quinta-feira, 8 de julho de 2010 | Autor:

Recebi este comentário do instrutor José Afonso, de Paris, e quero compartilhá-lo com você:

José Afonso
http://www.espaceenergie.fr | [email protected]

Mestre,

Envio um texto que recebi de uma amiga que exemplifica bem a importância da “etiqueta” que precisamos associar ao “luxo” que é praticar o Método DeRose:

Abraço com saudade!
José Afonso

“O tipo desce na estação de metro vestindo jeans, t-shirt e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora rush matinal.

Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos transeuntes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a ‘bagatela’ de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar rápido, copo de café na mão, telemóvel ao ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

Conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.

Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de glamour.

Somente uma mulher reconheceu a música…”

O vídeo da apresentação no metro está no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw

Oi, Zé. Obrigado, obrigado mesmo, por essa contribuição. Não sei por que, mas estou com os olhos marejados de lágrimas. Será que é por lástima solidária por aqueles que já ouvi tantas vezes tocando seus violinos no metrô de Paris, verdadeiros artistas, e ninguém ligava a mínima, deixando-os lá com fome e frio? Será que é por me identificar com essa situação, por haver mostrado ao mundo um trabalho sério e excelente, mas ter sido ignorado e até destratado por não ter tido dinheiro para portar boas roupas ou para ter amigos influentes durante quase toda a minha vida? Não sei. Mas sei que este texto e este vídeo precisam ser conhecidos por todos. E esperemos que compreendam. Que compreendam duas coisas.

1) Primeiro, o que está já mencionado, que precisamos valorizar as pessoas pelo que elas são e não pelo que aparentam. Que precisamos ter menos preconceito e discriminar menos as pessoas por ser jovens ou por ser humildes. Que precisamos dar uma chance aos que se esforçam tanto por um grama de reconhecimento, por uma oportunidade na vida.

2) E que compreendam o quanto é preciso valorizar algo a que nós brasileiros raramente conferimos o devido valor: a importância do protocolo, do cerimonial e do rito. Isso inclui a “embalagem” adequada para sermos aceitos, pois você jamais encontrará um conteúdo bom em uma embalagem ordinária ou de mau-gosto. O contrário sim, para ludibriar. Mas um bom produto está sempre em uma boa roupagem. E não é só o envoltório. É o rapport. É o ritual. É o protocolo.

É muito difícil explicar isto em palavras. É preciso ter passado pela experiência, sucessivas vezes, sucessivas exclusões, sucessivas execrações, para um dia, quiçá, lá pelos sessenta anos, perceber o que tudo isso significa. Mas seria tão bom se eu pudesse ajudar você a perceber isso mais cedo!

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quarta-feira, 26 de maio de 2010 | Autor:

Você já assistiu o DVD “A carne é fraca”? Procure assisti-lo. Ele foi publicado pelo Instituto Nina Rosa e a Uni-Yôga já realizou uma co-edição com ela.  Acredito que se você procurar no Google vai encontrar esse material.

Por enquanto, vá assistindo o vídeo do link abaixo, enviado pelo Rafael, que trata do mesmo tema:

Rafael
[email protected] | 201.35.2.37

Olá Mestre ,

No sentido de contribuir, posto aqui o link de um documentário bem recente idealizado
pelo ” Partido dos Animais ” da Holanda.

É o complemento ao “An Inconvenient Truth” do Al Gore, que por motivos políticos, suprimiu os dados sobre a enorme influência da pecuária no aquecimento global.

http://video.google.com/videoplay?docid=2756277227675684050&hl=pt-BR

Com legendas em português.

Abraço

Cissa
[email protected] | 201.47.26.130

mais um pouco
http://www.vista-se.com.br/terraqueos/

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sexta-feira, 21 de maio de 2010 | Autor:

Respondendo ao Gustavo e a tantos outros que tiveram a mesma dúvida, mas não a expressaram, preferi colocar um post sobre o assunto.

Sim, a palavra Yôga tem acento circunflexo em outras línguas, mesmo naquelas que não possuem o circunflexo, como o espanhol, e até nas que não possuem acento algum, como o inglês. Para documentar isso, escrevi um pequeno livro intitulado Yôga tem acento, no qual reproduzo textos, capas e páginas de rosto de obras em várias línguas e mais a excelente explicação do erudito Barahona que estudou sânscrito na Índia e realizou a melhor tradução da Bhagavad Gítá. Há também um capítulo que desenvolve esse tema, intitulado “A Yoga” ou “o Yôga”?, no meu livro Quando é Preciso Ser Forte. Recomendo sua leitura por parte de quem quiser se aprofundar.

Algumas obras que confirmam a existência do circunflexo na palavra sânscrita Yôga transliterada, são:

Para o espanhol: Léxico de Filosofía Hindú, de Kastberger, Editorial Kier, Buenos Aires.

Para o inglês: Pátañjali Aphorisms of Yôga, de Sri Purohit Swami, Editora Faber and Faber, London e Boston.

