sábado, 10 de setembro de 2016 | Autor:

Um código comportamental ajuda muito para você ser bem-sucedido de forma continuada e sustentável. Sem ele, você pode até conseguir ganhar dinheiro, mas não construirá um nome forte e uma carreira de futuro. Nosso código de ética está embutido no Juramento que fazem os formandos na nossa profissão. Veja abaixo:

JURAMENTO DO MÉTODO DeROSE
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo, pela minha honra e pela minha vida, dedicar todos os meus esforços para tornar-me uma pessoa melhor: um melhor filho, melhor irmão, melhor cônjuge, melhor amigo, melhor cidadão.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo não fazer uso de substâncias intoxicantes, que gerem dependência ou que alterem o estado da consciência, mesmo que tais substâncias sejam naturais, ainda que sejam legais.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo reeducar meus impulsos emocionais, sublimar as emoções e contornar eventuais conflitos, aprimorando, assim, minhas boas relações humanas no trabalho, nas amizades e na
família.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo propugnar pela justiça e pela verdade. Ao ouvir uma acusação ou difamação, juro e prometo advogar em defesa do acusado, seja ele quem for, indefeso por ausência.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo trabalhar com dedicação e afinco, sem esmorecimento, pelo bem-estar, segurança e prosperidade minha e daqueles que dependerem de mim, daqueles que trabalharem comigo e, por extensão, de toda a sociedade.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo ser honesto no meu trabalho e em todas as minhas atitudes, desde as mais insignificantes do dia-a-dia, professando em tudo a seriedade superlativa e uma obstinada honestidade.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo auxiliar os necessitados, propondo ações efetivas que possam melhorar as condições de vida dos meus semelhantes.
Como praticante do Método DeROSE, juro e prometo ser leal, apoiar e ajudar os meus companheiros do Método em tudo o que for possível, empenhando-me diligentemente.
Como praticante do Método DeROSE, neste ato solene, proclamo o meu compromisso de honrar com amor e dedicação todos os princípios que caracterizam a Nossa Cultura, consubstanciando o valor de cada palavra aqui proferida.

youtube.com/watch?v=bSZqMBiGk9A

sábado, 3 de setembro de 2016 | Autor:

Logo no primeiro dia de internato, houve uma competição para medir forças e estabelecer hierarquia entre os alunos. Era uma espécie de trote, The king of the hill, que consistia em conquistar o domínio de uma rocha, derrubando quem estivesse lá em cima e, depois, não deixando mais ninguém subir.
Como o Yôga me deu um bom preparo físico, fiquei numa posição muito especial: empatei com outro aluno, tão grande que seu apelido era Gigante. Logo após, por coincidência, vi-me envolvido numa esgrima verbal com um veterano para defender um calouro menor, de quem já estavam abusando demais. Eu não sabia, mas esse veterano era considerado o chefão por ali. Como o enfrentei bem, a gurizada não quis nem saber de fazer troça com o sistema hindu que eu adotara.
Nessa noite, o chefe de disciplina, Sr. Adalberto, chamou-me na frente de todos e me admoestou severamente.
– Aqui, não queremos galos de briga – disse ele –, mas como foi para defender o colega menor, desta vez você não vai ser punido.
Pelo contrário, recebi uma recompensa e tanto: passei a ser o cabeceira, que era quem tomava conta dos que se sentassem à sua mesa nas refeições e, mais tarde, tornei-me Auxiliar de Disciplina dos alunos do internato. Depois, seria nomeado pelo Prof. Barbosa também para o externato, ganhando com isso diversas vantagens, além da motivação e da autoafirmação tão importantes naquela idade: passei a poder ir às aulas sem uniforme e a ganhar meus estudos como bolsista em troca desse trabalho.
Este homem salvou a minha vida, tanto quanto a prática da filosofia que eu professava e professo. Percebendo que minha energia poderia me encaminhar para a rebeldia, chamou-me e disse: “Percebo que você tem muita liderança. Não quer me ajudar a manter a disciplina?” Com isso, ele ganhou um aliado e eu, adolescente questionador, enquadrei-me no bom caminho.

sábado, 27 de agosto de 2016 | Autor:

Dispomos de um sistema de intercâmbio em que o Empreendedor do DeROSE Method troca de lugar com o de outro país pelo período de um mês.
Viajará (quem não gosta de viajar?) durante trinta dias, aprenderá a língua e os costumes da outra terra, mudará de ares e não gastará nada a não ser a passagem.
Poderá ficar hospedado com os colegas daquele outro país ou mesmo combinar como parte do acordo de intercâmbio a troca também de casa: cada um poderá ficar na casa do outro, se isso for conveniente a ambos.
Como consequência adicional, se gostar daquele outro país, poderá se organizar para transferir-se definitivamente, ou por um período, àquela outra nação. Toda a nossa comunidade ajudará, dentro da lei, no que for preciso.
Por isso, é tão importante que os Empreendedores participem de todos os cursos e eventos, a fim de cultivar um valioso círculo de amizades. Os amigos são também a sua rede de indicação de alunos. E, quando tiver um produto ou serviço a oferecer, serão os seus amigos que apoiarão, adquirirão e recomendarão esse produto ou serviço.

sábado, 6 de agosto de 2016 | Autor:

Consta que Santos Dumont fora internado num hospício porque seus compatriotas brasileiros o consideravam louco. Imagine, falar sobre seus devaneios de querer voar! Imagine, querer carregar no pulso um relógio. Afinal, todos sabem que o lugar de relógio é no bolso do colete. Mas ele inventou o relógio de pulso que toda a Humanidade usa até hoje… no pulso!

Existe toda uma barreira cultural praticamente intransponível às idéias que surgem fora das fronteiras dos países que fazem parte do clube. Eles não reconhecem o fato histórico de que o primeiro a conseguir o vôo de um aeroplano mais pesado que o ar foi o brasileiro Alberto Santos Dumont e insistem na balela de que foram os irmãos Wright.

Somente os brasileiros e os franceses reconhecem que o primeiro a conseguir o vôo de um aeroplano mais pesado que o ar foi o brasileiro Santos Dumont, embora os estado-unidenses, para ficar com os louros históricos, insistam na lenda de que foram os irmãos Wright. Filmes da época provam que o aparelho deles não venceu a força da gravidade, não decolou, mas foi catapultado por um mecanismo de disparo e depois planou com o auxílio de um motor. Na verdade, planou como uma pedra, pois teria “voado” quarenta e poucos metros, menos que o comprimento da classe econômica de um Boeing 747!

Mesmo assim, seu “vôo histórico” ter-se-ia realizado sem testemunhas, sem a imprensa, sem a presença de autoridades, ao contrário de Santos Dumont que realizou seu grande feito com testemunhas, jornalistas e autoridades. Depois que ele voou com o mais pesado que o ar, os irmãos Wright afirmaram que já haviam feito isso antes, na sua fazenda, sem testemunhas. Nunca, no mundo científico, aceitou-se tamanho absurdo.

Em 2004, para comemorar os 100 anos da data que os irmãos Wright declararam ter voado, cientistas nos Estados Unidos reconstruíram o aeroplano Wright com tecnologia do século XXI, baseados no projeto original. E… suprema humilhação! Nem com a tecnologia do Terceiro Milênio a geringonça conseguiu voar! Pior: o fiasco foi documentado e levado ao ar em todo o mundo pela Discovery Channel e reprisado várias vezes.

De mentiras históricas a História oficial está cheia. Outro fato semelhante foi o da invenção da máquina de escrever, cuja idéia genial está sendo usada até hoje no teclado dos computadores. Quem a inventou foi o padre paraibano Francisco João de Azevedo Júnior. Em 1861 a máquina já estava na Exposição Agrícola e Industrial de Pernambuco. No entanto, em 1867 Christopher Latham Sholes passou à História como seu inventor.

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sábado, 23 de julho de 2016 | Autor:

