domingo, 6 de maio de 2012 | Autor:


Quanto você pagaria por mais um dia de vida? Hoje, provavelmente, não pagaria nada, pois acredita que está longe daquele momento fatídico. No entanto, imagine que o tempo passou e que você está na hora da verdade. Por motivo de acidente ou doença, é informado de que este é o seu último dia de vida. E que alguém lhe conseguisse mais um dia. Quanto você lhe pagaria para viver mais 24 horas?

Certamente, você lhe daria tudo o que tem por um dia a mais de vida. Pense, agora, quanto vale um ano a mais de vida? Quanto valem dez anos a mais? Pois isso é o mínimo que o Método DeRose lhe proporcionará, desde que você se dedique com disciplina, pratique metodicamente e incorpore os preceitos deste sistema. Quanto vale, então, em termos de investimento de tempo, de dinheiro ou de dedicação o estudo da Nossa Cultura?

No dia em que decidiu praticar o Método DeRose você deu uma grande guinada no seu futuro. No dia em que leu o primeiro livro da nossa filosofia começou a consolidar essa mudança de destino. Quando alterou os seus hábitos, substituindo-os por outros mais saudáveis, conforme ensina esta corrente, você contabilizou mais dez, vinte ou trinta anos de vida. Ao travar contato pessoal com uma escola da nossa linhagem, passou a cultivar qualidade de vida naqueles 10, 20 ou 30 anos que está incrementando à sua existência.

O que você precisa a partir de então é de estabilidade nessa decisão. Precisa ter persistência, disciplina e permanecer nesta reeducação comportamental. Quanta gente há que está numa boa casa, num bom trabalho, numa boa relação afetiva e resolve mudar só “para variar”? Há quem pare de praticar a Cultura que propomos para fazer outra coisa, ou por ter-se mudado de residência e estar morando longe de uma boa escola, por motivos de família ou por falta de tempo.

Na verdade, nenhuma dessas desculpas justifica a interrupção, até porque você pode continuar praticando através de livros, CDs e DVDs. A razão verdadeira é a instabilidade, é não conseguir se dedicar a alguma atividade por mais tempo. Quanta coisa você já começou e não continuou, não é mesmo? Pois a Nossa Cultura merece uma atenção especial. Merece que você invista nele. Merece prioridade. Aplicando prioridade ao Método DeRose, você verá que há tempo, sim senhor, para ele em seu dia-a-dia. É só colocá-lo em primeiro lugar na sua agenda. Depois, preencha os demais compromissos no tempo que sobrar. E não o contrário.

sexta-feira, 4 de maio de 2012 | Autor:

Uma genuína e destemida felicidade

(Para Alessandro e Thiago)

Um jovem escritor brasileiro que vive no exterior veio ao Brasil e passou algumas horas descontraídas com o nosso pessoal de Curitiba.  O que se segue é o texto que ele escreveu sob o título acima:

“É bom estar no meio de pessoas que não se importam com política. Nem com os rumos da literatura contemporânea. É bom estar no meio de pessoas que riem de si e dos outros sem perversidade. Que não julgam. É bom estar no meio de pessoas.

 

Passei em Curitiba uma agradabilíssima noite com amigos. Tudo bem que eu sabia o nome de apenas dois ou três. Mas eram, vá lá, amigos. Porque me senti completamente à vontade, como há anos não me sentia, para ser eu mesmo. E quem sou eu? Esta é uma pergunta que me faço com espantosa e deprimente freqüência. Eu sou aquele que estava ali, em pé na bancada, comendo um pedaço de pão com muita manteiga. Prazer.

Foram cinco horas de nenhuma conversa séria. Nenhuma teoria da conspiração, nenhuma reclamação, nenhum medo. Éramos, novamente, crianças num jardim de infância – e isso era bom! Voltando para casa percebi que passamos cinco horas – cinco horas! – fazendo trocadilhos imbecis dignos da Praça É Nossa. Ríamos, ríamos muito. Éramos cretina e deliciosamente felizes.

