quinta-feira, 11 de junho de 2009 | Autor:

O touch healing se baseia no fato confirmado de que o toque (qualquer experiência sensorial, seja ela massagem, coçada, cafuné, toque erógeno ou o seja lá o que for) aumenta a capacidade imunológica, expande a expectativa de vida e causa mutações genéticas positivas. São afirmações bastante audaciosas. Portanto, estudemos sua fundamentação.

 

Aumento da capacidade imunológica e ampliação da expectativa de vida

Na década de 1970, em um laboratório de pesquisas farmacêuticas nos Estados Unidos, daqueles que torturam os animais para desenvolver remédios mais eficazes para benefício da praga humana, os cientistas se depararam com uma perplexidade. Ao inocular os vírus nos coelhinhos usados como cobaias, havia um grupo, todo da mesma gaiola, que não desenvolvia a doença como os demais. Os pesquisadores tentaram por todos os meios descobrir o que estava causando uma super resistência tão espantosa nessas cobaias, pois isso valia milhões de dólares se isolado e posto no mercado. Tudo em vão. Aquele engradado recebia a mesma comida e água, a mesma quantidade de luz e de ventilação dos demais. Experimentaram trocar as gaiolas de posição. Verificaram, chocados, que os coelhos da jaula nova que fora colocada na posição antes ocupada pela das cobaias resistentes, tornaram-se também refratárias às enfermidades! O que haveria de diferente naquela localização?

Instalaram dezenas de câmeras para monitorar vinte e quatro horas por dia e analisar tudo o que acontecesse a cada minuto. Então, observaram que a funcionária encarregada de dar comida aos coelhos era uma jovem baixinha que chegava todos os dias com a ração e a atirava em todas as gaiolas que não alcançava. Mas daquela que estava na frente, ao seu alcance, ela pegava os coelhinhos e os acariciava, falava com eles e dava-lhes a comida na boca. Depois de muito estudo, perplexos, os cientistas foram obrigados a admitir que o carinho aumentara a capacidade imunológica das cobaias. Infelizmente, isso não podia ser isolado e posto em comprimidos para vender nas farmácias.

 Bebês prematuros

 Em 2009, descobriu-se nos Estados Unidos que bebês nascidos com menos de sete meses ganhavam até 47% a mais de peso por dia se fossem massageados (leia-se acariciados) durante quinze minutos várias vezes pela manhã, à tarde e à noite.

 

Alteração genética

Em 1959, cientistas russos procederam a uma experiência na Sibéria. Aprisionaram várias raposas selvagens e foram cruzando as menos agressivas. A primeira geração foi mantida dentro de pequenas jaulas. Seus filhotes, já nascidos em cativeiro, tinham, naturalmente, menos agressividade e deixavam-se tocar e acariciar. Em poucas gerações, começaram a agir exatamente como cães domésticos, demonstrando carinho pelos tratadores e até abanando a cauda em sua presença. Até aí, nada de mais. O fenômeno digno de nota ocorreu quando passaram a ser verificadas mutações físicas, como o aparecimento de um tufo de pêlo branco na cabeça, que as outras raposas não ostentavam, e muito menos as selvagens. Foram mutações assim que há dezenas de milhares de anos começaram a modificar os lobos e deram origem aos tão queridos cães domésticos. Hoje, com a engenharia genética, sabe-se que os cães simplesmente deixaram de desenvolver alguns genes dos lobos selvagens, assim como as raposas siberianas domesticadas. E por que isso ocorreria? No caso dos lobos e das raposas é muito claro. A natureza é seletiva. Se a descendência de um animal não precisa de um determinado gene para a sobrevivência sua herança genética vai sendo gradualmente modificada ao longo das gerações. E com o ser humano, que resultados positivos isso poderia ter? Será que reavivaria os genes recessivos do Homo amābilis?

