sábado, 1 de outubro de 2016 | Autor:

Algumas pessoas acham que, para ter autoridade, é preciso ser autoritário. Nada mais equivocado. A mãe que vive gritando com o filho, castigando e se descabelando, não tem nenhuma autoridade. O filho pode até ter medo dela, mas respeito, não tem. Se puder, desobedece por trás e mesmo pela frente.
O chefe que vive reclamando e dando broncas, só consegue angariar a antipatia de todos, inclusive daqueles que não foram suas vítimas… por enquanto! Só consegue deseducar a todos e fabricar uma porção de sem-vergonhas que vão dar risada pelas suas costas.
Nunca ninguém perdeu nada por ser cordial, simpático e por ajudar seus comandados. Ser afetuoso não compromete o respeito. Muito pelo contrário.
Isso não quer dizer que o líder vai deixar que as pessoas façam o que quiserem. Isso não é ser querido. É ser banana. Mas como agir quando um membro de equipe – seja ele empregado ou parceiro – desacata a sua autoridade?
Tudo é uma questão de tom de voz e de micro-contrações dos músculos faciais, que são os da comunicação interpessoal. O conteúdo também conta, mas se você disser frases lindas, queridas mesmo, porém com fisionomia de quem está se sentindo melindrado, ofendido ou constrangido, o resultado provavelmente será desastroso. A pessoa vai captar sua mensagem transmitida pela linguagem fisionômica que é muito mais eloquente do que as palavras. Todos sabem disso instintivamente, porque é fácil mentir com palavras hipócritas, mas é substancialmente mais difícil mentir com a fisionomia. Teria que ser um artista do fingimento. Há alguns, mas não são a maioria.

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