Você pode pensar que estávamos bêbados. Mas… não! Não havia uma só gota de álcool na festa. Estávamos mesmo embriagados pela sensação inequívoca de estarmos juntos. Éramos todos da mesma geração, tínhamos vivido mais ou menos a mesma coisa. Buscávamos coisas bem diversas, é verdade. Mas o tempo nos unia. Sempre vi o Zeitgeist como um monstro. Descobri, nesta noite, que ele pode ser também um fantasminha camarada.

Sinto confessar, mas me falta a convivência com pessoas cujo único objetivo na vida é esta felicidade pequena e adorável. Uma felicidade que não busca se explicar com referências poéticas ou filosóficas. Uma felicidade que simplesmente é. Não éramos pessoas idiotas naquela casa. Cada qual, eu podia perceber, sabia-se dono de uma existência única, marcada por opiniões também únicas. Eram todas admiráveis por sua individualidade. Eram todas louváveis porque não procuravam o prazer pelo massacre do diverso.

Naquela noite, fui feliz. Falei o que pensava sem medo do julgamento. Melhor: muitas vezes falei o que nem pensava. Ninguém levantou a voz. Ninguém fez cara feia. Ninguém engoliu uma opinião por medo. Ninguém emitiu sua opinião para se provar inteligente.

Saí para a noite no meu passo mais alegre. Dou uns pulinhos quando estou assim. A noite estava fria, mesmo sendo novembro. O caminho para casa pareceu seguro demais e aconchegante demais. Deitei na cama. Era aniversário do meu amigo Alessandro. Desnecessário dizer, porém, que o melhor presente quem ganhou fui eu.”

Paulo Polzonoff Jr.

Polzonoff.com.br

Pois é, meu caro Polzonoff. Vocês estavam inebriados, sim, mas não de álcool ou drogas. Estavam inebriados da nossa felicidade intrínseca, da nossa intoxicação de oxigênio que hiperventila nossas almas a cada minuto de vida que vivemos e bendizemos. Somos felizes e é só isso.

Essa sensação benfazeja que desopilou sua mente é o cerne da Nossa Cultura. Espero que os que estão dentro dela, vivenciando-a no seu dia-a-dia e sendo felizes o tempo todo, continuem valorizando esse estado de ser que nos proporcionou a mesma sensação de descoberta, alegria e liberdade quando a encontramos pela primeira vez.

DeRose

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quarta-feira, 18 de abril de 2012 | Autor:

 

Herois do mar, nobre povo,

Nação valente, imortal,

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!

Assim é. Estou cá e estou lá. Enquanto escrevo estes posts sou powerizado pelo magnífico som do CD de áudio Os Lusíadas, do shakta ZéPaulo, autor do nosso Hino. Sonzaço, de uma grandiosidade digna de Camões. Sinceramente e sem exagero algum, se não soubesse que é de gente nossa, só ouvindo, eu apostaria que era trilha sonora de uma superprodução de Hollywood. Tenho pena que um gênio como o ZéPaulo ainda não tenha sido descoberto. Tenho pena de nossa editora ainda não dispor de mais recursos para podermos editar tudo o que merece e precisa ser editado. Tenho pena de não vivermos no centro do Império Romano onde todas estas obras contariam com a visibilidade e com o reconhecimento que merecem.

Procurem, companheiros da Nossa Cultura, escutar e ter para si esta obra que me infunde força e poder, mas ao mesmo tempo lágrimas aos olhos, de uma emoção inexplicável que turva as palavras que escrevo. Refiro-me neste momento à faixa 4, intitulada Vasco da Gama. Sinto-me arrebatar pelos mares desconhecidos, com a bravura indômita daqueles herois que fizeram de nós, brasileiros, o que hoje somos. E, apesar de constituírem a Pátria-Mãe do nosso Brasil, recebem-nos com a simplicidade e com o carinho que em nenhuma outra parte encontramos; com a paciência pelas nossas indelicadezas involuntárias que só um avô concederia aos seus netinhos mal-educados.