 

O toque salva vidas

Talvez o touch healing ajude a explicar em parte a baixa incidência de óbitos entre instrutores da Nossa Cultura. Por tudo isso, temos a convicção de que todos nós, com qualquer faixa etária, temos nossa saúde e expectativa de vida bem aumentadas, entre outros fatores, também por sermos carinhosos e privilegiarmos o toque, seja pelos abraços, ósculos, cafunés ou outras formas de comunicação afetuosa entre amigos. Valorizemos isso. Não deixemos que essa qualidade tão rara se banalize. Sejamos gratos e reconhecidos a cada companheiro que nos transmita o seu carinho com o precioso touch healing !

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sábado, 11 de abril de 2009 | Autor:

São cinco da manhã. Acabo de chegar, vindo do hospital para onde havíamos levado uma amiga que tinha passado mal. Ao entrar no quarto, deparei-me com uma bagunça. Jaya, minha weimaraner, havia fuçado a lata de lixo e espalhado tudo pelo chão. Ela nunca havia feito isso. Veio me cumprimentar efusivamente, como os cães fazem habitualmente quando os donos chegam. Eu me mantive sério, apontei para aquela sujeira e perguntei baixinho: “Quem fez isto?” A Jaya teve uma reação inusitada que me tocou profundamente. O que ocorreu em seguida, não conseguirei pôr em palavras, nem o seu clima emocional.

Jaya me fitou com um olhar de culpada, baixou a cabeça e saiu do quarto com rabinho baixo. Deixei passar alguns segundos e fui ver onde ela estava. A pobre estava no corredor, encostada num canto de parede como se estivesse com medo, ou com vergonha, abanando o rabinho baixo e me olhando de baixo para cima, com cara de quem sabia perfeitamente que havia errado. Veio me tocar com o focinho uma vez, duas, três, e eu resistindo estoicamente para não estragar tudo me derretendo e abraçando a coitadinha. Mas aguentei firme. Não disse nada e não fiz carinho. Ela olhou para mim mais uma vez e foi saindo de mansinho, subindo a escada escura que dá para o outro andar, onde ficou encolhida até que a Fernanda chegasse.

Isso tudo era quase a reação de uma animal que tomasse surras. Mas ela é super mimada. Nunca apanhou nem é tratada com rispidez. E, apesar disso, ficou magoadinha só porque eu fiquei quieto, olhando para ela. Depois, enquanto vim escrever estas palavras, ela veio aqui para me pedir desculpas. Primeiro, chegou do meu lado e ficou em pé, quietinha, me olhando. Depois, encostou o focinho de leve no meu braço. Então, achei que a indiferença já havia sido suficiente e que estava na hora de lhe dar carinho. Enquanto acariciava seu rosto, eu lhe disse baixinho: “Eu sei… Você não vai fazer mais, né?” Ela recostou a cabeça na minha perna e quase pude sentir que ela interiormente chorou de arrependimento. Ou de gratidão, por termos feito as pazes. Então, para consolidar nossa reconciliação, ela me trouxe seu toy e o entregou na minha mão. Em troca, ganhou um biscoito.

Os treinadores dizem que o cão não deve receber bronca pelo que ele fez há algum tempo, porque ele não associa o que fez com a bronca. Se isso for verdade, a Jaya me mostrou que é diferente, pois ela sabia exatamente porque eu estava chateado.

Por essas e outras, eu sempre digo que a Jaya não é uma cadela. É um anjo que se fez peludinho para me derramar bênçãos de ternura.

 

Fernanda Neis

A cachorrinha

Mas que amor de cachorrinha!
Mas que amor de cachorrinha!

Pode haver coisa no mundo
Mais branca, mais bonitinha
Do que a tua barriguinha
Crivada de mamiquinha?

Pode haver coisa no mundo
Mais travessa, mais tontinha
Que esse amor de cachorrinha
Quando vem fazer festinha
Remexendo a traseirinha?

Vinicius de Moraes

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sábado, 14 de março de 2009 | Autor:

Um cão pode vir a ser vegetariano?

