sexta-feira, 14 de outubro de 2016 | Autor:

Imagine uma enorme pedra arredondada, estável na beirada de uma ribanceira. A pedra é o nosso emocional. Enquanto está ali, parada, dá-nos a impressão de que sua estabilidade é perene. No entanto, sua posição é suscetível a rolar morro abaixo. Basta um pequeno toque, talvez com a ponta do seu dedo indicador, para fazê-la perder a aparente estabilidade e descer destruindo tudo. Assim é o nosso emocional.
Por outro lado, se a pedra começar a oscilar, na posição em que se encontra também basta um dedo do outro lado para evitar que comece a rolar. Assim é o nosso emocional.
Apenas um dedo é o suficiente para evitar um desastre, desde que aplicado na hora certa, antes do desencadeamento. Lembra-se da história do menino holandês? Ele viu uma rachadura no dique e colocou o seu dedinho para evitar que a força da água aumentasse o orifício e terminasse por romper a barragem. Apenas um dedo, o dedo de uma criança, foi o suficiente para evitar uma tragédia.
Se você conseguir detectar uma ameaça de surto de emocionalidade apenas um átimo antes que ele se deflagre, será muito fácil evitar o chilique, bastando colocar o seu dedo na brecha da represa.

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