segunda-feira, 18 de abril de 2011 | Autor:

Sei que é suposto não ser correto chamar “América” aos Estados Unidos. Na escola te ensinam que chamar de “América” aos Estados Unidos é ofensivo para todos os outros países da América do Norte, América Central e América do Sul porque então, onde ficam todos esses países?

Porém, estou pouco ligando se a Venezuela ou qualquer outro país se desgosta. Somos os estados que decidiram unir-se para ser o melhor país do mundo e somos o único ao qual ocorreu incluir “América” em seu nome. O Brasil não se chama “Brasil da América”. Assim, temos todo o direito a chamar-nos “América” […]

Andy Warhol, America, New York, Harper & Row Publisher, 1985, p.8, citado no programa da mostra Mr. América, do MALBA, de Buenos Aires, Argentina.

Não é à toa que seu sobrenome começa com War (guerra).

Mas como denominaríamos os habitantes da terra de Tio Sam de forma politicamente correta? Yankees, não. Pode ter conotação indesejável. Norte-americanos, jamais! Afinal, os canadenses e os mexicanos não são norte-americanos? O nome é estadunidense ou estado-unidense. É o que consta nos dicionários de português e de espanhol. Mas e em inglês, como diríamos estadunidense? Proponho USman, ou unitedstatesman. Em francês, étasunien/étasunienne. Está lá no Petit Robert. Então por que na França também chamam nossos estimados irmãos do Norte pelo termo genérico américain/américaine que engloba os canadenses, os mexicanos e todas as demais nacionalidades da América Central e da América do Sul?

Cabe aqui um aparte para informar que nutrimos um sincero carinho e admiração pelos Estados Unidos. A grande maioria dos USmen and USwomen que tive a satisfação de conhecer sempre se mostraram como pessoas maravilhosas, dignas de todo o nosso respeito e consideração.

Já começa que o nome United States of America está errado. Deveria ser United States of Americ. Afinal, a terminação com a ou com o denota raízes latinas. America não casa com United States. Seria como agarrar nomes ingleses e colocar um o no final: Patricko, Richardo, Johnno, Charlo. No entanto, Fernando, Guillermo, Edgardo, Carlo são nomes cuja terminação está perfeitamente coerente com suas raízes italianas, portuguesas ou espanholas.

A bem da justiça, o continente nem deveria se denominar América. Recebeu esse nome em homenagem a Américo Vespúcio. Mas o vetusto Vespúcio só trouxe cá o seu prepúcio muito depois de Cristóvão Colombo. Então, seria mais justo que nosso continente se denominasse Colômbia. Oops! Não. É melhor deixar como está.

Mas, já que estamos com a mão na massa, você sabe por que se denomina América Latina à América Maior, aquela que vai da Patagônia à fronteira do México com os Estados Unidos? Foi Napoleão III que criou essa denominação para que não fosse mais denominada América Hispânica, a fim de implicar com a Espanha. Afinal, o mais elegante e culto bairro de Paris é o Quartier Latin (o quarteirão latino). Aplausos para Napoleão III, pois se ficássemos conhecidos como América Hispânica, nós brasileiros, que não somos hispânicos, teríamos mais uma razão para protestar.

_________________

O nome dos States deveria ser Colúmbia pois o nome da capital deles é Washington D.C. que significa Distrito de Colúmbia. (Enviado por Paulo Bianchi)

sábado, 5 de março de 2011 | Autor:

Com a presença de vários instrutores do Método DeRose dos Estados Unidos (New York, San Diego e Hawai’i), um grande número de instrutores de São Paulo e um nobre representante de Florianópolis, além da participação de alunos locais, procedemos a uma bonita abertura do DeRose Culture Hawai’i 2011. Brevemente, os colegas que tiraram fotos hão de postá-las aqui para deleite dos que não vieram.

Nossa Cultura está crescendo e se expandindo pelo mundo afora. Já temos uma instrutora em Luxembourg, outra na Indonésia, instrutores chegando a Madri, projetos para a Alemanha, além da consolidação das escolas e aumento do número de instrutores na Argentina, Inglaterra, França, Escócia, Itália, Portugal, Espanha e Estados Unidos. O Chile se mantém estável. Outros países da América do Sul e Central estão se agregando. Essa é uma grande oportunidade para jovens brasileiros, argentinos e portugueses (os três países que hoje detêm o melhor know-how) viajarem e conquistarem o mundo. Você que é jovem, junte-se a nós e venha tornar-se instrutor do Método DeRose para fortalecer nossas escolas nos diversos países e ser uma das colunas responsáveis pela transformação do mundo em que vivemos!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 | Autor:

Sei que é suposto não ser correto chamar “América” aos Estados Unidos. Na escola te ensinam que chamar de “América” aos Estados Unidos é ofensivo a todos os outros países da América do Norte, América Central e América do Sul porque então, onde ficam todos esses países?

Porém, estou pouco ligando se a Venezuela ou qualquer outro país se ofende. Somos os estados que decidiram unir-se para ser o melhor país do mundo e somos o único ao qual ocorreu incluir “América” em seu nome. O Brasil não se chama “Brasil da América”. Assim, temos todo o direito a chamar-nos “América” […].

Andy Warhol, America, New York, Harper & Row Publisher, 1985, p.8.

Eu admiro muito os Estados Unidos. Seu valor é indiscutível. No entanto, não posso concordar com o meu amigo Warhol. Chamar de americanos os que vivem em apenas um dos países do continente americano seria equivalente aos alemães se declararem europeus. Os outros ficariam com o privilégio de ser franceses, ingleses, italianos, espanhóis, portugueses. Mas “europeus somos nós, os alemães”. E por pouco isso não acontece, em 1945. Se o resto do mundo não se erguesse contra a águia predadora do III Reich, todos os países europeus estariam falando alemão. Mas, então, como denominaríamos os que nascem nos Estados Unidos? Ora, estadunidenses. É como consta nos nossos dicionários e é como muitos países se referem aos naturais dos Estados Unidos. Mas como seria isso em inglês? USman, UnitedStatesman. É até mais bonito.