Minha alma agradecida se curva perante a estatura do artista ZéPaulo que me conduziu a esta viagem pelo tempo dos nossos ancestrais, mergulhando meu espírito em pompa, glória e dignificência. É difícil imaginarmos hoje o que era a superpotência mundial que singrava os oceanos e conquistava a Ásia, a África e a América. Escutando o acordes de Os Lusíadas de ZéPaulo, você vai entender a que me refiro e vai se emocionar também.

E obrigado Zélia, por respaldá-lo com o seu amor e apoio. Os artistas precisam muito de compreensão para que possam criar as obras que nos curvarão os joelhos pelos séculos vindouros.

Zelia Couto e Santos

Só para relembrar o blog dos Lusíadas é:

http://zepaulo.bloguedemusica.com/

SwáSthya!

domingo, 8 de abril de 2012 | Autor:
Tenho a satisfação de convidá-lo à solenidade de outorga na qual receberei o Grão-Colar da Ordem do Mérito Cruz do Anhembi, no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo, no Viaduto Jacareí, 100 – 8o. andar, que terá lugar dia 10 de abril, terça-feira, a partir das 19 horas.
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Traje para os homens: social (terno escuro com camisa branca e gravata).
Traje para as mulheres: vestido com sapato de salto alto (não calçar sandália de salto).

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Esse tipo de solenidade costuma atrasar meia hora e, às vezes, uma hora. Portanto, se você não conseguir chegar na hora não tem problema. É importante que compareça.

Há um estacionamento em frente à entrada lateral, na Rua Santo Antônio, mas é possível que a Câmara franqueie a entrada ao seu próprio estacionamento nessa mesma rua para quem chegar cedo.

Se nunca assistiu a uma solenidade de outorga de honrarias, é imperativo que compareça para testemunhar o quanto o nosso trabalho é respeitado, o quanto somos conhecidos fora do nosso círculo e constatar a relevante credibilidade que tem o nosso nome entre as autoridades, magistrados, militares, Polícia Militar e Civil.

Receberão a mesma honraria as seguintes autoridades:

General-de-Exército Adhemar da Costa Machado Filho, Comandante Militar do Sudeste.

Vice-Almirante Luiz Guilherme Sá de Gusmão, Comandante do 8o. Distrito Naval.

Major-Brigadeiro-do-Ar José Geraldo Ferreira Malta, Comandante do IV Comando Aéreo Regional.

Coronel PM Admir Gervásio Moreira, Secretário-Chefe da Casa Militar do Governo e Coordenador da Defesa Civil.

Dr. Fábio de Salles Meirelles, Presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo.

Comendador DeRose, Conselheiro da Ordem dos Parlamentares do Brasil, Membro do CONSEG – Conselho de Segurança da Paulista e dos Jardins, Grão-Mestre da Ordem do Mérito das Índias Orientais.

Estarão presentes várias autoridades das Forças Armadas, Forças de Segurança, Polícia Militar, Polícia Civil, Vereadores, Deputados e outras autoridades.

Conto com a presença da nossa Tropa de Elite com seus alunos. Avise aos seus colegas que por desventura não tenham o bom hábito de visitar o nosso blog.

Instrutores e alunos, por favor, estendam este convite aos seus pais, familiares e amigos.

segunda-feira, 2 de abril de 2012 | Autor:

O que é a kundaliní

Kundaliní é uma energia física, de natureza neurológica e manifestação sexual. O termo é feminino, deve ser sempre acentuado e pronunciado com o í final longo. Os leigos aplicam o termo no masculino e pronunciam “o kundalíni”, mas está errado. Repetimos: o termo é feminino, deve ser pronunciado com a tônica na primeira sílaba e a longa na última.

Pronuncie em voz alta para fixar a correção: kundaliní[1]. Significa serpentina, aquela que tem a forma de uma serpente. De fato, sua aparência é a de uma energia ígnea, enroscada três vezes e meia dentro do múládhára chakra, o centro de força situado próximo à base da coluna e aos órgãos genitais. Enquanto está adormecida, é como se fosse uma chama congelada. É tão poderosa que o Hinduísmo a considera uma deusa, a Mãe Divina, a Shaktí Universal. Todo o sistema do Yôga, de qualquer ramo, apoia-se no conceito da kundaliní.