Para o português: Poema do Senhor (Bhagavad Gítá), de Vyasa, Editora Assírio e Alvim, Lisboa.

Além destes livros há muitos outros, assim como dicionários e enciclopédias que optaram por usar outros acentos, mas que reconhecem a necessidade de sinalizar a crase ao leitor. O mesmo ocorre com o ÔM. Vários livros e dicionários fazem-no constar com acento.

A grafia com Y no português está dicionarizada desde antes dessa letra ser reabilitada pela nova ortografia. Consta do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa. Consta do Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora. E consta da Enciclopédia Verbo, de Lisboa.

Quanto aos que defendem que deve-se grafar “ioga”, devo lembrar que o mundo inteiro escreve com Y. Só o Brasil (e alguns segmentos em Portugal) escrevem-no com a letra I, o que constitui um constrangimento em Congressos Internacionais e uma verdadeira declaração de ignorância perante os Mestres da Índia. Certa vez, em um evento internacional, certo “professor” brasileiro presenteou Van Lysebeth com seu livro, em cujo título estava escrito “ioga”. O celebrado Mestre europeu não fez por menos. Comentou em alto e bom tom para que todos escutassem: “Meu caro senhor. Você não sabe nem escrever a palavra Yôga, como se atreve a publicar um livro sobre o tema?” Foi um vexame para o autor e um constrangimento para os brasileiros presentes ao episódio. Se os protagonistas de uma semelhante incultura fôssem os russos, ou estadunidenses, ou franceses, ou ingleses (que fizeram coisa similar ao suprimir o acento), o resto do mundo acataria respeitosamente. Os ingleses, por exemplo, ao não colocar o acento devido, foram imitados pelo mundo todo. Por que? Bem, ninguém sabia se tinha acento ou não tinha. Os primeiros a transliterar o sânscrito, em 1805, foram os britânicos. E eles contavam com um argumento culturalmente muito persuasivo: possuíam a mais poderosa Armada do planeta!… Mas tratando-se de um latinoamericano a cometer uma falha análoga, o preconceito cultural só poderia induzir a reações como a do ilustre Presidente da Federação Belga.

O que me deixa mais perplexo é que alguns dicionários declaravam que a palavra Yoga devia ser escrita com I porque o Y não existia na nossa língua, mas aceitavam serenamente grafar outros vocábulos com Y, como é o caso do Dicionário Aurélio que tenho em minha biblioteca e que acata subservientemente as palavras baby, play-boy, playground, office-boy, cow-boy, sexy, bye-bye, milady, railway e muitas outras preservando a escrita original com Y (aliás, eu gostaria de saber para que queremos o termo railway! Não utilizamos estrada de ferro?).

Pior ainda foi a truculência do Dicionário Houaiss, ao declarar que Yoga tem de ser escrito ioga, porque o Y não existia no português. E, ao mesmo tempo, na letra Y faz constar: yacht (iate), yachting (iatismo), yanomami [do tupi-guarani], yen [do japonês], yeti [do nepalês], yom kipur [do hebraico], yama, yantra, yoni [do sânscrito], todos com Y, mas Yôga, não. Isso é uma arbitrariedade inadmissível!

Para quem defende o aleijão “ioga”, mas é de tradição judaica, pergunto: consideraria correto escrever “iom quipur”? Ou isso seria uma violentação cultural, etimológica e ideológica?

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Querido Grande Mestre,

Deixo mais uma referência para a língua portuguesa:

Marques, Paulo, Caminho de Luz, Planeta Editora, Maio de 2005, Lisboa.

Este autor escreve “yôga”.

Um grande abraço.

João Camacho

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terça-feira, 27 de abril de 2010 | Autor:

Gurusêvins

Gurusêvins (masc.) e gurusêvinís (fem.) são os obreiros da nobreza interior, os arquitetos da raça humana.

Há no mundo um pequeno número de pessoas muito especiais que se realizam ajudando os outros e construindo coisas positivas. Essas pessoas são paladinos da dedicação. São seres de luz, cuja satisfação reside em espargir felicidade em torno de si e em deixar um rastro de boas obras por onde passam. Tais paladinos costumam estar sempre disponíveis e até mesmo oferecer-se para realizar, anonimamente, trabalhos de suma importância, sem esperar nenhuma recompensa nem remuneração. Sua gratificação é saber que o trabalho foi realizado satisfatoriamente.

Enquanto a maior parte destroi, esses poucos Herois da Humanidade constroem e fazem-no com a força de milhares, pois, mesmo sob o assédio destruidor da maioria, a Espécie Humana progride graças aos que se doam.

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Oi Mestre
Este sábado foi realizada a comemoração do aniverśario de 9 anos da Unidade Joinville / SC e o lançamento do livro “SwáSthya Yôga em dupla” do professor Gustavo Marson. Prabéns pra ele!!