Há alguns anos, talvez eu respondesse que não. Acontece que tantos são os casos de cães vegetarianos na comunidade do SwáSthya Yôga que hoje, devo confessar, fui convencido pelos fatos. Eu mesmo tenho uma weimaraner, que é um cão de grande porte, chamada Jaya. Desde pequena, alimenta-se de ração vegetariana da qualidade “super premium” e mais frutas, legumes, verduras, queijos, yogurtes e biscoitos caninos sem carnes de nenhuma espécie. Com isso, fiz algumas descobertas muito interessantes, a saber:

 

·          Jaya nunca ficou doente.

·          Não tem aquele hálito desagradável característico dos cães.

·          Os dentes são brancos, lindos e fortes sem jamais ter sido necessário escová-los.

·          O pelo é mais bonito, brilhante e não cai.

·          O veterinário autorizou a não lhe dar banho porque está sempre limpa e cheirosa.

·          Cresceu mais que a mãe dela.

·          Tem uma força descomunal.

·          Quando levamo-la ao parque para se exercitar, ela dá um baile nos demais cães, um show de agilidade e energia; permanece correndo muito mais rápido que os outros do mesmo porte e não para para descansar.

·          É moleca e alegre, mas não é hiperativa e para imediatamente de brincar se percebe que não é o momento.

·          Tem demonstrado ser mais inteligente que os espécimens da mesma raça e mesmo de outras raças reconhecidamente inteligentes. Aprendeu sozinha a obedecer comandos apenas com o meu olhar.

·          Nunca roeu nada meu, mesmo quando pequena.

·          Raramente late, e só para nos defender.

·          Não é agressiva e demonstra uma sociabilidade extraordinária com pessoas, cães e até gatos!

 

 

Alguém me informou que na internet há a notícia do cão mais velho do mundo, com 27 anos de idade. Ele é vegetariano! (Google, “O cão mais velho do mundo é vegetariano”. Dados de 2002.)

Portanto, se até animais carnívoros podem ser vegetarianos com vantagens, demonstrado está que os seres humanos terão muito mais benefícios e facilidades, afinal, nós podemos entrar em um supermercado ou restaurante e escolher o que desejarmos comer, adotando uma dieta extremamente variada e rica.

 

 

 

E-mail enviada por Nanda, Fabi e Vini, de Caxias do Sul:

O Cão mais velho do mundo é vegetariano

Bramble, uma fêmea da raça Border Collie com 27 anos, vai entrar para o Guinness Book of World Records como o cão mais velho do mundo.

A cadela mora em Bridgewater Somerset, na Inglaterra e a sua dona, Anne Heritage, costuma dizer que ela ainda é activa e sai para caminhar quatro vezes por dia.

Bramble é alimentada com uma dieta vegetariana [grifo nosso] que inclui arroz integral, lentilhas e vegetais orgânicos. O marido de Anne leva Bramble para nadar uma vez por semana numa piscina canina de hidroterapia.

Bramble é o cão mais velho que se apresentou até agora no Guinness Book!
Fonte: www.aaaporto.com/site/php/not_div.php?idx=100003&idy=31370 <http://www.aaaporto.com/site/php/not_div.php?idx=100003&idy=31370>  – 53k –

Outras fontes: Rede Vet – Portal Veterinário <http://www.redevet.com.br/curiosid/caovelho.htm>
                      mundogump.com.br/cao-mais-velho-do-mundo-morreu-com-203-anos/ <http://mundogump.com.br/cao-mais-velho-do-mundo-morreu-com-203-anos/>
                      www.vegetarianismo.com.br <http://www.vegetarianismo.com.br>
                      Ou então digite “cão mais velho do mundo” no google
Obs: parece que ela já faleceu 

 

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sábado, 14 de março de 2009 | Autor:

Jaya, a prova viva de que vegetarianismo faz bem até aos cães.

God created dog and spell his own name backwards.
Enviado por Claudia Melcher
(Claudia, por favor, entre em contato comigo, pois não consigo mais localizá-la!)