O três é um dos números reverenciados nas nossas raízes hindus. Vamos, então, fazer nossa contagem a partir dele.
Se você realizar hoje menos de três boas ações, considere este como um dia de chumbo.
Se realizar três ações de boas maneiras, este foi um dia de bronze. Com duas-vezes-três ações meritórias, seu dia terá sido de prata.
Conquistando três-vezes-três ações de civilidade, comemore um dia de ouro.
Mas se conseguiu realizar mais de três-vezes-três ações, você é o nosso herói e o seu dia foi de diamante!
Depois que você se acostumar e colocar estas atitudes no seu “piloto automático”, verá que é muito fácil praticar três-vezes-três ações meritórias por dia. As oportunidades estão ao nosso redor, o tempo todo, na nossa vida. É apenas uma questão de criar o hábito de ser gentil com toda gente e de cultivar a cordialidade, principalmente com os que não a merecem, porque é fácil ser gentil quando o outro também foi. Difícil e meritório é ser educado e cordial quando o outro estiver sendo grosseiro. Sempre devemos colocar-nos no lugar do outro e imaginar se ele não está sendo rude devido a algum problema em sua vida pessoal, se seu filho não está doente e ele está passando por dificuldades financeiras, se ele não acabou de ser humilhado pelo cônjuge, pelo chefe ou pelo freguês, se não está com enxaqueca ou com cólica e precisa trabalhar assim mesmo. Quando nos colocamos no lugar do outro, é muito fácil reagirmos com tolerância e compaixão.

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domingo, 17 de julho de 2016 | Autor:

COMO SURGIU O CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES. Nas décadas de 60 e 70 os professores de Yôga sofriam uma rigorosa fiscalização por parte da Secretaria de Educação do Estado. Ainda por cima, essa fiscalização trabalhava para fazer cumprir uma legislação totalmente equivocada, que nos enquadrava no Departamento de Educação Física. Um disparate completo, já que o Yôga não é Educação Física. Uma das exigências era a de que tivéssemos teto alto, por causa dos saltos! E não adiantava declararmos que no Yôga não damos saltos − a lei dizia que sim e os burrocratas só faziam cumpri-la. Além dessa exigência havia uma quantidade de outras que nos prejudicavam, já que foram elaboradas para academias de ginástica, o que não tinha nada a ver com o nosso trabalho. O fiscal visitava nossa escola duas vezes por mês, um zelo incomum. Entrava com ares de “otoridade”, falando alto e destratando os instrutores. Tempos depois soubemos que era assim só conosco, uma vez que recebera ordens vindas de cima para nos dificultar a vida a fim de que desistíssemos de ensinar SwáSthya Yôga. De fato, consultei outros professores e todos confirmaram que as piores exigências burocráticas só eram feitas à nossa instituição. Até as visitas a outros estabelecimentos, quando ocorriam, eram mais espaçadas. Ao que parecia, alguém lá em cima não gostava de mim. O fato é que tínhamos que ir vivendo e trabalhando sob aquelas circunstâncias. Uma delas era que quando eu viajasse para ministrar cursos só poderia deixar dando aula quem já tivesse prestado exame na Secretaria de Educação. Começamos, então, a preparar nossos pupilos para essa avaliação que, como prevíramos, não seria fácil. Talvez devido a essa fiscalização exageradamente rigorosa e aos exames só existirem no Estado da Guanabara, tenha sido lá que surgiram os primeiros autores brasileiros de Yôga e também o Yôga de melhor qualidade na época. Aceitando essa premissa, deveremos reconhecer que a entidade sobre a qual mais rigores tiverem sido impostos, essa deve ter-se tornado a melhor de todas. E foi exatamente o que aconteceu. Em pouco tempo, tornamo-nos a mais expressiva escola de Yôga do país. Apresentamos três discípulos para prestar provas. Um deles foi a atriz e cantora Tânia Alves, mãe da também atriz e cantora Gabriela Alves. A outra foi a escritora Eliane Lobato, que tem hoje vários livros publicados sobre Yôga e outras matérias. O terceiro foi o Celso Teixeira, que decepcionou-se com estas coisas que denunciamos aqui e mais tarde desistiu de tudo. Nesse exame nós conquistamos todos os primeiros lugares. De resto, houve reprovações em massa. Como vinha gente de todos os estados para concorrer e tentar receber a carteira de instrutor de Yôga nessa prova de suficiência que era a única no país, a notícia dos nossos ótimos colocados logo se espalhou como fogo morro acima. Imediatamente começamos a receber pedidos de instrutores de várias cidades, para prepará-los a fim de que pudessem prestar o próximo exame da Secretaria de Educação. Assim