Unidade+Joinville

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segunda-feira, 26 de abril de 2010 | Autor:

Fico muito triste quando converso com algum aluno (de qualquer das nossas escolas) ou mesmo instrutor, e ele me diz que não tem visitado – consequentemente, não tem recomendado – este meio para que possamos estar juntos, sempre atualizados e sincronizados. Sei que são dois milhões de pessoas que lêem o que escrevo, mas fico desolado ao constatar que mais este e mais aquele não está sabendo o que se passa por aqui. Isso desanima.

Há algum tempo solicitei que todos os instrutores divulgassem o blog para os seus monitores e para os seus monitorados. Só com isso, já abrangeríamos todos os instrutores desta formidável egrégora. E pedi também que todos os instrutores o divulgassem por entre todos os seus alunos. Mas se o próprio instrutor não me visita, é óbvio que ele também não divulga por considerar de menor importância.

Assim sendo, eu agradeço muito aos que estão sempre aqui, mas acho que vou dar uma desacelerada já que instrutores e diretores estão considerando supérfluo este meio de comunicação. Tenho investido muito tempo e trabalho neste blog. Queria que ele fosse para todos e não apenas para alguns.

Rafa Ramos
[email protected] |

Galera,

Vamos colocar o link do blog do Mestre como Página Incial.
É bem simples:

*Ferramentas / opções da internet / (campo)home page

Beijos à todos!

Alexandre Montagna
http://www.alexandremontagna.com | [email protected] |

Para quem for possível, sugiro acrescentar no final da assinatura do e-mail, a seguinte frase: “Visite o blog do educador DeRose em http://www.Uni-Yoga.org/blogdoderose“. Principalmente para quem respira SwáSthya, como praticante identificado ou instrutor. Cabe também colocar o blog como página inicial, bem como relacioná-lo em posição de destaque na seção “Links indicados” do seu site/blog.

Não é preciso refletir muito para ver a importância deste espaço de comunicação.
É do blog do sistematizador do SwáSthya que estamos falando!

Por fim, quero lembrar que é tão fácil divulgar.. tão fácil mesmo! Quando copiamos/colamos um post via e-mail, torna-se um viral: cada um passa para mais pessoas, numa verdadeira multiplicação das palavras aqui postadas. E não custa nada. É um prazer, é um hobby, é um investimento.. É uma ação efetiva!

SwáSthya!!

Rafaella Coelho
http://www.vivaqualidadedevida.org | [email protected] |

Muito boas as dicas do Alexandre e do Rafa Ramos! Já as adotei!

Também podemos divulgar o seu blog no nosso perfil do orkut/facebook/msn, bem como nas comunidades relacionadas a Yôga.

Muitas vezes na minha aula ou em conversas informais comento sobre um assunto que foi colocado no blog e indico o acesso deste.

Se lembrar de mais uma forma de divulgar, coloco aqui!

Beijos,

Rafaella

Joaquina
[email protected] |

una cosa más!
la forma que yo elegí para recomendar este blog es en mi firma,
asi:

Joaquina García Laborde
Instructora de SwáSthya Yôga
recomiendo este blog: http://www.uni-yoga.org/blogderose

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segunda-feira, 26 de abril de 2010 | Autor:

Quando um amigo, familiar, jornalista ou o próprio instrutor perguntar:

“Quais são os benefícios do Yôga?”

Ou

“Quais foram os benefícios que o Yôga lhe proporcionou?”

Ou ainda:

“O que você veio buscar no Yôga?”

O que você responde?

Pense bem antes de ler a resposta abaixo

1

Pensar

2

refletir

3

matutar

4

carburar

5

Acabou o tempo!

Eis a

Resposta

Uma das melhores respostas pode ser:

“O Método DeRose não tem o foco em benefícios.”

Ou

“Qualquer benefício que tenha ocorrido é considerado como mera consequência. Eu não vim aqui buscando benefícios. Não vim buscando nada. Vim porque gosto do Método, gosto do ambiente e gosto das pessoas que o praticam.”

Que bonito! No dia em que todos derem esse tipo de resposta, sem titubear e de forma sincera – não simplesmente para agradar seu instrutor – aí sim, estarei feliz e realizado como escritor e professor!

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segunda-feira, 26 de abril de 2010 | Autor:

Axiomas

Estes axiomas são o fruto de muita experiência de vida. Eles foram elaborados pensando em você e para ajudá-lo a tornar sua vida mais fácil. Aceite-os como um presente. Reúna sua galera para desfrutá-los num grupo de debates ou de meditação.

1. Não acredite.

2. Dar segunda chance é dar uma segunda oportunidade para que a pessoa repita a mesma atitude.

3. Repassar sua incumbência a terceiros é uma forma quase infalível de a tarefa sair errada.

4. Deixar recado não funciona.

5. Fazer surpresa quase sempre resulta em desastre.

6. Tudo o que você disser chegará ao conhecimento da pessoa envolvida no comentário.

7. Nada é aquilo que parece ser.

8. Tudo é relativo.

Axioma temporário: E-mail não funciona (a menos que você telefone perguntando se o destinatário conseguiu abrir e ler o arquivo).

Axioma Número Zero (do Joris Marengo): O Mestre sempre tem razão.

[Espero que o Joris tenha razão!]