Para fazer a Fernanda mais feliz e alegrar a nossa vida, conto com uma linda cadelinha weimaraner que me faz companhia, deitada na cadeira ao meu lado enquanto escrevo estas linhas. É uma raça muito bonita, cinzenta, de olhos claros e pêlo curto, grandalhona, com umas patas enormes. Ela se chama Jaya e eu não poderia deixar de mencioná-la. Todos os proprietários de cães estão convencidos de que esses magníficos animais têm paranormalidades. Eu também acho. Neste momento, quando escrevi seu nome, ela levantou a cabeça, fitou-me com seu olhar atento e assestou as orelhas como se tivesse escutado seu nome em meu pensamento.

 

 

Fernanda e eu cobrimos a filhota com tantas atenções e carinho que às vezes preocupa-nos que venha a se comportar mais tarde como uma criança mimada. Ela passa o dia todo ao nosso lado, pois moramos no mesmo imóvel em que temos a escola. Para compensar as viagens constantes, procuramos mantê-la ao nosso lado o restante do tempo, enquanto estamos trabalhando. Ela sobe numa das cadeiras, enrosca seu corpanzil e dorme. Ou então traz um brinquedo para nos convidar a um folguedo, o que quase sempre aceitamos de bom grado e partimos para um cabo-de-guerra (o qual ela tem sempre que perder, por uma questão de adestramento).

Aos domingos, sempre que estamos em São Paulo, passea­mos com ela no Parque do Ibirapuera ou pela Rua Oscar Freire para que ela possa fazer um pouco de exercício. Não há quem não pare para comentar como ela é linda, como é tão educada, perguntar que raça é essa ou qualquer outro pretexto para se aproximar e lhe fazer um carinho. Jaya, por sua vez, desde pequena sempre conviveu com os alunos da escola e isso a tornou muito sociável. Ela adora gente e adora cães. Gosta até de gatos! Brinca e conversa com todo o mundo. Conversa, sim, pois quando dou o comando “fala!” ela emite uns resmungos muito bonitinhos.

Mas também é nosso cão de guarda, pois assusta pelo seu tamanho, já que o weimaraner é um cão de grande porte; e intimida muito mais nas raras vezes em que solta uns latidos muito grossos, acompanhados de um rosnado de gelar a alma.

Desde que ela veio morar conosco, ainda com quarenta e cinco dias de nascida, nunca comeu carne. Quando foi ao seu primeiro veterinário, Fernanda lhe deixou bem claro que ela seria vegetariana e que ele só seria seu médico se aceitasse essa nossa decisão. Bem, ele aceitou, mas com reservas. Afinal, é um animal grande e precisa de muita proteína, cálcio e todos os outros elementos nutricionais, caso contrário pode não se desenvolver, pode ficar com problemas de saúde, coitadinha.

Nossa decisão envolvia uma grande responsabilidade. Contudo, sou vegetariano há cinquenta anos. Tornei-me vegetariano em idade de crescimento e cresci tanto que fiquei maior que o meu pai – muito mais robusto que ele e que todos os meus colegas de escola. A vida inteira, pratiquei esportes violentos, artes marciais e aos 52 fui fazer ginástica olímpica. Portanto, tenho plena convicção de que o vegetarianismo nos deixa bem mais fortes.

Jaya se alimenta de ração vegetariana, adora mini-cenourinhas, fica alucinada por uma maçã, banana, queijo, yogurte, biscoitos caninos sem carne e uma grande variedade de alimentos que na teoria os cães não deveriam apreciar. E descobrimos o inusitado: com o sistema vegetariano o pêlo fica mais bonito, a pele livre de alergias, o hálito fica ótimo, as fezes não cheiram tão mal, o organismo sofre menos riscos de contrair verminoses e outras doenças típicas da ingestão de carnes, o animal torna-se mais ágil, mais inteligente e vive mais tempo!

Conversando num jantar com uma médica veterinária, mencionei que minha weimaraner nunca roeu nada meu, quase não late e que aos quatro meses aprendera a sentar, deitar, dar a patinha, fazer suas necessidades no lugar certo, ir para a sua cama, esperar a ordem de pegar a comida, não entrar em determinados cômodos da casa e uma série de outros comandos. A veterinária não acreditou. Para essa raça, nessa idade, ela não poderia ter aprendido isso tudo. Como Jaya estava na época com quatro meses, convidei-a a me visitar para se convencer da “excepcionalidade” da nossa cadelinha. E não pude perder a oportunidade de gracejar: “É mais inteligente porque ela é vegetariana!”

