segunda-feira, 12 de dezembro de 2016 | Autor:

O Yôga Pré-Clássico não havia sido sistematizado. Um dos motivos foi porque a vida era bastante descomplicada na civilização primitiva em que teve origem. Assim, não se preocuparam com fundamentações, academicismos e outras complicações. No entanto, hoje sentimos a necessidade de uma codificação daquele tronco antigo, Pré-Clássico, até para poder distingui-lo das correntes mais modernas e explaná-lo de forma clara e documentada. Leia mais »

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016 | Autor:

No Universo, sempre o mais denso eclipsa o mais sutil. Por exemplo, se você olhar para o céu durante o dia não verá as estrelas. No entanto, elas estão lá, só que seu brilho é muito mais sutil do que o do Sol. Assim, a luz do Sol (mais intensa) eclipsa a luz das estrelas (mais sutil).
No nosso estudo do fenômeno de consciência expandida, precisamos compreender que o ser humano é constituído por uma série de princípios, também chamados de veículos ou de corpos, com diferentes coeficientes de densidade.
Assim, o corpo físico, por ser mais denso do que o corpo emocional, tende a eclipsar as emoções. Ou seja, se o corpo físico estiver solicitando a atenção da consciência – se a consciência estiver fluindo pelo canal físico – a manifestação das emoções fica prejudicada. Exemplo: quando você está praticando esportes ou pulando no carnaval sua atenção está dirigida ao corpo físico. Nessa circunstância, você não está nas condições ideais para desfrutar de um romance ou realizar uma prece.
Sob uma digestão pesada, consequência de uma refeição abusiva, seus sentimentos ficam embotados. Mas em jejum, ao contrário, suas emoções emergem à flor da pele!

Leia mais »

segunda-feira, 21 de novembro de 2016 | Autor:

A intuição comum é como o flash de uma câmera fotográfica, só que não tem dimensão em termos de tempo. É um insight. Mas, sob treinamento, é possível desenvolver uma outra forma de intuição que se manifesta como o flash de uma filmadora, que acende e permanece aceso por um tempo. Chamamos a esse fenômeno intuição linear, quando conseguimos manter a intuição fluindo voluntariamente por um segundo inteiro – ou mais. Essa é a definição perfeita para o termo sânscrito dhyána.

Porém, não podemos usá-lo, já que ninguém saberia a que queríamos nos referir. Somos, portanto, obrigados a voltar para a opção inicial e utilizar mesmo o vocábulo meditação, pois, embora inexato, é aceito universalmente, inclusive na Índia.

Leia mais »

segunda-feira, 14 de novembro de 2016 | Autor:

Meditação é uma palavra inconveniente para definir a prática chamada dhyána, em sânscrito, já que essa técnica consiste em parar de pensar a fim de permitir que a consciência se expresse através de um canal mais sutil, que está acima da mente. No entanto, o dicionário define meditar como pensar, refletir.

O termo dhyána pode ser usado tanto para designar o exercício de meditação, quanto o estado de consciência obtido com essa prática. Ela consiste em concentrar-se e não pensar em nada, não analisar o objeto da concentração, mas simplesmente pousar a mente nele até que ela se infiltre no objeto. “Quando o observador, o objeto observado e o ato da observação se fundem numa só coisa, isso é meditação”, dizem os Shástras. Portanto, o melhor termo em nossa língua para definir esse fenômeno é contemplação.

Por outro lado, não queremos alimentar o falso estereótipo popular de que os praticantes de Yôga sejam “contemplativos”. Assim sendo, essa palavra que melhor define dhyána torna-se inconveniente no momento atual.

Então, resta-nos uma outra designação. O estado de consciência que os britânicos do século XVIII arbitraram chamar de meditation é, na verdade, um tipo de intuição, ou seja, o mecanismo que possuímos para veicular a consciência, o qual está localizado acima do organismo mental. Intuição, todos já tivemos uma manifestação desse fenômeno, alguns mais outros menos. Trata-se de um canal que nos traz o conhecimento por via direta, sem a interferência do intelecto. Foi intuição aquele episódio familiar ou profissional no qual você sabia do fato, embora ninguém lhe tivesse dito, telefonado, escrito, telegrafado ou comunicado por meio racional algum. Simplesmente, você o sabia. Profissionalmente, academicamente, cientificamente, talvez você o tenha deixado passar por não dispor de um respaldo racional, uma documentação, uma pesquisa, uma bibliografia… No entanto, se tivesse lançado mão daquele conhecimento intuicional, teria passado à frente da concorrência, teria feito uma grande descoberta científica muito além do seu tempo. Depois, bastaria procurar a documentação adequada, ou as estatísticas necessárias para fundamentar o que você já sabia – fundamentá-lo apenas para que os seus pares não pudessem questionar as suas fontes.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016 | Autor:

As técnicas aprimoram o indivíduo, porém os conceitos permitem mudar o mundo, criando ondas de choque com as quais o praticante do DeRose Method influencia, mediante o exemplo de bons hábitos, primeiramente, o círculo familiar; depois, o círculo de amigos e colegas de trabalho, de faculdade, de esporte; por último, o círculo das pessoas com as quais nós cruzamos na nossa vida, inclusive os clientes, os fornecedores e os desconhecidos.

