terça-feira, 16 de junho de 2009 | Autor:

O praticante da Nossa Cultura deve ser uma pessoa refinada. Se já não o era antes de entrar para a nossa egrégora, deve polir-se até que esteja bem de acordo com o que se espera de um de nós.

Por adotarmos um estilo de vida um tanto diferente, já que não fumamos, não bebemos álcool, não usamos drogas, não comemos carnes de animais mortos e manifestamos uma sexualidade bem resolvida, devemos estar atentos para a nossa imagem e comportamento. Evidentemente, procuramos manter o mimetismo a fim de não chamar a atenção. Mas, às vezes, não funciona. Então, que sejamos notados e lembrados pela nossa elegância.

A maior parte das normas de conduta surgiram de razões práticas. Se você conseguir descobrir o veio da consideração humana, terá descoberto também a origem de todas as fórmulas da etiqueta. Tudo isso se resume a uma questão de educação. Boas maneiras são as maneiras de agir em companhia de outras pessoas de forma a não invadir seu espaço, não constrangê-las e fazer com que todos se sintam bem e à vontade na sua companhia. Por isso, boas maneiras são uma questão de bom senso.

Aliás, com relação a esse pormenor, reconheçamos que boas maneiras são também convenções em constante mutação, dependendo do tempo e do espaço. Por isso, o manual de etiqueta que serve para o Japão, não serve para a Europa e o que foi publicado alguns anos atrás, hoje já pode estar desatualizado, pois o mundo se transforma rapidamente.

Assim, o melhor que você tem a fazer quando está fora do seu habitat é esperar que os outros ajam antes, observar e fazer igual. Se comem com a mão, siga o exemplo; se com háshi, trate de conseguir fazer o mesmo.

Mas se, apesar de tudo, você não conseguir seguir determinados costumes, simplesmente decline-os. Jamais vou conseguir tomar sopa ou chá fazendo ruído, nem eructar no fim da refeição como é correto em alguns países. Nesses casos, conto com a indulgência dos anfitriões pelo fato de eu ser um estrangeiro que não sabe se comportar 100% de acordo com as maneiras locais. Contento-me com uns 95%.

Porém, se você é o anfitrião, cuide de pôr seu convidado à vontade, fazendo como ele — sempre que possível. Tenho um amigo que, para não deixar seu convidado embaraçado, acompanhou-o e bebeu a lavanda que foi servida após a refeição. Outro caso bastante conhecido foi o de um diplomata árabe que, numa recepção de gala, terminou de comer uma coxinha de frango e atirou o osso para trás. Por um instante todos se entreolharam como que a se perguntar: “O que faremos?”. Ato contínuo o anfitrião imitou-o e, em seguida, todos estavam atirando seus ossinhos por sobre o ombro… e divertindo-se muito com isso.

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terça-feira, 16 de junho de 2009 | Autor:

Desde criança um fato sempre me despertou a atenção. Como é que conseguimos reconhecer o padrão cultural de uma pessoa apenas olhando para ela? O que será que a distingue das demais, a ponto de, simplesmente pelo olhar, chegarmos a saber aproximadamente até que vocabulário ela usa para falar, que lugares ela freqüenta, que bebidas ela toma?

O leitor estará tentado a me esclarecer que é devido à roupa, calçados e trato dos cabelos. Mas não é só isso. Passei minha juventude na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, um lugar muito democrático, no qual tomavam sol, banhavam-se, jogavam vôlei e surfavam tanto a classe média quanto os dois extremos sociais: os abastados moradores dos metros quadrados mais caros do país e os residentes da favela. Na praia, especialmente no Brasil, usa-se muito pouca roupa. E, apesar disso, é impressionante como olhando três jovens vestidos só de calção de banho e com os cabelos em desalinho, molhados do mar, você consegue identificar: este é classe média, aquele é classe AA e este outro é favelado.

Então, há algo mais, além de roupa, calçados e cabelos tratados. Há compostura, fisionomia, expressão corporal, expressão fisionômica. Numa palavra: atitude.

Quando uma pessoa pensa e sente, isso influencia sua atitude. A cultura, educação e todas as circunstâncias vivenciadas incorporam-se inexoravelmente ao seu patrimônio corporal. Não dá para enganar. Se você é arquiteto, dificilmente conseguirá fazer-se passar por pedreiro, e vice-versa.

Para ter uma idéia do que queremos dizer com isso, assista a um filme com Sean Connery ou com Candice Bergen. Até quando eles querem representar pessoas mal-educadas conseguem ser charmosos.

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quarta-feira, 10 de junho de 2009 | Autor:

De vez em quando, diversas pessoas (algumas que eu nem conheço) manifestam sua indignação com respeito a alguma matéria sobre a nossa filosofia que tenha sido publicada.  Em virtude disso, peço que ao escrever emitindo a sua opinião à revista ou jornal em questão, meus amigos moderem sua revolta e recordem-se de que a elegância, o polimento e a fidalguia são virtudes dos praticantes do nosso Método.