 

Quando ela estava com dez meses, um dia entrou no meu quarto com a boca espumando e cabeça baixa. A imagem me gelou o sangue. Jaya com hidrofobia! Será que o meu karma seria assim tão cruel a ponto de não se satisfazer afastando de mim os meus filhos e agora ceifando a minha filhota Jaya que tanto amamos, a Fernanda e eu?

Ofereci um pouco de água, pois os cães com raiva ficam com fobia e a rejeitam. Seria uma forma de checar antes da chegada do veterinário. Quando aproximei o pote de água, Jaya virou bruscamente a cabeça e se afastou. Meu coração bateu mais forte! Eu teria que mandar matar a pessoinha de quatro patas que me dera tanto carinho pelos últimos dez meses?

Só me vinham imagens da Jaya pequenina e depois crescendo na nossa companhia, abanando aquele cotoco de cauda, com as orelhinhas para trás e o olhar mais doce do mundo…

Mesmo consciente do risco que corria, abraceia-a bem forte e coloquei sua cabeça no meu ombro. Um nó na garganta me impedia de falar com ela.

Mas, então, senti um perfume diferente do seu cheirinho delicioso de cachorro vegetariano. Cheirei sua boca. Oh! Céus! Que alívio! Ela havia apenas comido o meu sabonete!

lerivan
[email protected] | 189.101.242.59

Mestre,
Um presente para você:
httpv://www.youtube.com/watch?v=dsv2YqCVJQ0

Um vídeo que eu gravei da Jaya no Fest-Yôga de Floripa do ano passado.
Forte Abraço!

 

 

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sábado, 14 de março de 2009 | Autor:

Alguém me enviou este texto, um grande amigo meu, certamente. Sempre que eu o leio, meu coração fica apertado e meus olhos se enchem de lágrimas. Mas ele não assinou. Nem informou de quem era a autoria. Assim, não posso dar o crédito a quem enviou nem a quem escreveu estas linhas tão delicadas e sensíveis. De qualquer forma, meu agradecimento a ambos.

“Existem pessoas que não gostam de cães. Estas, com certeza, nunca tiveram em sua vida um amigo de quatro patas. Ou, se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos para perceber quem estava ali.

Um cão é um anjo que vem ao mundo ensinar amor! Quem mais pode dar amor incondicional, amizade sem pedir nada em troca, afeição sem esperar retorno, proteção sem ganhar nada, fidelidade vinte e quatro horas por dia?

Ah! Não me venha com essa de que os pais ou filhos fazem isso, porque os pais e os filhos são humanos, irritam-se, afastam-se…

Um cão não se afasta, mesmo quando você o agride. Ele retorna cabisbaixo pedindo desculpas por algo que talvez não tenha feito, lambendo suas mãos a suplicar perdão.

Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência.

Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (os com asas) e se dedicam aos seres humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se.

O bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão.”

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009 | Autor:

Castre seu animal

Não, não é maldade. Maldade é deixar o animal desesperado pelo instinto de reprodução e depois permitir que transe uma ou duas vezes na vida. Costumo escutar: “Preciso arranjar um namorado para ele (ou ela), porque nunca cruzou.” Isso significa deixar o animal experimentar algo que nunca mais vai poder fazer! Uma crueldade. Já imaginou você só poder transar uma vez ou duas em toda a sua vida? No caso das fêmeas, é comum o câncer de mama e de útero que pode ser evitado com a castração antes da primeira menstruação. No caso dos machos, a castração os deixa menos territoriais (menos marcadores de território com a urina), menos agressivos, menos competidores com a autoridade dos donos. Isso significa mais tranquilidade para o cãozinho e menos broncas que ele receberá por seu comportamento inadequado à convivência com outros cães e com o dono. A operação é indolor e de fácil recuperação. O animal continua com vivacidade, será brincalhão e garotão por muito mais anos. Jaya é um bom exemplo dessa vitalidade e brilho no olhar. Com esta atitude, você estará contribuindo para reduzir a população canina e consequentemente poupar a esses animaizinhos tão doces o sofrimento do abandono. Lembre-se de que a prefeitura de muitas cidades os recolhe para sacrificá-los ou para doá-los a “pesquisas científicas”, o que é um destino pior que a morte, de torturas indescritíveis pelo resto das suas vidinhas. Já recolhemos e adotamos vários cachorros que estavam abandonados. No caso do Wilson (da vivi e do Gabriel), que já foi adotado quase adulto, sentimos nítidamente a gratidão dele em suas atitudes. No caso da Sampa (da Mariana Rodrigues), ela foi adotada com dias de vida. A piquerrucha nem sabe que foi abandonada no lixo.

Regina Wiese Zarling
http://yogabatel.blogspot.com | [email protected] | 189.115.80.143

As minhas duas filhotas, tanto a cachorra quanto a gata são castradas.
Segundo a WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), uma única cadela, com uma vida reprodutiva de 6 anos, pode gerar 100 (cem) descendentes, enquanto uma gata em apenas 2 anos pode deixar 200 (duzentos) descendentes. São números realmente assustadores, desconhecidos da maioria das pessoas. Mas estes números provam que tentarmos reduzir a população com apreensão e eutanásia é, no mínimo, falho, além de ser um crime.

Além do método ser falho, a apreensão pode determinar a disseminação de várias doenças.
Imaginemos a situação em que o seu animal de estimação foge para um passeio na rua, sendo apreendido juntamente com outros animais, alguns dos quais, de rua. Algum destes animais errantes pode estar doente, e contaminar o seu. Quando você vai ao depósito retirar o seu animal, você pode estar levando para dentro da sua casa, para a sua rua, para o seu bairro, doenças que, por não serem usuais da região, encontrarão terreno adequado para se alastrar, contaminando toda uma população que antes não estava doente.

. a solução para estes problemas todos seria a castração
. A CASTRAÇÃO É UMA OPERAÇÃO RELATIVAMENTE SEGURA, QUANDO FEITA POR UM BOM MÉDICO VETERINÁRIO. OS ANIMAIS, GERALMENTE, SE RECUPERAM DA CASTRAÇÃO EM APROXIMADAMENTE UMA SEMANA, COM DESCONFORTO MÍNIMO.

.VANTAGENS:
– EVITAR NINHADAS NÃO DESEJADAS
Ah!, você diria: “Eu jamais colocaria uma ninhada de minha cadela / gata na rua”.
. Está certo, mas o que fazer com os filhotes se ninguém os quiser? E os futuros donos, tratarão tão bem seus “netinhos” como você? Não esqueça que as vezes um filhote só é atraente enquanto é filhote, ou enquanto não destroi o sofá da casa nem faz xixi no tapete novo, ou enquanto não fica doente.
. E os machos que tem dono que fogem de casa e acabam cruzando com uma fêmea de rua? Além de aumentar a população de rua teríamos o perigo também da transmissão de doenças venéreas. Uma doença venérea muito comum nos cães é um tipo de tumor, que é maligno (câncer)

– ANIMAIS CASTRADOS SÃO MAIS SAUDÁVEIS
.Tanto machos comos fêmeas têm menos chances de desenvolver problemas de tumores e infecções nos órgãos reprodutivos.
. Os machos, depois de castrados, têm menos chances de desenvolver problemas de próstata e tumores de testiculares.
. A castração reduz o risco da cadela ter tumor de mama. Se a cadela foi castrada antes do primeiro cio, (aproximadamente seis meses), o risco dela desenvolver tumores mamários é muito reduzido. O Tumor Mamário é, normalmente, um tipo de câncer muito comum em cadelas idosas que não foram castradas. Além disso, cirurgia na fêmeas imaturas é menos propensa a complicações. A remoção completa dos ovários elimina a possibilidade de cânceres ovarianos ou uterinos, que são ocorrências comuns em fêmeas não castradas.
. Com relação às fêmeas, pode ser que elas não sejam boas mães, implicando em risco para a ninhada e em trabalho extra para você. Ou ainda, ela pode precisar de auxilio de emergência durante o parto [por exemplo, uma cesariana] colocando em risco sua vida, e aumentando sua despesa.

