: “Não acredite”. E eu não acreditei. Pouco tempo depois, eu fui ao enterro do médico e continuo muito vivo até hoje, meio século depois.

Minha mãe sempre lamentava:

– Eu queria fazer uma comidinha gostosa para você, mas você não come nada…

E, por mais que eu explicasse que comia sim, de tudo, consumia agora muito mais variedades do que antes e apreciava uma profusão de pratos de forno e fogão, não adiantava. No conceito da mamãe (e de tantas outras pessoas!), eu “não comia nada”. E, mesmo ela não podendo mais contar com a cumplicidade do médico que morrera, o estribilho prosseguia buzinando nos meus ouvidos:

– Você vai ficar fraco. Você vai ficar doente.

Sob todo esse esforço de me sugestionar negativamente, foi mesmo uma proeza eu não haver sido influenciado e não ter ficado de fato enfermo.

Com o tempo, ela foi se acostumando, pois cada vez eu me tornava mais alto e mais forte, ultrapassando em muito os meus pais, tios e irmão mais velho que a essa altura estava na Academia Militar.

Mas não nos esqueçamos, nesse período, eu era aborrecente, com dezesseis, dezessete, dezoito anos de idade. Quando alguém questionava minha alimentação, eu respondia do alto da minha empáfia: “Não sou necrófago, não como cadáveres.” Ou então: “Não sou papa-defunto.” Ou, melhor ainda: “Não como comida de cachorro.” (Eu não imaginava que mais tarde viria a ter uma weimaraner vegetariana!) Obviamente, não recomendo a ninguém dar essas respostas mal-educadas.

Descobri, com o tempo, que as pessoas só implicam porque nós damos satisfação. Quem não gosta de comer jiló por acaso anda apregoando isso? Se alguém puser essa amaríssima solanácea no seu prato, quem não a aprecia simplesmente deixa-a de lado sem fazer alarde. Se puxarem assunto perguntando se a pessoa em questão não come jiló, ela, com naturalidade, responderá laconicamente e prosseguirá a conversa com outro tema.

O problema maior são os entes queridos que, estando mais próximos, invadem mais a nossa privacidade e não tocam no assunto uma só vez, en passant. Os íntimos voltam à carga outra e outra vez até entupir as medidas e acabam tirando do sério o desafortunado vegetariano. Nesse caso, observe o exemplo dos meninos de escola que experimentam ir chamando os colegas de qualquer coisa. Se algum dos apodos incomodar, esse é o apelido que vai pegar. Da mesma forma, se os familiares perceberem que você dá muita importância à opinião deles e que se irrita com a interferência sistemática na sua liberdade de opção, isso se transformará numa neurose obsessiva. Aproveitarão todas as oportunidades para lhe aplicar uma alfinetada. Contudo, se você não ligar a mínima e algumas vezes entrar na brincadeira, gracejando junto, todos vão considerá-lo uma pessoa equilibrada e bem resolvida. Depois, pararão de tocar no assunto, pois ele fica velho e acaba perdendo a graça.

Para mim, o fato de não ingerir carnes nunca trouxe dificuldade alguma de relacionamento. Estudei em colégio interno, pratiquei esportes, servi o exército na tropa, sempre fazendo muitos amigos. Incursionei por esse Brasil imenso dando cursos no interior de vários estados, depois viajei por outros países e jamais tive qualquer problema para me alimentar nem para cultivar as atividades sociais. Em alguns lugares o problema para comer era a diferença de paladar, mas não o fato de eu ser vegetariano.

Comida ruim não é vegetarianismo: é desinformação

É lamentável a mania de fazer comida ruim e marrom só para dizer que é saudável. Comida vegetariana não tem nada a ver com salada, nem com soja, nem ricota, tofú, algas, shoyu, missô. Nem mesmo com açúcar mascavo ou cereal integral. É claro que o cereal integral é melhor do que o refinado. Mas isso não tem nada a ver com comer carne ou não comê-la. As pessoas tendem a misturar as coisas. É uma pena.

A Índia, que é o berço do vegetarianismo e a maior nação vegetariana do mundo, não tem arroz integral. Essa foi minha pasmada constatação quando morei num mosteiro dos Himalayas. A comida não tinha nada de marrom, não era integral e não tinha gosto naturéba. Era colorida, aromática e temperadíssima!

Marinheiro de primeira viagem, meio garotão, fui consultar o Mestre do Shivánanda Ashram a esse respeito. Perguntei: “Como é que o Swámi Shivánanda escreveu em seus livros que devemos reduzir os temperos e a comida aqui é tão condimentada?” O Mestre respondeu, serenamente: “Tudo que é demais não é aconselhável.” E eu fiquei com a minha dúvida pairando no ar. Só quando saí do mosteiro, viajei pelo país e fui comer nos restaurantes normais é que compreendi. A culinária indiana legítima é tão superlativamente condimentada, que o que eles chamam de reduzir os temperos seria elaborar uma comida um milhão de vezes mais temperada e ardida que a nossa pobre, insípida, gororoba ocidental.

