Enviado por Alê Filippini – Unidade Alphaville / SP
Da inteligência canina – UMBERTO ECO CRÔNICA Quando o cão elabora um plano complexo RESUMO Um fait-divers recentemente publicado na imprensa italiana, sobre um cão que dá prova de sagacidade numa situação de grave perigo para sua dona, suscita reflexões sobre a inteligência dos cachorros, assinalada por autores da Antiguidade clássica, como Plutarco, Plínio e outros. UMBERTO ECO UMA SENHORA que estava catando cogumelos com uma amiga é picada por uma vespa, tem um choque anafilático, para de respirar, a amiga telefona para a emergência, mas o socorro demora a chegar porque as duas mulheres estão em um bosque muito cerrado e é difícil localizá-las. RACIOCÍNIO O caso -e os comentários de Mainardi- evocam uma literatura antiquíssima e vasta sobre as capacidades de raciocínio dos cães. Um dos textos que mais influenciaram essa tradição é a “História Natural” (77 d.C.) de Plínio, que trata da fala dos peixes e dos pássaros e discorre amplamente sobre a inteligência canina, cita um cachorro que reconhecera entre a multidão o assassino de seu dono e, com seus latidos e mordidas, o forçou a confessar o crime, ou ainda o cachorro de um condenado à morte que uivava dolorosamente e, quando um espectador lhe jogou uma comida, ele a levou até a boca do morto; quando o cadáver foi atirado no Tibre, ele também se jogou e nadou, tentando sustentá-lo. [ Reply ]
Muito bom, Filippini. Muito bom, mesmo!
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011 | Autor: DeRose
Categoria: Ações sociais e humanitárias, Amigos, Boa alimentação, Cães e animais, Cultura geral, Filosofia, metododerose.org, Profissão, Responsabilidade ambiental, TV e vídeos, uni-yoga.org
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