Beijos

Milena Rosolen
[email protected] | 189.96.99.7

Olá pessoal, segue mais um site para quem quiser adotar um cachorrinho: http://www.adotaretudodebom.com.br
Bjs Milena

Chrystine Omori
[email protected] | 200.158.54.212

Konbanwa, pessoal!^-^
Esse aqui é para adotar, mas quem não puder, pode ajudar apadrinhando ou fazendo doações!
E nem precisa ser daqui de São Paulo ;)
http://www.viralataedez.com.br/

 

 

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 | Autor:

Um dia li o seguinte texto:

“Não compre produtos feitos a partir de espécies protegidas

Casacos de pele e artefatos de marfim são bons exemplos de produtos dos quais você deve passar longe, uma vez que foram feitos a partir do sacrifício de animais à beira da extinção. Eles continuam sendo mortos apenas porque ainda há consumidores. Se você não comprar e denunciar essa venda às autoridades locais, estará salvando milhares de espécies.”

 

Mas isso não é o suficiente. Então não devemos usar artefatos de marfim, mas podemos utilizá-los de osso de boi? Não devemos comer carne de baleia, mas podemos tranquilamente comer carne de vaca porque essa espécie não está ameaçada de extinção? Pergunte à vaca que está esperando a sua vez no matadouro o que ela acha disso. Não estará ela em risco de extinção imediata?

Às vezes, penso que alguns ambientalistas não estão preocupados com a ética nem com o respeito à vida ou à preservação do bem-estar dos animais, mas apenas com as conveniências do ser humano. Por exemplo, a maioria das escolas de veterinária não está interessada em cuidar dos animais pelo bem-estar deles e sim para que sirvam melhor ao ser humano. Saturam-nos de antibióticos e de hormônios, não pensando neles, mas para que tenham menos doenças e proporcionem mais lucros ao criador até o momento do abate. Abate esse que quanto mais cedo, melhor. Quantas churrascarias oferecem “bife de bebê” (baby beef)?

Reconheço que para calçados e outras peças de vestuário, em algumas situações ainda precisamos utilizar o couro. Contudo, há alternativas para que utilizemos cada vez mais as matérias primas que o estão substituindo. Os calçados são um bom exemplo. O chamados tênis (no Brasil) levam uma porção cada vez menor de materiais de origem animal, são mais confortáveis e duram uma vida.

No passado, o ser humano tinha a justificativa de que precisava sacrificar os animais e escravizá-los para sobreviver. Hoje, não existe mais tal pretexto.  Eu ainda uso sapatos de couro, cintos etc., mas estou me policiando para substituí-los progressivamente por artefatos fabricados com outros materiais.

Lembre-se, você que é vegetariano, de que muitos cosméticos são elaborados com matéria prima extraída dos corpos mortos dos animais, ou testados com o martírio desses coitados, antes de liberar tais produtos para uso humano. Por exemplo, pingando xampu (champô, para Portugal, do hindi chhámpná, massagear, passando pelo inglês shampoo) nos olhos de cães e macacos para ver o quanto arde e o quanto inflama os olhos deles; ou esfregando papel higiênico no ânus desses infelizes até ficar em carne viva, para testar o índice de abrasão, antes de colocar o produto no mercado.

Procure no Google as listas de indústrias que fazem testes dessa natureza em animais, para denunciá-los aqui no nosso blog. E, em contrapartida, vamos divulgar as empresas que não fazem testes em animais.