começaram os nossos cursos preparatórios. No exame seguinte, todos os que participaram do nosso curso passaram e, novamente, pegamos os primeiros lugares. Quanto aos demais, foi reprovação geral. Isso consolidou a fama do curso. Angariou-nos muita admiração, mas, em contrapartida, uma brutal inveja! Nos anos seguintes, iríamos pagar um pesado tributo por causa disso. Continuou vindo gente de toda parte, mas os exames no Estado tinham os dias contados. Por ocasião da fusão do Estado do Rio com o Estado da Guanabara, acabaram-se as avaliações na Secretaria de Educação. Não haveria, portanto, mais razão para eles comparecerem ao nosso curso. Enviei um comunicado informando o motivo pelo qual o curso preparatório seria extinto. Foi, então, que recebemos umas respostas inesperadas: – Agora que conhecemos o seu curso, descobrimos que ele é mais importante para nós do que a carteira da Secretaria de Educação, pois ela autoriza, mas é o curso que ensina como exercer a profissão. Iremos assim mesmo. – Um certificado do DeRose, atestando que fui formado aí, vale mais do que o documento da Secretaria. Guarde a minha vaga. Dessa forma, introduzi um conjunto de exames e um certificado provisório aos aprovados. Estava inaugurado o intensivo denominado “Curso de Avaliação para Futuros Instrutores de Yôga”. No início, esse curso ocorria uma vez por ano. Depois, duas, três, quatro e finalmente tornou-se regular. Quando se mostrou oportuno, criei um curso maior, o Curso de Formação de Instrutores de Yôga, planejado para várias durações diferentes. Esse foi o modelo que utilizei para introduzir nas Universidades Federais, Estaduais e Católicas de quase todo o país a partir da década de 70. Em 1994 fundamos a Universidade de Yôga, que passou a coordenar os convênios culturais firmados entre as Federações dos Estados e as Universidades Federais, Estaduais e Católicas. Depois de inúmeros aperfeiçoamentos desenvolvidos durante mais de quarenta anos de formação profissional, o curso passou a ter a duração total de 12 anos. É o mais longo do nosso país e, talvez, do mundo. No entanto, isso não assustava ninguém, graças a um dispositivo de praticidade e viabilização. Ao longo dos anos descobrimos o óbvio: um bom padeiro aprende a fazer pão pondo a mão na massa. E passamos a formar assim os nossos instrutores. São doze anos de curso, porém, durante esse período o aspirante já trabalhava desde o início, sendo muito bem remunerado. Por isso, o tempo passava agradavelmente e produzindo frutos. Ou seja, o interessado aprendia trabalhando e ganhando para estudar. Como a nossa proposta cresceu muito e passou a contar com centenas de filiados em vários países, isso nos permitia absorver um bom número de instrutores na nossa própria instituição. Assim sendo, o curso passou a ser principalmente um meio de preparação, recrutamento e seleção de pessoal para trabalhar conosco. Isso não quer dizer que todos os que formamos viessem a trabalhar conosco. Primeiro, porque não havia vagas para todos. Segundo, porque cada qual tinha a liberdade de trabalhar onde bem entendesse, em escolas, academias, ginásios, clubes, condomínios, empresas etc. A maioria optava por lecionar o SwáSthya Yôga, no entanto, todos tinham o direito de ensinar outra modalidade, já que o currículo ensinado por nós era muito abrangente e conferia uma excelente base para ensinar qualquer outro ramo. Ao escolher outra linha para ensinar ou ao optar por não estar vinculado a nós, não tornava o instrutor nosso desamigo, nem dissidente, em hipótese alguma. Temos centenas de ex-alunos que hoje lecionam outras vertentes ou mesmo que ensinam o próprio SwáSthya sem ser ligados a nós e, no entanto, são nossos bons amigos e apoiadores à distância.

Veja mais deste assunto em vídeo:
youtu.be/LaCumFhb_QI

Ou acompanhe pelo podcast:

sábado, 9 de julho de 2016 | Autor:

Uma das primeiras ações, no Brasil, da Ordem do Mérito das Índias Orientais (a divisão de honrarias ao mérito do DeROSE Method), foi promover uma campanha de resgate do Rio Ipiranga, nosso mais sagrado ícone de Independência.
Abaixo, reproduzimos o documento registrado em cartório, da campanha lançada em 2012. O motivo do Registro de Títulos e Documentos, sob o número 1984758, é o de poder provar que os primeiros brasileiros a mover essa campanha fomos nós, caso outra pessoa queira se apropriar da ideia como sua.
A questão nem é a da autoria do projeto e sim a valorização da Ordem do Mérito das Índias Orientais, agora trazida para o Brasil e que assim começa suas ações.

Rio Ipiranga

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