segunda-feira, 6 de julho de 2009 | Autor:

Isso não é mérito algum. É puro prazer. Há pessoas para quem a satisfação reside em não fazer nada nos fins-de-semana (e, se possível, nos outros dias também). E há os que se divertem bastante trabalhando, realizando e construindo. Desde 1974, quantos cursos tive que dar em meio a crises de qualquer coisa, afinal, se nosso corpo é uma máquina, é natural que vez por outra ocorra alguma falha mecânica. Assim, já estou acostumado a dar cursos em meio a problemas. Nestes trinta e cinco anos viajando, várias foram as vezes em que sai do hospital para a sala de aula ou para o estúdio de televisão dar uma entrevista. Ou vice-versa!

Uma coisa é certa: as técnicas do Método me salvaram a vida várias vezes. Nos primeiros dez anos de viagens, eu as fazia em ônibus interestaduais porque as passagens aéreas eram muito caras naquela época – ou eram caras para mim. Comendo em rodoviárias e restaurantes de estrada, mais de uma vez sofri intoxicação. E foi o dhauti kriyá que me ajudou. Aplicando essa lavagem estomacal e entrando em jejum pude minimizar a gravidade das ocorrências. Desta vez, estou em meio-jejum há 48 horas. “Meio-jejum”, porque estou tomando chás e, a partir das 48 h, suco de uva. Para mim foi ótimo, pois eu estava mesmo precisando queimar as reservas de inverno. Creio que baixei um ou dois quilinhos.

Sobre trabalhar nos fins-de-semana, não compreendo quando um profissional que diz querer subir na vida dá-se ao luxo de parar sábado e domingo. Isso é uma sequela da síndrome de empregado, que fim-de-semana quer parar, pois continua ganhando para ficar em casa e porque o que faz não lhe dá prazer: trabalha por dinheiro. Nós trabalhamos por satisfação, motivação, arte e Karma Yôga.

Espero que nunca me aposente. Aposentar é uma palavra parecida com entrevar, já que aposento designa um cômodo da casa. Podemos adaptar o tipo de trabalho e o ritmo. Eu hoje não trabalho no mesmo ritmo de vinte ou trinta anos atrás. Atualmente, estou muito mais dinâmico! Nunca produzi tanto, nunca estudei tanto, nunca escrevi tanto, nunca dei tantos cursos, nunca viajei tanto, nem para tantos países. Se isto continuar acelerando nesta proporção, mal posso imaginar como estarei aos 90 ou 120 anos.

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domingo, 28 de junho de 2009 | Autor:

Mais uma vez, estamos dando cursos no DF. A moçada está afiadíssima, engajada, bem-humorada. Tudo de bom. Sexta-feira foi conversa com os alunos. Sábado, curso e à noite reunião festiva do Rotary. Domingo, almoço com um instrutor de outra linha de Yoga e outro curso. Quando chego estou caindo de cansado. Por isso, não há muitos posts. Mas conto com seus comentários para animar o blog.

 

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segunda-feira, 15 de junho de 2009 | Autor:

Normalmente, nós costumamos só visitar a página atual, mais recente, nos blogs e outros acessos que fazemos no Google etc. Porém, no caso deste blog – por ser de uma Cultura estável, milenar, de valores quase imutáveis, vale a pena dispor de algum tempo para ler e compartilhar as boas mensagens, artigos, pensamentos, experiências, músicas, vídeos, entrevistas, links, coreografias e todo um tesouro de comentários que os companheiros de filosofia deixaram nas páginas anteriores.

E, não se esqueça, divulgue este blog para todos os seus pares, amigos, desamigos, conhecidos, desconhecidos, parentes, clientes, alunos, monitores e monitorados.

Internautas de carteirinha, insiram a divulgação deste blog em todos os nichos e meandros da blogosfera e onde mais couber. Precisamos fazer com que as pessoas saibam como nós somos de fato. Sabemos, por experiência própria de meio século de ensino, que se as pessoas nos conhecerem melhor elas sempre gostam de nós e de nossas propostas (algo como 99,999%).

Quase sempre quem não gosta de nós é aquele que não nos conhece pessoalmente nem leu nossos livros, portanto, não tem a mínima idéia de quem somos nós, a não ser pelo que eventualmente tiver escutado de algum concorrente comercial receoso de perder clientes para nós.