No livro Método de Boa Alimentação abordo o tema da alimentação inteligente, exponho a fundamentação antropológica que sustenta essa opção alimentar, forneço regras, dicas, receitas e endereços, além de relatar uma série de peripécias e curiosidades. Como tudo isso já está publicado noutra obra, neste capítulo vamos ficando por aqui.

Rafaella
http://www.rafaellacoelho.org | [email protected] | 189.4.234.42

Oi Mestre!
Você já assistiu o The Meatrix? Este vídeo é uma paródia dos filmes “The Matrix” que destaca os problemas da agricultura industrial.
http://www.youtube.com/watch?v=zhsy2-sWyk4&eurl=http://www.vivaqualidadedevida.org/search?q=meatrix
Beijos,
Rafinha

 

Vivi
http://www.vivianesantos.wordpress.com | [email protected] | 189.62.134.70

Mestre, me desculpe a demora para respondê-lo. Eu consigo entrar normalmente ao clicar no link que deixei e me parece que está correto, já que há um comentário da Regina Wiese dizendo que entrou no site e já preencheu o formulário. Tente mais uma vez:
http://www.vista-se.com.br/expedito
Este é o link para mais informações sobre o projeto de lei:
http://vista-se.com.br/site/primeiro-projeto-de-2009-amplia-direitos-do-consumidor
Se não conseguir, me avise novamente.
Beijos
Vivi

Lerivan Ribeiro
http://www.YogaKobrasol.com.br | [email protected] | 201.11.108.43

É muito bom ver todos participando do Blog.
E como mais uma contribuição, trago um vídeo muito legal sobre Vegetarianismo:
http://www.youtube.com/watch?v=nd71OvcCX2s&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=nd71OvcCX2s

Abraços!

Alessandra Fernandes
[email protected] | 189.120.24.170

Estou sempre aprendendo no seu blog, Mestre. Esse post me ensinou muito.

Ah, encontrei um link de uma notícia que não tem relação com o post, mas que pode ser interessante. A Manchete é “Efeitos globais do bife brasileiro”, e fala sobre como o gado de corte brasileiro é um dos mais impactantes mundialmente para o meio ambiente.

http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/efeitos_globais_do_bife_brasileiro.html

  Pedro Pereira
[email protected] | 93.108.160.110

Oi, Mestre! Não sabia quais os melhores trâmites a seguir para poder deixar-lhe o link para um video que julgo que vai adorar. Devido ao tema em questão, procurei o arquivo de “amigos”, para melhor ilustrar a minha intenção.
É de uma beleza extrema, e julgo retratar na perfeição o que nos une a todos.

Espero sinceramente que goste!
Um enorme abraço

Lerivan Ribeiro
http://www.YogaKobrasol.com.br | [email protected] | 201.11.108.43

É muito bom ver todos participando do Blog.
E como mais uma contribuição, trago um vídeo muito legal sobre Vegetarianismo:
http://www.youtube.com/watch?v=nd71OvcCX2s&feature=related

Leandro Gomes
[email protected] | 189.62.26.51

Olá João Marcelo,
além da sunga, imagine o fato do atleta ser vegetariano…
O vegetariano Piero Venturato é duas vezes
campeão mundial de fisiculturismo, sete vezes campeão italiano e cinco vezes campeão europeu.
venturato2.jpg

 

Joao Marcelo
http://joaomarcelomarketingdireto.blogspot.com/ | [email protected] | 200.169.132.165

Oi Fernanda! Olha o Bill Pearl, vegetariano, com 56 anos…

Bill_stand_pose.jpg

 

Thiago Madruga

Oi Mestre,

Não sei como postar aqui, mas gostaria de compartilhar um vídeo com todos

O vídeo é de uma matéria do SBT Realidade sobre longevidade. A cidade de Loma Linda nos Estados Unidos ficou em segundo lugar no mundo com a maior expectativa de vida, perdendo apenas para a ilha de Okinawa, no Japão

O interessante é que a cidade é de adventistas do sétimo dia, ou seja, não comem carne, não bebem e não fumam

Segue o vídeo abaixo:

httpv://www.youtube.com/watch?v=1yv7goXOBVA

Abraços

Leia mais »

sexta-feira, 13 de julho de 2012 | Autor:
Olá Mestre, estou escrevendo para divulgar uma petição muito importante que precisa de muito apoio e precisa com urgência. A petição contra o desmatamento da floresta Amazônica organizada pelo Greenpeace.
Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas já foram coletadas quase 400.000 assinaturas e com a participação e divulgação de todos nós conseguiremos mudar o futuro da Amazônia.