Camila
[email protected] | 189.62.20.187

Boa Noite Mestre,

Primeiramente gostaria de dizer o quanto gosto do blog, quando os instrutores da unidade Anália Franco recomendaram a leitura imaginei que o assunto seria UNICAMENTE Swásthya Yôga e fiquei supresa com todos os temas que são abordados :) Estou tentando parar de comer carne desde quando comecei a prática (pouco menos de um mês, e acho realmente difícil, mas lendo o seu livro sobre alimentação vegetariana finalmente encontrei a motivação necessária) porém sempre me preocupei em comprar cosméticos que não fossem testados em animais, por isso sempre olho o site da PEA (Projeto Esperança Animal), que acredito ser uma instituição séria, a lista das empresas que não testam seus produtos em animais bem como a lista das empresas que testam para evitar a compra de produtos dessas empresas:
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/testam.htm
As mesmas estão um pouco desatualizadas (ultima atualização 20/10/08) mas ainda assim é o único lugar onde acho esse tipo de informação além do próprio site do PETA que divulga lista de empresas internacionais.

Obrigada pelas informações divididas nesse blog e pelo canal de comunicação ;)

Beijos Camila

Lerivan Ribeiro
http://www.YogaKobrasol.com.br | [email protected] | 189.101.252.44

Esta é a lista da PEA – Projeto Esperança Animal
Produtos Não Testados em Animais

http://br.geocities.com/testesemanimais/site.html

Daniel Tonet – Goiânia / GO
http://www.yoga-go.com.br | [email protected] | 201.22.179.89

Oi, Mestre. A Revista dos Vegetarianos publicou na sua décima quinta edição uma matéria com oito opções de desodorantes formulados à base de produtos naturais e com garantia de que não foram testados em animais:

Energy Fresh – Nivea
Carpe Diem – O Boticário
Pump Blue – Giovanna Baby
Deódorant Hypoallergénique – Anna Pegova
Avanço – Monange
Desodorantes Salvia, Rosa e Citrus – Weleda
Stick Refrescante Verbena – L’Occitane
Talco antisséptico – Granado

Para ler a matéria completa: http://www.europanet.com.br/revistadigital/viewer/?id_produto=9946015

Alessandra Dorante
[email protected] | 82.155.154.222

Oi Dê!
Aqui vai um site que lista as empresas que testam e as que não testam em animais:
Caring Customer.
beijos,
Alessandra

Felipe Lengert
http://lapidatio.wordpress.com | [email protected] | 189.123.206.199

Olá Mestre,

tem um vídeo interessante no YouTube intitulado Save the Planet, que fala um pouco sobre a hipocrisia de querer salvar as baleias, o planeta, quando o objetivo é salvar a nós mesmos.

httpv://www.youtube.com/watch?v=X_Di4Hh7rK0

Um pouco controverso mas vale a pena. Também escrevi algo sobre isso no meu blog.

Um forte abraço

Fernanda Neis
http://yoganosjardins.com.br | [email protected] | 201.6.49.73

Tem uma marca que é ótima, de cosméticos e coisinhas cheirosas e também não usa nada de origem animal e nem faz testes em animais.
Se chama Body Shop e infelizmente não tem no Brasil e nem na Argentina. Sempre que eu vou à Europa ou EUA, refaço o meu estoque e trago de presente para os amigos. Vale a pena conferir.
Beijos

Juliana Viscone
[email protected] | 189.100.107.149

Olá!
Tem também a Ecologie, uma marca de cosméticos bem fácil de encontrar no Brasil que não testa em animais.
http://www.ecologie.com.br
Beijos!

Lerivan Ribeiro
http://www.YogaKobrasol.com.br | [email protected] | 189.101.252.44

Existe um documentário muito bom sobre os testes feitos em animais: “Não matarás”, do Instituto Nina Rosa.
Para quem ainda não viu confira no you tube, são 7 partes.
http://www.youtube.com/watch?v=wvyEbQa0-E0&feature=PlayList&p=1C96C0202EDB3CB8&index=0&playnext=1

Fiquei muito indignado quando assisti a este documentário.

 

 httpv://www.youtube.com/watch?v=SITqq48ZMDI

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