No entanto, eu já disse isto na minha biografia Quando é Preciso Ser Forte :

“Por que indicamos gratuitamente no nosso site os endereços de centenas de instrutores de outras linhas de Yôga e de Yóga que não fazem parte da Uni-Yôga? Bem, nós temos um acordo tácito com muitos deles e que consiste no seguinte: uma vez que nós não trabalhamos com o foco nos benefícios, quando somos procurados por interessados em terapias, em Yôga para gestantes, para crianças, para a terceira idade ou em misticismo, nós indicamos profissionais dos outros tipos de Yôga que se dediquem a essas especialidades. Só em São Paulo contabilizamos cerca de duas mil visitas e telefonemas por mês. Em um ano são 24.000 interessados. Como nem todos os que procuram as nossas escolas adaptam-se bem às exigências do nosso Método, gentilmente indicamos a esses as outras modalidades de Yôga e de Yóga. Com isso estamos mantendo muitas delas e preservando a existência da diversidade de opções, pois não é nosso objetivo SwáSthya ocupar todos os espaços e não existirem mais os inúmeros ramos de Yôga. Evidentemente, observamos a ética da reciprocidade. Não enviamos alunos para os que nos atacam e caluniam, porquanto isso não seria justo.”

Então, divulgamos a “concorrência”?

Instrutores das outras modalidades de Yôga não são os nossos concorrentes, já que trabalhamos com outra coisa e lidamos com outro público. Nossos concorrentes são os cursos de línguas, os campos de golfe, as quadras de squash, os clubes de pólo e de equitação, os cruzeiros marítimos, as escaladas às montanhas do Nepal, atividades essas cujo tempo tem que ser dividido com a frequência nas nossas escolas.

Atualmente tenho muitos amigos que lecionam várias linhas de Yôga e de Yóga e sinto que nossos laços de amizade estão se fortalecendo com o tempo. Isso me faz muito feliz, pois no passado quando um instrutor lecionava um tipo de Yôga achava que deveria ser inimigo de todos os demais. Era uma atitude lamentável que inclusive comprometia a boa imagem do próprio profissional que agia dessa forma.

Quantos e quantos alunos eu ganhei porque ouviram fulano ou sicrano falando mal de mim e acharam aquele comportamento tão feio que abandonaram o instrutor maledicente. (Bem feito!) Depois, por curiosidade, eles vinham conferir se eu era tudo aquilo que o outro futricara. Imediatamente constatavam que aquela atitude não passava de inveja e dor-de-cotovelo. A maioria dos alunos que ganhei dessa forma permanece comigo, fiel, até hoje.

O que importa é que essas coisas tendem a acabar e que cada vez mais os instrutores e instituições de outras vertentes estão me convidando para dar palestras e cursos em suas sedes, escrevem-me, visitam-me, convidam-me para visitar suas escolas. Que bom! Pensei que não fosse viver para ver isso.

 

 

 

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sexta-feira, 22 de maio de 2009 | Autor:

É muito importante que você receba o seu certificado de participação quando assisitr a cursos de respiração, de mantra, de meditação, de alimentação, seja lá do tema que for, quando ministrado por algum instrutor formado, revalidado, supervisionado e autorizado a ministrar cursos.

Os instrutores autorizados a ministrar cursos são os Diretores de Escolas ou Associações Credenciadas, desde que ministrem o curso dentro da sua própria entidade. E os Diretores no grau de docente, que podem ministrar os cursos fora do seu estabelecimento de ensino. Os docentes podem dar cursos em qualquer parte.

No entanto, todos eles precisam expedir os certificados, pois esses documentos são fornecidos pela União Nacional de Yôga e todos os controles são aplicados em função do número de certificados solicitados pelo Diretor que ministrará ou que ministrou o respectivo curso. Sem isso, não teremos uma estimativa confiável de quantos são os alunos e instrutores que participam dos cursos, não saberemos que cursos são ministrados e muito menos quem os está ministrando. Por uma questão de seriedade, precisamos preservar esses dados.

Portanto, contamos com a sua ajuda. Curso ministrado que não emita o Certificado de Participação, é curso clandestino. Por favor, exija o certificado da Uni-Yôga a que você tem direito.

terça-feira, 19 de maio de 2009 | Autor:

Eu estava me preparando para contar qual havia sido a decisão, ir de vez para a Europa ou permanecer no Brasil. Mas contar isso a você é difícil para mim. Então, estava demorando para dar a notícia. Imagine, viver longe dos meus amigos e visitar o país apenas duas vezes por ano para dar somente uns dois ou três cursos de cada vez, no lugar de dois cursos cada fim de semana pelo ano todo… Mas, em compensação, valorizaríamos mais cada curso, cada minuto em que pudéssemos estar próximos. É claro que nunca mais seríamos tão próximos, pois não daria tempo de estarmos tão juntos, assim, ao alcance da mão, o abraço apertado, os olhos nos olhos, o ósculo de amizade. Mas, por outro lado, quantas vezes você me abraça POR ANO? Não iríamos poder nos ver todas as semanas… mas a maioria tem compromissos e não pode mesmo vir uma vez por semana às minhas aulas. Não iríamos poder sair sempre para almoçar… mas nós não temos mesmo ido almoçar praticamente nunca. Na verdade, tenho ido mais vezes por ano e tenho dado mais cursos na Europa do que em Minas Gerais, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Cuiabá, São José dos Campos, Rio Claro, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Rio Grande, Pelotas, Londrina, Blumenau, Joinville e tantas outras cidades do nosso país.