http://ligadasflorestas.org.br/?utm_source=0a150&utm_medium=email&utm_content=txt&utm_campaign=2012-07-06

Beijos,
Renata Junqueira
Empreendedora do Método DeRose, Unidade Itaim/ SP

sábado, 30 de junho de 2012 | Autor:

Enviado pelo Gustavo Cardoso:

Mestre tem como divulgar isso?
Era legal se fosse agora mesmo dado que o prazo para eles comecarem o abate anual sera dentro em breve.
Se der para divulgar e pedir para o pessoal enviar o modelo de email abaixo, seria muito bom :)

ENVIO de E-MAILS para a Namíbia – FORÇA- TAREFA
Você pode ajudar enviando um também?
Com a aproximação do dia 01 de julho, data marcada para o reinício da chacina das foquinhas bebê a pauladas, na Namíbia, pensei em tentarmos mais uma coisa.

Escrever para o que tenho como referências de e-mails locais e para a imprensa de lá. Provavelmente, muitos e-mails serão devolvidos, como de hábito. Mas teremos tentado tudo que estava ao nosso alcance fazer.

Escrever para: [email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected]

com cópia para:
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected]

Títulos possíveis, como sugestão para quem não fala o inglês:
International shame, Please listen to the world, This is a genocide, We will be forced to give you an answer, Consider the best possible solution to this nightmare, What sharing the world is about, Why did you sell your country’s soul to Hatem Yavuz?, We could be friends otherwise,

Mensagem-modelo em inglês:

To the Namibian Press
To John Walters, Namibian ombudsman

Gentlemen,

Decades have elapsed and we are atill having to deal with what is left from the Canadian seal hunt.
As a result of its insistance in killing and blunting small baby seals for their fur, the world today boycotts Canada strongly, with enourmous economic loss for the country. All Europe and even Russia now forbade

them to gain with such atrocity, with which we are committed to END, no matter what it takes.

Differently from Canada, Namibia is a poor country, having to deal with substancial difficulties.
No matter what, you annually slaughter of baby seals, forces us to take STRONG retaliation against your country.

This message has a few main purpooses:
– to inform you of the HORROR the world feels against this practice, that each time stupifly takes the lives of thousands and thousands of innocents beings, tainting the sand of your beaches with their blood.
The same sand and sea that could, otherwise, be a place for international visitation and tourism, if only you would CARE to listen to the international pleads.

– we will NOT visit and bring tourism income to you country. We cannot accept to set feet on a land on which such terror and innocent blood is shed.

– We will continue to promote a strong international BOYCOTT against your country until this vloodbath definitely stops. We will use every single means at your disposal to create strong barreers around

Namibia, advising people not to help it in way, either by bying anything coming from your country, or by bringing to it tourism income.

– We would certainly prefer not to be obliged to act this way.

BUT WE WILL, as your government forces us to.

As a citizen of the world, that would rather colaborate with a country in need of development, I strongly advise to review this atrocity, so that Namibia can finally join the international community and
receiving substancial help not only from governments, but from people individually speaking as well.

Until then I will use internet and every other means I can think of to tell everyone I know about the holocaust you promote.

http://youtu.be/KL3SchbHFkI

We are anonymous. We are millions and millions of human beings, demanding for human and animal rights.

This has come for a very meanful CHANGE.

Thank you,

quarta-feira, 13 de junho de 2012 | Autor:

Enviado por Matías:

 

Aquí está el link Maestro. Había puesto el código de inserción, pero no logré que apareciera.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JWwkiaY1yVg

¡Espero que lo disfrutes!

Matías
Alumno Sede Martínez

quinta-feira, 7 de junho de 2012 | Autor:

 

Vídeo interessante,sobre razões para não comer peixe.Espero que o link abra. Qualquer coisa postei o mesmo em minha página no facebook.
Abços
Regina

 

http://youtu.be/SsMdDsQmuUU

________________________

Mas, por outro lado, tem gente de bom coração que se arrisca para ajudar:

http://youtu.be/tsiJlD74ScA

quinta-feira, 31 de maio de 2012 | Autor:

Comemorando a campanha contra o fumo, alguém me enviou este vídeo.  Considerei válido divulgá-lo, já que hoje quem fuma mais são as pessoas de menor esclarecimento e em grande maioria pessoas de baixa escolaridade. Assim, o dialeto popular terá mais efeito sobre os extratos mais humildes da população que são manipuladas pelos interesses das indústrias do tabaco.

Compartilhe:

http://youtu.be/6a45XzczTqc