De fato, tudo depende dela conforme o seu grau de atividade – a tendência do homem à verticalidade, a saúde do corpo, os poderes paranormais, a iluminação interior que o arrebata da sua condição de mamífero humano e o catapulta em uma só vida à meta da evolução sem esperar pelo fatalismo de outras eventuais existências. Leia mais »

sábado, 31 de março de 2012 | Autor:

 A codificação das regras gerais de execução

Uma das mais notáveis contribuições históricas da nossa sistematização foi o advento das regras gerais, as quais não são encontradas em nenhum outro tipo de Yôga… a menos que venham a ser incorporadas a partir de agora, por influência do SwáSthya Yôga. Já temos testemunhado exemplos dessa tendência em aulas e textos de vários tipos de Yôga em diferentes países, após o contacto com o SwáSthya.

É fácil constatar que as regras e demais características do nosso mé­todo não eram conhecidas nem utilizadas anteriormente: basta consul­tar os livros das várias modalidades de Yôga publicados antes da codi­ficação do SwáSthya. Em nenhum deles, vai ser encontrada referência alguma às regras gerais de execução.

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segunda-feira, 26 de março de 2012 | Autor:

Karma negativo e karma positivo

Mal é o nome que se dá à semente do bem.
DeRose

 

No Ocidente, temos uma visão muito distorcida a respeito do karma. Pudera! Esse conceito não é nosso, originalmente. Com toda aquela carga de culpa e pecado que cerca a cultura cristã, é compreensível que interpretemos o karma como algo forçosamente ruim, algo que temos de pagar com sofrimento. O marido faz algo desagradável e a mulher retruca contrariada: “Você é o meu karma!”. Mas se numa outra ocasião o esposo traz flores, ela não diz, exultante: “Você é mesmo o meu karma!”. Isso porque, para o ocidental, karma está necessariamente associado a algo negativo. Na realidade, não é assim.

Não existe karma bom ou karma ruim, assim como não existe fogo bom ou fogo mau. Nós assim os classificamos conforme suas consequências imediatas sejam convenientes para nós ou não o sejam. Diversas vezes aquilo que chamamos de karma ruim é algo que está criando as bases de algo muito bom no futuro. É como alguém que passe fome ou seja muito perseguido e, na hora, considere isso um mau karma. No entanto, com o passar do tempo essas desditas geram uma têmpera mais forte, que virá a ser bem útil, por um tempo bastante maior. Outro exemplo: Fulano chegou tarde e perdeu o avião. Ficou revoltado com a própria falta de sorte e blasfemou: “Maldito karma, esse meu. Perdi o voo.” Em seguida, o avião explode diante do seu olhar atônito, e ele só consegue balbuciar: “Bendito karma. Perdi o voo e estou vivo”. Afinal, o karma que o teria feito perder a aeronave, seria bom ou ruim? Depende da ótica. Na maior parte das vezes, não vemos o avião explodir, por isso continuamos a supor que o karma tenha sido mau.

O exemplo acima, de certa forma, remete-nos à velha comparação que nos é ensinada pela sabedoria popular: uma garrafa com água até a metade é considerada pelo pessimista uma garrafa meio vazia e pelo otimista, uma garrafa meio cheia. No entanto, sua classificação é apenas uma questão de ótica. Assim é com o karma e assim é com a vida. Muitas vezes temos todos os motivos para ser felizes, mas preferimos considerar as razões que nos fariam infelizes.

 

A única forma de não gerar karma

A única maneira de não gerar karma é atingir o nirbíja samádhi, pois ele consiste em uma total identificação com o Absoluto. E o Absoluto não contrai karma. Até então, respirou, gerou karma. A grande equação é gerar somente o que consideramos “karma positivo”, aquele que produz resultados que nos agradem.