É que as técnicas só beneficiam quem decidiu praticar formalmente o Método, senta e faz os exercícios. Mas esse praticante, quando incorpora os conceitos, contagia os familiares e os amigos que acabam praticando a Nossa Cultura. É o marido ou esposa; é o filho, ou o pai, ou o irmão o qual supõe que “ainda” não aderiu ao DeRose Method porque não colocou um rótulo. No entanto, já absorveu o lifestyle, o modus vivendi, adotou hábitos, atitudes, comportamentos saudáveis que são o cerne do nosso Método.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016 | Autor:

Muitos migram para o SwáSthya Yôga, deparam-se com o ashtánga sádhana e ficam perplexos. Frequentemente, após o choque da primeira aula, repetem a mesma frase:

– Em anos de yóga não aprendi tanto quanto nesta primeira aula de SwáSthya!

E isso porque só conheceram o ády ashtánga sádhana, a nossa prática mais elementar. Depois vêm outros mais adiantados: o viparíta ashtánga sádhana, o mahá ashtánga sádhana, o swa ashtánga sádhana, o manasika ashtánga sádhana etc.

Como o SwáSthya Yôga pode ser tão completo? Ele é prodigiosamente global por tratar-se de um proto-Yôga integrado, Yôga pré-clássico, pré-vêdico, pré-ariano. Yôga original, resgatado diretamente de seu registro akáshico. Do Yôga Pré-Clássico, nasceram todos os demais e por essa razão ele possui os elementos constitutivos dos principais e mais antigos ramos de Yôga. SwáSthya é o nome do próprio Yôga Pré-Clássico após a sistematização. Por isso é tão completo.

Certa vez, um aluno perguntou-nos se havia alguma literatura que explicasse o motivo pelo qual o nosso método era tão rápido e eficiente. Indicamos o livro Kundaliní Yôga, do Swámi Shivánanda, página 86 da segunda edição do Editorial Kier. Em poucas linhas o escritor hindu nos proporciona uma excelente elucidação, quando diz:

“Os hatha yôgins o conseguem mediante a prática de pránáyáma, ásana e mudrá; os rája yôgins, mediante a concentração e o treinamento da mente; os bhaktas, por devoção e entrega total; os jñánis, mediante o processo analítico da vontade; e os tântricos, mediante mantras, bem como pelo kripá guru (a graça do Mestre) por imposição das mãos, a fixação do seu olhar ou o mero sankalpa.”

Um método detentor, simultaneamente, de todos esses recursos e outros mais, como se denominaria um Yôga assim tão completo?

Seu nome é SwáSthya Yôga, sistematizado a partir de 1960 baseado no Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga, hoje tido como extinto.

Outras técnicas

Independentemente das diversas gradações de ashtánga sádhana ortodoxo e das miríades de variações heterodoxas, nossa tradição ainda oferece ao praticante os demais estágios 3, 4, 5, e 6, que se seguem e, além deles, as técnicas denominadas suplementares, posto que não fazem falta, mas auxiliam. Estudemos, a seguir, o estágio número três.

III – bhúta shuddhi

É a etapa de purificação intensiva do corpo e seus canais de prána, as nádís. Na terceira parte do ády ashtánga sádhana (o anga mantra), e depois na quinta parte (o anga kriyá), já demos os primeiros passos nessa tarefa. Trata-se agora de especializar e aprofundar a purificação, não apenas com mantras, kriyás (principalmente, jalabasti) pránáyámas, mas também com uma rígida seleção alimentar orgânica, sem sal, sem açúcar, sem laticínios, sem ovos, sem farinhas, jejuns regulares moderados e com um sistema de reeducação das emoções para que o praticante não conspurque seu corpo com os detritos tóxicos das emoções viscosas como o ódio, a inveja, o ciúme, o medo etc. Também tratamos de regular a quantidade de exercício, de trabalho, de sono, de sexo e de alimentos. Há uma medida ideal para cada um desses fatores. Qualquer excesso ou carência pode comprometer o resultado almejado.

Estes e outros recursos são utilizados para deixar os canais desimpedidos, desesclerosados, a fim de que a energia possa fluir livremente quando for despertada. Caso contrário, se despertarmos a kundaliní sem termos antes liberado seu caminho pelas nádís, sua eclosão avassaladora pode romper os dutos naturais e vazar para onde não deve, causando inconvenientes à saúde. Como os praticantes ocidentais, em geral, não conhecem os procedimentos corretos, eles nutrem um justificado medo de despertar a kundaliní. O homem receia o desconhecido e esse tema, para aqueles os ocidentais, é ignorado, misterioso. Daí o misticismo de alguns. Na verdade, seguindo as regras do jogo e a orientação de um Preceptor capacitado, despertar a kundaliní é menos perigoso que atravessar a rua. Por isso, os praticantes avançados do SwáSthya Yôga não o temem e dominam perfeitamente esse processo de desenvolvimento.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016 | Autor:

O DeRose Method é uma proposta de boas coisas: boa qualidade de vida, boas maneiras, boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação, boa forma, bom ambiente e bons ideais.

O DeRose Method é recomendável ao público masculino, mas também pode ser praticado por ambos os sexos.

No início, o aluno vai passar um tempo se familiarizando com as técnicas. Depois, assimila a filosofia comportamental. No primeiro momento, aplicamos a reeducação respiratória, as técnicas orgânicas, exercícios de concentração e de gerenciamento do stress. Depois, à medida que o praticante vai se entrosando, avança para o Método propriamente dito e começa a conhecer o que o diferencia do Yôga: os conceitos comportamentais que vão mudar a sua vida.