Com estes pensamentos, me emocionei e comecei a rememorar uma das nossas mais lindas características, o sentimento gregário. Fui lá no Tratado de Yôga e li o texto abaixo:

Sentimento gregário é a energia que nos mobiliza para participar de todos os cursos, eventos, reuniões, viagens e festas do SwáSthya Yôga, pois isso nos dá prazer. Sentimento gregário é o sentimento de gratidão que eclode no nosso peito pelo privilégio de estar juntos e participando de tudo ao lado de pessoas tão especiais. É o poder invisível que nos confere sucesso em tudo o que fizermos, graças ao apoio que os colegas nos ofertam com a maior boa vontade. Sentimento gregário é a satisfação incontida com a qual compartilhamos nossas descobertas e dicas para o aprimoramento técnico, pedagógico, filosófico, ético etc. Sentimento gregário é o que induz cada um de nós a perceber, bem no âmago da nossa alma, que fazer tudo isso, participar de tudo isso, não é uma obrigação, mas uma satisfação.”

……..

Nesse meio tempo, Priscila Ramos me deu uma ajudinha e escreveu dez motivos para ir e outros dez para ficar. Assim sendo, transcrevo os motivos citados pela Pri para eu ir viver em países nos quais o Método DeRose está sendo tão valorizado e crescendo muito.

10 Motivos para ficar na Europa

1. Boire du chocolat chaud et manger du pain au chocolat et des croissants parisiènnes

2. Faire des promenades les samedis dans la Saint-Germain

3. Portugal, Rome, Londres et Barcelona sont très proches

4. L’hospitalité portugaise

5. Librairies et cafés tout les places

6. La liberté individuelle de faire ce qui tu veux (je pense que c’est plus respecté en Europe)

7. La possibilité de connaître des different pays, cultures e personnes

8. La culinaire française et italien

9. La musique et les films françaises

10. C’est très très chic vivre lá-bas!”

Obrigado, Pri, por expor tão bem os motivos que poderiam me mover a dar um passo tão importante.

Bem, já escrevi demais. Tenho, a seguir, uma sucessão de reuniões. Depois continuo para lhe contar o desfecho.

sábado, 16 de maio de 2009 | Autor:

Os companheiros da Argentina que participaram dos meus cursos tiveram a gentileza de me obsequiar com um pújá efetivo. Queriam me dar um presente, mas o que escolheram não deu certo por causa do Axioma No. 5 da Nossa Cultura:  “Fazer surpresa quase sempre resulta em desastre.”

Então, solucionaram tudo dando-me um simpático envelope que vai se transformar em parte de um novo lap-top para que eu possa prosseguir me comunicando com você durante as viagens que não são poucas(atualmente, quando viajo, tenho utilizado o notebook da Fée, mas precisamos administrar os tempos).

Meu agradecimento aos colegas:

Edgardo Caramella
Yael Barcesat
Diego Ouje
Sol Monetenegro
Lucía Gagliardini
Luciano López
Silvina Tenenbaum
Fernando Prado
Natalia Sanmartín
Sentitiva Quintero
Daniel Fersztand
Diana Raschelli
Natalia Aramburú
Pamela De Pablo
Pedro Estela
Pedro H. costa
David Uriz
Martín Pereira
Gianna Guerrante
Dwayne MacGowan
María Belén Abraham
Lucía López
Cristián García Laborde
Mariana Cicatelli
Celeste Sarachaga
Alex Falbe
Juan Abraham
Pablo Lewin
Guido Morando
Gabriel Abraham
Federico Fontana
Valeria Stefa
Livia Galina
Johnny Martínez
Mauricio Casas
Luciano Ferroni
Jorge Antonio
Joaquín Seijas
John Chisenhall

Se tiver faltado algum nome ou se escrevi errado, por favor, avisem-me.

A todos esses companheiros, o meu agradecimento com o coração palpitando de carinho.

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segunda-feira, 11 de maio de 2009 | Autor:

Como dou cursos praticamente todos os fins-de-semana, no mínimo dois cursos a cada week end, em várias cidades e países, peço que os meus amigos organizadores observem um padrão nos horários, a fim de proporcionar mais comodidade na organização das agendas e evitarmos possíveis atrasos ou estresses do ministrante. Então vamos lá: cursos devem começar todos à mesma hora – às 15 horas; conversas com os alunos devem começar todas à mesma hora – às 21 horas. Assim, poupamos tensões desnecessárias a todos e permitimos um melhor planejamento e organização mental. 

Você já imaginou se cada curso, em cada cidade ou país, começasse em um horário diferente? Se cada conversa com os alunos das unidades tivesse início em um horário discrepante? Que confusão isso faria na cabeça da minha secretária para organizar as agendas de cada cidade! Quantos atrasos eu seria obrigado a cometer por distração!

É claro que em caso de necessidade, tanto o organizador quanto o ministrante poderão solicitar alteração nesse padrão. Mas vamos procurar observá-lo, está bem?

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