Não saiu nenhuma matéria recentemente, contudo, é melhor estarmos todos conscientes de que devemos reagir com educação a qualquer circunstância futura que por acaso venha a ocorrer. Inclusive em eventuais debates com adeptos de outros pontos de vista. Lembre-se de que você é o nosso cartão de visitas, mesmo que não seja nosso aluno. Só o fato de nos defender já o atrela à Nossa Cultura, na percepção do interlocutor. Então, cumpre que saiba defender suas opiniões de maneira impecável e cavalheiresca – mesmo se o seu debatedor não merecer! Afinal, não somos educados para mostrar aos outros e sim porque nós mesmos merecemos o nosso respeito.

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terça-feira, 2 de junho de 2009 | Autor:

Em conversa com o, então, Ministro da Cultura Gilberto Gil, ele me disse: “DeRose, conhecimento é com o Ministério da Educação; autoconhecimento, é com o Ministério da Cultura. Yôga é autoconhecimento.”

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sábado, 9 de maio de 2009 | Autor:

Mamãe, manhê, mammy, mãezinha, não importa como você é tratada. O carinho e gratidão acumulados de todo um ano e de toda uma vida encontram neste domingo a oportunidade de se expressar. Manifesto aqui o meu reconhecimento e homenagem à minha mãe que já não está mais entre nós, às mães dos meus alunos que sempre me emocionam com suas cartinhas carinhosas e às minhas alunas, colegas e amigas que são mamães. 

Na verdade, você sabe melhor do que ninguém que o seu dia são os 365 dias do ano. Porque não há um só dia, um só minuto em que você deixe de ser a pessoa que gerou seu filho ou filha, nem por um segundo deixa de ser a referência para a as atitudes, para a saúde, para os bons hábitos, para a educação, para o sucesso na vida, para a felicidade daquele(a) que não a esquecerá jamais, tenha a idade que tiver. Poderá se esquecer de amigos, de professores, de namorados, mas da mamãe ninguém se esquece.

Aproveite o dia que foi consagrado a reconhecer que todos os outros dias também são seus. Esta é a oportunidade de estreitar os vínculos de carinho em família, bem como entre os amigos.

Eu me recordo do abraço afetuoso que recebi de cada mamãe dos nossos alunos ao nos conhecermos em algum evento ou ao visitar sua casa. Eu queria poder abraçá-la hoje. Queria poder estar com cada aluno, com cada colega, com cada amigo para sentar-me junto à mesa e comemorar de corpo presente esta data tão importante. Mas como isso é impossível, que tal deixar uma cadeira vazia para mim? Coloque um livro meu em cima do meu prato e eu estarei lá.

Em uma filosofia matriarcal como a nossa, nenhuma data poderia ser mais grata para nós do que esta. Ninguém mais do que nós do SwáSthya compreende e valoriza o papel da mulher na edificação da sociedade.

Se a sua unidade do Método DeRose seguiu minhas recomendações e organizou uma comemoração com festa, poesia e rosas para as mamães dos alunos e para as alunas que são mamães, não perca a oportunidade de levar seus familiares para conhecer o ambiente sadio que você frequenta. Tenho a certeza de que eles vão compreender você melhor e talvez alguns comecem até a praticar!

E se sua unidade não organizou a festa, organize você, mesmo que seja aluna ou aluno. Telefone ao seu instrutor e diga-lhe que ainda está em tempo. Basta dar alguns telefonemas e reunir todo o mundo.

Se não o fez no fim de semana, poderá fazê-lo na próxima quarta-feira, dia de sat chakra!

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terça-feira, 24 de março de 2009 | Autor:

Hoje quero homenagear um jovem instrutor que tem demonstrado elogiável capacidade de trabalho, caráter admirável, um vencedor que serve como modelo de competência e de sucesso a muitos alunos e a novos instrutores. Conhecido e admirado em todo o Brasil, já tem seu nome mencionado em outros países como exemplo de inteligência, boa educação, boa índole e merecedor das tantas amizades sinceras que lhe devotam carinho.

Conheço Heduan há vários anos e a cada dia sinto mais admiração por esse jovem promissor que tem demonstrado lealdade, fidelidade e boa têmpera. Sem dúvida, muito do seu valor proveio da herança cultural, da educação do berço, da sua família. Mas outro tanto deve ser creditado ao seu esforço pessoal, estudo e trabalho sério que vem desenvolvendo em Curitiba.

Ao Heduan, nosso reconhecimento, admiração e afeto.

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quarta-feira, 4 de março de 2009 | Autor:

Nós evitamos confrontos

Seja com alunos, colegas, fornecedores ou com quem quer que seja, por uma questão de estilo e elegância, nós praticantes do Método DeRose evitamos confrontos. Aplicamos o jogo de cintura, o sorriso, negociamos e procuramos soluções amistosas. Como todo advogado inteligente, consideramos que um mal negócio é melhor do que uma boa briga. Há muitas outras saídas, sem ter que brigar.

Quem bate-boca é gente mal educada. É quem provém de um meio cultural rude e faz questão de continuar nele. Quem encrenca, dificulta, reclama, faz intriga, discute, faz caras, levanta a voz, gesticula como um morador de cortiço não pode conviver com os demais instrutores e alunos da Nossa Cultura.

Cada vez que você se desentende com alguém isso é mau sinal. É sinal de que falta equilíbrio emocional, falta civilidade e falta educação. Depõe contra você e contra nós.